Notícias

Tamanho dos protestos vai definir apoio aos governos, avaliam aliados

Por Nill Júnior

2Folha

Em meio ao cerco da Polícia Federal sobre a campanha presidencial e à ameaça de debandadas na base aliada, o governo Dilma Rousseff avalia que o tamanho da adesão aos protestos deste domingo (13) será decisivo para definir com que força o processo de impeachment será retomado no Congresso Nacional.

Como o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já avisou que o pedido voltará a andar na quinta-feira (17), um dia após o Supremo Tribunal Federal julgar os recursos apresentados por ele sobre as regras da tramitação, os atos servirão como uma espécie de termômetro.

Os principais partidos governistas que não fazem parte da esquerda tradicional -PMDB, PSD, PP, PR, PTB e PRB- travam um grande debate sobre permanecer ou não com a presidente. Essas legendas somam 216 dos 513 deputados, volume decisivo para a votação do impeachment no plenário, prevista para o final de abril ou início de maio.

Dilma já manifestou reservadamente o receio do desembarque. Além disso, tem passado por um processo conflituoso com seu partido, o PT, que cobra agenda de retomada do crescimento e se declara contra propostas de reforma, como a da Previdência.

Desde a eleição de Cunha -aliado incômodo que virou adversário declarado- para a presidência da Câmara, em fevereiro de 2015, a situação de Dilma nunca foi tranquila na Casa. Mas chega a uma condição de agravamento inédita agora devido à combinação do aprofundamento da crise econômica com os desdobramentos da Lava Jato.

Alguns líderes desses partidos aliados dizem, nos bastidores, não ver condições para Dilma recuperar as condições mínimas de governança para seguir no cargo até 2018. Além das tenebrosas perspectivas econômicas, apontam o potencial explosivo de delações como a dos executivos da Andrade Gutierrez e do ex-líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS).

Planalto, aliados e oposição já têm um diagnóstico de o desfecho, qualquer que seja, não passa de julho. A diferença é que, na equipe de Dilma, ainda há uma esperança de que ela possa se recuperar e dar uma chacoalhada no governo, o que passaria pela vinda do ex-presidente Lula para o ministério. Segundo um auxiliar, seria melhor a presidente dividir o comando do governo com Lula do que perdê-lo para o impeachment.

Segundo aliados, Lula espera os protestos para se decidir e pondera que pode aceitar o convite caso constate que sua presença é essencial para evitar a queda da petista.

Outras Notícias

Três Torres no poder

No Sertão do Pajeú, três cidades são governadas por prefeitos que tem o mesmo sobrenome. Com tradição política na região, a família Torres elegeu representantes para o Poder Executivo das cidades de Tuparetama, Ingazeira e Iguaracy. Em Tuparetama, o atual prefeito Sávio Torres, acumula mais uma vitória e vai para o quarto mandato na “Princesinha […]

No Sertão do Pajeú, três cidades são governadas por prefeitos que tem o mesmo sobrenome. Com tradição política na região, a família Torres elegeu representantes para o Poder Executivo das cidades de Tuparetama, Ingazeira e Iguaracy.

Em Tuparetama, o atual prefeito Sávio Torres, acumula mais uma vitória e vai para o quarto mandato na “Princesinha do Pajeú”. Já na vizinha cidade da Ingazeira, “Terra Mãe do Pajeú”, Luciano Torres emplaca o terceiro mandato e o seu irmão, Zeinha Torres, foi reeleito na cidade de Iguaracy, onde tem outro irmão na política, o vereador Chico Torres.

Para Sávio Torres, a vitória nas urnas é um reflexo da boa administração e do trabalho realizado nas respectivas cidades que administram.

“Cada um tem suas trajetórias marcadas por muito trabalho e serviços prestados nos municípios onde fomos reeleitos. Com mais essa vitória, ganhamos força para realizarmos parcerias que resultem no desenvolvimento das três cidades irmãs.”, garante Sávio.

Liderança ligada a Romero Sales Filho assume presidência do PP em Verdejante

O deputado estadual Romero Sales Filho participou da filiação do empresário Wilson Pizza ao PP, importante liderança de Verdejante (Sertão Central), que agora presidirá o partido no município. No Estado, o PP é presidido pelo deputado federal Eduardo da Fonte. A cerimônia aconteceu na tarde da sexta-feira (20) e contou também com a presença do […]

O deputado estadual Romero Sales Filho participou da filiação do empresário Wilson Pizza ao PP, importante liderança de Verdejante (Sertão Central), que agora presidirá o partido no município. No Estado, o PP é presidido pelo deputado federal Eduardo da Fonte. A cerimônia aconteceu na tarde da sexta-feira (20) e contou também com a presença do deputados Lula da Fonte (federal) e Adalto Santos (estadual).

“É um marco relevante a chegada de Wilson Pizza ao PP, fortalecendo a base do partido em Verdejante. Este movimento ganha solidez com a liderança de Eduardo da Fonte, a quem agradeço por abrir espaço para os grupos que compõem nossa base. Embora de partidos diferentes, respeito seu empenho na renovação política de Pernambuco”, declarou o deputado estadual. Com a filiação de Wilson Pizza, nas último mês, o PP recebeu apoio de lideranças ligadas a Romero Filho na Região Metropolitana, na Mata Sul, no Sertão do Pajeú e no Sertão Central.

“Muito importante a filiação de Wilson Pizza ao nosso partido. Ele engrandece os quadros do PP e tem o desafio de representar o partido no município de Verdejante”, afirmou o presidente estadual do PP, deputado federal Eduardo da Fonte.

O empresário Wilson da Pizza ressaltou que, com a filiação ao PP, tem a expectativa de conseguir melhorias para a população de Verdejante. “Estamos lutando por importantes obras como melhorar os acessos de Verdejante a São José do Belmonte e de Verdejante a cidade de Penaforte (CE), além de concluir a Adutora Verdejante/Salgueiro, entre outras ações. Confio que com a união de forças conseguiremos essas conquistas”, disse o empresário, irmão do vereador João de Santinha.

Professora egipciense selecionada para expor trabalho no Centro de Convenções

São José do Egito estará representado no Seminário de Encerramento do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa 2014. O relato da professora Maria Alciene Gomes da Silva intitulado “Trabalhando com situações problemas na perspectiva do letramento” foi um dos escolhidos em Pernambuco e será apresentado no evento que acontecerá no Centro de Convenções, em […]

10984303_1601209590093557_1811641849182946368_n

São José do Egito estará representado no Seminário de Encerramento do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa 2014. O relato da professora Maria Alciene Gomes da Silva intitulado “Trabalhando com situações problemas na perspectiva do letramento” foi um dos escolhidos em Pernambuco e será apresentado no evento que acontecerá no Centro de Convenções, em Olinda, dia 25 de fevereiro.

Nessa solenidade serão realizadas palestras, comunicações de pesquisa, relatos de experiências (de professores, orientadores de estudo e coordenadores locais), exposição de materiais didáticos e discussões sobre o Plano.

A orientadora do relato da professora Alciene foi a educadora Fabiana Nunes Campos, que comemora a escolha do material que será exposto.

UFPE oferta curso de introdução à mecânica em Sertânia

A Universidade Federal de Pernambuco, por meio do Núcleo de Extensão e Cultura do Sertão do Moxotó, Ipanema e Pajeú (NEMIP), iniciou esta semana o curso “Introdução à mecânica aplicada ao desenvolvimento de veículos offroad de tipo BAJA”. A oficina é para estudantes das redes municipal e estadual de ensino e jovens da comunidade em […]

A Universidade Federal de Pernambuco, por meio do Núcleo de Extensão e Cultura do Sertão do Moxotó, Ipanema e Pajeú (NEMIP), iniciou esta semana o curso “Introdução à mecânica aplicada ao desenvolvimento de veículos offroad de tipo BAJA”.

A oficina é para estudantes das redes municipal e estadual de ensino e jovens da comunidade em geral. As aulas acontecem na sede do NEMIP, no antigo prédio da Justiça do Trabalho, em frente à Igreja Sagrado Coração de Jesus.

O curso segue até esta sexta-feira (25/11) com uma carga horária total de 20 horas. Duas turmas foram formadas. Os participantes estão aprendendo sobre a mobilidade e os veículos offroad, projeto, sistema e fabricação de veículos offroad de tipo BAJA, desenho, dimensionamento, fabricação, sistemas de direção, suspensão, transmissão, freio e propulsão. As aulas contam com atividades teóricas e práticas e os alunos vão receber certificado.

A formação é comandada pelo Prof. Dr. Maxime Montoya, do Departamento de Engenharia Mecânica da UFPE. Na cerimônia de abertura do curso na última segunda-feira, estiveram presentes além do professor Maxime, o prefeito Ângelo Ferreira, que participou por vídeo-chamada; Secretaria de Educação, Simoni Laet; diretor de extensão da Proex e coordenador do NEMIP, professor Flavio José; articulador do NEMIP, Marivaldo Omena; e Secretária Executiva de Educação, Dionice Pereira.

Investigação da Lava Jato aponta propina de R$ 26 milhões para Collor

As investigações da Operação Lava Jato apontam que o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) recebeu, entre 2010 e 2014, R$ 26 milhões como pagamento de propina por contratos firmados pela BR Distribuidora. Collor é um dos 48 políticos investigados por suspeitas de participação em fraudes na Petrobras, investigadas pela Lava Jato, e é alvo […]

fernando_collor

As investigações da Operação Lava Jato apontam que o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) recebeu, entre 2010 e 2014, R$ 26 milhões como pagamento de propina por contratos firmados pela BR Distribuidora.

Collor é um dos 48 políticos investigados por suspeitas de participação em fraudes na Petrobras, investigadas pela Lava Jato, e é alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

Para investigadores, há indícios de que parte do dinheiro desviado tenha sido usado por Collor para compra de carros de luxo em nome de empresas de fachada. Alguns deles – uma Ferrari, um Porsche e um Lamborghini – foram apreendidos pela Polícia Federal na Casa da Dinda, que foi a residência oficial do presidente da República na época em que Collor ocupou o cargo.

A ação fez parte da Operação Politeia, um desdobramento da Lava Jato, realizada em 14 de julho.

O advogado Fernando Neves, que defende o senador, afirmou que não comentará as suspeitas porque não obteve acesso a documentos da investigação. A defesa apresentou um pedido ao STF para que os carros apreendidos na Politeia sejam devolvidos.

O grupo de trabalho que atua na Lava Jato é contra a devolução sob o argumento de que há indícios de que os veículos são “produto do crime”.

O pedido de Collor ainda será analisado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo. Conforme a apuração, os carros não estão em nome de Collor, mas sim em nome de empresas de fechada.

Dois carros são propriedade da Água Branca Participações, empresa de Collor que, conforme investigadores, não tem funcionários e é usada para lavagem de dinheiro.

As investigações também apontam que as prestações do financiamento do Lamborghiniestão atrasadas. (G1)