Em Brasília: Renaldo Lima, Luiz Bizorão, Raimundo Lima, Pedro Raimundo, Augusto Martins, Frankilin Nazário, Igor Mariano e Zé Carlos. Críticas de Zé Negão
Vereador vai a debate na Rádio Pajeú questionar decisão dos vereadores de ir a encontro executivo na capital federal
Em contato com este blogueiro, o vereador Zé Negão criticou a decisão de vereadores de Afogados da Ingazeira de participarem da Marcha dos Prefeitos em Brasília. O vereador quis deixar claro que não compactua nem se manifestou favorável em ir a Marcha, tanto que está em Afogados da Ingazeira.
“Não tem sentido com essa crise alardeada por tanta gente os vereadores usarem diárias para ir a uma marcha que é de prefeitos, não de vereadores. Se foram para gastar diárias e ir ver o Impeachment de Dilma fizeram errado”, denunciou.
O Vereador pediu espaço para estar no Debate das Dez desta quinta (12) na Rádio Pajeú para pontuar o porquê de seus questionamentos. Além dele, não foram à Marcha os vereadores Vicentinho, Cícero Miguel, Antonieta Guimarães e Renon de Ninô.
Nas redes sociais, os vereadores tem postado fotos no encontro. Participam em Brasília os vereadores Frankilin Nazário, Renaldo Lima, Luiz Bizorão, Raimundo Lima, Pedro Raimundo, Augusto Martins, Igor Mariano e Zé Carlos.
Depois de quase 20 horas de sessão, o Senado Federal decidiu, por 55 votos a 22, admitir o processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. Com isso, Dilma é afastada do cargo por até 180 dias, período em que será julgada pelos crimes de responsabilidade de que é acusada.
Para o senador Humberto Costa (PT-PE), que apresentará sua renúncia imediata à liderança do Governo, o Senado cometeu, na madrugada desta quinta-feira (12), um atentado à democracia brasileira. “A maioria dos senadores chancelou um golpe parlamentar contra uma presidenta honesta, que jamais cometeu qualquer tipo de crime. Ela está sendo vítima de uma das maiores armações políticas da nossa História”, afirmou.
Dilma será comunicada, ainda nesta manhã, do seu afastamento pelo Primeiro-Secretário da Mesa Diretora do Senado, Vicentinho Alves (PR-TO). Às 10h, a presidenta receberá apoiadores de movimentos sociais e os parlamentares que compuseram a base do seu governo.
Já o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) votou favorável ao referido processo, cuja consequência imediata é o afastamento de Rousseff da Presidência da República, por até 180 dias. Com isso, Michel Temer assume a chefia do Executivo federal.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, estará no Senado, às 16h de hoje, para encontro com o presidente da Casa, Renan Calheiros. A partir daí, Lewandowski assumirá a presidência do processo de impeachment.
“Como se não bastasse a tentativa de mascarar a verdadeira contabilidade do governo, a falta de diálogo político levou o país a um cenário de ingovernabilidade, tendo a Presidente da República perdido a autoridade e o apoio político”.
Não bastasse isso, ressalto ainda que o país também precisa avançar para a superação do impasse político, precisa buscar uma alternativa que torne possível enfrentar o atual cenário de crise política e econômica – algo que o atual governo já se mostrou incapaz de fazer”, concluiu.
A conta oficial da presidente que será afastada Dilma Rousseff publicou sua primeira manifestação após o Senado decidir pela abertura do processo de impeachment na manhã desta quinta (12).
“É golpe”, escreveu o perfil oficial da presidente na rede social, em caixa alta, seguido de uma interpretação dos últimos acontecimentos e destacando frase do advogado-geral da União, que fez a defesa de Dilma no Senado.
“Sem conseguir apontar o crime cometido, o Senado Federal decidiu afastar a presidenta Dilma e prosseguir com o impeachment. O ministro José Eduardo Cardozo, da AGU Advocacia-Geral da União, destacou que se está cometendo uma injustiça histórica, em que procedimentos, como o direito de defesa, são usados para oferecer legitimidade a um processo que rasga a Constituição”, publicou a conta da presidente.
Dilma deve ser notificada formalmente ainda nesta manhã da decisão legislativa e, em seguida, Michel Temer assume interinamente o poder.
Dilma Rousseff e Jaques Wagner aparecem na janela do Palácio do Planalto
A presidente Dilma Rousseff deixará o Palácio do Planalto com um ato político para denunciar o que considera um golpe contra seu governo. A notificação sobre a decisão dos senadores deve chegar à presidente Dilma Rousseff na manhã desta quinta-feira (12).
O Palácio do Planalto prepara uma cerimônia no gabinete presidencial, no terceiro andar do prédio, onde Dilma receberá o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros, autoridades e personalidades aliadas para assinar a notificação, que será entregue pelo primeiro-secretário da Mesa Diretora do Senado, senador Vicentinho Alves (PR-TO).
Do lado de fora do palácio, movimentos sociais que apoiam o governo farão nova manifestação contra o impeachment.
Antes de deixar o Palácio do Planalto, seu local de trabalho, Dilma fará uma declaração à imprensa, prevista para as 10h. No mesmo horário, um vídeo gravado pela presidente será divulgado nas redes sociais da Presidência da República.
Em seguida, Dilma sairá do Palácio do Planalto pela porta principal do prédio, no térreo, sem usar a rampa. Fora do edifício, a presidente fará um discurso em que se dirá vítima e injustiçada, como tem feito nas últimas semanas. Neste momento, Dilma poderá se aproximar das grades que cercam o prédio para ser acolhida e abraçada pelos manifestantes que forem ao local prestar apoio a ela.
Após os atos, a presidente seguirá, de carro, até o Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, a poucos quilômetros do Planalto, onde vai permanecer durante os 180 dias em que deve ficar afastada.
Havia a expectativa de que os ministros e militantes seguissem a pé até o Palácio da Alvorada. No entanto, a informação mais atualizada é que a caminhada foi descartada.
Enquanto o Senado Federal discutia o impeachment de Dilma Rousseff (PT), o vice-presidente Michel Temer (PMDB) esteve no gabinete da vice-presidência finalizando a composição de sua equipe de ministros.
Antes, Temer passou a maior parte do dia reunido com aliados no Palácio do Jaburu, a residência oficial da vice-presidência.
O peemedebista chegou ao Palácio do Planalto, onde está localizado seu gabinete, depois que a presidente Dilma Rousseff deixou o local em direção ao Palácio da Alvorada, residência oficial da presidência.
Ao deixar o Planalto após discussões sobre a composição de sua equipe, Temer aparentou tranquilidade. O vice declarou que era preciso aguardar o resultado do plenário do Senado -anunciado no início da manhã desta quinta-feira (12). Ele, porém, confirmou que já definiu quase todos os ministros se vier a assumir o governo e que vai anunciar a relação de nomes ainda hoje.
Bruno Araújo, do famoso voto que selou a aceitação do processo na Câmara vai para Cidades. Mendonça Filho deve ir para o Ministério da Educação. Romero Jucá (não tem base política em Pernambuco mas nasceu no Estado) vai para Planejamento. Raul Jungman é cotado para o Ministério da Defesa. Por fim, ainda há a possibilidade, mesmo sem a chancela do PSB, de Fernando Filho ir para Integração Nacional. Essa perdeu força nas últimas horas.
Portais destacam a queda, mesmo que temporária, da Presidente
O Senado aceitou, no início da manhã desta quinta-feira (12), o pedido de abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Foram 55 votos a favor e 22 contra. Dilma deixa a Presidência um ano e quatro meses depois de assumir seu segundo mandato. O vice-presidente Michel Temer (PMDB) assume interinamente assim que Dilma for comunicada oficialmente sobre o afastamento. Ela terá de assinar um documento e, a partir daí, será obrigada a deixar o Planalto. A sessão durou 20 horas e meia.
Dilma ficará oficialmente afastada do cargo por até 180 dias após ser notificada da decisão do Senado, o que deve ocorrer ainda na manhã de hoje. O processo no Senado, no entanto, pode acabar antes dos seis meses. Se for considerada culpada, ela sai do cargo definitivamente e perde os direitos políticos por oito anos (não pode se candidatar a nenhum cargo). Temer será o presidente até o fim de 2018. Se for inocentada, volta à Presidência.
Para que o processo que resulta no afastamento da presidente fosse instaurado, eram necessários ao menos 41 votos (maioria simples) favoráveis.
Esta é a segunda vez em 24 anos que um presidente da República é afastado temporariamente para julgamento após uma decisão do Senado. Em outubro de 1992, o Senado abriu o julgamento do então presidente Fernando Collor de Mello, na época filiado ao PRN.
Collor renunciou antes de ser julgado. Mesmo assim, teve seus direitos políticos cassados pelo Senado por oito anos. Em 2014, o STF (Supremo Tribunal Federal) o absolveu por falta de provas.
Os senadores discursaram por quase 20 horas. A primeira a falar, Ana Amélia (PP-RS), começou às 11h20 da quarta-feira. O último, Raimundo Lira (PMDB-PB), terminou às 5h45 da quinta-feira. Depois de encerrado o debate, o relator da comissão do impeachment no Senado, Antonio Anastasia (PSDB-MG) falou por 15 minutos, seguido pelo ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo, que falou pela defesa de Dilma.
O clima no Senado foi de mais tranquilidade em relação ao dia em que a Câmara votou a admissibilidade do impeachment. Durante as longas horas de sessão, o aspecto era de um dia normal do Senado, sem faixas no plenário, ao contrário da Câmara, onde havia cartazes com os dizeres “tchau, querida” e deputados usando cachecóis com inscrições contra ou a favor do impeachment.
Enquanto os oradores subiam à tribuna para falar, o plenário, distraído, mantinha conversas amistosas entre os senadores. O barulho do bate-papo levou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a pedir silêncio mais de uma vez.
Apesar da segurança reforçada e da repetição do muro no gramado do Congresso Nacional para conter protestos, o número de manifestantes foi bem menor que no dia 17 de abril, quando a Câmara aprovou o impeachment. Do lado de fora, a Polícia Militar do Distrito Federal jogou bombas de gás em manifestantes contrários ao impeachment. Foram pelo menos dois confrontos em momentos distintos e dezenas de pessoas passaram mal. Dois manifestantes tiveram de ser atendidos em ambulâncias no local.
A SSP-DF (Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal) estimou em 4.000 o número de manifestantes contrários ao impeachment e em 1.000 o de favoráveis ao afastamento de Dilma. Os grupos começaram a se dispersar por volta das 22h40.
Dentro do Senado, a circulação nos corredores foi restrita e assessores e jornalistas precisaram de credenciamento especial para assistir à sessão.
Mas a tensão entre governo e oposição que marcou os debates na Câmara não se repetiu. Não houve vaias ou gritos de guerra no plenário, que em alguns momentos chegou a ficar esvaziado enquanto senadores discursavam.
Enquanto na Câmara os deputados tiveram 30 segundos para anunciar seu voto, no Senado foram 15 minutos de discurso. Ainda assim, foram ínfimas as citações a Deus, aos familiares e à respectiva terra natal dos senadores, diferentemente do ocorrido entre os deputados.
Enquanto senadores da oposição reforçaram o discurso de que Dilma de fato cometeu crimes de responsabilidade que aprofundaram a crise econômica, parlamentares contrários ao impeachment voltaram à acusação de que a deposição da presidente seria um “golpe de Estado” pois os fatos narrados pela acusação não configuram crimes puníveis com o impeachment.
Primeira a discursar na sessão, Ana Amélia (PP-RS) também foi a primeira a anunciar voto favorável ao impeachment. “São graves, portanto, os fatos imputados contra a Senhora Presidente da República”, disse. “O que isso provoca? A sociedade já poderia responder: 11 milhões de desempregados, a taxa básica de juros está em quase 15%, a inflação está em 9,28%”, afirmou a senadora.
Presidente do PSDB, principal partido de oposição, o senador Aécio Neves (MG), derrotado por Dilma nas eleiições de 2014, disse que o vice-presidente Michel Temer “não tem que se preocupar com a popularidade”, ao tomar medidas que possam não agradar a população.
Em discurso durante a sessão do Senado, Aécio defendeu que Temer faça um ajuste fiscal e “enfrente questões” como a previdenciária, a “modernização da legislação trabalhista” e uma reforma política que limite o número de partidos. Ao encerrar, o tucano afirmou que o Senado inicia nesta quinta-feira um “futuro melhor para o país”.
O primeiro senador a defender o mandato de Dilma, Telmário Mota (PDT-RR) defendeu que os movimentos contrários ao impeachment continuem a realizar manifestações, mesmo após o afastamento da presidente. “Vamos voltar às ruas. Não vamos deixar o povo brasileiro ser enganado”. Mota falou ainda em “golpe branco” contra a presidente, “por não usar armas de fogo, mas a caneta, os conchavos, os oportunismos, as traições”, disse.
O senador Romero Jucá (PMDB-RR), um dos principais aliados e provável ministro no governo Temer, afirmou que Dilma deve ser notificada da decisão do Senado às 10h desta quinta-feira (12), e Temer, às 11h. Após ambos serem notificados, Temer assume interinamente a Presidência da República.
Segundo Jucá, os novos ministros do governo Temer devem assumir os cargos já na tarde desta quinta-feira. “Não há vazio de poder”, afirmou o senador, que é cotado para assumir o ministério do Planejamento.
Com o processo de impeachment aberto, terá início a discussão e análise da denúncia contra Dilma. Haverá apresentações da acusação e da defesa. Nesta fase, a ação tramita sob o comando do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski.
O processo culminará com o julgamento final dos senadores, em votação nominal e aberta no plenário. Dilma será afastada definitivamente da Presidência se dois terços do Senado (54 dos 81 senadores) decidirem que ela cometeu crime. Nesse caso, o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), governará até o fim deste mandato.
Em ato programado para reformar a acusação de que o impeachment é um “golpe”, os ministros do governo Dilma Rousseff anunciaram um pedido de demissão conjunto, logo após a aprovação da decisão do Senado.
À exceção dos ministros Alexandre Tombini (presidente do Banco Central) e Ricardo Leyser (interino dos Esportes), todo o primeiro escalão do governo Dilma deve entregar os cargos. Tombini e Leyser serão mantidos para evitar sobressaltos na economia e na organização da Olimpíada do Rio.
Mesmo afastada, Dilma pretende se defender no Senado para retomar a Presidência. Sua defesa deve ser feita por José Eduardo Cardozo, atual advogado-geral da União, mas que deve perder o cargo com a posse de Temer.
Cardozo, aliás, foi o responsável pelo recurso encaminhado à Câmara que gerou a anulação das sessões que definiram o avanço do impeachment na Casa. Essa anulação foi decidida pelo presidente interino da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA). A decisão, porém, foi considerada intempestiva (fora de hora) pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que deu continuidade à tramitação do impeachment.
Da votação da Câmara à votação no Senado, Temer, por sua vez, intensificou discussões para montagem de seu governo. Seu partido, o PMDB, já havia decidido deixar o governo de Dilma dias antes da votação dos deputados. Integrantes da legenda, então, passaram a negociar postos já antevendo um governo interino.
Outros partidos, como o PP e o PSD, também já desembarcaram do governo Dilma e negociam participação no governo Temer. O PSDB, partido de oposição, deve aderir ao governo interino e assumir ao menos um ministério.
Dilma é acusada de cometer crime de responsabilidade, previsto na Lei do Impeachment (lei 1.079/1950), ao autorizar supostas manobras contábeis chamadas de pedaladas fiscais. Elas se caracterizam pela prática do Tesouro Nacional de atrasar intencionalmente o repasse de dinheiro para bancos (públicos e privados) e autarquias (por exemplo, o INSS) a fim de melhorar artificialmente as contas federais.
Segundo os autores originais do pedido de impeachment da presidente, os juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. e a advogada Janaina Paschoal, as “pedaladas fiscais” teriam sido praticadas em 2014 e reeditadas em 2015, já no segundo mandato de Dilma.
Os juristas também apontam crime de responsabilidade da presidente na edição de seis decretos autorizando despesas extras num total de cerca de R$ 2,5 bilhões, em 27 de julho e 20 de agosto de 2015, sem a autorização do Congresso.
A defesa da presidente nega a existência de crime e, por isso, diz que o impeachment é um golpe. Segundo a defesa, o atraso no repasse de dinheiro a bancos, por exemplo, é prática comum em esferas do Poder Executivo e não é grave a ponto de interromper o mandato de um presidente eleito democraticamente.
O governo argumenta também que as contas relativas a 2015 ainda não foram nem sequer avaliadas pelos órgãos de controle e, portanto, não pode haver crime antecipado.
O pedido de impeachment que tramita no Congresso é baseado na denúncia de que “houve uma maquiagem deliberadamente orientada a passar para a nação (e também aos investidores internacionais) a sensação de que o Brasil estaria economicamente saudável”, como escrevem seus autores.
O proceso foi acolhido no dia 2 de dezembro do ano passado pelo então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O ato foi recebido pelo governo como ato de revanche de Cunha, em reação à abertura de processo de cassação de seu mandato no Conselho de Ética da Câmara.
No último dia 5, o mandato de Cunha acabou suspenso por decisão do STFantes de uma decisão do conselho.
O rito do impeachment (norma que a tramitação deve obrigatoriamente seguir no Congresso) foi motivo de embate entre Legislativo e Judiciário, com a decisão sendo regulamentada pelo STF.
A denúncia que chegou nesta quarta ao plenário do Senado já obedece às etapas determinadas pelo STF. Ela foi aprovada em comissão especial da Câmara por 38 votos a favor e 27 contra, pelo plenário da Casa por 367 a 137, e na comissão especial do Senado por 15 a cinco.
Blog apurou que valor já foi pago pela municipalidade
Em Tabira o clima quente dos bastidores da oposição ao tratar de sucessão chegou as dependências da Prefeitura Municipal no dia de ontem.
Sem receber por 12 meses o pagamento de R$ 9 mil reais da publicidade de carro de som utilizado na propaganda do Governo Sebastião Dias, o proprietário acompanhado da esposa esteve ontem na prefeitura e diante de mais uma negativa o clima foi as alturas.
Gritos, xingamentos, murro na porta de assessor de comunicação, Secretário que correu e se trancou na sala, Secretária alertando: “calma minha gente, é ano de eleição”. Nem a turma do deixa disso acalmou os ânimos.
O proprietário do carro de som teria dado um prazo até hoje para receber o dinheiro em sua totalidade, caso contrário, procuraria a imprensa. A informação foi de Anchieta Santos ao blog.
Prefeitura pagou esta manhã: Pelo que o blog apurou após isso, a Prefeitura teria quitado o pagamento esta manhã. Nos bastidores, nomes da equipe de governo demonstraram incômodo com o episódio que buscaram minimizar. Para eles, não houve confusão e sim, exagero de quem teria ido fazer a cobrança. Com o acerto, a ida à rádio para cobrar foi abortada.
O Pleno do TCE manteve nesta quarta (11) a irregularidade na Gestão Fiscal do 3º quadrimestre de 2013 da prefeitura de Tuparetama bem como a multa ao prefeito Edvan César Pessoa da Silva, Dêva Pessoa, no valor de R$ 10.800,00.
De acordo com o conselheiro e relator do processo, Dirceu Rodolfo, apesar de a prefeitura ter comprometido com o pagamento da folha mais de 54% da receita corrente líquida no quadrimestre anterior, o prefeito deixou de promover os cortes recomendados pela Lei de Responsabilidade Fiscal para voltar à normalidade.
O Poder Executivo Municipal ultrapassou o limite da despesa total com pessoal (54%) no primeiro semestre de 2012, não reduziu pelo menos 1/3 dessa despesa no primeiro quadrimestre de 2013 e não a enquadrou no quadrimestre seguinte. Ao contrário, comprometeu com o pagamento da folha no primeiro, segundo e terceiro quadrimestres de 2013, os percentuais de 59,64%, 59,57% e 60,24%, respectivamente.
Após cerca de oito horas, a sessão de votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado Federal chegou a um intervalo poucos depois das 18h desta quarta-feira (11). Até o momento, foram 22 discursos, sendo 18 a favor do impedimento da chefe do executivo e apenas 4 contrários.
A sessão havia começado com uma hora de atraso, e teve total predominância de falas de oposição. Quando a senadora Ana Amélia (PP-RS), primeira inscrita para falar, subiu à tribuna, eram 11h18.
Assim como ocorreu na hora do almoço, o intervalo no começo da noite ocorre para que os senadores possam jantar. A previsão é que dure menos de uma hora, com retorno às 19h – a pausa feita no início da tarde, entretanto, durou quase duas horas.
Em seus discursos na tribuna, todos os senadores se concentraram em questões técnicas ou políticas para justificar sua posição e encaminhar seu voto. Não houve manifestações pessoais. São 68 senadores inscritos para falar na sessão. Portanto, ainda faltam 44. A sessão pode entrar pela madrugada de quinta-feira (12).
Em defesa do impeachment, os senadores citaram as chamadas “pedaladas fiscais” diversas vezes. “Sei que alguns discordarão (da minha decisão), mas o que quero deixar claro a meus eleitores e a todos os brasileiros é que ela foi tomada com muito estudo e muita reflexão. Por tudo que li, vi e entendi, cheguei à conclusão de que há indícios, sim, de crime de responsabilidade fiscal cometido pela presidente da república, que precisam ser apurados. Conclui que há indícios suficientes para admitir o processo”, disse o senador Romário (PSB-RJ).
“Com um vício de corrupção que nenhum de nós imaginava, com um aparelhamento do estado e com um gosto por dizer que tudo que nós, com todo o rigor, estamos praticando um golpe”, disse o senador Cristovam Buarque (PPS-DF). Ele ainda afirmou que “a esquerda pode usar esse tempo para refletir aonde errou”, referindo-se ao período em que a presidente Dilma poderá ficar afastada do cargo se o Senado aprovar o impeachment nesta quarta-feira.
Dentre os senadores que discursaram contra o impedimento da presidente Dilma Rousseff, Telmário Mota (PDT-RR), disse que há um “golpe branco” contra a presidente “por não usar armas de fogo, mas a caneta, os conchavos, os oportunismos, as traições”. “Vamos voltar às ruas. Não vamos deixar o povo brasileiro ser enganado”, discursou.
A votação sobre a admissibilidade do impeachment acontecerá apenas depois de todas as manifestações dos senadores e incluirá também a defesa de Dilma, a cargo do advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo. A AGU também teve negado pelo ministro Teori Zavascki, do STF (Supremo Tribunal Federal), o recurso que tentava anular o pedido de impeachment por ter sido “viciado” a partir da abertura pelo então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que acabou afastado de seu mandato no início do mês pelo próprio Supremo.
A votação do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff foi retomada, por volta das 14h30, após a primeira pausa, após quase duas horas de atraso. A primeira fala foi do senador Ronaldo Caiado (DEM).
O líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT), disse que não conta votos: nem contra e nem favor. Ele reconhece que o resultado não é dos melhores, admite que o governo tem uma expectativa de que os dois terços não sejam atingidos hoje e por isso seria mais fácil negociar a retomada do poder de Dilma Rousseff daqui a seis meses, quando ela terá esse prazo para se defender.
No entanto, se Dilma for afastada e o vice-presidente Michel Temer assumir a presidência, Humberto Costa disse que Temer não terá uma vida fácil. Ele salientou que não será uma oposição raivosa, mas o PT saberá atuar como oposicionista a Temer.
“Mas uma oposição que não vai repetir a que foi feita a nós. Quando PSDB e DEM, principalmente, apostaram no quanto pior melhor. Patrocinaram as chamadas pautas bombas para gerar desequilíbrio fiscal e orçamentário no nosso país”, garantiu.
Até agora, de 14 Senadores, 13 discursaram pelo Impeachment de Dilma. Um dos últimos, o senador Sérgio Petecão (PSD-AC) votou a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. “Estou convencido das caminhadas que fiz e falando com aqueles que foram feridos na alma, perdendo o emprego, voto a favor”, disse ele, que estourou o tempo do discurso e foi interrompido pelo presidente do Senado, Renan Calheiros. “Estava na metade do meu pronunciamento”, disse ele.
O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP), chegou ao Palácio do Jaburu, sua residência oficial em Brasília. O plenário do Senado vota neste momento a admissibilidade do processo de impeachment contra Dilma Rousseff. Se aceito, Dilma será afastada por até 180 dias, e Temer assume a presidência interinamente.
Diante da expectativa de que a votação da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff acabe apenas na madrugada de quinta-feira (12), senadores do PMDB cogitam abrir mão ou encurtar seus discursos para acelerar a conclusão da sessão no Senado. Estão inscritos para discursar oito senadores do PMDB. Se todos eles deixarem de falar, a economia poderia ser de até duas horas, considerando que cada um tem 15 minutos para apresentar seus argumentos e anunciar o seu voto.
Até então se declarando indeciso, o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), anunciou nesta quarta-feira (11) que votará a favor do afastamento da presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, sua decisão está alinhada com a maioria da bancada do partido, que votará contra a petista. De acordo com ele, entre 6 e 7 senadores devem faltar ou se abster, entre eles, quatro de seu partido. Segundo Eunício Oliveira, deverão faltar os senadores peemedebistas Rose de Freitas (ES), Jader Barbalho (PA) e Eduardo Braga (AM), ex-ministro de Minas e Energia de Dilma. Os dois primeiros estão doentes. O presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), deverá se abster da votação.
Depois de receber um pipa, caminhão-caçamba, retroescavadeiras e outras máquinas do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC2), do Governo Federal, a prefeitura de Arcoverde deixou de lado a função para a qual as máquinas deveriam funcionar (melhorar as estradas rurais) e acabou sendo flagrada beneficiando um terreno particular dentro da cidade, segundo denúncia encaminhada pelo jornalista Paulo Edson ao blog.
Populares flagraram um caminhão-caçamba modelo PAC e com selo da Prefeitura de Arcoverde, e uma enchedeira também com selo do PAC2, dentro de um terreno particular às margens do Corredor da Integração, realizando trabalhos de limpeza e aterro de uma área próxima ao novo prédio do Fórum de Arcoverde.
Os equipamentos são destinados exclusivamente para construção de estradas e limpeza de rios, em programas de beneficiamento das comunidades rurais e dos agricultores familiares. Outro uso fora disso é ilegal, imoral e pior ainda se for em terreno privado, beneficiando alguém em particular.
Uma portaria ainda editada em 2014 pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) assegura que todo o mapa de utilização das máquinas seja publicado na Câmara de Vereadores, que seja divulgado no município e que os sindicatos e cooperativas sejam informados, o que não acontece. Em Arcoverde, pelo visto, o único mapa que funciona é o eleitoral.
O ministro Teori Zavascki, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou nesta quarta-feira (11) recurso da Advocacia-Geral da União para anular o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Com isso, fica mantida a votação do processo no plenário do Senado.
A AGU (Advocacia-Geral da União) entrou com o mandado no STF na terça-feira (10). O recurso se baseia na decisão do próprio Supremo que afastou o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do mandato e do cargo. Segundo a AGU, Cunha teria atuado com desvio de poder quando acolheu e conduziu o processo de impeachment contra Dilma.
O advogado-geral da União, ministro José Eduardo Cardozo, argumenta que há inúmeras evidências de que entre os atos praticados por Cunha para se livrar das investigações da Lava Jato e do processo no Conselho de Ética estaria uma chantagem supostamente praticada por ele contra integrantes do governo.
Segundo ele, Cunha só acolheu o pedido de impeachment contra Dilma após o governo não ceder às suas pressões. A AGU anexou reportagens sobre as supostas chantagens cometidas por Cunha ao mandado de segurança.
Por Kátia Gonçalves – Comunicadora Popular do Cecor
A força da juventude nas ruas de Serra Talhada associou-se à frase de Che Guevara quando disse “Ser Jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética”. Sons, ritmos, cartazes, faixas, vozes e gestos expressados por jovens, mulheres e homens do campo e da cidade, disseram não à difusão de informações tendenciosas e manipuladoras que visam dar tom de legitimidade ao golpe contra a presidenta, Dilma Rousseff.
Na tarde desta terça-feira (10), jovens que trabalham na ONG Cecor foram às ruas reafirmar a necessidade de um país justo, onde os direitos democráticos, de liberdade e humano, estão sob ameaça. O Ato Pró-Dilma e contra o golpe, em Serra Talhada, reuniu lideranças de Flores, Santa Cruz da Baixa Verde, Triunfo e São José do Belmonte. Na oportunidade, o presidente do Cecor, Josué Moreno, ressaltou sobre os cuidados que nós, cidadãos, devemos ter durante esse processo político que o Brasil enfrenta.
As manifestações em defesa da democracia e do mandato da presidente Dilma Rousseff, e em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aconteceram em várias capitais e cidades do País.
Em seu provável último dia de governo, a presidente Dilma Rousseff (PT) limitou a possibilidade de nomeação de diretores de duas empresas públicas – a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), proibindo a nomeação de “dirigentes estatutários de partidos políticos”.
A partir de agora, os presidentes dessas empresas deverão ter experiência mínima de quatro anos no setor ou na própria companhia. Eles também terão que deixar os cargos que eventualmente ocupem dentro de partidos políticos e não poderão ter trabalhado em organizações concorrentes nos seis meses anteriores à nomeação.
Será necessário ainda comprovar “credibilidade” junto à comunidade de pesquisa e “experiência” em cooperação nacional e internacional. Também foram criadas regras para a nomeação de outros cargos de direção da estatal.
No caso da Embrapa, todos os diretores da empresa terão que ser escolhidos a partir de uma lista tríplice que será enviada pelo Conselho de Administração da estatal ao ministro da Agricultura, pasta a qual a companhia está subordinada.
A mudança faz parte de um pacote de 14 decretos da presidente publicados nesta quarta-feira (11), que incluem a criação da Força Nacional de Atenção à Sanidade Agropecuária (FN-Suasa).
Coordenada pelo Ministério da Agricultura, a FN-Suasa vai funcionar nos moldes da Força Nacional de Segurança Pública para atuar em casos de emergência fitossanitária, epidemias e outras situações, juntando efetivos especializados de Estados e municípios para combater problemas nessas áreas.
TV ANALÓGICA
Dilma também prorrogou até 31 de dezembro de 2018 o encerramento do sinal analógico de TV no país. A petista ainda mudou as permissões para gastos com diárias e passagens entre os órgãos, inclusive da Polícia Federal.
Em outro ato, a presidente regulamentou a forma como o governo vai passar os aeroportos que estão sob controle da Infraero mas que pertencem ao Estado. Com isso, será possível assinar contratos entre o governo e a estatal nos mesmos moldes dos contratos com as empresas que ganharam concessões de aeroportos nos últimos anos.
A presidente ainda sancionou mudanças na lei que rege os Jogos Olímpicos, além de regulamentar a forma como aeronaves suspeitas poderão ser abatidas em território nacional durante o evento.
Dilma exonerou o presidente da Embratur, Marcos Antonio Moura Sales, que havia sido nomeado em 13 de abril, dias antes da votação do impeachment. Também foi trocado o diretor da Susep (Superintendência de Seguros Privados): Flávio Girão Guimarães deu lugar a Carlos Alberto de Paula.
A presidente também alterou em R$ 191 milhões o orçamento, deslocando recursos destinados a investimento para a manutenção em vários órgãos.
A maior mudança foi o corte de R$ 101 milhões previstos para compra de caças militares (Projeto AM-X). O montante agora será usado para manutenção de equipamentos e compra de combustíveis na Aeronáutica.
Quarta a falar, Martha Suplicy votos pela admissibilidade do processo de Impeachment
Até o intervalo anunciado pelo Presidente Renan Calheiros, falaram cinco Senadores. Ana Amélia (PP/RS), José Medeiros (PSD/MT), Aloisio Nunes (PSDB/SP), Marta Suplicy (PMDB/SP) e Athaídes Oliveira (PSDB/TO).
Todos se colocando favoravelmente a admissibilidade do processo de impedimento da Presidenta Dilma.
São necessários 41 votos para que o processo seja aceito. A votação deverá acontecer no fim da noite ou pela madrugada.
O ministro das Comunicações, André Figueiredo, assinou, na manhã desta terça-feira (10), o termo aditivo que autoriza a migração de 53 emissoras de rádio AM para a faixa FM.
Presidentes de associações estaduais e radiodifusores de todas as regiões do Brasil compareceram à assinatura do termo aditivo, um dos últimos passos do processo de migração. As rádios agora devem apresentar uma proposta de instalação da FM e solicitar à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a permissão de uso da radiofrequência. Após a liberação, as emissoras já podem começar a transmitir em FM.
A cerimônia também foi marcada pelo discurso de André Figueiredo, que, em tom de despedida, fez um balanço de sua gestão.
“Esse é um setor que trabalha muito, que investe, gera empregos e, como tal, precisa cada vez mais ter seus valores reconhecidos e ser efetivamente democratizado. Independente dos governos que estejam por vir, a área das Comunicações não pode ser subalterna a qualquer outra área”, disse Figueiredo.
Para o presidente da ABERT, Daniel Slaviero, o termo aditivo fortalece ainda mais a radiodifusão. “Nós estamos presenciando um dos fatos mais relevantes para o rádio dos últimos 50 anos. A assinatura coletiva que o ministro faz na reta final da sua gestão é fundamental para que essas emissoras e todas as outras que optaram por migrar mantenham sua competitividade. Na verdade, a migração é uma questão de sobrevivência”, ressaltou.
Dessas, apenas a Rádio Bom Conselho é de Pernambuco. Do Nordeste ainda foram autorizadas a migrar as rádios Rio do Ouro Jacobina, São José Itabuna, Alvorada Guanambi e Rádio Emissora de Alagoinhas (BA), Cultura de Paracuru e Araripe S/A do Crato (CE) e Itamarati de Piripiri (PI).
Na manhã da última segunda-feira foi realizada mais uma reunião do Sindicato Municipal dos Servidores em Educação de Serra Talhada – SINTEST, mediada pelo vereador Sinézio Rodrigues, presidente do sindicato. Na assembleia, a categoria votou pelo fim da paralisação das atividades que durou cerca de duas semanas.
Após período de negociação, os servidores chegaram a um acordo com o governo municipal, aceitando os reajustes de: 8% para técnicos administrativos e motoristas, que anteriormente à paralisação não teriam reajuste nenhum, 8% para os serviços gerais e professores de escolas com ensino integral, e 11,36% para professores ativos e inativos.
Sinézio Rodrigues acredita que a greve tenha tido um bom resultado, porém ficou aquém do era esperado.
“Só o fato de termos setor da educação que não teria qualquer reajuste de salário para esse ano, e conseguirmos esses 8%, já é algo positivo. Assim como termos conseguido aumentar o reajuste dos servidores de serviços gerais, que teriam apenas 6,8% de aumento e conseguimos fechar em 8% também. Aparenta ser um percentual pequeno, mas no bolso do trabalhador faz diferença”, destacou.
A FETAPE em parceria com a CUT realizaram ontem em Tabira um ato contra o Impeachment e pela democracia, seguindo o roteiro de atos similares pelo país. No evento, falas contra Deputados e Senadores a favor do Impeachment, chamados de golpistas.
Dentre os presentes com direito a fala, o prefeito de Tabira Sebastião Dias, o vereador Aristóteles Monteiro, o suplente e advogado Tote Marques, Jair Almeida (PT Afogados), Adriana Nascimento (FETAPE), representantes do Movimento Sindical do Moxotó e outros nomes.
Também entre os alvos, o prefeito de Afogados da Ingazeira e Presidente da Amupe, José Patriota, pela posição de se abster do debate em torno do tema, criticado em algumas falas. Socialistas que votaram pelo Impeachment também foram alvos do protesto, que reuniu trabalhadores rurais do Pajeú.
O deputado Júlio Cavalcanti destaca o caso Hospital Regional de Arcoverde, cuja situação o deputado acompanha de perto.
A unidade, responsável pelo atendimento de 13 municípios da VI Regional de Saúde, está devendo a fornecedores, sem suprimentos básicos para os atendimentos e, agora, sem médicos plantonistas. Há dois finais de semana que não há profissionais para atender a população.
“As pessoas estão precisando se deslocar para Sertânia em busca de atendimento, o que é um verdadeiro absurdo. Questões de saúde são urgentes”. De acordo com o parlamentar, a população está completamente sem saber o que fazer diante do descaso das gestões Municipal e Estadual com a saúde pública.
“Estou providenciando uma reunião com o secretário de Saúde, dr. José Iran, para expor a situação e pedir providências. Não é possível que o povo pernambucano continue sendo severamente penalizado dessa forma por conta da má gestão dos recursos públicos”, finalizou.
O plenário do Senado vota nesta quarta-feira (11) se aceita ou não iniciar o julgamento da denúncia que pede o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). São necessários os votos da maioria simples da Casa, isto é, de 41 dos 81 senadores, para o processo avançar. O Blog transmitirá a votação ao vivo, a partir das 9h.
Caso o Senado acolha o pedido, a presidente é notificada e pode ficar afastada por até 180 dias –se o julgamento não acabar nesse prazo, ela volta ao cargo. O vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) assume a Presidência interinamente, com poderes plenos. Se os senadores decidirem não levar adiante a cassação do mandato de Dilma, a denúncia é arquivada e fica extinto o processo contra Dilma.
Os senadores votam o relatório da comissão especial do Senado que recomendou o impeachment de Dilma por 15 votos a favor e 5 contra, na última sexta-feira (6), após ter analisado a documentação encaminhada pela Câmara dos Deputados e ouvido especialistas tanto da acusação quanto da defesa.
A sessão de votação está marcada para começar às 9h e pode se estender até a madrugada de quinta-feira (12). Os trabalhos devem se iniciar com a leitura da parte conclusiva do parecer do relator Antonio Anastasia (PSDB-MG). Ele pode falar no plenário.
Todos os 80 senadores, exceto o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), poderão discursar por um período de 10 a 15 minutos para justificar sua posição. Calheiros espera que não mais do que 60 senadores se manifestem. Estão previstas duas interrupções da sessão: às 12h, com retorno às 13h; e às 18h, com volta às 19h.
A defesa de Dilma também tem o direito de se pronunciar. Só então a votação começa.
A estimativa do Senado é que a votação em si, eletrônica e aberta, seja breve e dure cerca de cinco minutos. Os parlamentares vão votar ao mesmo tempo, com seus votos aparecendo no painel eletrônico do plenário.
Não haverá, portanto, manifestações como na votação do impeachment de Dilma no plenário da Câmara, no dia 17 de abril. Na data, quando a denúncia foi aprovada por 367 deputados (com 137 votos contrários e sete abstenções), grande parte dos deputados utilizou o microfone para homenagens pessoais, deixando de lado o mérito da questão.
No início dos debates para a sucessão municipal de Tabira, o PSB, antes Grupo Independente, tinha candidato que não acabava mais: Zé de Bira, Sebastião Ribeiro, Edmundo Barros, Marcos Crente, Joel Mariano, sem falar em Josete Amaral e Paulo Manú que foram tentados, mas não convencidos.
Com o afunilamento das discussões o nome do vereador Zé de Bira foi escolhido. Ao contrário de colocar Zé de Bira como alternativa para a pesquisa no Grupão, o PSB colocou já como um candidato a procura de um vice. Rachou a oposição.
Edgley Freitas, o nome mais forte nas pesquisas não concordou. Tote Marques do PC do B, também não. O ex-prefeito Rosalvo Sampaio (Mano) abriu debate com o prefeito Sebastião Dias. A vice-prefeita Genedy Brito aproximou-se do ex-prefeito Dinca Brandino e da pré-candidata Nicinha.
A semana começou com a desistência de Zé de Bira e os outros pretendentes, agora estão na condição de ex quase pré candidatos. Ninguém quer mais liderar a chapa. Se o Palácio não interferir, para juntar o PSB e o grupão, o bloco vai dar com os burros n’água. A análise é de Anchieta Santos para o blog.
O PROERD (Programa Educacional de Resistência as Drogas e a Violência) Sertão do Moxotó e Ipanema em parceria com o 3° BPM iniciou as atividades do Maio Amarelo, de prevenção de acidentes no trânsito.
A Escola Santa Maria em Arcoverde recebeu atividade recreativa onde cerca de 200 alunos do Maternal ao 5° ano de forma lúdica receberam informações sobre a importância dos cuidados no trânsito.
O significado das placas de sinalização foi levado em uma mini pista de trânsito montada pelos instrutores PROERD Capitão Rezende, SGT. Candice, CB. Ednaldo e os Soldados Sandra, Marina, Inácio e Siqueira.Em muitos países essa formação é obrigatória. O gesto indica que é possível expandir a formação também por aqui.
A escola foi agraciada com o PROERD desde março, uma parceria da Polícia Militar com a Escola e a família. “Juntos construiremos uma sociedade de paz e longe das Drogas e da Violência”, diz a nota.
A truculência da Polícia Militar de Pernambuco durante os Atos realizados nesta terça-feira (10/5), “contra o golpe midiático e jurídico que está sendo levado em curso no país”, foi registrado no plenário da Assembleia Legislativa pela deputada Teresa Leitão. As manifestações aconteceram em todo o país, dentro do Dia Nacional de Paralisação, organizado pela Frente Brasil Popular que conta com 68 entidades, entre sindicatos, coletivos e movimentos sociais.
Em Pernambuco, para por fim a uma manifestação na BR-101 Sul na manhã desta terça, a PM utilizou gás de pimenta, espancou e deteve duas pessoas. “Conversei com o Secretário de Defesa Social, que afirmou não ser essa a orientação dada à polícia e que verificaria como tratar minha denúncia. Fazemos hoje esse alerta, porque outros atos virão. Se a presidenta Dilma for afastada, teremos um governo ilegítimo e nós vamos resistir. Eu não tribuna e os movimentos, nas ruas”, registrou.
Teresa iniciou sua fala enfatizando que esse momento não se trata de uma greve geral, mas de uma paralisação e destacou a adesão dos trabalhadores em educação (categoria da qual faz parte), ao movimento, pelo papel que exercem na preservação da memória, narrativa e história desse episódio vivenciado no Brasil. “Espero que a história não seja contada apenas pelos dominantes, mas por quem de fato a viveu”, pontuou.
Durante o pronunciamento, a parlamentar fez um alerta sobre a ação da Polícia Militar contra manifestantes que interromperam o trânsito da BR-101 Sul, na manhã de hoje. “Eles não chegaram para negociar. Agiram com truculência, espancando e jogando gás de pimenta. Duas pessoas foram detidas, mas acabaram sendo liberadas”, relatou. A informação foi repassada pela própria Teresa para o secretário estadual de Defesa Social, Alessandro Carvalho. “Ele disse que essa não foi a orientação dada aos policiais e que verificaria como tratar minha denúncia”, contou.
O presidente da Amupe e Prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota coordenou, à tarde, os debates sobre as soluções compartilhadas para problemas comuns aos municípios, na figura jurídica dos consórcios públicos intermunicipais. Antes, concedeu entrevista a pesquisadores da Universidade Americana de Harvard, que está produzindo uma das mais completas pesquisas sobre os desafios do municipalismo no Brasil.
O Presidente da Amupe também participou, a convite do Presidente do SEBRAE, Guilherme Afif, da solenidade de premiação do 10º Prêmio Nacional Prefeito Empreendedor. No encontro com o Presidente do SEBRAE, Patriota discutiu o fortalecimento do empreendedorismo nos municípios como alternativa à crise.
Repatriação de divisas – Em Janeiro deste ano, o Congresso Nacional aprovou a lei nº 13.254/16 que trata da repatriação de divisas, com multa para quem deposita recursos em paraísos fiscais sem a devida legalidade e sem o devido recolhimento dos impostos pertinentes.
A estimativa é de que a nova lei possibilite uma receita extra para a União da ordem de 21 bilhões de Reais. No projeto original aprovado pelo Congresso, parte desses recursos seria distribuída com os municípios, que receberiam, ainda este ano, R$ 5,1 bilhões.
“Mas, infelizmente, a Presidente Dilma vetou esse artigo da nova lei, excluindo os municípios da partilha desses recursos,” destacou o Presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, ao apresentar os números neste primeiro dia de Marcha de Prefeitos à Brasília.
O senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) teve seu mandato cassado nesta terça-feira (10), após ter sido alvo de processo no Conselho de Ética do Senado por quebra de decoro. A punição foi aprovada por 74 dos 81 senadores, em votação no plenário do Senado, após o Conselho recomendar a cassação.
Dos 76 senadores que participaram da sessão, 74 votaram a favor da cassação, houve uma abstenção e o presidente da Casa, Renan Calheiros, não votou. Nenhum senador votou contra a punição e cinco senadores faltaram. Eram necessários 41 votos (maioria absoluta) para a cassação ser aprovada.
O ex-petista fica agora inelegível por oito anos. Com a cassação, assume seu suplente, Pedro Chaves (PSC-MS), empresário da área da educação e ligado ao pecuarista José Carlos Bumlai.
O Senado abriu por volta das 18h20 desta terça-feira (10) uma sessão extraordinária para decidir se cassa ou não o mandato do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS). A votação será aberta, por meio de painel eletrônico e, para o parlamentar perder o mandato, são necessários os votos favoráveis à cassação de pelo menos 41 senadores.
Ao abrir a sessão, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-RJ), explicou o procedimento da sessão de cassação de mandato. Primeiramente, o relator do processo no Conselho de Ética, Telmário Mota (PDT-RR), tem dez minutos para explicar a decisão que tomou durante a elaboração do relatório.
Depois, o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) falará também por dez minutos sobre o relatório que fez na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), dizendo que não houve “vícios” e que o processo do Conselho de Ética seguiu aos dispositivos legais previstos no regimento do Senado.
Em seguida, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), filiado a um dos partidos que apresentou a representação contra Delcídio, terá 20 minutos, prorrogáveis por mais dez, para defender a cassação do senador. Depois falam os senadores inscritos para o debate da cassação de Delcídio. Cada um terá dez minutos.
Por último, os advogados de Delcídio poderão se manifestar por 20 minutos, com adicional de dez minutos para fazer as últimas considerações a fim de tentar convencer senadores a não aprovarem a cassação do mandato.
Por fim, será iniciada a votação do projeto de resolução que decreta a perda de mandato de Delcídio do Amaral.
Representação: Em dezembro de 2015, a Rede e o PPS entraram com uma representação contra Delcídio, no Conselho de Ética, por quebra de decoro parlamentar. Uma semana antes, o ex-líder do governo no Senado havia sido preso pela Polícia Federal por tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato.
Ele foi gravado oferecendo um plano de fuga para o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró em troca do seu silêncio. A conversa foi registrada por Bernardo Cerveró, filho de Nestor. No áudio, Delcídio também diz que conversaria com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para que os magistrados intercedessem em favor de Cerveró.
Após cinco meses de trabalhos, o Conselho de Ética aprovou, no dia 3 de maio deste ano, o relatório do senador Telmário Mota (PDT-RR) o qual dizia que, pelo conteúdo da gravação, Delcídio do Amaral infringiu o decoro parlamentar e, por isso, deveria ser cassado.
Ao vivo na Pajeú e em tempo real no blog: uma quarta feira cercada de expectativa
Nesta quarta, a Rádio Pajeú comanda uma cobertura especial da sessão do Senado que vota o relatório sobre a admissibilidade do processo de impeachment movido contra a presidente da República, Dilma Rousseff.
Na cobertura, repórteres ao vivo de Brasília e a análise da posição de cada senador. A cobertura deve se estender até a noite.
Da mesma forma, o blog promete uma cobertura em tempo real. A NJTV terá uma edição especial ao vivo, em linha direta com a TV Senado. Serão horas de muito trabalho.
A sessão terá início às 9h desta quarta-feira (11). Haverá uma interrupção às 12h. Os trabalhos retornam às 13h e seguem até as 18h. Uma nova interrupção será feita e a sessão é retomada às 19h seguindo até a votação, que deve ser realizada via painel eletrônico. Será possível votar sim, não ou abstenção. Após a conclusão da votação, será divulgado como cada parlamentar votou.
O quórum mínimo para votação é de 41 dos 81 senadores (maioria absoluta). Para que o parecer seja aprovado, é necessário voto da maioria simples dos senadores presentes – metade mais um. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), só vota em caso de empate.
Se for aprovado o relatório da comissão, o processo é oficialmente instaurado e a presidente Dilma Rousseff afastada por até 180 dias. Em caso contrário, o processo é arquivado e Dilma segue à frente do Executivo.
A presidente Dilma Rousseff pediu para auxiliares suspenderem a cerimônia de descida da rampa do Palácio do Planalto depois que o plenário do Senado aprovar o impeachment contra ela, em votação prevista para esta quarta-feira (11). O governo dá como certo o afastamento de Dilma por até 180 dias.
A avaliação é que a imagem de descer a rampa é muito forte e pode ser interpretada como “capitulação” e “entrega” do governo para o vice-presidente Michel Temer. Dilma, ao contrário, quer passar a ideia de que a gestão Temer é ilegítima.
Representantes de movimentos sociais ainda pretendem fazer uma caminhada do Planalto até o Palácio da Alvorada, sede da residência oficial, em protesto contra o impeachment. Se não houver nenhuma mudança no roteiro da votação, a caminhada deverá ocorrer na quinta-feira. Dilma, porém, não participará do ato.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva almoçou hoje com os ministros Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e José Eduardo Cardozo (Advocacia-Geral da União) no hotel Royal Tulip, em Brasília. Um dos assuntos discutidos foi a demissão coletiva dos ministros. Agora, Dilma estuda só dispensar os auxiliares que quiserem sair, e não mais toda a equipe, como estava combinado.
José Vanderlei (Brejinho), Luciano Duque (Serra Talhada), Dêva Pessoa (Tuparetama), Marcones Libório (Salgueiro) e o próximo presidente da Amupe, Luciano Torres (Ingazeira) na Marcha em Brasília. Fotos: Júnior Finfa
Ato é um dos últimos de José Patriota que deixará entidade para dar lugar a Luciano Torres
Uma boa representação de prefeitos do Pajeú participa da Marcha que acontece em Brasília, aberta esta manhã. Além do prefeito de Afogados da Ingazeira e Presidente da AMUPE, José Patriota, outros gestores acompanharam a solenidade de abertura.
Em Brasília, Luciano Duque (Serra Talhada), Romério Guimarães (São José do Egito). Dêva Pessoa (Tuparetama), coordenador do Cimpajeú, José Vanderley (Brejinho), Luciano Torres (Ingazeira), Zé Pretinho (Quixaba) e José Mário Cassiano (Carnaíba). Ligado ao Cimpajeú, participa também o prefeito de Sertânia, Guga Lins. Outros gestores como Marcones Libório (Salgueiro) também estão no encontro.
Vale registrar que este é o último grande evento com José Patriota a frente da Amupe. O prefeito irá deixar a entidade em junho porque vai disputar a reeleição da prefeitura de Afogados da Ingazeira e o Estatuto não permite.
E quem assume é o Vice-Presidente da entidade e prefeito de Ingazeira Luciano Torres. Não deixará de ser um mandato histórico considerando que, populacionalmente, é o menor município do Estado, o que não tira sua importância como Terra Mãe do Pajeú.