Já o Deputado Estadual Luciano Duque (SD) esteve em São José do Belmonte ao lado da esposa Karina Rodrigues.
Ele acompanhou o tradicional Arraial da Mariola, idealizado por Gilberto Lucena e Xênia Rodrigues, ao lado do prefeito Romonilson Mariano.
A Coluna do Domingão do blog deste domingo (25), trouxe um destaque sobre o paraibano radicado em Pernambuco, Walber Agra, que ganhou mais uma vez os holofotes por ser o advogado da ação do PDT que pede a cassação dos direitos políticos de Bolsonaro no TSE.
O Estadão publicou uma matéria com o título “Quem é o advogado e professor autor da ação que pode tornar Bolsonaro inelegível”.
Ao Congresso em Foco, Agra, muito conhecido a partir de seus embates com Magno Martins no Frente a Frente, disse que a minuta do golpe encontrada com Anderson Torres e Mauro Cid seria o desaguar de tudo, indicando a fala de Bolsonaro questionando a lisura da eleição a embaixadores, o que motivou essa ação em análise.
“A minuta não é o ‘cràme de la crème’, não é a prova substancial. A minuta é o desaguar de tudo porque muito mais importante que a minuta é o golpe de 8 de janeiro. Você vai negar o 8 de janeiro? Você vai tapar o sol com a peneira? A base do processo não é a minuta do golpe. Veja que coisa interessante: não se nega a tentativa do golpe [pela defesa]. Colocam observações processuais para dizer que ela não deve estar no processo, mas se retirar a minuta do golpe, vai tirar a gravidade dos fatos que estão ali? Claro que não”, disse Agra.
Em resumo, o advogado diz que aquela fala em análise pelo TSE gerou ainda mais combustível para os atos que culminaram com o 8/1.
Desde o dia 1º de junho, o deputado Arthur Lira, presidente da Câmara, está inquieto. Naquela data, agentes da Polícia Federal realizaram uma operação de busca e apreensão nos endereços do principal auxiliar do deputado, Luciano Cavalcante, e do motorista do auxiliar, Wanderson Ribeiro Josino de Jesus.
A Operação Hefesto, assim batizada em referência ao deus grego da tecnologia e da metalurgia, investiga fraude em licitação e desvio de 8 milhões de reais na compra de kits de robótica pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
O caso levou o deputado Arthur Lira a dizer que “cada um é responsável pelo seu CPF nesta terra e neste país”, tentando afastar as suspeitas de que o dinheiro desviado poderia acabar no seu bolso.
Agora, a revista Piauí teve acesso a relatórios da PF sobre a busca e apreensão – e a situação de Arthur Lira tende a se complicar. No endereço do motorista Wanderson de Jesus, os agentes apreenderam um caderno-caixa, mostrando saldos, repasses, destinatários e datas.
As anotações manuscritas, que estavam dentro de um Corolla, referem-se aos meses de abril e maio deste ano. O nome “Arthur”, que os investigadores suspeitam referir-se ao deputado Arthur Lira, aparece onze vezes e vem acompanhado dos maiores valores, que totalizam pouco mais de 265 mil reais. Somando-se todos os depósitos anotados, o total dos repasses chega a 496 mil reais.
Nas anotações do mês de abril, consta que “Arthur” recebeu 20 mil reais no dia 8. Uma semana depois, foram mais 30 mil reais. No dia 17 de abril, houve um gasto de 3 652,00 reais para “Hotel Emiliano = Arthur”. Coincidência ou não, quando vai a São Paulo, o deputado costuma se hospedar no Hotel Emiliano, nos Jardins. Além disso, os registros da Aeronáutica mostram que no exato dia 17 Arthur Lira embarcou num avião da FAB em Brasília com destino a São Paulo.
O dia 28 de abril registra o maior volume de recursos, com quatro repasses no total.
O relatório da PF não informa quem é “Djair”, o beneficiário de 29 200 reais, mas há mais uma coincidência: o deputado Arthur Lira emprega em seu gabinete um secretário parlamentar cujo nome é Djair Marcelino. O secretário parlamentar foi denunciado como integrante de um milionário esquema de rachadinha, que, segundo o Ministério Público Federal, Lira comandou na Assembleia Legislativa de Alagoas na época em que era deputado estadual.
A piauí procurou o deputado Arthur Lira para falar sobre o conteúdo do relatório da PF. Em mensagem de WhatsApp, a revista perguntou se o ex-auxiliar e o motorista haviam feito pagamentos pessoais em seu favor entre abril e maio, se suas despesas no Hotel Emiliano haviam sido bancadas por terceiros, se alguma de suas fazendas havia adquirido material elétrico e realizado despesas com irrigação e, por fim, se o deputado havia desembolsado 40 mil reais por um pedaço de terra. Em caso de resposta afirmativa para alguma das perguntas, a piauí pedia ao deputado se poderia identificar a fonte do dinheiro. Lira recebeu as perguntas no sábado à tarde, mas, no final da manhã de domingo, informou que não iria se manifestar.
No fim da tarde de domingo, porém, o deputado resolveu falar. Sua assessoria de imprensa mandou a seguinte nota à piauí: “Toda a movimentação financeira e pagamentos de despesas do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, seja realizada por ele e, às vezes, por sua assessoria, tem origem nos seus ganhos como agropecuarista e da remuneração como deputado federal”.
Arcoverde viveu a 11ª edição da Caminhada do Forró, promovida pelo COCAR, Coletivo Cultural da cidade.
A estimativa é de que o evento atraiu mais de 30 mil pessoas.
Criada em 2011, a Caminhada reúne vários sanfoneiros da região, privilegiando o São João tradicional em uma bela puxada cultural.
Também não faltam as referências ao samba de coco, outra tradição genuinamente arcoverdense. Os mais de trinta trios de forró raiz fazem uma saudação ao Mestre e sanfoneiro Zé Coco, um dos homenageados dessa caminhada, ao lado de Severina Lopes.
O evento tem essa beleza exatamente por seu alicerce popular, sem cordões de isolamento, com o povo liderando a puxada. Quase 300 pessoas, entre artistas, equipe de produção e técnicos, trabalharam no evento, fortalecendo a economia regional.
Da concentração no Parque Linear até a conclusão no Largo do Cecora, passaram artistas e grupos como o Coco das Irmãs Lopes, Kleber Araújo, Zé do Peba, Coco Trupé, Vandinho Paes, Orquestra Maktub, George Silva, Erisson Porto e Kelly Rosa.
O evento teve apoio da Prefeitura de Arcoverde, Fundarpe, Secretaria de Cultura do Estado, Governo de Pernambuco e parceiros da iniciativa privada.
Fotos de Amanda Oliveira e Paulo Cézar Cavalcanti.
O PT de Pernambuco realiza no próximo dia 1 de julho na cidade de Serra Talhada, mais uma plenária do partido.
A informação foi trazida pela prefeita Márcia Conrado, em entrevista ao programa Cidade em Foco, reproduzida pelo PE Notícias.
Segundo a prefeita, o PT está trabalhando pelo seu crescimento nos municípios em 2024.
“O PT está em um ótimo momento e vamos trabalhar para intensificar o crescimento do nosso partido em Pernambuco procurando ampliar o número de prefeituras” disse Márcia.
Segundo a prefeita, que é filiada ao PT, estarão presentes na plenária em Serra Talhada os senadores Humberto Costa e Teresa Leitão, o deputado federal Carlos Veras e o deputado estadual Doriel Barros além de outras lideranças petistas.
Há expectativa quanto à reação na plenária do bloco tido como histórico e orgânico do partido em Serra, puxado pela presidente Cleonice Maria, que tem feito críticas públicas à condução da gestora, por temas como seu alinhamento com Raquel Lyra.
A presidente do PT de Afogados da Ingazeira, Mônica Souto, informou ao blog que outros diretórios do Pajeú terão suas plenárias no dia 2.
O encontro será na cidade de Tabira, com a presença confirmada dos aenadores Humberto Costa e Teresa Leitão, o federal Carlos Veras, mais os estaduais Rosa Amorim, João Paulo e o presidente estadual Doriel Barros.
No caso de Afogados da Ingazeira, a princípio não há perspectiva de mudança de rota. A legenda não deverá ter candidatura própria, mantendo alinhamento com a gestão Sandrinho Palmeira.
Já em Tabira, a irmã de Carlos e Aristides Veras, Socorro Veras, é tida como possível pré-candidata do partido à prefeitura do município. Outro desafio é unidade da oposição, que, caso fragmentada, favorece a prefeita e candidata a reeleição, Nicinha Melo.
O leitor, administrador de empresas e ex-secretário de Cultura Albérico Pacheco, manteve contato com o blog, do qual é leitor assíduo, para esclarecer a não ida de Cordel do Fogo Encantado para o São João de Arcoverde.
Noticiou a Coluna do Domingão, com o título “Cada um com seu pecado”: No ciclo Madalena Britto em Arcoverde, o maior absurdo foi permitir e contratar Anitta para o São João da cidade. Já Wellington foi cobrado por quebrar a corrente e não trazer os filhos da terra Lirinha e o Cordel do Fogo Encantado.
Mas, explicou Pacheco, Wellington Maciel, havia interesse do prefeito em trazer o grupo. “Ele inclusive tem grande admiração pelo trabalho do Cordel”. Ocorre que, de fato, o próprio Cordel informou que a partir desse ano, encerraria sua turnê dia 22. A tradicional apresentação no São João de Arcoverde ocorria dia 23.
“O Cordel do Fogo Encantado comunica ao nosso público e também a população de Arcoverde, que no último dia 22 de abril, encerramos a turnê Água do Tempo e iniciamos um período de pausa nas apresentações, para elaboração de um novo espetáculo. E por esse motivo não estaremos esse ano no São João de Arcoverde. Mas desejamos uma ótima festa pra todos nós! Que o fogo encantado esteja presente na nossa terra e que continue ajudando a construir, junto com vocês, o mais amado São João do mundo”, disse o grupo em nota.
A Prefeitura de Arcoverde também se manifestou através de nota:
A Prefeitura de Arcoverde, por meio da presente nota, vem trazer esclarecimentos a cerca de informação publicada pelo Blog do Nill Júnior, na manhã deste domingo (25).
Tanto o Cordel do Fogo Encantado, quanto o artista Lirinha, foram convidados para compor a grade de atrações do São João de Arcoverde 2023. Entretanto, por questões de organização interna e de agenda, não foi possível fechar a contratação, fato que lamentamos, pois gostaríamos muito de ter o talento e a energia dos artistas envolvidos, no palco do melhor São João.
Valorizamos e enaltecermos a cultura popular e os nossos artistas. Isso é comprovado com as dezenas de apresentações nos polos espalhados pela cidade, como também no Polo Multicultural, onde diariamente, atrações da terra se apresentam.
A Prefeitura de Arcoverde segue valorizando a cultura e a arte, como nunca antes foi feito em nossa cidade, olhando para todos.
Por Raphael Guerra – JC Segurança
Ao mesmo tempo que os números da violência se mantêm altos, os problemas na área da segurança pública se agravam em Pernambuco.
Um levantamento aponta que as delegacias de 56 cidades – todas no interior – estão sem delegados titulares para comandarem as investigações de crimes. Além disso, 16 municípios não contam com escrivães – profissionais fundamentais no andamento dos inquéritos. (Veja
Os dados são da Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco (Adeppe), que vê com bastante preocupação o déficit de profissionais da segurança e, consequentemente, o atraso das investigações para punir quem pratica crime no Estado.
“Sem dúvida, é sinônimo de impunidade. Com todo respeito aos demais atores do sistema de justiça criminal, sem delegado de polícia na cidade há uma deficiência na investigação e punição de infratores”, afirma o delegado Diogo Victor, vice-presidente da Adeppe.
Nos cinco primeiros meses do ano, 1.525 mortes violentas foram somadas pela polícia em Pernambuco. Uma média de dez ocorrências por dia. Além disso, 54,7% desses crimes contra a vida foram registrados no interior – o que demonstra a necessidade de uma maior atenção do governo estadual. Há uma migração de facções especializadas no tráfico de drogas para municípios afastados da Região Metropolitana, por causa justamente do menor policiamento.
Diogo Victor cita outros problemas que são resultado da falta de pelo menos um delegado em cada cidade. “Além de atraso (nas investigações), perda de material probatório, falta de análise criminal de pontos quentes de maneira macro e, sobretudo, falta de operações de inteligência e operações de repressão qualificada fundamentais para diminuição da criminalidade.”
O déficit de profissionais não é novidade em Pernambuco. Mesmo no auge do programa Pacto pela Vida, entre os anos de 2010 e 2013, algumas cidades do interior não contavam com delegados titulares. Nos anos seguintes a situação não mudou – mesmo com concurso público realizado no governo Paulo Câmara em 2018. Afinal, praticamente os novos profissionais só supriram as vagas daqueles que estavam se aposentando ou assumindo outros cargos chefias.
Por causa disso, há profissionais que estão cuidando de duas, três ou até quatro cidades ao mesmo tempo. O experiente delegado Guilherme Mesquita, titular de Vitória de Santo Antão, na Mata Norte do Estado, é um deles. A morte da personal trainer Myrella Barbosa, de 25 anos, que pode ter sido vítima de feminicídio, está sendo investigada por Mesquita, porque o município de Chã de Alegria, onde ocorreu o fato no começo de junho, não tem delegado titular.
A sobrecarga de trabalho desses profissionais, na avaliação da Adeppe, prejudica também a qualidade das investigações.
“Muita sobrecarga deságua numa investigação com carência de lastro probatório para condenação. Com raras exceções, a desigualdade social, desemprego, até mesmo de iluminação pública são fatores de aumento de criminalidade, que devem ser analisados pelo delegado com sua equipe para atuar de maneira mais eficaz sempre norteado pela excelência da prova produzida”, destaca o delegado Diogo Victor.
Além dos crimes contra a vida, os roubos também precisam ser combatidos com mais eficiência em Pernambuco. Entre janeiro e maio deste ano, 21.916 boletins de ocorrência foram registrados. Desse total, 28,3% foram em cidades do interior. No mesmo período de 2022, a polícia somou 21.652 roubos.
Vale lembrar, também, que a população dessas cidades encontra dificuldade para prestar queixa, pois a maioria das delegacias só funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Ao mesmo tempo, desde maio, não é mais possível registrar esse crime pela internet.
O levantamento da Adeppe também revela que 16 cidades do interior de Pernambuco não contam com escrivães da Polícia Civil, o que resulta ainda mais na demora do andamento das investigações de combate aos crimes.
“O escrivão de polícia é fundamental porque ele faz um serviço de formalização das investigações, de toda dinâmica da investigação. Muitas vezes as atividades dele se confundem com as atribuições dos delegados. A ausência desse profissional é uma interrupção gigantesca naquilo que é formalizado nas investigações e, consequentemente, um empecilho, um atraso, no encaminhamento do inquérito para a Justiça”, explica Rafael Cavalcanti, presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE).
Segundo Cavalcanti, uma média de 95% dos crimes ficam sob investigação da Polícia Civil. Os outros 5% são desvendados em flagrantes da Polícia Militar. “A ausência de delegado titulares, de escrivães, de comissários, é um retrato e um raio-x do atraso nas investigação dos crimes em Pernambuco”, afirma.
“Tudo que é produzido em termos de investigação, tudo que é solicitado em termos de provas e tudo que é apreendido fica a cargo do escrivão. É ele quem formaliza e coloca dentro do inquérito. Por isso, a gente vê que é uma das ausências mais sentidas na delegacia.”
Episódio foi gerado por uma das crianças da casa, ao acender um isqueiro dentro de casa
Na divisa entre Ingazeira e Tabira, um imóvel foi totalmente destruído por um incêndio provocado.
O episódio aconteceu no Sítio Várzea, na área do município de Tabira. Entretanto, a família utiliza serviços na Ingazeira. As informações dão conta de que uma das crianças da casa acendeu um isqueiro em peças que estavam em um guarda roupa, iniciando o incêndio.
O Corpo de Bombeiros foi chamado, mas já não havia o que ser feito. Houve apenas o rescaldo do que sobrou entre as chamas.
Informações preliminares indicam quadro de vulnerabilidade social. A ideia é recuperar o que foi perdido através de uma campanha solidária.
Para quem quiser ajudar, o contato do sogro e dono do imóvel, Heleno Silva, é o (87) 9-8872-8475.
Do Marco Zero, por Maryane Martins, em parceria com o Coletivo Acauã
Entre bandeira e balões coloridos, comidas típicas e muito forró, junho se anuncia em Caruaru, no agreste pernambucano. Nesta cidade, o São João não se limita a um dia. É um mês inteiro de festa. Na verdade, em 2023, são 65 dias de duração, iniciados em 28 de abril, com o São João na Roça, e indo até 1º de julho. São mais de 1200 atrações que passam pelos 25 pólos distribuídos nas zonas urbana e rural da cidade. O maior deles é o Pátio de Eventos Luiz Gonzaga, por muitos anos chamado de “Pátio do Forró”, inaugurado em 1995 para receber shows para multidões.
Nos últimos anos, porém, o gênero cantado por Gonzaga passou a ter cada vez menos espaço no grandioso pólo. E, não por coincidência, a quantidade de atrações sertanejas aumentou (neste ano, são 13 delas). Por outro lado, vozes importantes do forró como Jorge de Altinho, Alcymar Monteiro e Joana Angélica ficam de fora do Pátio de Eventos.
O São João cresceu com a cidade. Por isso, as mudanças são inevitáveis e muitas vezes intencionais, principalmente dentro de uma festa que a cada ano se torna mais comercial. Entre 2017 e 2023, triplicaram-se os artistas do gênero sertanejo no pátio de eventos. Com essa “sertanejização”, neste ano o ritmo é quase tão tocado quanto o forró, no espaço marcado pelo balão gigante e colorido aceso durante o período junino, a estátua de Luiz Gonzaga e o letreiro com a expressão: “A Capital do Forró”.
De acordo com o professor e pesquisador Daniel Silva, a composição de Jorge de Altinho, gravada pelo Trio Nordestino, que deu slogan a Caruaru, “retrata os anos 60, 70, 80 e até no comecinho dos anos 90 porque a cidade respirava o forró tradicional”. Hoje, o título parece ocupar um campo mais simbólico do que real.
O pesquisador explica que isso acontece porque as festividades passaram, e ainda passam, por um processo chamado de espetacularização:
“As festas juninas em Caruaru acontecem desde sempre, mas antes não havia uma musicalidade que fosse associada a elas. Isso foi criado a partir de Luiz Gonzaga. O São João acontecia nas casas, nas ruas. Com o tempo, a celebração passou a ser mais pública, centralizada, uma festa de todos, da cidade. E nesse crescimento, ela encontra uma fase em que as festas populares começam a ser espetacularizadas, sabe? Caruaru entra nesse processo, do mesmo jeito que o carnaval do Recife, de Salvador, do Rio de Janeiro, a festa do Boi de Parintins, que saem do controle das pessoas e vão para o controle dos patrocinadores”, completa Daniel.
Ou seja, a celebração do São João em Caruaru veio muito antes da sua associação com o forró. Mas é devido a força desse “casamento”, que a cidade é lembrada pelo toque da zabumba, sanfona, do triângulo, o soprar do pífano e os tiros de bacamarte. A festividade é o que é hoje porque existem o forró e as tradições da cultura popular. A chamada “espetacularização” abriu caminho para que a indústria cultural lançasse sobre a organização das festas a sua interferência e influência. O pesquisador percebe esse movimento como uma consequência de dois fatores: “o poder do mercado e o significado das coisas”.
“Com relação a primeira delas, a questão do mercado, o São João de Caruaru vem deixando de ser uma festa popular e se tornando um exemplo mercadológico. Então a cerveja tal compra o patrocínio, a outra empresa insere um camarote ali e há uma preocupação maior com o que é vendável, dentro da lógica da indústria cultural. A segunda, fala a partir do significado que as coisas têm para as pessoas, principalmente para o público jovem. Se eu passo o ano todinho sem ouvir o forró tradicional, se as rádios não tocam, se eu nem sou apresentado a essa música, quando chegar no período junino eu não vou sentir falta dela”, explica Silva. Isso reflete em outro ponto importante: a valorização dos forrozeiros do Nordeste e dos artistas locais.
Jorge de Altinho fora, de novo
Em 2022, Jorge de Altinho, forrozeiro e compositor da música “A Capital do Forró”, pela primeira vez ficou fora da programação do São João, assim como na atual edição da festa. Em um vídeo publicado nas suas redes sociais, em junho do ano passado, Jorge lamenta a decisão dos organizadores do São João de Caruaru e diz não ter mais clima para cantar naquele ano. Também à época, a assessoria do cantor declarou que “se Caruaru honrasse o título que tem, colocaria Jorge como tradição para abrir oficialmente a festa, todos os anos. Seria Jorge primeiro, depois todas as outras atrações, sem desmerecer ninguém.”
Em entrevista a Marco Zero, Jorge falou sobre o assunto e a importância de Caruaru para os cantores e compositores de forró: “para mim, que fui criado em Altinho (nascido em Olinda), Caruaru sempre foi a cidade grande que se tinha por perto. Eu só vim conhecer Recife já rapaz feito, como se dizia. Então, Caruaru era a minha capital. Tinha vários palhoções nas ruas, o povo já fazia uma festa caprichada. As rádios tocavam grandes sucessos na voz de Marinês, Luiz Gonzaga e Trio Nordestino”, completa. Porém, tais sucessos têm ficado cada vez mais distantes das rádios, do Pátio do Forró e da memória das novas gerações.
E, quanto a isso, Jorge lamenta. “Sinto muito que a festa venha se transformando e privilegiando outros estilos musicais. Quando a gente padroniza o evento, ele fica igual a qualquer outro, deixa de ser exclusivo, original e corre o risco de perder a essência. Mas eu acredito que temos condições de fazer uma festa que preserve a tradição e seja atrativa a todos os públicos”. As possibilidades de uma “festa de e para todos” são muitas, afinal, nas últimas décadas, o São João de Caruaru, nomeado pelos caruaruenses como “O maior do mundo”, se tornou a maior vitrine da cidade para o resto do Brasil devido a sua força cultural.
Palco pequeno, cachê também
Além disso, é um momento muito significativo economicamente para vários segmentos que ultrapassam as fronteiras do município. De acordo com a Fundação de Cultura, em 2023 houve um recorde de inscrições dos artistas locais, englobando bandas de pífanos, trios pé de serra, bacamarteiros, quadrilhas juninas e artistas individuais. “Ano passado houve um aumento de 30% no cachê dos artistas locais, esse ano mais 10%. Nossa programação é feita com o movimento de cada palco. Temos 25 pólos e cada um traz uma marca, tem o Pólo Camarão, que leva o nome do maestro e tem uma diversidade enorme, o Pólo Juarez Santiago, dos trios pés de serra, o Pólo do Repente, o Alto do Moura com o forró tradicional e muito mais”, explica Hérlon Cavalcanti, vice-presidente da Fundação.
Apesar dessa diversidade, os inúmeros músicos/forrozeiros da região insistem na necessidade de preservar o gênero, sobretudo o “tradicional”, pé de serra. Afinal, quando o ritmo não tem espaço no mais central e maior dos palcos, não só a visibilidade dos cantores, mas os seus cachês são afetados. “São 60 dias de festa e me dão um show no dia 30 de abril e outro dia 24 de junho. Passei seis anos sem vir cantar por conta dos valores, da desvalorização. Aqui, eles pagam o que querem e não o que merecemos. Nada contra, mas o que é que Daniel tem a ver com o São João de Caruaru? Aí esses músicos recebem o dinheiro na hora e a gente só em setembro ou outubro”, afirma Joana Angélica, forrozeira caruaruense, referindo-se ao cantor sertanejo Daniel, atração principal da noite mais importante da festa, a de 23 de junho.
O cantor citado por Joana, se apresenta dia 23 de junho, véspera do São João, no Pátio de Eventos. Outra atração do mesmo gênero também sobe no palco neste mesmo dia, a dupla Israel e Rodolfo. Na noite de 25 de junho, das quatro apresentações, três serão de artistas sertanejos: Eduardo Costa, Ana Castela e Leonardo. “Não me chamam mais não para cantar no palco principal. Em 2017, quando fui homenageada, foi o último ano que cantei lá”, lamenta Angélica, que teve seu nome artístico “batizado” por Luiz Gonzaga. No registro, ela se chama Risoleide Maria da Silva, mas só lá. “Eu sou Joana há mais de 50, dos meus 74 anos”, afirma a caruaruense, popularmente nomeada como a rainha do forró. Também foi a primeira mulher homenageada no São João de Caruaru, recebeu o título de patrimônio vivo e integrou, durante 30 anos, a banda do Maestro Camarão.
“Esse ano tive que praticamente implorar para fazer mais de um show no São João, inclusive no Pólo Camarão deram uma hora para eu me apresentar. Quando morava fora, até me visitar em casa eles iam, hoje eu não existo. Tenho 16 discos gravados, as rádios de caruaru não tocam uma música minha. É muito frustrante, me sinto desprezada. Amo caruaru, meu bairro, minha casa, mas isso tudo me dá vontade de ir embora de novo.” Joana continua sua fala com um questionamento que parece ter a força e ecoar as vozes de tantos outros forrozeiros: “Como é que ‘A Capital do Forró’ só tem forró uma vez por ano? E o forró no ‘Pátio do forró’? Cadê?”
A organização diz que cumpriu a promessa de fazer a maior edição desde o início de sua história na Fecaprio.
A IX Feira de Caprinos e Ovinos foi concluída oficialmente ontem. A programação que começou sexta se estendeu até o domingo (25).
Segundo o coordenador da feira, Jailson Cordeiro, cerca de 120 baias receberam os animais, um recorde. O prefeito Luciano Torres também avaliou positivamente o evento.
Houve palestras, importante parceria com o Banco do Nordeste, além de convênios assinados e suporte de veterinários, parceria com ADAGRO e outras atividades.
Na programação cultural, apesar do período junino, houve bom público para os shows de Fabio Diniz, Delmiro Barros, Banda Cavalo de Aço, Fábio Cantor e Sílvio André. Houve ainda participação dos artistas locais.
A premiação foi de quase R$ 30 mil. Houve apoio da Empetur/Governo do Estado, Secretaria de Agricultura, SEBRAE, SENAC, ADAGRO, Sicoob, IPA e Banco do Nordeste.
A prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado, e o marido Breno Araújo participaram na sexta da abertura do São João da Capital do Xaxado.
A abertura da programação teve o tradicional arrastão, seguido das atrações Capim com Mel, Léo Magalhães e Kennedy Brazzil.
Ontem na programação, Assisão, Henry Freitas, Ícaro e Gilmar, e João Bosco e Vinícius subiram ao palco. “Uma festa linda, com muita segurança e paz”, destacou a gestora.
Já o Deputado Estadual Luciano Duque (SD) esteve em São José do Belmonte ao lado da esposa Karina Rodrigues.
Ele acompanhou o tradicional Arraial da Mariola, idealizado por Gilberto Lucena e Xênia Rodrigues, ao lado do prefeito Romonilson Mariano.
As Forças de Segurança Pública de Pernambuco trabalham para viabilizar maior segurança e tranquilidade durante os festejos juninos na Capital do Forró, segundo nota.
Até 2 de julho, mais de 11 mil profissionais de segurança estarão atuando no São João de Caruaru, conhecido por ser o destino mais procurado nesta época de tradição nordestina.
Localizado no Espaço Cultural, o Centro Integrado de Monitoramento e Gestão de Eventos (CIMGE) é um grande destaque no São João de Caruaru deste ano. A estrutura faz parte do Centro de Operações Integradas (COI), que fica localizado na lateral do Pátio de Eventos Luiz Gonzaga, garantindo um melhor posicionamento e atuação da segurança pública em Caruaru.
No COI, o cidadão encontra unidades das Polícias Militar e Civil; Delegacia da Mulher; Instituto de Criminalística; Instituto Tavares Buril; Corregedoria Geral da SDS, além do reforço dos Bombeiros Militar.
Por André Luis
No julgamento do Recurso Ordinário interposto pelo prefeito de Betânia, Mário Flor, contra o Parecer Prévio da Segunda Câmara, referente ao processo TC Nº 19100288-4, que rejeitou suas contas de governo do exercício financeiro de 2018, o relator Conselheiro Eduardo Lyra Porto emitiu seu parecer.
O relator, em sua análise, apontou que o Recurso Ordinário apresentado pelo prefeito foi considerado inépcio, resultando no não conhecimento do mesmo. Dessa forma, a deliberação anterior, que rejeitou as contas de governo do prefeito, foi mantida em todos os seus termos.
O julgamento ocorreu no Pleno do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) nesta quarta-feira (21), e a decisão foi tomada por unanimidade pelos conselheiros presentes. A inépcia da exordial, ou seja, a falta de fundamentação ou substância adequada no recurso apresentado, foi o motivo principal para que o recurso não fosse aceito. Veja abaixo a íntegra do julgamento publicado na Pauta Explicativa do TCE-PE:
Relator: CONSELHEIRO EDUARDO LYRA PORTO
Processo: 191002884RO001 Recurso Ordinário interposto pelo Sr. Mário Gomes Flor Filho, prefeito do município de Betânia, contra o Parecer Prévio, da Segunda Câmara, referente ao processo TC Nº 19100288-4, que rejeitou suas contas de governo, relativas ao exercício financeiro de 2018. (adv. filipe fernandes campos – oab: 31509pe)
Julgamento: O Pleno, à unanimidade, não conheceu do presente Recurso Ordinário, ficando mantida a deliberação acatada em todos os seus termos, por inépcia da exordial.
Por André Luis
No processo referente à gestão fiscal de Afogados da Ingazeira, o Relator Conselheiro Substituto Ricardo Rios apresentou seu parecer durante o julgamento do Recurso Ordinário interposto pelo ex-prefeito (atual deputado estadual) José Patriota contra o Acórdão TC Nº 634/2021 da Primeira Câmara.
O Recurso Ordinário foi apresentado pelo ex-prefeito em resposta ao julgamento que considerou irregular a gestão fiscal relacionada à convergência e consistência contábil no exercício financeiro de 2018, conforme processo TC Nº 20100638-8.
No entanto, o Conselheiro Dirceu Rodolfo de Melo Júnior solicitou vista do processo, ou seja, um pedido para analisar mais detalhadamente as informações e documentos antes de emitir sua opinião e voto.
Com o pedido de vista, o julgamento foi temporariamente suspenso, aguardando a análise do Conselheiro Dirceu Rodolfo de Melo Júnior. O motivo para o pedido de vista não foi divulgado, mas é uma prática comum para garantir uma avaliação minuciosa antes de tomar uma decisão final.
O advogado Paulo Gabriel Domingues de Rezende representou José Patriota no caso, atuando na defesa do ex-prefeito durante o julgamento.
Agora, resta aguardar o retorno do Conselheiro Dirceu Rodolfo com seu voto e posicionamento sobre o processo. Sua análise será fundamental para definir o desfecho dessa questão e a validação ou não do recurso interposto pelo ex-prefeito.
Em 1 de novembro de 2015:
Os 80 anos do líder sindical Braz Emigdio de Vasconcelos conseguiu reunir na comunidade de Pintada, município de Afogados da Ingazeira nomes que divergem na política local, mas que se uniram em nome da ligação familiar e respeito ao homenageado.
Juntos, o prefeito José Patriota e a esposa Madalena, o petista Emídio Vasconcelos mais os irmãos, Alessandro Palmeira, Janailson Nogueira, Fernando Moraes, Rubinho da Ponte, Ruy Acioly, líderes sindicais e comunitários que apoiam o governo, nomes que vagueiam pela situação e oposição. Claro, um grande número de familiares protagonizou as homenagens.
Pelo que o blog ouviu, o aniversário de Braz, que presidiu o Sindicato dos Trabalhadores Rurais e militou politicamente no PT, tendo sido ainda vereador e Secretário de Agricultura, conseguiu estabelecer uma trégua na divisão política familiar e local. O bom senso venceu.
Chamou a atenção o encontro entre Braz e Antonio Marques, outra liderança sindical histórica, que chegou a presidir a Federação dos Trabalhadores Rurais de Pernambuco, Fetape.
Assisão é o símbolo do São João da resistência
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Assisão é o grande símbolo do São João em 2023. O serra-talhadense que recentemente comemorou 82 anos tem se notabilizado por sua vitalidade. Nas últimas 48 horas, esteve em Arcoverde, Alagoinha e na Capital do Xaxado. Hoje bate o cartão em Senhor do Bonfim, Bahia, onde é adorado. Ano passado, no São João pós pandemia, teve que ser escoltado dada a multidão que queria lhe ver.
Segundo o PE On Line, foi o forró raiz de Assisão que gerou uma das mais belas noites do São João de Arcoverde. “Seu forró raiz e tradição fortalece o São João”, dizia o artigo. No vídeo divulgado nas redes sociais do artista, uma multidão faz capela para sua música.
Provas da devoção do mundo artístico a Assisão não faltam. O badalado João Gomes foi pedir sua bênção, incluindo sua participação no seu último DVD. Hoje, mesmo com a invasão do negócio São João, onde empresas e mercado ditam as regras, manchando sua tradição e beleza, enlatando de tudo para fazer dinheiro, não importa seu impacto cultural, Assisão resiste. E olha que ele já foi taxado de traidor da tradição do forró quando introduziu, ainda nos início dos ano 80, guitarra, baixo, teclado e bateria, uma concessão aceitável, que de traíra não teve nada. Apenas aperfeiçoou o que temos de melhor, seguido pela maioria, o que não tirou a essência do forró.
Assim como Assisão, de tantas idas e vindas, autos e baixos na carreira, hoje sendo mais reconhecido e respeitado, o forró, a tradição, a cultura vão vencer. Seja pela lei, como quer a Luiz Gonzaga, com regras que acabem a indecência que vemos hoje, seja pela revolução que virá do próprio povo, cansado de ouvir que é em nome dele que essa inversão de valores tem sentido. No São João, ninguém me convence de que Luan Santana, Gustavo Lima, Alok, Anitta, Safadão, Nattan, Pablo, Léo Magalhães, Israel e Rodolfo, Zezé di Camargo (arrrrghhh) sequer se aproximam do forró de Assisão. Aliás, não pegam uma letra, não amarram o cardarço, não chegam aos pés, nem comendo muito feijão.
Entendam que, reverenciando Assisão, o faço também a todos que o sucederam. É muita gente boa, passando por Maciel Melo, Flávio José, Flávio Leandro, Alcimar Monteiro, Santana, só pra citar alguns. É essa gente que segura a bandeira da nossa tradição, da nossa cultura. Que os homens da caneta entendam que sem ela, a cultura, não há identidade. Sem ela, um povo perde a própria alma. Fica perdido, sem referências, alienado, abobalhado, moldável, massa de manobra na mão de inscrupulosos. Valorizar a cultura ajuda a nos salvar dessa gente.
Ah, e viva Assisão!
O advogado que vai cassar os direitos de Bolsonaro
O paraibano radicado em Pernambuco, Walber Agra, ganhou mais uma vez os holofotes por ser o advogado da ação do PDT que pede a cassação dos direitos políticos de Bolsonaro no TSE. O Estadão publicou uma matéria com o título “Quem é o advogado e professor autor da ação que pode tornar Bolsonaro inelegível”. Ao Congresso em Foco, Agra, muito conhecido a partir de seus embates com Magno Martins no Frente a Frente, disse que a minuta do golpe encontrada com Anderson Torres e Mauro Cid seria o desaguar de tudo, indicando a fala de Bolsonaro questionando a lisura da eleição a embaixadores, o que motivou essa ação em análise.
O que Agra falou
“A minuta não é o ‘cràme de la crème’, não é a prova substancial. A minuta é o desaguar de tudo porque muito mais importante que a minuta é o golpe de 8 de janeiro. Você vai negar o 8 de janeiro? Você vai tapar o sol com a peneira? A base do processo não é a minuta do golpe. Veja que coisa interessante: não se nega a tentativa do golpe [pela defesa]. Colocam observações processuais para dizer que ela não deve estar no processo, mas se retirar a minuta do golpe, vai tirar a gravidade dos fatos que estão ali? Claro que não”. Em resumo, o advogado diz que aquela fala em análise pelo TSE gerou ainda mais combustível para os atos que culminaram com o 8/1.
Arraial da política
Um gaiato leitor pediu para combinar a política em Serra Talhada e Afogados, onde os debates estão mais animados, com um arraial junino. Lá vai: o puxador iria se virar assim (leia incluindo trilha junina): Alavantúúú, Rubinho ameaça romper com a Frente!!!! Anarriêêêê, ele vortôôôô!! Segue o caminho da roça pra 2024!!! Balancêêêê! Epa, tá errado! Com Sandrinho, só pode dançar um! Tá Vicentinho e Daniel querendo! Assim vai bagunçar a quadrilha! Olha a chuvaaaaa… de opositor pulando pro palanque de Márciaaa! Quem quer a viceeee? Eita, olha a cobraaaa! Foi Duque que jogoooou! Morreeeu!! Carlos Evandro matoooou!!
Tudo tem seu tempo
Caçado para estar no Debate das Dez comentando sua decisão de sair da vida política, Rubinho do São João disse ainda não estar em condições de participar. Educadamente, afirmou que não recua um milímetro da decisão, mas psicologicamente não está a vontade, dadas as manifestações de pessoas do povo e lideranças que estão lamentando sua decisão.
Jogo duplo
Em Itapetim, alguns nomes da oposição que reuniu Solidariedade, União Brasil e PSD, tentaram dar a entender que não firmaram nada com o bloco, por conta da discussão com Anderson Lopes, nome mais forte do bloco. Só era complicado recuar do que tinham de fato discutido. Iam dizer o quê? Que foram jogar uma partida de fubica?
Encruzilhada
Em Serra Talhada, quem está acompanhando de perto a movimentação da prefeita Márcia Conrado não tem dúvidas. Ela está pessoalmente conduzindo as adesões ao seu grupo, minando a oposição e também reduzindo tempo e possibilidade de reação de Luciano Duque. A ideia é dar a ele duas opções: ficar a reboque ou não ter tempo de construir uma oposição sólida.
O pecado de cada um
No ciclo Madalena Britto em Arcoverde, o maior absurdo foi permitir e contratar Anitta para o São João da cidade. Já Wellington foi cobrado por quebrar a corrente e não trazer os filhos da terra Lirinha e o Cordel do Fogo Encantado.
Frase da semana:
“Todos estão mortos”.
Comunicado da Ocean Gate e Guarda Costeira americana, confirmando o fim trágico dos cinco ocupantes do mini submarino que implodiu em sua última expedição ao Titanic.
O Partido dos Trabalhadores (PT) marcou para a próxima terça-feira (27) uma primeira reunião com membros da Executiva Nacional e principais lideranças da legenda para tratar das eleições municipais do ano que vem. A ideia é tirar do papel o que eles chamam de Grupo de Trabalho Eleitoral.
O grupo tem como intenção mapear nomes do PT e de partidos aliados que poderão concorrer às prefeituras, em especial na disputa das principais capitais e grandes cidades brasileiras. O encontro está marcado para às 16h em Brasília, mas haverá também participação remota.
Durante a reunião, assuntos como tática eleitoral, definição de alianças partidárias e até mesmo a distribuição de recursos do fundo eleitoral deverão ser discutidos. Caberá à presidente do PT, Gleisi Hoffmann, coordenar esse grupo, vinculado também à secretaria-geral do partido, sob o comando do ex-deputado Henrique Fontana.
Fontes do PT relataram à CNN que o tema aliança com a federação PSOL/Rede também será debatido. Isso significa discutir o apoio do PT à candidatura de Guilherme Boulos (PSOL-SP) para a prefeitura de São Paulo.
O apoio a Boulos por parte da legenda do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva já foi declarado. Mas, internamente, ainda há muita resistência ao nome do deputado do PSOL nas diferentes alas do partido. As informações são da CNN.
Por André Luis
Nesta semana, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, esteve em Caruaru e Campina Grande para promover as festas juninas e exaltar a cultura nordestina. A visita foi acompanhada pelos prefeitos Rodrigo Pinheiro e Bruno Cunha Lima, respectivamente, que destacaram a importância desses eventos tradicionais para a geração de emprego e renda nas cidades.
Em Caruaru, conhecida como a “Capital do Forró”, Marcelo Freixo foi recebido pelo prefeito Rodrigo Pinheiro e teve a oportunidade de vivenciar o São João local. Além disso, o presidente da Embratur trouxe consigo agências de viagens de diversos países da América do Sul, visando promover o São João de Caruaru como uma experiência única e imperdível.
A iniciativa da Embratur de promover as festas juninas para a América Latina ganha destaque, já que o São João é mais do que uma tradição cultural, é uma fonte de trabalho e renda para muitas pessoas. Marcelo Freixo ressaltou a importância dessa celebração para a região nordestina e enfatizou a diversidade cultural presente nos festejos juninos.
Em Campina Grande, Freixo teve a oportunidade de visitar o Salão do Artesanato Paraibano, um espaço que se destaca pela variedade de formas de artesanato e pela geração de emprego e renda proporcionada aos artesãos. Essa iniciativa é fruto de uma parceria entre o Governo da Paraíba, através da Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico, o PBTur e o Sebrae.
A visita de Marcelo Freixo reforçou os esforços das autoridades locais em propagar a nordestinidade para o Brasil e para o mundo, destacando não apenas as praias, mas também o povo, a gastronomia e as raízes culturais do Nordeste.
O presidente da Embratur agradeceu à secretária Rosália Lucas, ao presidente da PBTur Ferdinando Lucena, ao governador João Azevedo, ao vice Lucas Ribeiro e à senadora Daniella pelo convite e pela oportunidade de conhecer os encantos do São João da Paraíba.
Não entendo como nos permitimos ajudar a, aos poucos, matar a tradição junina.
Defender nossos valores culturais é também uma bandeira política. Quando defendemos a manutenção de nossas raízes, fortalecemos o que faz o mundo olhar, admirar e querer conhecer esse pedaço do país. É isso que atrai uma multidão à região, fomentando geração de emprego e renda.
Nisso não enxergo concessões. Toda a tradição e força do São João derivam da nossa música. Ela é que encontra a combinação perfeita com as comidas típicas e demais elementos da nossa festa. No mais, um povo que tem nossa música e nossa dança não deve nada a ninguém. Não precisa importar nada. Ao contrário, o país deve muito à nossa força músico-cultural.
Infelizmente, o mercado voraz da música descartável, do breganejo e do show bussiness é muito forte. Alguns inclusive ganharam o setor público com o esquema do troco, do “fecha por tanto e me dá tanto”, “a gente se ajeita”, e assim sucessivamente, claro, sem generalizar. Por isso imagino que a Lei Luiz Gonzaga, que obriga destinar 80% dos recursos para manifestações culturais do Nordeste no São João vai enfrentar um forte lobby dessa gente. Não será fácil.
Meu São João teve todos os elementos que me encantam desde a infância. Fogueira, milho na brasa, o encantamento dos fogos juninos, sem nada que faça medo ou barulho, e forró pé-de-serra. Bastou sintonizar a Rádio Pajeú. O “São João da Pajeú” é uma grande festa com forrozeiros da região, no tradicional estilo sanfona, triângulo e zabumba, combinado com os grandes nomes em shows ao vivo: Assisão, Maciel Melo, Flávio José, Flávio Leandro, até o sol raiar.
Inveja e avareza são dois dos sete pecados capitais. Eles se manifestam nesse período. Com inveja da nossa beleza cultural e a avareza de quem quer sempre mais, uma máquina de destruir tradições tem atacado nosso São João. O desabafo de Flávio José e o movimento dos artistas por respeito à sua decência, aparentemente vão gerar algo novo, para nos devolver o que já é nosso.
Que as novas gerações tenham a felicidade que tive. Meu São João é o melhor do mundo, um dos mais belos momentos do meu calendário. Um tempo de encantamento, emoção, deslumbramento, amor por tudo que me fez quem sou. Meu São João ninguém vai tirar de mim.
As ações realizadas em Pernambuco para enfrentar a insegurança alimentar e nutricional foram discutidas em reunião da Comissão Especial de Combate à Fome da Assembleia Legislativa. Um consenso entre os participantes foi o de que a fome é uma questão intersetorial, que envolve áreas como desenvolvimento socioeconômico, saúde, agricultura e educação.
A secretária Estadual de Desenvolvimento Social, Carolina Cabral, apresentou números sobre a fome em Pernambuco. Segundo ela, existem 2,2 milhões de pessoas em insegurança alimentar grave no Estado, e as mais afetadas são mulheres, crianças, negros e pardos e populações rurais. A gestora afirmou que 55% das famílias pernambucanas vivem com insegurança alimentar em algum grau, seja fome, incerteza sobre alguma refeição ou a má qualidade do alimento.
Carolina Cabral ainda anunciou a implantação de cozinhas comunitárias em 100 municípios, até o final deste ano. “Vai ser um investimento de aproximadamente 30 milhões de reais, um investimento expressivo e que vai atuar diretamente no combate à fome em todo o Estado. As cozinhas oferecem 200 refeições por dia, elas podem variar entre almoço e jantar ou almoço e jantar, refeições importantes para esse momento que estamos vivendo de tanta desigualdade e fome em nosso Estado.”
Presidente do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável de Pernambuco, Régis Xavier apontou dificuldades para a realização da Conferência Estadual sobre o tema, organizada pelo Conselho e financiada pelo Governo do Estado. De acordo com o conselheiro, o Poder Executivo propôs adiar o evento. “A ideia é: a gente vai articular a conferência em parceria com o Governo do Estado, que é o que rege a lei e o sistema, mas ao mesmo tempo a gente vai articular uma possibilidade de fazer uma conferência popular, porque se um lado não funcionar o outro está garantido.”
Em resposta, a secretária garantiu que o encontro vai ser realizado e que o orçamento já está pactuado com a governadora.
Outra questão abordada foi a necessidade de atualização constante dos dados relativos à insegurança alimentar em Pernambuco. Esse ponto foi defendido pela conselheira Fernanda Tavares, também representando o Conselho de Segurança Alimentar, e pelo promotor de Justiça Westei Conde, coordenador do Núcleo de Direito Humano à Alimentação e Nutrição Adequadas do Ministério Público de Pernambuco. Ele afirmou que é fundamental saber exatamente quem são e onde estão os milhões que passam fome no Estado.
Já o coordenador geral do escritório do Ministério do Desenvolvimento Agrário em Pernambuco, Caetano Viana, considerou a agricultura familiar uma prioridade no combate ao problema. O gestor estima que devem ser injetados 25 milhões de reais no Estado, nos próximos meses, voltados para essa área.
Na mesma linha, a deputada Rosa Amorim, do PT, presidente do Colegiado, reforçou a importância do Programa Estadual de Aquisição de Alimentos, política pública voltada ao incentivo da agricultura familiar sustentável, que ainda não foi regulamentado. Ela também lembrou que o Programa Nacional de Alimentação Escolar determina que 30% dos alimentos servidos nas escolas sejam provenientes da agricultura familiar. Mas, segundo a parlamentar, o setor não tem escoamento suficiente no Estado.
“O que a gente tem é que as agroindústrias estão paradas com estoque de alimento. A gente não está conseguindo circular e a gente precisa fazer com que a agricultura familiar também esteja inclusa dentro desse processo. É importantíssimo, inclusive, para o processo de combate à fome rural que é altíssimo no Estado de Pernambuco, então, a gente queria reforçar junto ao Governo do Estado a necessidade urgente de a gente ter essas licitações junto às agroindústrias.”
Também participaram da reunião os deputados João Paulo, do PT, e Doriel Barros, também do PT e relator da Comissão Especial.
O serviço é agendado pelo site do TRE-PE
A Justiça Eleitoral retomou, esta, semana, o cadastramento biométrico em mais quatro municípios do Estado. Nesta quinta-feira, (22), os municípios de Pesqueira e Belo Jardim, no Agreste pernambucano, retomaram o atendimento biométrico. Já no Sertão, os municípios de Sertânia e Buíque começaram a atender na última quarta-feira (20). O cadastramento biométrico é destinado a eleitoras e eleitores que vão tirar o primeiro título, bem como para quem solicitou o alistamento eleitoral (1º título) após a suspensão da biometria, em março de 2020.
A coleta biométrica foi suspensa, desde o início de 2020, como uma das medidas sanitárias adotadas para conter a disseminação de Covid-19. Este ano, gradualmente, o TRE Pernambuco vem retomando o serviço. Com o cadastro das impressões digitais e fotografia no banco de dados da Justiça Eleitoral, os eleitores conseguem, na hora da votação, agilizar o processo de identificação.
As cidades do Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Abreu e Lima, Igarassu, Ilha de Itamaracá, São Lourenço da Mata, Moreno, Vitória de Santo Antão, Escada, Capoeiras, Correntes, Saloá, Águas Belas e São Bento da Una, já retomaram o serviço. Com a inclusão de Pesqueira, Belo Jardim, Sertânia e Buíque, o estado totaliza, até o momento, 21 cidades com a retomada da biometria, que em Pernambuco, vem sendo realizada gradualmente.
O atendimento ao público está disponível de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, mediante agendamento pelo site do TRE-PE no endereço – para agendar, clique aqui. Caso seja o primeiro título, o eleitor deverá primeiramente acessar o Atendimento Remoto >> Autoatendimento ao Eleitor e preencher os dados.
Em caso de dúvidas, os eleitores podem acessar o nosso atendimento remoto ou ligar para o Disque Eleitor no telefone (81) 3194-9400.
Serviço:
Cartório Eleitoral de Pesqueira – Largo Bernardo Vieira de Melo, s/n (Fórum TJ) – Centro – Pesqueira
Cartório Eleitoral de Belo Jardim – Praça João Torres Galindo, s/n (Fórum TJ) – Edson Mororó Moura – Belo Jardim
Cartório Eleitoral de Sertânia – Av. Agamenon Magalhães, 470 – Centro – Sertânia
Cartório Eleitoral de Buíque – Av. Jonas Melo, s/n (Fórum TJ) – Centro – Buíque
Por André Luis
Na última quinta-feira (22), o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STR) de Afogados da Ingazeira celebrou seus 60 anos de existência e de uma trajetória marcada pela defesa dos direitos e interesses da classe trabalhadora rural da região.
Durante essas seis décadas, o sindicato tem desempenhado um papel fundamental na luta por políticas públicas voltadas ao sertão pernambucano e aos agricultores e agricultoras, buscando garantir o acesso a recursos essenciais como água, terra e tecnologia, além de outros benefícios que têm contribuído para a melhoria das condições de vida no campo.
Ao longo dos anos, o STR não mediu esforços para representar os trabalhadores e trabalhadoras rurais, enfrentando desafios e superando obstáculos em prol de uma agricultura familiar fortalecida e sustentável.
É importante ressaltar que, apesar das conquistas já alcançadas, a luta não pode cessar. A maximização da oferta de políticas públicas é uma necessidade constante, a fim de proporcionar condições de vida dignas e promover o desenvolvimento socioeconômico do campo.
Nesse sentido, é fundamental que as autoridades e os gestores públicos reconheçam a importância do trabalho realizado pelo STR de Afogados da Ingazeira e apoiem suas iniciativas, ampliando e reforçando as políticas públicas voltadas ao meio rural.
A voz dos trabalhadores rurais precisa ser ouvida e suas demandas atendidas, pois são eles que garantem o abastecimento de alimentos, preservam o meio ambiente e contribuem para o desenvolvimento sustentável do país.
Por André Luis
A Prefeitura de Itapetim está empenhada em solucionar o problema dos buracos na PE-263, que liga o Ambó ao distrito de São Vicente. Mesmo se tratando de uma via estadual, a ação de tapa-buracos está sendo realizada pelo Governo Municipal, devido ao estado precário do asfalto, que apresentava grandes crateras e representava um risco iminente de acidentes.
Apesar de já ter sido solicitado ao Governo de Pernambuco que tomasse as devidas providências, até o momento não houve resposta. Diante dessa situação, a prefeitura decidiu agir para garantir a segurança e o bem-estar dos motoristas e de toda a população que utiliza a estrada.
As equipes da prefeitura estão empenhadas em executar os serviços de tapa-buracos de forma ágil e eficiente, visando melhorar as condições da rodovia e evitar transtornos para os usuários. A operação está em pleno vapor, com profissionais trabalhando para corrigir os trechos mais críticos e minimizar os riscos da via.
Por André Luis
Nesta sexta-feira (23), a senadora Teresa Leitão (PT), utilizou suas redes sociais para comemorar uma série de conquistas e avanços obtidos ao longo da semana. Em uma publicação, a parlamentar destacou os resultados positivos alcançados em importantes pautas nacionais.
Um dos pontos destacados por Teresa Leitão foi a aprovação do arcabouço fiscal com a exclusão do Fundeb. “Essa medida representa uma mudança significativa ao eliminar o nefasto teto de gastos, possibilitando que o país invista em setores essenciais sem comprometer as contas públicas”, afirmou a senadora ressaltando que essa conquista é fundamental para garantir o desenvolvimento e o bem-estar da população.
Outro destaque mencionado por Teresa Leitão foi a sabatina de Cristiano Zanin na Comissão de Constituição e Justiça, onde o advogado teve sua indicação ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovada no plenário. “Essa aprovação representa um importante passo para a composição do STF, reforçando a relevância da justiça e da garantia dos direitos constitucionais no país”, disse Teresa.
Além disso, a senadora comemorou a aprovação do novo programa Mais Médicos. “Com essa iniciativa, as pessoas que mais necessitam terão seu direito à saúde garantido, pois os profissionais de saúde irão atuar nas regiões mais vulneráveis do Brasil. Essa medida visa suprir a carência de assistência médica e levar atendimento de qualidade aos locais mais distantes e carentes do país”.
Por fim, Teresa Leitão mencionou que o Tribunal de Justiça de Pernambuco recebeu o prêmio Adoção Tardia, resultado de uma indicação feita por ela. Esse reconhecimento se deve à criação pioneira de uma política de busca ativa de pais para filhos adotivos, mostrando o compromisso e a sensibilidade do tribunal em promover o direito à convivência familiar para todas as crianças e adolescentes.
Uma das golpistas presas no 8/1 disse que ouviu, no acampamento no QG, um discurso preparatório para tomada dos prédios dos Três Poderes
Depoimentos que presos no dia 8 de janeiro deram à Polícia Civil do Distrito Federal confirmam as motivações golpistas do acampamento que se formou em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, de onde partiu o ato que resultou na invasão e na depredação dos prédios dos Três Poderes. As informações são do jornalista Guilherme Amado do site Metrópoles.
Nos depoimentos obtidos pela coluna, golpistas assumiram ter invadido o Palácio do Planalto para derrubar o governo Lula. Uma delas, a desempregada Vildete Ferreira da Silva, declarou que deixou o “quartel de São Paulo” de ônibus, rumo a Brasília, com o objetivo de depor o governo federal. O ônibus que a trouxe teria sido oferecido sem custos.
A professora Cibele da Piedade Ribeiro da Costa Mateos disse que deixou São Paulo também em um ônibus gratuito, no dia 7 de janeiro, instalando-se no acampamento em frente ao QG. Ela contou que foi à Praça dos Três Poderes com o “objetivo de ocupar os prédios, sentar e esperar até vir uma intervenção militar para não deixar o Lula governar”.
Essa justificativa é repetida várias vezes pelos presos. A professora Gisele do Rocio Bejes admitiu que invadiu prédios públicos porque “teria ouvido uma orientação no movimento para todos entrarem, sentarem e ocuparem os espaços”. Ela disse que a orientação foi passada “de um para o outro”.
Já a vendedora Ines Izabel Pereira não soube nem identificar o Palácio do Planalto no depoimento, mas declarou que estava no prédio “para fazer volume na multidão”. A golpista, que também fez o percurso de São a Brasília em um ônibus gratuito, disse que, se “tivesse muita gente [dentro do prédio], teria o apoio do Exército para evitar a instalação do comunismo no Brasil”.
Um dos relatos mais explícitos foi o da pensionista Ana Elza Pereira da Silva, uma das pessoas presas em flagrante no Palácio do Planalto. Ela afirmou aos policiais que “foi enganada” ao se juntar à manifestação. Segundo ela, uma liderança do acampamento teria dito que aquela seria só uma passeata, e que o golpe em si aconteceria na segunda-feira, 9 de janeiro.
“(…) Uma das responsáveis no QG por falar ao microfone disse que seria apenas uma passeata no dia de hoje [8/1], pois amanhã haveria, com a chegada de pessoas do agronegócio e dos caminhoneiros, a invasão e tomada dos Três Poderes”, disse a pensionista, identificando a mulher ao microfone como “Ana Priscila”.
A menção é uma provável referência a Ana Priscila Azevedo, apontada como uma das líderes do acampamento, e que só foi presa dois dias após a invasão.
Relatório da Controladoria Geral da União (CGU) identificou que a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) comprou caminhões e pás carregadeiras de duas empresas que sequer têm funcionários registrados em seus quadros, Na avaliação da pasta, trata-se de um indício de que eram “meras representações comerciais”.
As conclusões constam de parecer produzido depois de serem apontadas irregularidades nas compras realizadas pela companhia. No documento, os técnicos se debruçam em aquisições feitas em certames exclusivos para micro e pequenas empresas. Nos casos analisados, o prejuízo potencial ao erário passa de R$ 350 mil.
Foram analisados atas de registro de preço nas quais as empresas Fibra Distribuição e Logística Eireli e Globalcenter Mercantil Eireli tiveram seus produtos adquiridos mesmo com outros iguais disponíveis por preços menores. Ambas pertencem a Jair Balduíno de Souza.
Na compra de um caminhão compactador de lixo de 6m³ para ser entregue em João Pessoa, a Codevasf optou pelo produto da Fibra no valor de R$ 465 mil, sendo que havia um idêntico por R$ 294,5 mil, uma diferença de 36%. Foram devolvidos R$ 31.941,66 pela empresa após o Tribunal de Contas da União constatar suposto sobrepreço.
Também para João Pessoa foram adquiridas cinco pás carregadeiras pelo valor total de R$ 2,3 milhões, mesmo havendo opção disponível custando R$ 245,6 mil a menos.
No caso da Globalcenter, os técnicos citam compras para os municípios de Palmas, Goiânia e São Luís nas quais foram identificadas máquinas mais baratas, já com registro de preços no sistema, que sairiam por R$ 1,3 milhão a menos. Nesses casos, o pagamento não chegou a ser efetivado.
O relatório questiona a preferência dada pela Codevasf a microempresas e empresas de pequeno porte, como previsto na lei complementar 123/06. Ela determina que haja reserva de cotas para as menores em licitações e pregões.
Em que pese a necessidade de fomentar a indústria local, a CGU sustenta que tal política não pode se sobrepor ao princípio da economicidade nas compras públicas e só deve ser aplicada em itens de até R$ 80 mil, o que não é o caso.
O parecer destaca que a Fibra não tem funcionários registrados em seus quadros e conclui ainda que, a partir do conjunto de informações obtidas, não é possível “evidenciar que o sócio da empresa seja uma pessoa supostamente com condições financeiras compatíveis com a atividade empresarial”.
Procurada, a Codevasf afirmou possuir diretriz específica para que a adesão a Atas de Registro de Preços busque as contratações com valores mais vantajosos, observadas as especificações técnicas dos objetos em contratação.
“A Companhia atua em estreita colaboração com órgãos de fiscalização e controle. Apontamentos e recomendações desses órgãos são observados pela Codevasf para fins de controle e contínuo aperfeiçoamento de procedimentos, inclusive em relação à gestão de Atas de Registro de Preços”.
Por meio de nota, representante da Fibra e da Globalcenter informou que a empresa conta com funcionários terceirizados.
“A empresa cumpriu com todos as exigências para habilitação no certame. A maioria dos produtos não foram entregues resultando inclusive na aplicação de penalidades em desfavor da empresa. Desde então não participamos de mais nenhuma licitação na Codevasf e todos os contratos foram encerrados ou rescindidos”. As informações são da Folha de S. Paulo.
A ação evitou a produção de aproximadamente 43 toneladas da droga
Recife/PE – A Polícia Federal, entre os dias 13 e 20 de junho, deflagrou a Operação Polígono III, no sertão de Pernambuco, com o objetivo de reduzir a produção e oferta de maconha na região. A operação contou com o apoio da Polícia Militar de Pernambuco.
Durante a ação, foram localizados e destruídos 58 plantios, resultando na erradicação de cerca de 214 mil pés de maconha e na destruição de 16 mil mudas. As plantações foram encontradas em ilhas do Rio São Francisco, nas regiões de Orocó, Salgueiro, Cabrobó, Belém do São Francisco, Betânia, Flores, Carnaubeira da Penha e Parnamirim, todas em Pernambuco.
Além disso, uma plantação com 60 mil pés de maconha foi descoberta e destruída na Zona Rural de Itacuruba/PE, o que impediu a produção de aproximadamente 12 toneladas da droga.
Confira os resultados das operações de combate ao tráfico de drogas em Pernambuco em 2022:
Erradicação de 1.604.000 pés de maconha.
Prevenção da produção de 320 toneladas de maconha.
Apreensão de 5 toneladas de maconha pronta para o consumo.
Destruição de 320 plantios.
Resultados das operações de combate ao tráfico de drogas em Pernambuco em 2023:
Erradicação de 618.000 pés de maconha.
Prevenção da produção de 124 toneladas de maconha.
Destruição de 168 plantios.
O Prefeito de Afogados de Ingazeira, Alessandro Palmeira, aproveitou a véspera do feriado de São João para inaugurar mais uma obra, na 23ª. semana da maratona de inaugurações e entregas.
Na manhã desta sexta-feira (23), Sandrinho, acompanhado do vice-prefeito, Daniel Valadares, reuniu os moradores da Rua Antônio Brasiliano, no Bairro Sobreira, para inaugurar a pavimentação da via.
A obra foi realizada com piso intertravado, com recursos da Prefeitura, a um custo de R$ 31 mil Reais. Foram 331 m² de pavimentação. A rua Antônio Brasiliano tem 88 metros de extensão e era uma antiga reivindicação da comunidade.
“Em nome dos moradores quero agradecer ao Prefeito por essa importante obra. A gente sofria há muito tempo com lama e poeira dentro de casa. Hoje nós agradecemos pela gestão ter se lembrado da gente. Até para as crianças brincarem ficou melhor,” destacou Daniela Suenya, moradora da rua.
Além dos moradores, do Prefeito e vice, a inauguração contou com a participação de secretários municipais e dos vereadores César Tenório, Erickson Torres, Gal Mariano, Cícero Miguel, Douglas Eletricista e Toinho da Ponte.
“Essa é mais uma importante obra que entregamos à população dos nossos bairros. Levando cidadania e dignidade com uma rua pavimentada e valorizando os imóveis dos moradores. E semana que vem tem mais inauguração,” destacou o Prefeito Sandrinho Palmeira.
Horas depois de, novamente ouvir o Deputado Estadual Luciano Duque falando de falta de diálogo, a prefeita Márcia Conrado usou o substantivo para defender o vira virou de um ex-adversário, o médico Leirson Magalhães, mais um a abandonar o bloco oposicionista, no famoso “quem sair por último, apague a luz”.
“É construindo pontes, através do diálogo, que mais uma liderança vem contribuir com nosso grupo. Hoje tivemos a alegria de receber o apoio de Dr. Leirson Magalhães, que é ex-vereador de Serra Talhada, e nos comunicou que estará ao nosso lado”, afirmou.
Márcia acrescentou ter ficado feliz em saber que tem “a confiança de tantas pessoas reconhecidas em Serra Talhada pelo trabalho que desempenham”. E concluiu: “Tenho certeza que Dr. Leirson tem muitas contribuições a fazer na nossa gestão e serão bem recebidas”.
Com a promessa de ser a maior edição desde o início de sua história, a IX Feira de Caprinos e Ovinos – FECAPRIO, foi aberta oficialmente hoje pelo prefeito Luciano Torres, ao lado de vereadores e equipe de governo, além de prefeitos da região como Sandrinho Palmeira (Afogados da Ingazeira) e Sávio Torres (Tuparetama).
O Deputado Estadual José Patriota, Alexandre Pires (Ministério do Meio Ambiente), Saulo Gomes e padre Rogério Marinho, Pároco da cidade.
A programação que começou hoje se estende até o próximo domingo (25). Segundo o coordenador da feira, Jailson Cordeiro, cerca de 120 baias já estão recebendo os animais. A entrada dos animais começou nesta quinta.
Há palestras agendadas, parceria com o Banco do Nordeste, além de convênios a serem assinados. Haverá suporte de veterinários, parceria com ADAGRO, e outras atividades.
A partir do dia 22 os animais começam a chegar. Toda a parte da exposição está organizada. Na programação cultural, na sexta, dia 23, sobem ao palco Fabio Diniz e Delmiro Barros. Dia 24, sábado, Banda Aquarius, Fábio Cantor e Sílvio André. Haverá ainda participação dos artistas locais.
A premiação gira em torno de R$ 28 mil. Há apoio da Empetur/Governo do Estado, Secretaria de Agricultura, SEBRAE, SENAC, ADAGRO, Sicoob, IPA e Banco do Nordeste.