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Situações como as de Sivaldo Albino (Garanhuns) e Rodrigo Pinheiro (Caruaru) são tendência no universo dos gestores do Estado. Saiba reconhecer um Uma safra de novos gestores de Pernambuco está contaminada pela necessidade de aparecer como influencers, ticktokers e afins, com uma novidade: a dificuldade de lidar com o contraditório. O exemplo mais recente vem […]

Situações como as de Sivaldo Albino (Garanhuns) e Rodrigo Pinheiro (Caruaru) são tendência no universo dos gestores do Estado. Saiba reconhecer um

Uma safra de novos gestores de Pernambuco está contaminada pela necessidade de aparecer como influencers, ticktokers e afins, com uma novidade: a dificuldade de lidar com o contraditório.

O exemplo mais recente vem de Garanhuns: o prefeito Sivaldo Albino conseguiu a façanha de acabar com a história do Festival de Inverno de Garanhuns. Os eventos tem volume de público, mas parte das atrações não tem relação nenhuma com o evento, justificando a política pão e circo.

Essa semana que passou, levou como atração o MC Anderson Neiff, conhecido pelas canções pornográficas e cujos shows são um convite à violência. Mais uma vez, a nova onda dos gestores, de participarem no palco com a atração, foi destacada. Em uma única frase com pelo menos cinco palavrões, o prefeito foi chamado ao palco sob a alcunha de “gostoso”. Tudo desenhado e arquitetado para Sivaldo capitalizar politicamente.

Quando de forma educada o cantor Zeca Baleiro reclamou da distância do palco para o público, num desenho que também foge à tradição do FIG, Albino rebateu com grosseria e desrespeito. Em vez de absorver a observação, sinalizou que nunca mais Baleiro pisa no palco. Mas Neiff está confirmado no próximo ano.

Em Caruaru, Rodrigo Pinheiro é especialista nesse tipo de atitude. Não soube separar a divergência da cultura. Fulô de Mandacaru não pisa mais no palco do São João. Mas Anderson Neiff está confirmado no São João de Caruaru 2026. Pinheiro é um dos patronos do fim da tradição junina na maior festa da cidade, transformado num festival onde o menos importante é o que construiu essa história.

Vai ficar marcado pela decisão inédita de vetar uma emissora no espaço de transmissão dos camarotes, por mera discondância de sua linha editorial. Aliás, os ditadores da era moderna estão espalhados pelo estado. Tive notícias de gestor que, por não aceitar questionamento sobre o espaço à imprensa no São João, agiu de forma grosseira com seus representantes e até mandou emissário perguntando o preço da linha editorial da emissora. Isso em pleno 2025…

Esse tipo de arroubo de estrelismo e soberba está correndo frouxo em parte por conta da aceitação da política do pão e circo, e em parte pela inércia de MPE e TCE no caso dos prefeitos no palco, como já exaustivamente denunciado. Uma desmoralização que dá fôlego pra esse novo perfil de gestor em Pernambuco.

A história e a justiça julgarão os verdadeiros traidores da pátria 

Da Coluna do Domingão Os Bolsonaro,  grupo familiar que já era conhecido pela atuação pouco relevante do pai, Jair Bolsonaro,  um limitado parlamentar com visões de mundo reacionárias,  fascistas e que defendia ditaduras como a do Brasil, mas que não incomodava ninguém dada a sua insignificância. Só conseguiram ascender por conta do conluio jurídico,  amplamente […]

Da Coluna do Domingão

Os Bolsonaro,  grupo familiar que já era conhecido pela atuação pouco relevante do pai, Jair Bolsonaro,  um limitado parlamentar com visões de mundo reacionárias,  fascistas e que defendia ditaduras como a do Brasil, mas que não incomodava ninguém dada a sua insignificância.

Só conseguiram ascender por conta do conluio jurídico,  amplamente documentado da Lava Jato, criada para maquinar e derrubar,  com apoio de setores da política,  empresariado e da midia, um ex-presidente e competitivo candidato,  goste você dele ou não. Outros fatores se somaram a isso como o episódio da facada de Adélio Bispo, que projetou o candidato tido como outsider,  anti sistema,  para o topo das pesquisas,  vitimizado e com dez minutos diários no Jornal Nacional,  se permitindo fugir dos debates e ganhar a eleição. O Brasil acreditou numa farsa.

Registre-se,  essa reflexão não tem nada a ver com quem pensa e defende a direita ou rejeita o lulismo. Avalia um grupo político familiar que pelo histórico,  da rachadinha ao escândalo das joias e ligação com o mundo do crime, vide a comprovada relação com milicianos no Rio, foi treinado para o crime na política.

Agora, com o chefe do clã às vésperas da prisão,  com o Procurador Geral da República,  Paulo Gonet apresentando até segunda seu pedido de prisão de Bolsonaro e entorno pela flagrante tentativa de golpe de Estado, envolvendo os atos de 8 de janeiro, a minuta do golpe e até um plano para matar Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes,  a familícia consegue um gesto de um presidente americano que, tal como Bolsonaro,  praticou inúmeros crimes, alguns que justificam seu império,  escândalos sexuais, condenações,  crime similar com a ordem para invasão do Capitólio,  não reconhecimento do resultado das eleições de 2020, quando perdeu para Joe Biden,  com uma diferença: a constituição americana não permite processo contra um presidente eleito, cessando as ações,  uma aberração jurídica que permite a um criminoso seguir com seu mandato.

Trump, com a pressão de Eduardo Bolsonaro,  tomou uma decisão de punir o Brasil por ter instituições sólidas e fazer justiça.  E mesmo que de fato seja um tiro no pé do bolsonarismo e da oposição a Lula, importante destacar que eles foram pra um ato de desespero.  Pelos crimes cometidos, a extrema direita, liderada por essa gangue,  está extremamente enfraquecida,  com parte de seus líderes fugindo para escapar das ações no Brasil, e a parte que ficou, simbolizada por Bolsonaro,  a um passo do cárcere. Daí a medida de Trump para taxar o Brasil,  um tiro no pé de Bolsonaro,  justamente por atacar os setores que mais apoiaram o bolsonarismo,  como o agronegócio,  por exemplo. Essa gente lotava hotéis em Brasília no período que antecedeu a posse de Lula, para engrossar o coro pelo não reconhecimento do que gritaram as urnas. Os líderes do agronegócio e das elites nunca engoliram que o voto deles tivesse o mesmo peso do voto de suas domésticas,  de seus trabalhadores. Quiseram virar a mesa. E agora, quem virou a mesa contra eles foi Bolsonaro.

Isso prova que nunca foi pelo país,  nunca foi por querer implementar um papel estratégico para a extrema direita no mundo. Sempre foi para salvar a própria pele, manter privilégios,  poder, e agora, escapar da cadeia pela pressão de um megalomaníaco egocêntrico e hoje vendo seu apoio interno diluir em solo americano,  dadas suas loucuras no poder e impacto interno.

Bolsonaro só tem uma chance, e é importante a vigilância nacional: como não terá a chantagem de Trump atendida, pode tentar novamente,  via apoiadores nas forças armadas, um golpe, com o apoio de Trump. Aconteceu em 1964. Tem muito menos chance,  mas ele vai sondar essa possibilidade agora. É o que resta a esse traidor da pátria e seu entorno.

A sociedade que pensa, seja de esquerda, direita ou centro- salvo os lunáticos que ainda se agarram a isso – já julgou Bolsonaro e sua familícia. Para os traidores da pátria,  da constituição e do seu povo soberano,  a lei brasileira,  uma punição exemplar, e a lata do lixo da história.

Primeira mão O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) decidiu, por unanimidade, manter a rejeição de um recurso interposto pelo ex-prefeito de São José do Egito, Evandro Valadares, referente a contratações temporárias realizadas durante o exercício de 2020. A decisão foi proferida na 23ª Sessão Ordinária do Pleno, realizada no último dia 9 […]

Primeira mão

O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) decidiu, por unanimidade, manter a rejeição de um recurso interposto pelo ex-prefeito de São José do Egito, Evandro Valadares, referente a contratações temporárias realizadas durante o exercício de 2020. A decisão foi proferida na 23ª Sessão Ordinária do Pleno, realizada no último dia 9 de julho e divulgada no Diário Oficial do órgão nesta segunda-feira (14).

O recurso (Processo nº 2424880-0) contestava o Acórdão T.C. nº 993/2024, que havia julgado irregulares as admissões de pessoal por tempo determinado sem o devido respaldo legal. De acordo com o relator do processo, Conselheiro Carlos Neves, não foram apresentados elementos capazes de afastar as irregularidades apontadas na decisão original.

Segundo o Acórdão T.C. nº 1364/2025, “não se mostra admissível a adoção da via excepcional da contratação temporária para atendimento de necessidades permanentes”. A Corte destacou que os argumentos da defesa, apresentada pelos advogados Amaro Alves de Souza Netto e Márcio José Alves de Souza, não conseguiram justificar as contratações efetuadas sem concurso público.

Durante o julgamento, estiveram presentes os conselheiros Marcos Loreto (presidente em exercício), Dirceu Rodolfo, Ranilson Ramos, Rodrigo Novaes, além do conselheiro substituto Adriano Cisneiros e do Procurador-Geral do Ministério Público de Contas, Ricardo Alexandre.

Com a decisão, o TCE reforça o entendimento de que contratações temporárias só podem ocorrer em casos excepcionais e devidamente justificados, não sendo válidas para suprir demandas contínuas da administração pública.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, divulgou neste domingo (13) uma carta pública em que rebate críticas internacionais e reafirma a atuação da Corte diante dos ataques ao Estado Democrático de Direito nos últimos anos. O documento é uma resposta a sanções anunciadas por um parceiro comercial do Brasil no […]

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, divulgou neste domingo (13) uma carta pública em que rebate críticas internacionais e reafirma a atuação da Corte diante dos ataques ao Estado Democrático de Direito nos últimos anos. O documento é uma resposta a sanções anunciadas por um parceiro comercial do Brasil no último dia 9 de julho, com base em uma “compreensão imprecisa dos fatos ocorridos no país”, segundo Barroso.

Na carta, o ministro destaca que a reação inicial caberia ao Executivo e à diplomacia, mas que, passado o momento imediato, considera seu dever esclarecer os acontecimentos recentes e a atuação do STF. “Foi necessário um tribunal independente e atuante para evitar o colapso das instituições, como ocorreu em vários países do mundo”, afirmou.

Barroso elencou uma série de episódios ocorridos a partir de 2019, como tentativas de atentado contra o STF e outras instituições, ameaças a ministros, acusações falsas de fraude eleitoral e acampamentos em frente a quartéis pedindo intervenção militar. Ele também citou a denúncia do Procurador-Geral da República, que apontou um plano de golpe de Estado que incluiria o assassinato de autoridades.

O ministro defendeu o papel do STF na condução dos processos relacionados aos atos antidemocráticos. Segundo ele, todas as ações seguem os princípios do devido processo legal, com sessões públicas, acompanhamento da imprensa e garantia de ampla defesa. “O STF vai julgar com independência e com base nas evidências. Se houver provas, os culpados serão responsabilizados. Se não houver, serão absolvidos”, escreveu.

Barroso também fez um contraponto à ditadura militar, relembrando períodos de cerceamento de liberdades e perseguição a juízes. “No Brasil de hoje, não se persegue ninguém. Realiza-se a justiça, com base nas provas e respeitado o contraditório”, afirmou.

Na avaliação do presidente da Corte, o STF tem cumprido seus três papéis institucionais: assegurar o governo da maioria, preservar o Estado democrático de direito e proteger os direitos fundamentais. Ele defendeu ainda a atuação do tribunal em temas como liberdade de expressão e regulação das plataformas digitais.

Barroso finaliza o texto destacando que, diante das dificuldades, é necessário reafirmar valores que sustentam a democracia: “soberania, liberdade, justiça e democracia. Como as demais instituições do país, o Judiciário está ao lado dos que trabalham a favor do Brasil e está aqui para defendê-lo”. Veja íntegra da carta:

Em 9 de julho último, foram anunciadas sanções que seriam aplicadas ao Brasil, por um tradicional parceiro comercial, fundadas em compreensão imprecisa dos fatos ocorridos no país nos últimos anos. Cabia ao Executivo e, particularmente, à Diplomacia – não ao Judiciário – conduzir as respostas políticas imediatas, ainda no calor dos acontecimentos. Passada a reação inicial, considero de meu dever, como chefe do Poder Judiciário, proceder à reconstituição serena dos fatos relevantes da história recente do Brasil e, sobretudo, da atuação do Supremo Tribunal Federal.

As diferentes visões de mundo nas sociedades abertas e democráticas fazem parte da vida e é bom que seja assim. Mas não dão a ninguém o direito de torcer a verdade ou negar fatos concretos que todos viram e viveram. A democracia tem lugar para conservadores, liberais e progressistas. A oposição e a alternância no poder são da essência do regime. Porém, a vida ética deve ser vivida com valores, boa-fé e a busca sincera pela verdade. Para que cada um forme a sua própria opinião sobre o que é certo, justo e legítimo, segue uma descrição factual e objetiva da realidade.

Começando em 1985, temos 40 anos de estabilidade institucional, com sucessivas eleições livres e limpas e plenitude das liberdades individuais. Só o que constitui crime tem sido reprimido. Não se deve desconsiderar a importância dessa conquista, num país que viveu, ao longo da história, sucessivas quebras da legalidade constitucional, em épocas diversas.

Essas rupturas ou tentativas de ruptura institucional incluem, apenas nos últimos 90 anos: a Intentona Comunista de 1935, o golpe do Estado Novo de 1937, a destituição de Getúlio Vargas em 1945, o contragolpe preventivo do Marechal Lott em 1955, a destituição de João Goulart em 1964, o Ato Institucional nº 5 em 1968, o impedimento à posse de Pedro Aleixo e a outorga de uma nova Constituição em 1969, os anos de chumbo até 1973 e o fechamento do Congresso, por Geisel, em 1977. Levamos muito tempo para superar os ciclos do atraso. A preservação do Estado democrático de direito tornou-se um dos bens mais preciosos da nossa geração. Mas não foram poucas as ameaças.

Nos últimos anos, a partir de 2019, vivemos episódios que incluíram: tentativa de atentado terrorista a bomba no aeroporto de Brasília; tentativa de invasão da sede da Polícia Federal; tentativa de explosão de bomba no Supremo Tribunal Federal (STF); acusações falsas de fraude eleitoral na eleição presidencial; mudança de relatório das Forças Armadas que havia concluído pela ausência de qualquer tipo de fraude nas urnas eletrônicas; ameaças à vida e à integridade física de Ministros do STF, inclusive com pedido de impeachment; acampamentos de milhares de pessoas em portas de quarteis pedindo a deposição do presidente eleito. E, de acordo com denúncia do Procurador-Geral da República, uma tentativa de golpe que incluía plano para assassinar o Presidente da República, o Vice e um Ministro do Supremo.

Foi necessário um tribunal independente e atuante para evitar o colapso das instituições, como ocorreu em vários países do mundo, do Leste Europeu à América Latina. As ações penais em curso, por crimes diversos contra o Estado democrático de direito, observam estritamente o devido processo legal, com absoluta transparência em todas as fases do julgamento. Sessões públicas, transmitidas pela televisão, acompanhadas por advogados, pela imprensa e pela sociedade.

O julgamento ainda está em curso. A denúncia da Procuradoria da República foi aceita, como de praxe em processos penais em qualquer instância, com base em indícios sérios de crime. Advogados experientes e qualificados ofereceram o contraditório. Há nos autos confissões, áudios, vídeos, textos e outros elementos que visam documentar os fatos. O STF vai julgar com independência e com base nas evidências. Se houver provas, os culpados serão responsabilizados. Se não houver, serão absolvidos. Assim funciona o Estado democrático de direito.

Para quem não viveu uma ditadura ou não a tem na memória, vale relembrar: ali, sim, havia falta de liberdade, tortura, desaparecimentos forçados, fechamento do Congresso e perseguição a juízes. No Brasil de hoje, não se persegue ninguém. Realiza-se a justiça, com base nas provas e respeitado o contraditório. Como todos os Poderes, numa sociedade aberta e democrática, o Judiciário está sujeito a divergências e críticas. Que se manifestam todo o tempo, sem qualquer grau de repressão. Ao lado das outras instituições, como o Congresso Nacional e o Poder Executivo, o Supremo Tribunal Federal tem desempenhado com sucesso os três grandes papeis que lhe cabem: assegurar o governo da maioria, preservar o Estado democrático de direito e proteger os direitos fundamentais.

Por fim, cabe registrar que todos os meios de comunicação, físicos e virtuais, circulam livremente, sem qualquer forma de censura. O STF tem protegido firmemente o direito à livre expressão: entre outras decisões, declarou inconstitucionais a antiga Lei de Imprensa, editada no regime militar (ADPF 130), as normas eleitorais que restringiam o humor e as críticas a agentes políticos durante as eleições (ADI 4.1451), bem como as que proibiam a divulgação de biografias não autorizadas (ADI 4815). Mais recentemente, assegurou proteção especial a jornalistas contra tentativas de assédio pela via judicial (ADI 6792).

Chamado a decidir casos concretos envolvendo as plataformas digitais, o STF produziu solução moderada, menos rigorosa que a regulação europeia, preservando a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa, a liberdade de empresa e os valores constitucionais. Escapando dos extremos, demos um dos tratamentos mais avançados do mundo ao tema: conteúdos veiculando crimes em geral devem ser removidos por notificação privada; certos conteúdos envolvendo crimes graves, como pornografia infantil e terrorismo devem ser evitados pelos próprios algoritmos; e tudo o mais dependerá de ordem judicial, inclusive no caso de crimes contra honra.

É nos momentos difíceis que devemos nos apegar aos valores e princípios que nos unem: soberania, democracia, liberdade e justiça. Como as demais instituições do país, o Judiciário está ao lado dos que trabalham a favor do Brasil e está aqui para defendê-lo.

Luiz Roberto Barroso – Presidente do STF

Um agricultor morreu na noite deste sábado (12) após colidir com um animal na PE-275, nas proximidades da Casa de Turma, entre Tuparetama e o km 49 da rodovia, no sentido Jabitacá. A vítima foi identificada como Erivaldo Santos Pereira, conhecido como Nego Vaqueiro, de 40 anos. Ele completaria 41 anos no próximo dia 8 […]

Um agricultor morreu na noite deste sábado (12) após colidir com um animal na PE-275, nas proximidades da Casa de Turma, entre Tuparetama e o km 49 da rodovia, no sentido Jabitacá. A vítima foi identificada como Erivaldo Santos Pereira, conhecido como Nego Vaqueiro, de 40 anos. Ele completaria 41 anos no próximo dia 8 de agosto.

Segundo informações colhidas no local, Erivaldo pilotava uma motocicleta quando atingiu um boi solto na pista. Com o impacto, perdeu o controle do veículo e colidiu frontalmente com um carro que trafegava no sentido oposto. O motorista do automóvel, natural de Brejinho, também tentou desviar dos animais, mas acabou se chocando com a moto. Ele foi levado à Unidade Mista de Saúde de Tuparetama com escoriações. Seu nome não foi divulgado.

Equipes da Polícia Militar e do serviço de saúde de Tuparetama foram acionadas, mas Erivaldo não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Ele morava no Sítio Manoino, município de Ingazeira, e era filho de Socorro, moradora da comunidade Caiçara.

Este não é o primeiro acidente registrado na região envolvendo animais soltos na rodovia. Em novembro de 2022, o policial militar da reserva Carlos Antônio Freitas morreu em situação semelhante. Em abril de 2023, o jovem Lucas Daniel, de 26 anos, também faleceu após colidir com um animal no mesmo trecho. Em setembro de 2021, o PM aposentado João do Amaro, conhecido como Joãozinho Soldado, morreu após atingir um cavalo próximo à Faculdade Vale do Pajeú, em São José do Egito.

Nas redes sociais, moradores voltaram a cobrar providências das autoridades e medidas para responsabilizar os proprietários de animais que circulam soltos nas rodovias da região. As informações são do blog do Marcello Patriota.

A administração do prefeito de Solidão, Mayco da Farmácia (PSB), é aprovada por 81,4% da população, de acordo com pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Expressão (IPE) nos dias 4 e 5 de julho de 2025. O levantamento, publicado no blog do Itamar França, ouviu 200 pessoas no município, com margem de erro de 5 […]

A administração do prefeito de Solidão, Mayco da Farmácia (PSB), é aprovada por 81,4% da população, de acordo com pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Expressão (IPE) nos dias 4 e 5 de julho de 2025.

O levantamento, publicado no blog do Itamar França, ouviu 200 pessoas no município, com margem de erro de 5 pontos percentuais e nível de confiança de 95%. Entre os entrevistados, 11,9% desaprovam a gestão, enquanto 6,7% não souberam ou preferiram não responder.

O estudo também avaliou o desempenho da administração municipal. Para 33,33% dos entrevistados, a gestão é considerada ótima. Outros 45,61% avaliam como boa, enquanto 14,05% classificam como regular. Já 3,51% consideram a gestão ruim e 1,75% apontam como péssima.

O mesmo percentual, 1,75%, não soube ou não quis opinar.

Com mais de 78% das avaliações concentradas entre ótima e boa, os dados indicam um cenário de ampla aprovação popular.

A pesquisa revela que a gestão de Mayco da Farmácia mantém uma imagem positiva junto à maioria da população, o que pode se refletir no fortalecimento político do grupo que está à frente da administração municipal.

Governo Federal lança campanha em defesa da soberania nacional

O Governo Federal lançou neste domingo (13) uma nova campanha institucional que reforça o discurso de defesa da soberania nacional, em meio ao aumento das tensões diplomáticas com os Estados Unidos. A peça publicitária vai ao ar após o chamado “tarifaço” imposto pelo governo norte-americano e declarações do presidente Donald Trump que foram interpretadas como […]

O Governo Federal lançou neste domingo (13) uma nova campanha institucional que reforça o discurso de defesa da soberania nacional, em meio ao aumento das tensões diplomáticas com os Estados Unidos.

A peça publicitária vai ao ar após o chamado “tarifaço” imposto pelo governo norte-americano e declarações do presidente Donald Trump que foram interpretadas como tentativa de interferência nas decisões internas do Brasil.

O vídeo, que circula nas redes sociais e deverá ser veiculado em emissoras de TV, rádio e plataformas digitais, exibe imagens emblemáticas do Brasil — suas paisagens, o povo e símbolos nacionais — enquanto um locutor narra a seguinte mensagem:

“O Brasil é um país soberano. E um país soberano é um país independente que respeita suas leis. Um país soberano protege seu povo e sua democracia. Um país soberano não baixa a cabeça para outros países. E ser contra a nossa soberania é ser contra o Brasil.

É, my friend. Aqui quem manda é a gente. O Brasil é soberano. O Brasil é dos brasileiros.”

A campanha surge em resposta ao anúncio do governo dos Estados Unidos de um aumento de 50% nas tarifas sobre produtos brasileiros, medida que impacta diretamente setores estratégicos da economia nacional. Além disso, autoridades brasileiras consideraram recentes declarações do presidente Donald Trump como tentativas de pressão política sobre o governo brasileiro.

Nos bastidores, a ação do Planalto é interpretada como um recado direto a Washington e uma tentativa de mobilizar o apoio popular em torno do discurso nacionalista. A peça busca associar o conceito de soberania à defesa da autonomia política e econômica do país.

 

Afogados perde Hugo Cajueiro aos 61 anos

Atualizado às 16h15 O velório acontecerá na Loja Maçônica Arquitetos da Paz Faleceu na noite deste sábado (12), no Hospital Otávio de Freitas, no Recife, Hugo de Siqueira Albuquerque, conhecido como Hugo Cajueiro. Ele tinha 61 anos e foi vítima de complicações renais. Hugo era bastante conhecido na região do Sertão do Pajeú. Por vários […]

Atualizado às 16h15

O velório acontecerá na Loja Maçônica Arquitetos da Paz

Faleceu na noite deste sábado (12), no Hospital Otávio de Freitas, no Recife, Hugo de Siqueira Albuquerque, conhecido como Hugo Cajueiro. Ele tinha 61 anos e foi vítima de complicações renais.

Hugo era bastante conhecido na região do Sertão do Pajeú. Por vários anos trabalhou com transporte alternativo, fazendo o trajeto entre Afogados da Ingazeira e Serra Talhada, atividade que o tornou uma figura popular entre passageiros e moradores das duas cidades.

Casado e pai de três filhos, Hugo era considerado por amigos e familiares uma pessoa muito querida.

O corpo chega à cidade por volta das 19h deste domingo (13) e será velado na sede da Loja Maçônica Arquitetos da Paz, localizada na Rua Senador Paulo Guerra, Centro.

O sepultamento está marcado para esta segunda-feira (14), às 9h da manhã.

Do g1 Vice-presidente afirma que Brasil vai trabalhar para reverter a taxa de 50%, que entra em vigor em agosto, mas que pode usar legislação brasileira de reciprocidade se ela for mantida. O governo vai editar, até terça-feira (15), o decreto que regulamenta a lei da reciprocidade, que permite ao Brasil responder à tarifa de […]

Do g1

Vice-presidente afirma que Brasil vai trabalhar para reverter a taxa de 50%, que entra em vigor em agosto, mas que pode usar legislação brasileira de reciprocidade se ela for mantida.

O governo vai editar, até terça-feira (15), o decreto que regulamenta a lei da reciprocidade, que permite ao Brasil responder à tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, segundo o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).

Alckmin disse, entretanto, que o governo ainda trabalha para reverter a tarifa. “Entendemos que a taxação é inadequada e não se justifica”, afirmou o vice-presidente durante inauguração de viaduto em Francisco Morato, na Grande São Paulo.

Neste sábado (12), o gabinete de Alckmin havia dito que o decreto seria publicado já na segunda-feira.

O vice-presidente ainda deve se reunir neste domingo com o presidente Lula para falar sobre o comitê que irá chefiar para discutir o tarifaço, formado por representantes do governo e da iniciativa privada.

A Secretaria de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo de Pernambuco (Sedepe) levará uma série de atendimentos a Serra Talhada nos próximos dias. A iniciativa é fruto da articulação do deputado federal Waldemar Oliveira e do ex-deputado Sebastião Oliveira, em parceria com órgãos vinculados à pasta, como a Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE) e a Junta […]

A Secretaria de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo de Pernambuco (Sedepe) levará uma série de atendimentos a Serra Talhada nos próximos dias. A iniciativa é fruto da articulação do deputado federal Waldemar Oliveira e do ex-deputado Sebastião Oliveira, em parceria com órgãos vinculados à pasta, como a Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE) e a Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe).

Durante a 25ª edição da Exposerra, que acontece entre os dias 17 e 19 de julho, a Sedepe apresentará o Programa de Qualificação Profissional do Estado (Qualifica PE) e o Programa ALI Produtividade. Haverá ainda atendimentos voltados a microempreendedores individuais (MEIs), com orientações sobre parcelamento de débitos e regularização empresarial.

A Jucepe também estará presente, oferecendo orientações sobre abertura de empresas, emissão de certidões e serviços digitais.

Antes da feira, nos dias 15 e 16 (terça e quarta-feira), a AGE promoverá no município a “Caravana do Crédito”, com linhas de financiamento voltadas a empreendedores formais e informais. Durante a Exposerra, a Agência também realizará uma palestra sobre empreendedorismo.

O secretário da Sedepe, Manuca, participará das atividades. Ele é ex-prefeito de Custódia e atualmente integra o Governo do Estado pelo Avante.

“A qualificação profissional e o empreendedorismo são prioridades do meu mandato, especialmente no Sertão”, afirmou o deputado Waldemar Oliveira. Sebastião Oliveira destacou que a ação busca ampliar o acesso a oportunidades: “Conseguimos articular essa iniciativa para beneficiar quem precisa de uma chance para crescer”, declarou.

Itapetim realiza 1ª Edição do Orçamento Democrático Municipal

Neste sábado (12), o Governo Municipal de Itapetim, por meio da Secretaria de Administração e Finanças, promoveu a 1ª Edição do Orçamento Democrático Municipal. A iniciativa teve como objetivo ouvir a população e coletar propostas para a construção das prioridades que irão orientar o orçamento do município. A ação contou com ampla participação popular, reunindo […]

Neste sábado (12), o Governo Municipal de Itapetim, por meio da Secretaria de Administração e Finanças, promoveu a 1ª Edição do Orçamento Democrático Municipal. A iniciativa teve como objetivo ouvir a população e coletar propostas para a construção das prioridades que irão orientar o orçamento do município.

A ação contou com ampla participação popular, reunindo cidadãos e cidadãs que contribuíram com sugestões, demandas e ideias para definir as áreas prioritárias da gestão. Também estiveram presentes representantes de associações, sindicatos, igrejas, secretarias, diretorias, a Câmara de Vereadores e demais segmentos da sociedade civil.

A prefeita Aline Karina, o vice-prefeito Chico de Laura e vereadores participaram do encontro, reforçando a proposta de uma gestão participativa, transparente e voltada para as necessidades reais da população.

De 13 e 20 de julho, a população ainda poderá votar nas prioridades por meio do site odm.itapetim.pe.gov.br. A votação online garante que mais pessoas possam participar da construção do orçamento municipal, mesmo à distância.

“O Orçamento Democrático Municipal é uma ferramenta de governança que visa ampliar a participação cidadã e fortalecer o diálogo entre o poder público e a população”, destacou a assessoria de comunicação.

A cronologia da dor

Faz uma semana,  acordamos um pouco mais tarde depois do encerramento da Expoagro. Pouco antes, Socorro Martins,  Amara Araújo,  Neucimar Souza e Jorge Augusto faziam o último registro juntos. A foto aconteceu na 5ª Conferência Estadual de Saúde,  em Gravatá e foi publicada nos Stories de Socorro.  Aliás,  o celular de Socorro Martins não foi […]

Faz uma semana,  acordamos um pouco mais tarde depois do encerramento da Expoagro. Pouco antes, Socorro Martins,  Amara Araújo,  Neucimar Souza e Jorge Augusto faziam o último registro juntos.

A foto aconteceu na 5ª Conferência Estadual de Saúde,  em Gravatá e foi publicada nos Stories de Socorro.  Aliás,  o celular de Socorro Martins não foi localizado,  ou perdido, ou levado em meio à tragédia. Por quatro dias, familiares ligavam e o celular continuava chamando, sem resposta.

Na noite daquele domingo,  eu já me preparava para uma agenda leve, querendo ver um filme no Cine São José. Às 19h40, chega a primeira informação pra mim.  Augusto já havia sido informado a alguns minutos. Começava ali uma cobertura que nenhum profissional queria fazer.  A primeira manchete chegou a ficar com um erro na legenda, mais pelo nervosismo do que pela falta de cuidado. Em uma comunidade como a nossa, diferente dos grandes centros,  é muito difícil trabalhar nesses momentos.

No curso da semana,  o desafio de ir ao local do acidente,  confirmando a imprudência ao volante,  ouvir o Delegado responsável pela investigação e identificar o motorista responsável pela tragédia,  uma obrigação para buscar respostas para o caso.

As notícias sobre as complicações do estado de saúde de Neucimar Souza foram chegando ao longo da semana, com a torcida de que ela revertesse o quadro, porque já tínhamos sofrido demais. Veio a segunda pancada: Neucimar não resistiu.

Voltando ontem de Recife, vim pensando como foram os últimos momentos antes do acidente. Certamente,  ninguém imaginava que aqueles momentos seriam os últimos.

Atualizando, Amara Araújo e Jorge Augusto,  estão bem. Existe a possibilidade de Jorginho ter alta esta semana. Amara, bem também, apesar do tempo necessário entre cirurgias mais lento por causa do fator idade. Três pessoas morreram no acidente,  causado por uma ultrapassagem indevida praticada por Júlio César Araújo da Silva,  de Pesqueira,  ainda não ouvido pela Polícia Civil.

Que Deus conforte os familiares de Socorro e Neucimar.  E pra nós,  que esse episódio nos acorde pra realidade de que a vida é um sopro.

A maioria da população brasileira quer que bilionários, bancos e casas de apostas online — as chamadas bets — paguem mais impostos. Segundo levantamento da AtlasIntel, divulgado na última quarta-feira (9), 58% dos entrevistados apoiam a chamada “taxação BBB”, enquanto apenas 37% se opõem. A medida, defendida por partidos de esquerda e pelo governo federal, […]

A maioria da população brasileira quer que bilionários, bancos e casas de apostas online — as chamadas bets — paguem mais impostos. Segundo levantamento da AtlasIntel, divulgado na última quarta-feira (9), 58% dos entrevistados apoiam a chamada “taxação BBB”, enquanto apenas 37% se opõem.

A medida, defendida por partidos de esquerda e pelo governo federal, ganha força nas redes sociais e mostra que a pauta da justiça tributária é popular e a narrativa da direita, de que o aumento de impostos levaria empresários a abandonar o país, não convenceu.

A pesquisa também perguntou sobre os motivos da derrubada do decreto presidencial que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Para 39,9%, o Congresso agiu para favorecer empresários e o mercado financeiro; 37,8% acreditam que foi para proteger a população de mais impostos.

O estudo revelou ainda que 42,4% da população considera o governo federal mais responsável com as contas públicas do que o Congresso Nacional. Apenas 21,8% veem os deputados e senadores como mais responsáveis. Outros 34,7% não confiam em nenhum dos dois.

A pesquisa foi realizada digitalmente entre os dias 1º e 7 de junho. A margem de erro é de 3 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%. As informações são do Brasil de Fato.

Do g1 A Procuradoria-Geral da República deve entregar, até amanhã, as chamadas alegações finais na ação penal contra o “núcleo crucial” da organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado em 2022. O caso tem o ex-presidente Jair Bolsonaro como um dos réus. O documento resume o processo e traz a posição do […]

Do g1

A Procuradoria-Geral da República deve entregar, até amanhã, as chamadas alegações finais na ação penal contra o “núcleo crucial” da organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado em 2022.

O caso tem o ex-presidente Jair Bolsonaro como um dos réus. O documento resume o processo e traz a posição do Ministério Público Federal. Depois desta etapa, serão abertos prazos para que os oito réus no processo apresentem seus entendimentos.

No fim de junho, o ministro Alexandre de Moraes determinou a abertura de prazo para a apresentação dos documentos. A fase de alegações finais é a última etapa antes do julgamento que vai decidir se o grupo deve ser acusado ou absolvido.

A ação investiga a conduta de oito acusados — entre eles, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Compõem este núcleo, além de Bolsonaro: Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin; Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; Augusto Heleno, ex-ministro do GSI; Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro.

Eles respondem por cinco crimes: tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; tentativa de golpe de Estado; participação em organização criminosa armada; dano qualificado; e deterioração de patrimônio tombado.

Alegações finais

As alegações finais são a última oportunidade antes do julgamento para que acusação e a defesa apresentem argumentos, analisem provas e fatos apresentados durante a instrução processual.

As partes entregam ao Supremo suas informações por escrito, em memoriais. Nos documentos, eles resumem o andamento do processo e reforçam seus argumentos pela absolvição ou condenação, tendo como base as provas que foram produzidas ao longo da tramitação da ação.

São as últimas considerações antes do julgamento. Os documentos são analisados pelos ministros da Primeira Turma. No entanto, não são pronunciamentos que precisam ser obrigatoriamente seguidos: os ministros avaliam o caso de forma independente, apreciando as provas produzidas no processo como um todo.

O prazo é 15 dias e é contado de forma sucessiva: começou com a Procuradoria-Geral da República.

Na sequência, a defesa do tenente-coronel Mauro Cid terá outros 15 dias para se manifestar (por ter fechado acordo de colaboração no âmbito do processo, deve apresentar suas alegações antes dos demais réus). Depois, as defesas dos demais acusados terão prazo conjunto de 15 dias.

Como há réu preso — o general Braga Netto — os prazos correm mesmo durante o recesso do Judiciário, de 2 a 31 de julho.

Fases do processo

A denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o “núcleo crucial” foi apresentada em fevereiro deste ano.

Em março, ao admitir a acusação, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal permitiu a abertura da ação penal contra o grupo.

O processo passou pela fase de instrução — coleta de provas e depoimentos em abril, maio e junho. Também foram feitas acareações, como diligências adicionais.

Próximos passos

Encerrados os prazos de alegações, a ação estará apta a ser levada a julgamento na Primeira Turma da Corte, em data ainda a ser marcada no segundo semestre.

Esta deliberação vai definir se o grupo será condenado ou absolvido.

O colegiado julga por maioria, analisando a situação de cada acusado. Pode seguir por dois caminhos: 

Absolvição, se os ministros entenderem que não houve crime ou o grupo não é o autor, por exemplo; neste caso, o processo é arquivado e não há punição.

Condenação, se os magistrados concluírem que o grupo cometeu os crimes apontados pela PGR; neste caso, eles apresentam propostas de cálculo da pena, a partir de cada situação individual.

Nas duas circunstâncias, acusação e defesas podem recorrer da decisão ao próprio STF.

Ao lado de Ângelo, Diogo Morais visita Expocose

O deputado estadual Diogo Morais (PSB), esteve neste sábado (12) em Sertânia, no Sertão do Moxotó, onde participou da 51ª edição da Expocose — Exposição Especializada em Caprinos e Ovinos de Sertânia. A visita faz parte de sua agenda anual no município. Durante a passagem pela feira, Diogo esteve acompanhado do ex-prefeito Ângelo Ferreira, de […]

O deputado estadual Diogo Morais (PSB), esteve neste sábado (12) em Sertânia, no Sertão do Moxotó, onde participou da 51ª edição da Expocose — Exposição Especializada em Caprinos e Ovinos de Sertânia. A visita faz parte de sua agenda anual no município.

Durante a passagem pela feira, Diogo esteve acompanhado do ex-prefeito Ângelo Ferreira, de Rita Rodrigues, Orestes Neves, lideranças políticas e vereadores da cidade. O grupo percorreu os estandes da exposição e conversou com criadores e moradores da região.

Para o parlamentar, a Expocose tem papel relevante na economia local. “A feira é um verdadeiro motor de desenvolvimento para a região, valorizando nossos produtores, gerando renda e fortalecendo a economia local”, afirmou.

A Expocose é considerada uma das principais feiras agropecuárias da região e reúne criadores, expositores e comerciantes em torno da cadeia produtiva de caprinos e ovinos.

Símbolos da extrema-direita com Pollyana

A prefeita de Sertânia, Pollyanna Abreu (PSD), recebeu com destaque durante a 51ª edição da Expocose nomes da extrema-direita e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Entre os presentes estavam os irmãos Anderson e André Ferreira, o deputado estadual Abimael Santos e o Coronel Meira, todos com histórico de alinhamento ao bolsonarismo. Os políticos foram convidados […]

A prefeita de Sertânia, Pollyanna Abreu (PSD), recebeu com destaque durante a 51ª edição da Expocose nomes da extrema-direita e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Entre os presentes estavam os irmãos Anderson e André Ferreira, o deputado estadual Abimael Santos e o Coronel Meira, todos com histórico de alinhamento ao bolsonarismo.

Os políticos foram convidados pela própria gestora, que os recebeu na feira agropecuária realizada no município. A presença dos parlamentares evidencia a aproximação da prefeita com setores da direita, apesar de, durante a campanha, aliados do ex-prefeito Ângelo Ferreira tentarem associá-la ao bolsonarismo como forma de crítica.

Na prática, o Partido Liberal (PL), principal legenda da base bolsonarista, já integra a gestão municipal. O vereador Luiz Abel, filiado à sigla, atua como líder do governo na Câmara. Outro nome ligado ao mesmo campo político, Vando do Caroá, também compõe a base da prefeita.

Amara Araújo e Jorge Augusto, sobreviventes do grave acidente ocorrido na BR-232, em Belo Jardim, seguem em recuperação. Ambos estão internados em enfermarias e acompanham o tratamento ao lado de familiares. Jorge Augusto, conhecido como Jorginho, apresenta evolução clínica e pode receber alta hospitalar ainda nesta semana, segundo informações divulgadas neste domingo (13) pela Coluna […]

Amara Araújo e Jorge Augusto, sobreviventes do grave acidente ocorrido na BR-232, em Belo Jardim, seguem em recuperação. Ambos estão internados em enfermarias e acompanham o tratamento ao lado de familiares.

Jorge Augusto, conhecido como Jorginho, apresenta evolução clínica e pode receber alta hospitalar ainda nesta semana, segundo informações divulgadas neste domingo (13) pela Coluna do Domingão, do blog. Amara também está em estado estável, mas seu processo de recuperação entre as cirurgias é mais lento devido à idade.

O acidente resultou na morte de três pessoas e foi provocado por uma ultrapassagem indevida realizada por Júlio César Araújo da Silva, residente em Pesqueira. Até o momento, ele ainda não foi ouvido pela Polícia Civil.

As investigações sobre o caso continuam sob responsabilidade das autoridades policiais.

Márcia Conrado oficializa pré-candidatura de Breno Araújo

Do blog do Júnior Campos Em um jantar político promovido pelos irmãos Cosme e Damião, que presidem a Autarquia Educacional de Serra Talhada (AESET); na região de Bernardo Vieira, na noite deste sábado (12), a prefeita Márcia Conrado (PT) fez o mais forte e direto aceno até agora à pré-candidatura de seu esposo, Breno Araújo […]

Do blog do Júnior Campos

Em um jantar político promovido pelos irmãos Cosme e Damião, que presidem a Autarquia Educacional de Serra Talhada (AESET); na região de Bernardo Vieira, na noite deste sábado (12), a prefeita Márcia Conrado (PT) fez o mais forte e direto aceno até agora à pré-candidatura de seu esposo, Breno Araújo (PSB), a deputado estadual. Em meio a um discurso recheado de simbolismo, gratidão e recados políticos, Márcia foi clara: a caminhada de Breno começou, e deve partir da unidade interna do grupo.

“Para que Breno possa ir para o Estado e mostrar sua força de vontade em fazer o bem sem olhar a quem, a gente precisa começar de mãos dadas dentro de casa. E é isso que vocês estão fazendo hoje. É isso que é necessário fazer”, afirmou a prefeita, apontando que a disputa não será simples, mas precisa nascer com estrutura familiar, política e emocional.

Márcia fez questão de reforçar suas raízes no interior do município e respondeu, com recado direto aos opositores que segunda ela, tenta descredenciar sua trajetória política:

“Quiseram nos desmerecer dizendo que uma ‘matutinha’ do Bernardo Vieira não podia ter chegado onde estou. Mas eu mostro que a mulher da Zona Rural tem sangue, tem força, tem coragem e, acima disso, dá amor e unidade.”

A prefeita também subiu o tom, em direção “a blogs” ao externar que vem sofrendo uma tentativa de desgastar sua imagem e a de sua base:

“Fazer política é ultrapassar pessoas com maldade, que muitas vezes tentam denegrir a imagem não só de uma prefeita, mas de uma comunidade inteira.”

A noite representou mais que um encontro simbólico. Márcia deu o tom de como pretende reagir à fragmentação da base governista, principalmente diante do cenário eleitoral de 2026. A começar pelo próprio PT, que na Câmara de Vereadores conta hoje com três parlamentares, mas não tem garantido o apoio unânime à candidatura de Breno.

Rosimério de Cuca, que deve apoiar Fabrizio Ferraz (SD), os demais Giliard e Manoel poderão seguir a orientação do partido sob a liderança do deputado federal Carlos Veras. Já Romero do Carro de Som (licenciado), até então, também segue com Fabrizio, assim como Pinheiro e o vereador André Maio, com o ex-deputado federal Sebastião Oliveira, que também se lança pré-candidato à Alepe, apesar de ainda integrar o grupo da prefeita.

Ou seja, além do enfrentamento externo com o ex-prefeito Luciano Duque (Solidariedade), atual deputado estadual, Márcia terá o desafio de reorganizar e pacificar o seu bloco de aliados.

Mesmo assim, ela mantém a aposta na força da base afetiva e na confiança no projeto político ao lado de Breno.

“Não é porque é meu marido, não é porque está há 14 anos comigo, que estou aqui para enfeitar. Mas se juntos conseguimos dar voz de verdade às pessoas de Serra Talhada, juntos podemos fazer o mesmo em todo o estado”, afirmou.

Ao fim, fez um apelo à militância:

“Dizem que a maldade é grande, mas nosso Deus afasta. Dizem que as dificuldades são gigantes, mas quando se tem coragem e amor, tudo fica mais fácil. Que a gente possa continuar de mãos dadas, fortalecendo a caminhada.”

Em 7 de março de 2014: o ex-prefeito de Serra Talhada Carlos Evandro (PSB) se defendeu da decisão da Câmara de Vereadores de manter a rejeição das contas de 2008 pelo TCE questionando candidaturas até de colegas de legenda. “Eu vou ser candidato. Não sei porque essa celeuma toda só com meu nome”, disse, para […]

Em 7 de março de 2014: o ex-prefeito de Serra Talhada Carlos Evandro (PSB) se defendeu da decisão da Câmara de Vereadores de manter a rejeição das contas de 2008 pelo TCE questionando candidaturas até de colegas de legenda.

“Eu vou ser candidato. Não sei porque essa celeuma toda só com meu nome”, disse, para em seguida, citar pré-candidatos que segundo ele também estariam enrolados com o TCE.

“Anchieta Patriota já teve conta rejeitada e é candidato. Rogério Leão teve conta rejeitada e é candidato. Zeca em Arcoverde, Ângelo em Sertânia, todos tiveram e são candidatos. E porque eu não posso ser?” O questionamento foi feito em entrevista a Francys Maya na Rádio A Voz do Sertão.

Carlos Evandro afirmou que a evidência o seu nome se deve ao fato de ele ser um nome forte à disputa e despertar ciúmes políticos.

O ex-gestor ainda se defendeu da acusação de que evitou novamente receber a notificação da sessão que julgou suas contas irregulares. Apesar do presidente da Câmara Zé Raimundo garantir que houve legalidade na sessão e que ele foi procurado em casa, no trabalho e não encontrado, Carlos disse que era sabido que estava em Recife no carnaval.

“Todo mundo, até bandido tem direito à defesa”, voltou a dizer, garantindo que anulará a sessão.

Ele também criticou o fato de a mesma casa que rejeitou suas contas ter mudado a decisão quanto ao primo Geni Pereira. Mais uma vez, foi mais duro com Gilson Pereira, a quem disse, ironicamente,  querer ser “o supra sumo da ética”.

Ouça a entrevista de Carlos Evandro abaixo:

Coluna do Domingão

A história e a justiça julgarão os verdadeiros traidores da pátria  Os Bolsonaro,  grupo familiar que já era conhecido pela atuação pouco relevante do pai, Jair Bolsonaro,  um limitado parlamentar com visões de mundo reacionárias,  fascistas e que defendia ditaduras como a do Brasil, mas que não incomodava ninguém dada a sua insignificância. Só conseguiram […]

A história e a justiça julgarão os verdadeiros traidores da pátria 

Os Bolsonaro,  grupo familiar que já era conhecido pela atuação pouco relevante do pai, Jair Bolsonaro,  um limitado parlamentar com visões de mundo reacionárias,  fascistas e que defendia ditaduras como a do Brasil, mas que não incomodava ninguém dada a sua insignificância.

Só conseguiram ascender por conta do conluio jurídico,  amplamente documentado da Lava Jato, criada para maquinar e derrubar,  com apoio de setores da política,  empresariado e da midia, um ex-presidente e competitivo candidato,  goste você dele ou não. Outros fatores se somaram a isso como o episódio da facada de Adélio Bispo, que projetou o candidato tido como outsider,  anti sistema,  para o topo das pesquisas,  vitimizado e com dez minutos diários no Jornal Nacional,  se permitindo fugir dos debates e ganhar a eleição. O Brasil acreditou numa farsa.

Registre-se,  essa reflexão não tem nada a ver com quem pensa e defende a direita ou rejeita o lulismo. Avalia um grupo político familiar que pelo histórico,  da rachadinha ao escândalo das joias e ligação com o mundo do crime, vide a comprovada relação com milicianos no Rio, foi treinado para o crime na política.

Agora, com o chefe do clã às vésperas da prisão,  com o Procurador Geral da República,  Paulo Gonet apresentando até segunda seu pedido de prisão de Bolsonaro e entorno pela flagrante tentativa de golpe de Estado, envolvendo os atos de 8 de janeiro, a minuta do golpe e até um plano para matar Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes,  a familícia consegue um gesto de um presidente americano que, tal como Bolsonaro,  praticou inúmeros crimes, alguns que justificam seu império,  escândalos sexuais, condenações,  crime similar com a ordem para invasão do Capitólio,  não reconhecimento do resultado das eleições de 2020, quando perdeu para Joe Biden,  com uma diferença: a constituição americana não permite processo contra um presidente eleito, cessando as ações,  uma aberração jurídica que permite a um criminoso seguir com seu mandato.

Trump, com a pressão de Eduardo Bolsonaro,  tomou uma decisão de punir o Brasil por ter instituições sólidas e fazer justiça.  E mesmo que de fato seja um tiro no pé do bolsonarismo e da oposição a Lula, importante destacar que eles foram pra um ato de desespero.  Pelos crimes cometidos, a extrema direita, liderada por essa gangue,  está extremamente enfraquecida,  com parte de seus líderes fugindo para escapar das ações no Brasil, e a parte que ficou, simbolizada por Bolsonaro,  a um passo do cárcere. Daí a medida de Trump para taxar o Brasil,  um tiro no pé de Bolsonaro,  justamente por atacar os setores que mais apoiaram o bolsonarismo,  como o agronegócio,  por exemplo. Essa gente lotava hotéis em Brasília no período que antecedeu a posse de Lula, para engrossar o coro pelo não reconhecimento do que gritaram as urnas. Os líderes do agronegócio e das elites nunca engoliram que o voto deles tivesse o mesmo peso do voto de suas domésticas,  de seus trabalhadores. Quiseram virar a mesa. E agora, quem virou a mesa contra eles foi Bolsonaro.

Isso prova que nunca foi pelo país,  nunca foi por querer implementar um papel estratégico para a extrema direita no mundo. Sempre foi para salvar a própria pele, manter privilégios,  poder, e agora, escapar da cadeia pela pressão de um megalomaníaco egocêntrico e hoje vendo seu apoio interno diluir em solo americano,  dadas suas loucuras no poder e impacto interno.

Bolsonaro só tem uma chance, e é importante a vigilância nacional: como não terá a chantagem de Trump atendida, pode tentar novamente,  via apoiadores nas forças armadas, um golpe, com o apoio de Trump. Aconteceu em 1964. Tem muito menos chance,  mas ele vai sondar essa possibilidade agora. É o que resta a esse traidor da pátria e seu entorno.

A sociedade que pensa, seja de esquerda, direita ou centro- salvo os lunáticos que ainda se agarram a isso – já julgou Bolsonaro e sua familícia. Para os traidores da pátria,  da constituição e do seu povo soberano,  a lei brasileira,  uma punição exemplar, e a lata do lixo da história.

Das duas, uma

A decisão antecipada de Flávio Marques em se alinhar a Raquel Lyra tem duas possibilidades,  depois do anúncio de que Dinca e Nicinha deverão apoiar João Campos: ou terá sido uma jogada de mestre, caso haja a vitória de Raquel, ou um grande tiro no pé, se Campos vencer,  ressuscitando um grupo que era tido como decadente na política.

Dizendo o óbvio 

O odontólogo Zé de Bira informou que “o PSB de Tabira marchará com João Campos”. Incrível seria imaginar o contrário.  Um dos problemas que gera a busca por figuras feito Dinca Brandino é que o PSB em Tabira é sub legenda. Teve um respiro quando o próprio foi candidato. Mas está aquém do que é o partido em outras cidades do Pajeú. Dos dois vereadores eleitos pelo partido,  um, Kleber Paulino,  é bolsonarista assumido. Detalhe: apoiou o candidato do PT, Flávio Marques.  Vai entender…

Jurisprudência

O advogado Roberto Moraes,  que foi do TRE, entrou em contato com a Coluna para dizer que,  de fato,  Luciano Duque tem tudo para conseguir ser candidato à reeleição em 2026. “Primeiro,  ele consegue uma liminar na justiça comum e se a Câmara recorrer,  recorre a uma das Câmaras Civis do TJPE. Em 40 anos de advocacia e TRE, vi inúmeras vezes o TRE deferir candidaturas assim”.

Virando a página 

A prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado (PT), busca se descolar das polêmicas envolvendo Duque e a Câmara.  Amanhã, assina a ordem de serviço que autoriza o início das obras do Anel Viário da cidade. A cerimônia será realizada no Centro, nas proximidades do terminal de transporte alternativo.

Faltou quem avisasse

O registro da foto de Conrado e Breno com os vereadores na véspera da votação das contas de Luciano Duque foi muito explorada pela oposição e teve impacto na opinião pública. Quem entende minimamente desse jogo, sabe que esse tipo de encontro,  dado o momento,  não se coloca à luz dos holofotes para municiar o outro lado. Chama-se parte da estratégia. Quem divulgou e autorizou só colocou mais lenha no discurso da “arrumação para a marretada final”.

Outra bomba

Das contas de Luciano ainda não julgadas, as de 2020 chegaram na Câmara com recomendação de aprovação com ressalvas.  “Mas as contas de 2016, dizem que é uma bomba prestes a estourar”, diz um opositor do parlamentar. Se a Câmara rejeitou as que tiveram recomendação de aprovação,  essas, então…

Lai-lô

Votaram em 2019 pra salvar Luciano Duque da rejeição das contas de 2014 e agora, para rejeitar as contas de 2019 com indicação de aprovação, os vereadores Alice Conrado, Manoel Enfermeiro, Zé Raimundo, André Maio, Pinheiro do São Miguel, Jaime Inácio, Ronaldo de Dja e Rosimerio de Cuca.

O x da questão 

A gestão da governadora Raquel Lyra vinha buscando intensificar suas campanhas institucionais por um motivo óbvio: em várias cidades, a sociedade não tem percepção das ações do Estado e muitas vezes, o crédito fica pro chefe municipal,  que omite o crédito à governadora.  Em algumas cidades chave, esse desconhecimento beira os 80%. Agora, o TCE numa decisão questionável e sob suspeita de deliberada, barrou a mídia temporariamente.

Contraprova

Pra quem reclama que a governadora direciona mais dinheiro estadual para aliados,  quando o papel institucional é apartidário,  uma constatação: todos os prefeitos agraciados com o Pernambuco Meu País são aliados. Fabinho Lisandro (Salgueiro), Luciano Bonfim (Triunfo), Túlio Monteiro (Buíque), Lucielle Laurentino (Bezerros), Cacique Marcos (Pesqueira), Padre Joselito (Gravatá), Zeca Cavalcanti (Arcoverde) e Rodrigo Pinheiro (Caruaru), são alinhados com Raquel. Desses,  só o Padre Joselito não fez o anúncio,  mas está quase lá.

Continua…

Depois de Gilvandro Estrela,  Mendonça Filho,  Pollyana Abreu e um escambau de prefeitos no período junino, agora foi o prefeito de Garanhuns, Sivaldo Albino,  a desmoralizar o princípio da impessoalidade no palco do Festival de Inverno. O tal MC Anderson Neiff chamou o político para interagir com o público. “Eu queria chamar o meu prefeito aqui. Eu sou doido mermo…Chama ele, que hoje é dia de história. O mais bonito, o mais gostoso do Brasil”, disse Neiff.

…mas não pode

O Procurador do Ministério Público de Contas, Cristiano Pimentel,  comentou esse novo modelo de exposição de gestores nos eventos, porque fere o princípio da impessoalidade, previsto no artigo 37 da Constituição Federal. “Esse tipo de comportamento não é admitido pela Constituição. O gestor público deve evitar qualquer forma de promoção pessoal com recursos públicos, direta ou indiretamente. E esses episódios de prefeitos subindo em palcos, com visibilidade social ampla, se enquadram nisso”, afirmou.

Símbolos da extrema-direita com Pollyana 

Os representantes da direita e bolsonaristas Anderson e André Ferreira,  mais Abimael Santos e Coronel Meira tiveram tapete vermelho na Expocose,  recebidos pela prefeita Pollyanna Abreu. Na campanha,  aliados de Ângelo Ferreira tentaram identificá-la com o bolsonarismo, mas o fator local pesou mais. Agora, foram a convite da gestora. O PL está no seu governo,  inclusive com o bolsonarista Luiz Abel, como seu líder na Câmara,  e Vando do Caroá, do mesmo espectro político.

Sobreviventes

Amara Araújo e Jorge Augusto,  sobreviventes do grave acidente na BR 232, em Belo Jardim,  estão bem. Existe a possibilidade de Jorginho ter alta esta próxima semana. Amara, bem também, apesar do tempo necessário entre cirurgias mais lento por causa do fator idade. Os dois estão em enfermarias e com familiares acompanhando. Três pessoas morreram no acidente,  causado por uma ultrapassagem indevida praticada por Júlio César Araújo da Silva,  de Pesqueira,  ainda não ouvido pela Polícia Civil.

Frase da semana:

“Eu é que devia taxar ele”.

Do presidente Lula, sobre a carta de Donald Trump,  justificando além da questão Bolsonaro,  o prejuízo das relações comerciais com o Brasil,  uma inverdade. O superávit comercial dos Estados Unidos em relação ao Brasil alcançou US$ 1,7 bilhão, 500% a mais em relação ao mesmo período do ano anterior.

Pernambuco Meu País chega a 10 cidades do Agreste e Sertão

Governadora Raquel Lyra anunciou nesta sexta-feira a programação da festividade que acontece entre entre 25 de julho e 7 de setembro Lançado no ano passado como uma das principais novidades culturais do Estado, o Festival Pernambuco Meu País retorna ainda mais forte em 2025. A governadora Raquel Lyra anunciou, nesta sexta-feira (11), que a segunda […]

Governadora Raquel Lyra anunciou nesta sexta-feira a programação da festividade que acontece entre entre 25 de julho e 7 de setembro

Lançado no ano passado como uma das principais novidades culturais do Estado, o Festival Pernambuco Meu País retorna ainda mais forte em 2025. A governadora Raquel Lyra anunciou, nesta sexta-feira (11), que a segunda edição do evento acontecerá entre 25 de julho e 7 de setembro, em 10 municípios do Agreste e Sertão, impulsionando a economia e o turismo locais. A programação contará com mais de 900 ações gratuitas, entre shows, espetáculos, filmes, mostras de fotografia, feiras de artesanato e cortejos. Para esta edição, o Governo de Pernambuco aportou mais de R$ 30 milhões. A vice-governadora Priscila Krause também esteve presente no lançamento.

“Este ano vamos realizar um festival ainda maior, alcançando 10 cidades e integrando essa política pública a eventos tradicionais, como a Festa dos Estudantes de Triunfo, o Festival Café Cultural de Taquaritinga do Norte e o Festival do Frio do Vitorino, em Riacho das Almas. A programação começa em 25 de julho, com mais de 900 atrações, sendo 90% contratadas via editais. O objetivo é promover um festival descentralizado, chegando às comunidades mais distantes das sedes municipais, envolvendo toda uma região que será voltada, durante esse período, a fazer de Pernambuco o país da cultura”, enfatizou a governadora Raquel Lyra.

Participam desta edição as cidades de Salgueiro e Triunfo, de 25 a 27 de julho; Buíque, de 1° a 03 de agosto; Bezerros/Serra Negra e Taquaritinga do Norte, de 8 a 10 de agosto; Pesqueira, de 15 a 17 de agosto; Gravatá, entre de 22 a 24 de agosto; Arcoverde e Riacho das Almas, de 29 a 31 de agosto; e Caruaru, de 5 a 7 de setembro.

A secretária estadual de Cultura, Cacau de Paula, destacou como o festival será integrado às programações locais, respeitando e fortalecendo as tradições de cada cidade participante. “Três cidades receberão o palco Pernambuco Meu País dentro das suas festividades: Taquaritinga do Norte, com o Festival do Café; Triunfo, com a Festa dos Estudantes; e Riacho das Almas, no Festival do Frio do Vitorino. Os outros sete municípios receberão todo evento”, detalhou a titular da pasta.

Além do palco Pernambuco Meu País, haverá outros palcos espalhados pelas cidades abordando diversas linguagens, como artes circenses, artes visuais, artesanato, audiovisual, fotografia, gastronomia, literatura, moda, culturas populares, dança e teatro. “O Pernambuco Meu País trabalha todas as linguagens culturais. É feita uma curadoria multidisciplinar com especialistas em todas as áreas, não estamos falando apenas de música. É uma grande festa da cultura que tem desdobramentos muito importantes para a economia do estado de Pernambuco”, evidenciou a presidente da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), Renata Borba.

Este ano, o festival homenageia o ceramista caruaruense Mestre Manuel Eudócio (em memória), a mestra do coco de Arcoverde Severina Lopes e o rabequeiro e folclorista da Zona da Mata Mestre Salustiano (em memória). “Estou muito feliz porque fui homenageada aqui. É o nosso trabalho sendo valorizado. Para todo mundo que for ao festival em Arcoverde, em minha casa, procure assistir e valorizar o nosso Coco Raízes de Arcoverde”, comemorou a mestra Severina Lopes.

Estreado no festival, o prefeito de Salgueiro, Fabinho Lisandro, celebrou a chegada da iniciativa à cidade. “Estamos com uma expectativa imensa. Nossa cidade tem uma grande riqueza cultural. Salgueiro depende muito do turismo e da economia local, um evento como o Pernambuco Meu País traz um público grande para a nossa cidade”, disse o gestor municipal.

Em 2025, o festival começa sempre nas quintas-feiras, quando o grupo mambembe Trupe Pernambuco Meu País chega a cada cidade convidando o público para entrar no clima da festa, com muita brincadeira e diversão. Já o FormaPE movimenta as cidades-sede a partir das quartas-feiras com oficinas e workshops.

“Esse exemplo que o Governo do Estado está dando, de incentivar a cultura e espalhar ela por todo o Estado, é um momento muito significativo. A cultura é a alma do nosso povo”, celebrou o deputado estadual João Paulo.

Também estiveram presentes no evento o deputado estadual Joãozinho Tenório, os prefeitos Dió Filho (Riacho das Almas), Lucielle Laurentino (Bezerros), Padre Joselito (Gravatá) e Marcos Cacique (Pesqueira); a secretária estadual de Esportes, Ivete Lacerda; os presidentes da Empetur, Eduardo Loyo; do Porto do Recife, Paulo Nery; do DER, Rivaldo Melo; da Adepe, Ana Luiza Ferreira; e do Grande Recife Consórcio de Transporte, Matheus Freitas.

PROGRAMAÇÃO – PALCO PERNAMBUCO MEU PAÍS

SALGUEIRO

25/07

Espetáculo Pernambuco Meu País

Kelvis Duran

Adílson Ramos

Juarez

Pablo

DJ Pedro Humberto (intervalos)

26/07

Grêmio Recreativo Escola de Samba Preto Velho

Douglas Leon

Ramon Schnayder

Xande de Pilares

Xanddy Harmonia

Murilo França DJ (intervalos)

27/07

Coral Aboios de Serrita

Joquinha Gonzaga

Anjo Azul

Mastruz com Leite

Limão com Mel

DJ Kaliu (intervalos)

BUÍQUE

01/08

Espetáculo Pernambuco Meu País

Antúlio Madureira

Banda de Pau e Corda

Mano Walter

Roberta Miranda

DJ Anunnak (intervalos)

02/08

Bloco Carnavalesco Misto Flor da Lira de Olinda

Rogéria Dera

Sofia Freire

Silva

Luedji Luna

DJ Spider (intervalos)

03/08

Samba de Coco Raízes de Arcoverde

Barbarize

Jéssica Caetano

Hungria

Xamã

DJ Tiger (intervalos)

BEZERROS (SERRA NEGRA)

08/08

Espetáculo Pernambuco Meu País

Lia de Itamaracá

Banda Ave Sangria

Lobão

Jota Quest

DJ Salvador (intervalos)

09/08

Afoxé Alafin Oyó

Renata Rosa

Tássia Reis

Mago de Tarso

Baiana System

DJ Ari Falcão (intervalos)

10/08

Clube Carnavalesco Vassourinhas de Olinda

Morganna Bernardo

Cátia de França

Frevo Mulher (Nena Queiroga, Gaby Amarantos, Maria Gadú e Roberta Sá)

Teatro Mágico

DJ Renna (intervalos)

PESQUEIRA

15/08

Espetáculo Pernambuco Meu País

Doralyce

Teto

L7nnon

Matuê

DJ Baloo (intervalos)

16/08

Mestre Anderson Miguel e a Ciranda Raiz da Mata Norte

Nando Cordel

Xangai

Juliana Linhares

Zeca Baleiro

DJ Big (intervalos)

17/08

Coco de Mulheres

Cascabulho

Clara Sobral

Michele Andrade

Vitor Fernandes

DJ Nuno (intervalos)

GRAVATÁ

22/08

Espetáculo Pernambuco Meu País

Fagner Chagas

Dorgival Dantas

Mara Pavanelly

Tarcísio do Acordeon

DJ Armandinho Reggae (intervalos)

23/08

Afoxé Omim Sabá

Lucas dos Prazeres

Gerlane Lopes

Diogo Nogueira

Alexandre Pires

DJ João Guerra (intervalos)

24/08

Família Salustiano e a Rabeca Encantada

Chico Chico

Lenine

Biquini Cavadão

Falcão

DJ 440 (intervalos)

ARCOVERDE

29/08

Espetáculo Pernambuco Meu País

Lirinha

Nação Zumbi

Wiu

Maneva

Renato L (intervalos)

30/08

Samba de Coco Irmãs Lopes

Mestre Ambrósio

Viradouro

Mart´nália

Seu Jorge

Infa Vermelho (intervalos)

31/08

João do Pife e Banda Dois Irmãos

Quinteto Violado

Petrúcio Amorim

Batista Lima

Projeto Dominguinho (João Gomes, Mestrinho e Jota.pê)

Duart (intervalos)

CARUARU

05/09

Espetáculo Pernambuco Meu País

Junio Barreto

José Augusto

Fábio Jr

Alcione

DJ Vibra (intervalos)

06/09

Maracatu Piaba de Ouro

Lucas Mamede

Tiago Iorc

Criolo

Iza

DJ Nadejda (intervalos)

07/09

Meu Coração é Brega (Bandida, Ovelha Negra, Sedutora e Amigas do Brega)

Conde

Toque Dez

Tierry

DJ Kananda PX (intervalos)

Imagem justa e veríssima do Congresso

Por Muniz Sodré/Folha de S.Paulo* Cada deputado, um Justo Veríssimo de Chico Anysio, embolsa por mês R$ 341.297, e ao pobre eleitor é dado salário mínimo de R$ 1.518 Muito já se escreveu sobre humor, mas nada sobre seu poder antecipatório. Quando Freud diz que se trata de “um dom precioso e raro” (em “O Chiste […]

Por Muniz Sodré/Folha de S.Paulo*

Cada deputado, um Justo Veríssimo de Chico Anysio, embolsa por mês R$ 341.297, e ao pobre eleitor é dado salário mínimo de R$ 1.518

Muito já se escreveu sobre humor, mas nada sobre seu poder antecipatório. Quando Freud diz que se trata de “um dom precioso e raro” (em “O Chiste e suas Relações com o Inconsciente”), adianta que pode ser também álibi para uma verdade que não podia ser expressa. No psiquismo, o inconsciente abre caminho pelo riso, sem o sofrimento dos sintomas, para uma realidade recalcada. Mas antecipar é virtude desconhecida ou deixada de lado.

Oportuno, assim, evocar Justo Veríssimo, personagem do saudoso Chico Anysio nos anos 90, prefiguração hilária de um deputado que abominava desprovidos da sorte, trabalhadores, o povo em geral. “Eu quero que o pobre se exploda!”, seu bordão. A criação televisiva ia ao encontro de uma ácida denominação, recorrente na coluna de Stanislaw Ponte Preta (pseudônimo de Sérgio Porto), década de 60: “Depufede”.

Isso existia ainda em grau concebível de indecência quando Lula em 1993 resumiu sua experiência parlamentar numa frase lapidar sobre a composição do Congresso: “Uma maioria de 300 picaretas cuidando apenas de seus próprios interesses. E não caíram de paraquedas, foram eleitos”. Havia, portanto, bases político-sociais para que o humorismo antecipasse o choque de hoje ante um Congresso, necessário à República, mas por inteiro alienado da representação popular. Representação definida apenas pelo conceito numérico da votação é uma falácia, avessa à real delegação de classe social.

Focado na centralização presidencial, o eleitorado é letárgico frente ao Legislativo. Mas agora o chorume moral do “depufede” chega às narinas populares. E assim surge a Frente Povo sem Medo, que prega a taxação dos bilionários, junto com a redução dos salários de deputados e senadores. Cada Justo Veríssimo embolsa por mês um total de R$ 341.297 (R$ 47.700 de salário, R$ 94.300 de verba de gabinete, R$ 53.400 de auxílio paletó, R$ 5 mil de combustível, R$ 22 mil de auxílio moradia, R$ 59 mil de passagens aéreas, R$ 17.997 de auxílio saúde, R$ 12.100 de auxílio educação, R$ 16.400 de auxílio restaurante, R$ 13.400 de auxílio cultural). Para o eleitor pobre, um salário mínimo de R$ 1.518. Logo, que se exploda.

Mas a questão não se contém nesse mensalão obsceno. A derrama das emendas é tanto rombo orçamentário descontrolado quanto sintoma de surda conspiração contra a governabilidade executiva. Decorre das circunstâncias eleitorais, que seriam em princípio pretexto de reorganização da ordem do Estado. Eleições parlamentares, entretanto, passaram a favorecer a desorganização da ordem liberal, a saber, obstrução da participação democrática a partir da ideia de representação. Assim como os partidos (exceto talvez os pequenos) não espelham fração de classe nenhuma, a eleição de deputados e senadores não constitui forma de democracia direta pelo voto. É autonomia patrimonialista da atividade política.

Deste modo, o poder de legislar, moldado cada vez mais pelo princípio do vazio social, abre-se ao pleno dos interesses pessoais. Emendas sem transparência são mecanismos de reeleição e manutenção de feudos regionais, assim como instrumentos de chantagem contra um Executivo acuado. Nada menos que uma modulação do golpismo permanente, modernizado em 2016. Para Justo Veríssimo se atualizar, só lhe faltam um punhal verde e amarelo nos porões, boné de Trump nos palanques e pitadas de inglês para conspirar lá fora contra o país dos pobres.

*Sociólogo, professor emérito da UFRJ, autor, entre outras obras, de “Pensar Nagô” e “Fascismo da Cor”

Comitê do governo contra tarifa de Trump será instalado na próxima semana

Um comitê interministerial para elaborar uma resposta à tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros deve ser instalado na próxima semana. Os trabalhos serão comandados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio com apoio da Fazenda, Casa Civil, Itamaraty e Relações Institucionais. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento e Indústria, Geraldo Alckmin, […]

Um comitê interministerial para elaborar uma resposta à tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros deve ser instalado na próxima semana. Os trabalhos serão comandados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio com apoio da Fazenda, Casa Civil, Itamaraty e Relações Institucionais.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento e Indústria, Geraldo Alckmin, vai coordenar o diálogo com o setor empresarial. Na segunda-feira (14), o governo começa os trabalhos com uma reunião com representantes dos setores mais afetados. As informações são da CNN Brasil.

O decreto que regulamenta a Lei de Reciprocidade, visto como essencial para fazer frente às tarifas, está na Casa Civil “na boca do forno” para ser publicado. A expectativa é de que o texto saia no começo da próxima semana.

A decisão de criar o comitê foi tomada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A lista de empresários que vão integrar o grupo ainda está em formação, mas a ideia é contemplar todos os segmentos impactados, incluindo carne bovina, suco de laranja, café, tecnologia e a indústria aeroespacial, com possível participação da Embraer.

Além de pensar em como negociar com os EUA, o comitê também vai discutir caminhos alternativos caso não haja acordo, como a abertura de novos mercados para os produtos brasileiros.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou nesta sexta-feira (11), que já determinou medidas à equipe de relações exteriores da pasta para abrir novos mercados para os produtos afetados.

“O que nós vamos fazer, enquanto isso, com aqueles produtos que mais sofrem com essa taxação — principalmente café, laranja, suco de laranja e a nossa carne — é ampliar os mercados”, declarou o ministro em evento em Cuiabá (MT).

Nesta semana, Lula também voltou a dizer que, se não houver diálogo possível, o país vai retaliar. “Se não tiver jeito no papo, nós vamos estabelecer a reciprocidade: ‘Taxou aqui, vamos taxar lá’”, afirmou.

Alckmin classificou a medida dos EUA como “totalmente equivocada” e lembrou que o Brasil mantém tarifa média de 2,7% para produtos americanos. “Nós que deveríamos estar reclamando do déficit da balança comercial”, disse.

A expectativa do governo é tentar uma solução diplomática antes da entrada em vigor da tarifa, marcada para 1º de agosto.

Além disso, o advogado Pedro Queiroz Neves foi nomeado, em fevereiro deste ano, como assessor com cargo de confiança no gabinete do deputado estadual Rodrigo Farias (PSB), vice-líder da oposição na Alepe. O Globo, através da coluna de Lauro Jardim, destacou nesta sexta-feira (11), que na virada do mês, a 1ª Câmara do Tribunal de […]

Além disso, o advogado Pedro Queiroz Neves foi nomeado, em fevereiro deste ano, como assessor com cargo de confiança no gabinete do deputado estadual Rodrigo Farias (PSB), vice-líder da oposição na Alepe.

O Globo, através da coluna de Lauro Jardim, destacou nesta sexta-feira (11), que na virada do mês, a 1ª Câmara do Tribunal de Contas de Pernambuco manteve, por unanimidade, a suspensão de contratos de publicidade do governo Raquel Lyra (PSD). Em dez anos, os acordos (agora interrompidos) pagariam R$ 1,2 bilhão a quatro agências de publicidade, dedicadas à divulgação institucional da administração pernambucana.

Só que, desde que a votação aconteceu, o voto de um dos conselheiros tem sido esquadrinhado pelo grupo de Raquel. Trata-se de Carlos Neves, vice-presidente do TCE, que votou pela suspensão. 

Na Corte de Contas desde 2019, Neves é primo do autor das denúncias que embasam o caso contra a gestão de Raquel, Pedro Queiroz Neves. O laço de parentesco entre os dois tem sido aventado, no entorno da governadora, como possível motivo para um pedido de suspeição do conselheiro.

O episódio marca um novo capítulo em meio ao fogo cruzado entre os grupos de Raquel e João Campos, com vistas para as eleições de 2026 ao governo do estado. O TCE tem sido um dos cenários da disputa, tendo proferido decisões desfavoráveis a ambos os lados — Campos está na mira de outra apuração, por possíveis irregularidades em contratos da Prefeitura de Recife. De cada lado, aliados da governadora e do prefeito afirmam que o tribunal estaria sendo instrumentalizado pelo adversário.

Procurado, o TCE destacou que, embora o conselheiro Neves tenha sido um dos votantes pela suspensão dos contratos firmados pela equipe de Raquel, ele não relatou o caso (a tarefa coube a Eduardo Porto, que já havia suspendido os pagamentos antes da votação na 1ª Câmara). Para a instituição, Neves atuou devidamente, “sem estar impedido para o julgamento (…)”.

Também despertou crítica, nos bastidores da administração pernabucana, o fato de que o conselheiro Neves exercia interinamente a presidência do TCE na data em que a 1ª Câmara avaliou os contratos. Mais uma vez, o parentesco com o denunciante aparece em meio a esses comentários. Sobre o tema, o tribunal diz que a participação de Neves no caso se deu apenas como julgador, “em nada se relacionando com a presidência interina da instituição”.

Denunciante

O advogado Pedro Queiroz Neves, nomeado em 3 de fevereiro de 2025 como assessor do gabinete do deputado estadual Rodrigo Farias, vice-líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), por ato vinculado à estrutura do gabinete do parlamentar. A nomeação consta no Ato nº 2133/2025, assinado pela Mesa Diretora da Alepe, que substituiu um assessor anterior para abrigar Pedro na função de confiança.

Pedro Neves advogado com capital social de R$ 6 mil, sem vínculo com nenhuma das agências prejudicadas — conseguiu, sozinho, paralisar um contrato de tamanha magnitude. O gesto deixa margem para análise sobre o novo padrão de controle da administração pública, onde um simples protocolo isolado, foi suficiente para congelar a comunicação institucional do Governo de Pernambuco.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Petrolândia, instaurou um Inquérito Civil para apurar um possível caso de nepotismo envolvendo Milena Emilly da Silva Santos, filha do vice-prefeito do município. A jovem estaria prestando serviços ao Instituto de Desenvolvimento Humano (IDH) nas dependências da Prefeitura Municipal, o que […]

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Petrolândia, instaurou um Inquérito Civil para apurar um possível caso de nepotismo envolvendo Milena Emilly da Silva Santos, filha do vice-prefeito do município. A jovem estaria prestando serviços ao Instituto de Desenvolvimento Humano (IDH) nas dependências da Prefeitura Municipal, o que levantou suspeitas de favorecimento.

A investigação foi formalizada no último dia 10 de julho de 2025 e tem como principal objetivo apurar os fatos noticiados, identificar eventuais responsabilidades administrativas ou legais e, se necessário, adotar providências judiciais, como o ajuizamento de uma ação civil pública.

A Promotora de Justiça Camila Veiga Chetto Coutinho, responsável pelo caso, fundamentou a instauração do inquérito em diversos dispositivos legais, incluindo a Constituição Federal (art. 129, III), a Constituição Estadual, leis federais e a Resolução nº 03/2019 do Conselho Superior do Ministério Público. O Ministério Público ressalta que o nepotismo é prática vedada no serviço público por afrontar princípios constitucionais como a moralidade, impessoalidade, eficiência e isonomia.

Além disso, a Súmula Vinculante nº 13 do Supremo Tribunal Federal — que veda a nomeação de parentes para cargos comissionados ou funções de confiança — também é citada como base para a investigação. Embora o vínculo da filha do vice-prefeito com o IDH não configure uma nomeação direta pela prefeitura, o fato de ela atuar dentro do órgão público levanta questionamentos sobre a legalidade da situação.

Como parte das diligências iniciais, o MPPE requisitou ao IDH informações detalhadas sobre o vínculo funcional de Milena Emilly, incluindo: cargo ocupado; local de lotação; valor da remuneração; seis últimos contracheques; folhas de ponto.

A promotora também determinou o envio de cópias da portaria de instauração ao Centro de Apoio Operacional (CAOP), à Secretaria Geral do MPPE, ao Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) e à Corregedoria Geral do Ministério Público (CGMP).

O caso será acompanhado de perto pelas autoridades ministeriais e, dependendo dos elementos colhidos, poderá resultar em ações judiciais por improbidade administrativa e responsabilização dos envolvidos. As informações são do Causos & Causas.

Márcia Conrado entrega nova passagem molhada na Comunidade Jatobá

Com investimento de R$ 101 mil, a prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado, entregou neste sábado, dia 12 de julho, mais uma passagem molhada, desta vez na Comunidade Jatobá. A obra, um pleito da vereadora Alice Conrado, visa garantir mais mobilidade e segurança para os moradores da zona rural, especialmente no período das chuvas.  “Cada […]

Com investimento de R$ 101 mil, a prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado, entregou neste sábado, dia 12 de julho, mais uma passagem molhada, desta vez na Comunidade Jatobá. A obra, um pleito da vereadora Alice Conrado, visa garantir mais mobilidade e segurança para os moradores da zona rural, especialmente no período das chuvas. 

“Cada obra entregue mostra que nosso compromisso é com o povo. Essa passagem molhada leva dignidade para quem mais precisa. Vamos seguir trabalhando para que mais comunidades recebam essa atenção”, destacou a prefeita Márcia Conrado.

Essa é a 16ª passagem molhada entregue na gestão de Márcia. Além da Comunidade Jatobá, Serra Talhada vem avançando com importantes frentes de trabalho de estradas rurais em diversas regiões. No distrito de Lagoa Branca, as obras já estão 97% concluídas; na região dos Cipós, nas Baixas, 85% já foram finalizados; e no Timorante, no distrito de Santa Rita, o trabalho segue firme. Uma novidade é que, neste ano, as obras contam com frota e equipamentos próprios, eliminando custos com aluguel e garantindo mais agilidade e economia.

“Essa é mais uma conquista que chega para fortalecer nossa agricultura familiar e dar mais segurança a quem precisa escoar sua produção. A gente trabalha junto, prefeitura, sindicato e comunidade, para garantir qualidade de vida para o homem e a mulher do campo”, afirmou Fabinho do Sindicato, secretário de Agricultura.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Sertânia, emitiu uma recomendação formal à direção da Casa de Acolhimento Reencontro com a Vida, localizada no município, para que adote, no prazo de 30 dias, a obrigatoriedade de assinatura de um Termo de Responsabilidade por todas as pessoas que tenham […]

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Sertânia, emitiu uma recomendação formal à direção da Casa de Acolhimento Reencontro com a Vida, localizada no município, para que adote, no prazo de 30 dias, a obrigatoriedade de assinatura de um Termo de Responsabilidade por todas as pessoas que tenham acesso à unidade.

A medida vale para cuidadoras, visitantes, agentes públicos e demais indivíduos que ingressem nas dependências da instituição.

A recomendação tem como objetivo garantir a proteção da privacidade, imagem e intimidade das crianças e adolescentes acolhidos, além de resguardar o sigilo de informações pessoais sensíveis. Segundo o promotor de Justiça André Jacinto de Almeida Neto, a iniciativa busca reforçar o compromisso com os direitos fundamentais desse público em situação de vulnerabilidade.

O MPPE baseou a orientação em informações constantes na Notícia de Fato nº 02277.000.082/2025, que relata supostas interferências indevidas por pessoas sem vínculo com a gestão da Casa de Acolhimento. Os relatos levantaram preocupação quanto a possíveis exposições indevidas dos menores.

A recomendação também estabelece que visitas institucionais, inclusive as de caráter fiscalizatório, só sejam permitidas mediante assinatura prévia do termo. Além disso, a unidade deverá promover ações educativas com sua equipe e com o público visitante, reforçando princípios como a dignidade, o sigilo e o respeito à integridade das crianças e adolescentes.

Outro ponto destacado pelo Ministério Público é a necessidade de garantir atendimento psicológico e psiquiátrico contínuo aos acolhidos. Para isso, foi recomendado à Secretaria Municipal de Saúde que, também no prazo de 30 dias, assegure a assistência por profissionais da rede pública.

O MPPE alertou que o descumprimento injustificado da recomendação poderá resultar na adoção de medidas judiciais e extrajudiciais, incluindo responsabilizações nas esferas civil, administrativa e criminal. O conteúdo completo da recomendação foi publicado na edição do Diário Oficial Eletrônico do MPPE em 4 de junho de 2025.

Congresso e Donald Trump aproximaram Lula da reeleição

Por Larissa Rodrigues – Blog do Magno  Como dizem os mais experientes nos corredores do poder, a política é dinâmica e tudo pode acontecer, mudando de repente os contextos. Política é momento, mas momentos são alterados por fatos novos a qualquer instante. É como uma roda-gigante: quem está embaixo ora estará por cima, e vice-versa. […]

Por Larissa Rodrigues – Blog do Magno 

Como dizem os mais experientes nos corredores do poder, a política é dinâmica e tudo pode acontecer, mudando de repente os contextos. Política é momento, mas momentos são alterados por fatos novos a qualquer instante. É como uma roda-gigante: quem está embaixo ora estará por cima, e vice-versa.

O que vem acontecendo com o presidente Lula (PT) nos últimos 15 dias é um exemplo desse dinamismo. O petista amarga, desde o ano passado, baixos índices de popularidade e não conseguia ajustar o discurso para reconectar seu governo ao sentimento do povo brasileiro. Reeleição ameaçada, partidos do centrão ensaiando um desembarque da gestão, um verdadeiro inferno astral.

Eis que o Congresso derruba o decreto do IOF, protegendo os ricos de pagarem mais impostos e, com essa medida, joga no colo de Lula a bandeira “ricos contra pobres”, com imenso potencial eleitoral. A reação foi imediata nas redes sociais e a esquerda brasileira encontrou a oportunidade perfeita para articular a pressão contra deputados e senadores.

Aliados do presidente Lula, com o aval do Palácio do Planalto, inundaram as redes com a campanha “Congresso inimigo do povo”, aproveitando a chance para cobrar também a derrubada da escala 6×1, outra agenda com inegável potencial eleitoral, e a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. A esquerda finalmente começou a vencer a narrativa na internet e Lula voltou a ser o defensor dos pobres e da justiça tributária.

Mas o melhor para o chefe do Executivo ainda estava por vir: o ataque do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil, chantageando a nação com tarifas de 50% para produtos brasileiros exportados para os EUA, sob a condição de o Judiciário livrar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de uma possível punição por golpe de Estado.

Era tudo que Lula precisava para se transformar em herói da soberania nacional, além de pai dos pobres. Congresso e Trump deram a Lula as bandeiras necessárias para correr em busca da reeleição — presentearam o petista com o discurso que faltava para 2026. A chantagem de Trump fez aflorar o sentimento de nacionalismo e verdadeiro patriotismo na população, algo já observado nas redes sociais nos últimos dois dias.

O “tarifaço trumpista” transformou Lula em vítima e ainda permitiu que o presidente abrisse um canal de diálogo com o empresariado prejudicado pela medida dos EUA, sobretudo o agronegócio, antes afinado com o bolsonarismo. E por falar nele, como fica o bolsonarismo? Esse mostrou que seus interesses particulares estão acima de tudo, até da economia do Brasil. Doa a quem doer.

Para se livrar das punições por ataques à democracia e evitar que seu maior líder enfrente a cadeia, o bolsonarismo mostrou realmente não se importar com a pátria. Vai às últimas consequências, prejudicando milhões de empregos e a relação comercial Brasil-EUA, com mais de 200 anos de cooperação. Bom demais para Lula.

Dinca e Nicinha a um passo do apoio a João Campos

Exclusivo Com a recente movimentação de Flávio Marques para o bloco da governadora Raquel Lyra, o casal Dinca Brandino e Nicinha Melo está praticamente fechado no apoio ao socialista João Campos. O alinhamento, além de recolocar o casal no olho do debate político, é estratégico, para que Campos tenha um apoio e palanque em uma […]

Exclusivo

Com a recente movimentação de Flávio Marques para o bloco da governadora Raquel Lyra, o casal Dinca Brandino e Nicinha Melo está praticamente fechado no apoio ao socialista João Campos.

O alinhamento, além de recolocar o casal no olho do debate político, é estratégico, para que Campos tenha um apoio e palanque em uma cidade tão importante.

O dilema que se coloca é o seguinte: se Raquel Lyra for reeleita, Flávio Marques terá fôlego para mais dois anos alinhados com a governadora.

Já se a vitória for de João Campos, o casal Dinca e Nicinha pode ganhar fôlego, depois de perder a eleição para o petista.

A costura da aliança tem a participação de socialistas do Pajeú, inconformados com a decisão de Flávio de se aproximar do palanque da governadora, depois de ter sido apoiado por nomes históricos como o de José Patriota.

Outra informação é a de que Dinca e Nicinha podem se alinhar também a candidatos a deputado do bloco ligado ao prefeito do Recife .

Lula assina medida provisória para evitar aumento na conta de luz

Decisão ocorre após derrubada de vetos presidenciais na Lei das Eólicas Offshore, que geraria um impacto estimado de R$ 40 bilhões no custo da energia elétrica O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou uma medida provisória (MP) para reduzir os impactos financeiros da derrubada de vetos presidenciais à Lei nº 15.097/2025, conhecida como Lei […]

Decisão ocorre após derrubada de vetos presidenciais na Lei das Eólicas Offshore, que geraria um impacto estimado de R$ 40 bilhões no custo da energia elétrica

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou uma medida provisória (MP) para reduzir os impactos financeiros da derrubada de vetos presidenciais à Lei nº 15.097/2025, conhecida como Lei das Eólicas Offshore, e evitar o aumento na conta de luz dos brasileiros. A MP nº 1.304/2025, publicada nesta sexta-feira, 11 de julho, em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), também estabelece mecanismos para o aprimoramento do mercado de gás natural.

A edição da MP tornou-se necessária após a derrubada dos vetos presidenciais na Lei das Eólicas Offshore, que, com o início da vigência dos pontos vetados, geraria um impacto estimado de R$ 40 bilhões no custo da energia elétrica. Isso representaria um aumento na conta de luz para os consumidores brasileiros.

Para evitar que esses custos sejam repassados diretamente aos consumidores, a MP estabelece medidas como a definição de um teto para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) — fundo que financia políticas públicas no setor, custeado pelos consumidores de energia. O valor de referência para este teto será o orçamento da CDE de 2026.

LUZ PARA TODOS – Em caso de insuficiência de recursos da CDE para subsidiar as políticas do setor, será criado o Encargo de Complemento de Recursos, destinado a garantir que o limite não seja ultrapassado. Este encargo será pago pelos beneficiários da CDE, com exceção de pessoas de baixa renda, como as beneficiárias do Luz para Todos e da Tarifa Social de Energia Elétrica. O pagamento será escalonado, sendo 50% do total devido em 2027 e 100% a partir de 2028.

A MP também propõe a contratação de PCHs, em substituição à contratação compulsória de térmicas inflexíveis — que geram energia de forma ininterrupta, mesmo sem demanda. A contratação de PCHs estará submetida a decisões de planejamento setorial. A previsão é que até 3 GW de centrais hidrelétricas de até 50 MW sejam contratados por meio de leilão de reserva de capacidade até o primeiro trimestre de 2026, com início de suprimento escalonado entre 2032 e 2034.

GÁS — Quanto ao mercado de gás natural, a MP fixa os valores de acesso aos sistemas integrados de escoamento, processamento e transporte para a comercialização do gás natural da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) em US$ 2 por milhão de BTU. Atualmente, esse valor pode chegar a aproximadamente US$ 8 por milhão de BTU, com picos de US$ 16.

A medida visa propiciar melhores condições de comercialização do gás natural da União e da PPSA, com o objetivo de reverter os elevados preços do gás natural no mercado nacional e permitir que a PPSA oferte seu gás a preços competitivos. O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) será o responsável por determinar as condições de acesso e seus valores.

VALIDADE — A MP entra em vigor a partir desta sexta-feira, com exceção do novo teto da CDE, que passa a valer a partir de 1º de janeiro de 2026.