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Archive for dezembro, 2014

Câmara de Triunfo vota hoje aumento da taxa de iluminação pública

Publicado em Notícias por em 29 de dezembro de 2014

Aumento da contaA Câmara de vereadores de Triunfo se reúne hoje em uma sessão extraordinária para votar o aumento da CIP – Contribuição de Iluminação Pública que chega a 100% para os consumidores residenciais e 140% para o comércio.

Contrário à aprovação, o vereador Djaci Marques (PSD), diz que o reajuste é apenas uma manobra do Prefeito Luciano Bonfim (PR) para cobrir a saída de recursos para pagar o aumento do próprio salário, do vice-prefeito e secretários.

A informação é de Anchieta Santos.

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Armando comemora nome na lista dos melhores do Congresso, de Veja

Publicado em Notícias por em 29 de dezembro de 2014

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Pelo segundo ano consecutivo o senador Armando Monteiro é apontado pela Revista Veja como um dos melhores parlamentares do Brasil. Único senador do Congresso Nacional a receber a nota 10 por seu mandato em 2013, Armando surge novamente este ano como o parlamentar de destaque na pesquisa “O Ranking do Progresso”, realizado pela Revista Veja em parceria com o Núcleo de Estudos sobre o Congresso (Necon), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Em 2014, Armando figura como o terceiro melhor senador do País, com a pontuação de 9,32. O primeiro parlamentar na colocação é o senador por Sergipe, Eduardo Amorim (PSC), que alcançou a nota máxima (10) e o segundo lugar ficou com o senador pelo Rio de Janeiro, Lindbergh Farias (PT), que obteve 9,53.

Na publicação especial de final de ano, que chega às bancas esta semana, a Revista Veja explica que os critérios para a elaboração do Ranking do Progresso levam em conta as ações de parlamentares que contribuem para um país mais moderno e competitivo. São considerados eixos fundamentais a atuação em prol de uma carga tributária menor, mais infraestrutura, melhor gestão do gasto público, educação e combate à corrupção, entre outros pontos.

Ministério e balanço do mandato – O reconhecimento pela qualidade do mandato de Armando Monteiro surge poucos dias antes dele assumir o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), no segundo governo da presidente Dilma Rousseff.

Armando tem destacado que o MDIC será “ponta de lança” do processo de reativação da atividade econômica, com medidas que darão maior competitividade às empresas.

Ele defende que a retomada do crescimento econômico deve ter por base a indústria, por se caracterizar como setor que gera inovação tecnológica e emprego de qualidade.

Em recente pronunciamento no Senado, Armando fez um balanço de sua atuação parlamentar. Membro titular das Comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e de Assuntos Econômicos (CAE), ele destacou que, na CCJ, relatou e ajudou a aprovar o Código de Direitos e Garantias do Contribuinte, agora em tramitação na CAE, que amplia os direitos e garantias do contribuinte e dá maior equilíbrio à relação entre o contribuinte e o Fisco.

Na CAE, entre outras iniciativas, foi relator da medida provisória que reduziu de 11% para 5% a contribuição previdenciária do microempreendedor individual e do projeto de lei complementar que limitou a cobrança integral e antecipada do ICMS das micro e pequenas empresas. A lei está em vigor desde agosto. Monteiro participou ativamente, também, da aprovação dos projetos que ampliaram os limites e universalizaram, incluindo mais 142 setores, o Simples Nacional.

Além de constar novamente no “Ranking do Progresso da Revista Veja, os mandatos de Armando Monteiro, seja como deputado federal, e como senador, também mereceram o reconhecimento do DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), instituição mantida por mais de mil sindicatos de trabalhadores de todo o Brasil. Armando já integra há quatorze anos seguidos a lista dos parlamentares que estão entre os “100 Cabeças do Congresso Nacional”.

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“A saúde será a prioridade número um”, afirma Paulo Câmara

Publicado em Notícias por em 28 de dezembro de 2014

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O novo governador de Pernambuco, Paulo Câmara, inicia o seu mandato na próxima quinta-feira com a árdua missão de substituir seu padrinho político, o ex-governador Eduardo Campos, morto em tragédia área no mês de agosto. Mais que dar continuidade a uma administração que contava com mais de 80% da aprovação dos pernambucanos, o ex-secretário da Fazenda terá que promover avanços em diversas áreas, como a segurança, que viu seus índices piorarem durante este ano. Paulo, no entanto, já definiu qual será o seu primeiro foco de ataque: “A prioridade um é saúde”, disparou durante entrevista concedida ao Diario de Pernambuco.

Além de prometer que cuidará da ampliação estrutural do setor, com a construção de novas UPAs e hospitais, o socialista garantiu que uma das preocupações principais de seu governo será ampliar as políticas sociais em todas as áreas. “Na Saúde, por exemplo, dobramos o número de leitos, multiplicamos por cinco o número de UTIs, conseguimos chegar mais perto das cidades, da população. O que a população quer agora é uma humanização da saúde”, exemplificou.

O novo governador, no entanto, abordou vários assuntos que merecerão atenção especial durante o seu primeiro ano de governo, como a relação com o governo federal para reabrir a torneira dos investimentos. Falou também da rápida ascensão, dos primeiros desafios políticos que terá que enfrentar, como a eleição da mesa diretora da Assembleia Legislativa e o imbróglio que pode gerar um confronto direto com o nome mais forte para a disputa, o deputado estadual Guilherme Uchoa (PDT), que tentará o seu quinto mandato na Casa de Joaquim Nabuco. Falou também sobre família, prioridades, desafios para 2015 e que espera, em 2018, ter cumprido todos os compromissos de campanha, sem antecipar se será o nome natural do partido quando o próximo pleito chegar.

O governador João Lyra, em entrevista, deu declarações em que se mostra magoado em relação ao processo de escolha do candidato do PSB ao governo do estado. Ele também comentou que não foi consultado sobre o seu secretariado. O senhor tem conversado com ele, como está a sua relação?

Acho que faz parte do processo político, algum tipo de descontentamento que possa ter havido, porque sempre ocorre. Eu presenciei isso em várias etapas da minha vida pública. Escolha de secretariado sempre gera descontentamento e isso pode gerar também um desdobramento dependendo do ator. Escolha de candidato não é uma coisa fácil, porque você escolhe um entre vários que têm condição. No meu caso foi uma opção diferente do tradicional, tanto meu caso como o de Geraldo, duas pessoas que nunca tinham disputado uma eleição, jovens, que nunca tinham sido vereador, prefeito, deputado, que nunca tinham sido nada. Então, é uma escolha diferente que muita gente pode entender como equivocada, como não ser o caminho certo ou um desprestígio com quem faz militância política-eleitoral há muito tempo… Isso sempre gera um ruído, algum tipo de descontentamento. Então o que eu procuro sempre é ouvir as pessoas e ver o encaminhamento que pode ser dado. Já conversei com João Lyra muitas vezes. Não conversei após o que saiu na imprensa, mas vou conversar. Sempre conversei muito com João Lyra.

Esse descontentamento quem presenciou a escolha do candidato no mês de fevereiro, viu que notoriamente ele não ficou satisfeito com a forma como foi conduzido o processo. Isso aí, o que ele disse na entrevista é o que a gente já havia presenciado no início de fevereiro. O fato de ele não ter concordado com a forma com que Eduardo conduziu o processo. Então, eu não vi novidade. Acho que isso foi uma parte já superada do processo, não tem mais o que fazer. O que ele falou foi o que a leitura política de todos que acompanham o processo já sabiam.

João Lyra é governador de Pernambuco até 31 de dezembro. Ele me disse que continuará fazendo política, ele é vice-presidente do partido, a família Lyra está presente na cena política, Raquel Lyra é deputada estadual e tem pretensões políticas para 2016 e eu vou, sempre que possível, sempre que conveniente, conversar com João Lyra sobre as coisas de Pernambuco, sobre os destinos… Então, eu espero tê-lo como uma pessoa que quer contribuir ainda para o nosso estado. Tenho certeza que ele está aberto a coloborar naquilo que for chamado.

Quais as perspectivas econômicas para o seu primeiro ano de governo?
A gente tem um ano ainda muito incerto. Acho que é o ano que menos poderemos fazer previsão de como ele vai acabar. Porque, fora as questões econômicas, as questões normais de primeiro ano de mandato, há muita incerteza.

A troca da equipe econômica do governo federal foi uma prova dada pela presidente Dilma Rousseff de que ela vai mudar a forma da condução econômica. O próprio Joaquim Levy (ministro da Fazenda) disse que ele irá fazer o ajuste fiscal e isso envolve claramente cortes. O tamanho e a abrangência desses cortes é que vão dar o tom do ano. Os sinais de que as desonerações não vão mais existir. Por outro lado, o Nélson Barbosa, como ministro do Planejamento é um claro sinal de que há um esforço de retomar os investimentos e de o Brasil voltar a crescer. O Nélson Barbosa tem experiência nisso. Então é um tripé de política fiscal, de retomada de uma política fiscal de decisão, com uma política monetária que vem sendo utilizada nos últimos anos para combater a inflação e com o esforço de retomar o crescimento do país e o crescimento traz por si só a manutenção do emprego, a distribuição de renda… Então, é um fator importante. Esses ajustes podem dar um tom diferente para os próximos anos.

A partir de 2015 teremos um ano mais restritivo como também não é muito diferente dos primeiros anos de governo. A maioria dos primeiros anos de governo, se você pegar a série histórica, são anos de ajustes, independente de ser reeleição ou não do governante. Então, a minha expectativa é de que a gente vai ter que continuar a fazer o que tem que ser feito: priorizar o gasto naquilo que é importante, economizar ao máximo naquilo que pode economizar, e buscar junto ao governo federal que as coisas que são estruturantes, que são fundamentais para o estado, não fiquem em segundo plano. A continuidade e a conclusão das obras é fundamental, e outros projetos que são estruturadores para Pernambuco que a gente vai apresentar à presidente como fundamentais para a gente ultrapassar 2015 de maneira tranquila. Vou fazer o dever de casa. Pernambuco tem muitas oportunidades se desenhando agora, conclusão de grandes empreendimentos, colocação desses empreendimentos em funcionamento, muita coisa a ser entregue ainda no âmbito do governo estadual que não deu tempo de concluir em 2014, que a gente vai concluir em 2015. Então vai ser um ano que a gente vai conseguir fazer muitas entregas e também será um ano de fazermos projetos. Nós temos o programa de governo que foi aprovado, muita coisa que está no programa de governo a gente vai precisar projetar, vamos aproveitar 2015 para isso… Fazer projeto é muito mais barato do que fazer obra, porque para fazer obra é preciso fazer o projeto. E cada equipe, cada secretário otimizar em sua secretaria aquilo que é mais importante no momento: conclusão do que está em andamento, fazer os projetos e iniciar políticas diferenciadas que façam com que as coisas cheguem mais rápido à população. A melhoria da qualidade dos serviços públicos tanto na saúde, como na educação, como na segurança elas muitas vezes não envolvem recursos, envolvem mudança de forma de gerir, de comportamento, a mudança de algumas pessoas, então é hora de fazer isso também.

O que vai nortear a economia no primeiro ano?
O que a gente vê na máquina pública que tá sempre acontecendo… A tecnologia da informação ela está cada vez mais presente em todos os processos e procedimentos do estado, então é uma ferramenta que vem fazendo as coisas melhorarem, serem mais rápidas e econômicas em algumas áreas. Então a gente tem que começar a ver mudança de procedimento… É o ano de se fazer mudança de procedimento, de rever alguns contratos… Tudo isso são os alicerces do primeiro ano, porque depois a dinâmica da máquina também pede o que a gente tá fazendo. É obvio que quero manter a máquina em níveis cada dia mais enxutos… Quando a gente fala da diminuição da folha dos comissionados é isso… Acho que a gente pode funcionar bem com menos. E em todas as áreas, nas formas de contratação, tanto nas grandes compras, como nos serviços, nas obras de engenharia, nos serviços de informática, tudo isso pode ser acoplado. E a área meio tem um grande papel nisso aí que é ver realmente as oportunidades que estão surgindo e como a gente pode introduzir ela no estado, pra gente melhorar. A central de licitações, concentrar o maior número de licitações em um único órgão na Fazenda, para você ganhar escala… Isso vai ser cada vez mais fortalecido no nosso governo. Isso já vem sendo feito, mas a gente vai fortalecer mais… E buscar, com a tecnologia da informação, ver o que os outros estão fazendo. Vamos procurar as experiências que vêm dando certo em cada área.

Como o senhor avalia a questão fiscal do estado e de atração de investimentos?
O governo federal sinalizou, e isso é fundamental, uma reforma tributária… Não sei se ele vai conseguir fazer. Tentou-se no primeiro governo de Dilma e não se conseguiu. O máximo que se conseguiu foi avançar na discussão sobre o ICMS em si. A modificação das alíquotas que mesmo assim terminou não saindo. Essa discussão deve voltar, até por que o Nélson Barbosa foi um dos idealizadores disso. O Levy com certeza vai colocar, porque ele foi secretário da Fazenda também. Ele sabe que hoje que a forma como o ICMS está colocado e a guerra fiscal em si não são boas para o Brasil. Apesar de o ICMS ser o único instrumento que os estados menos desenvolvidos têm para atração de recursos, então tem que ser uma fórmula muito bem pensada. Aqui internamente a gente vai ter que continuar tendo esses níveis de arrecadação sem aumentar ICMS, sem aumentar imposto, isso aí é uma premissa do meu governo. Agora o Márcio (Stefanni, futuro secretário da Fazenda) tem um desafio também de, como tem o olhar da captação, do BNDES, o olhar do desenvolvimento econômico também, modelar esses empreendimentos, esses benefícios que são dados também numa ótica econômica, numa ótica de que isso vai vir, vai ter o benefício, mas isso vai gerar e vamos potencializar a geração de bons resultados.

Hoje, com a nota fiscal eletrônica, os procedimentos de fiscalização, você pode chegar a muito mais gente sem tembém precisar daquele quantitativo de fiscais… Hoje você pode fazer muita coisa virtualmente… Agora, há também um esforço nosso que é a formalização. E pra formalizar você tem que mostrar aos contribuintes, principalmente aos pequenos, as vantagens de se formalizar. Não é apenas um ônus a mais você se formalizar. Então o Simples tem esse papel também. E a Secretaria da Fazenda tem que ter o papel também de cobrar em cima de quem realmente não tá pagando, mas também de entender que a economia está mudando, mais gente precisa entrar nesse comércio, a gente precisa ter também condições de oferecer alternativas para as pessoas, para os contribuintes. Às vezes a dificuldade econômica os leva à inadimplência, então a gente precisa ver também as soluções para resolver isso, pois não há só má-fé, a maioria dos contribuintes é de boa fé… Esse olhar mais peculiar para cada segmento econômico precisa ser feito. Então, Márcio vai também, com a ajuda das equipes da Secretaria da Fazenda procurar fazer com que ela tenha seu papel de cidadania, de geração de emprego, de ser uma instituição que busca também facilitar a vida das pessoas.

O senhor acredita que por conta dos desdobramentos do Caso Petrobras será mais difícil conseguir a aprovação de matérias no Congresso em 2015 e, consequentemente, tocar as obras do estado?
A gente espera que, primeiro, o que tá em andamento continue e o que parou seja retomado. Acho que quanto mais tempo parado pior. Uma Transnordestina, que está parada há muito tempo… Ela tem que voltar… Qual o custo de deixar parada uma obra dessas? Acho que os contratos que estão em andamento precisam ser respeitados. Na questão das construturas, ainda não há condenações, há investigações. O Brasil não pode parar. Agora, esses contratos que estão em andamento precisam ser auditados, ver se estão de acordo com as boas normas… E se estiver, eu não vejo problema. Acho que o custo de parar obras em virtude de se esperar investigações é muito maior que se você fizer um trabalho interno para ver se aquele contrato está de acordo com as normas, se foi auditado pelos órgãos competentes…

O custo do prejuízo então é menor do que o custo ético?
Eu não estou falando isso. Você não pode prejulgar ninguém. Não tem ninguém condenado, os contratos estão em andamento. Por que você vai parar estes contratos? Se há dos órgãos de fiscalização a autorização pra que eles sigam… O TCU diz: “esse contrato está OK, não vejo nenhum problema nele”… A gente vai pará-lo por que é de alguma construtura que está envolvida ou por que o dirigente está preso enquanto está sendo investigado? Isso é que tem que ser razoável. Você vai desempregar as pessoas? Qual é a exigência ética se não tem ninguém condenado? Ele está preso, mas está sendo investigado. E se ele for inocente? Acho que não podemos utilizar essa palavra ética, você pode utilizar investigado, você pode utilizar suspeição, agora tem meios de você resolver esse tipo de suspeição. É isso que eu prezo. O que eu defendo é isso. A gente tem que dar andamento. A gente não pode parar o Brasil. Desempregar milhões de pessoas sob questões que podem ser trabalhadas e conduzidas. Eu acho que é muito importante esses empreendimentos que estão com o governo federal serem continuados. Vamos nos preparar para um ano em que talvez tenhamos menos recursos do que nos anos anteriores, mas o importante é que a gente tenha também condição de que as coisas continuem, os projetos andem… Então é nisso que eu vou trabalhar, trabalhar com parcerias sim. Vou levar para o governo federal aquilo que eu acho que é importante para o estado, o que é estruturador.

Entre as obras que precisam sair do papel, qual o carro-chefe?
As obras hídricas, elas são o carro-chefe. A conclusão da Adutora do Agreste e a conclusão da Transposição com as obras que fazem as ligações dos eixos (os ramais), isso precisa ser feito. A Adutora do Agreste é feita pelo governo de Pernambuco com recursos federais. São vários consórcios, dependendo do lote. Cada lote tem um consórcio, são seis ou oito lotes…

Hoje o senhor é líder do partido e vice-presidente do PSB. Qual a orientação que dará à sua bancada na Câmara?
O PSB, com o desaparecimento de Eduardo, está se reformulando. A própria vinda de Carlos Siqueira para a presidência, a minha para a vice-presidência, a manutenção da maioria das pessoas da executiva, pessoas que sempre trabalharam para o PSB junto com Eduardo, eles mantêm a cara do PSB. Mas o PSB hoje é um partido que precisa buscar uma reafirmação junto à política nacional. A gente vai fazer isso de acordo com as deliberações da executiva. A gente já teve a oportunidade de nos posicionarmos em relação ao governo Dilma, Colocamos uma posição de independência e apoiaremos os projetos importantes para o país  dentro de linhas propositivas que já defendemos há muito tempo. Estamos com um candidato à presidência da Câmara, Julio Delgado (PSB-MG). Inclusive ele está aqui hoje (segunda-feira passada). Veio para definir as estratégias de sua candidatura, até porque o Congresso está de recesso, volta no dia 2, o dia da eleição. Então ele está fazendo agora em dezembro e janeiro essas articulações para a sua candidatura… Ir aos estados, conversar com os deputados, pedir para os deputados que estão com ele que busquem os colegas de outros partidos, a possibilidade de engajamento…

O PT pode chegar?
Não sei, vai depender da conjuntura. Hoje temos três candidaturas: a do Júlio, a do candidato do PT (Arlindo Chinaglia) e a do Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Com três candidaturas há possibilidade de segundo turno. Hoje estão conosco o PSDB, o PPS e o PV. Isso dá mais de 100 deputados. Então o PSB vai se recolocar dentro do cenário nacional, não tenho dúvida disso. Hoje é uma partido respeitado, um partido ouvido, que ganhou a dimensão nacional e precisa agora, com as novas lideranças, discutir temas nacionais e estar à frente, como protagonista, de bandeiras que sejam importantes para o país. A gente quer que o país volte a crescer, que combata a inflação. A gente quer o combate à corrupção, uma reforma política, uma reforma tributária, uma discussão sobre as cidades, o desenvolvimento urbano, que experiências como a nossa da escola de ensino integral possam chegar a todo o Brasil, experiências de combate à criminalidade como o Pacto pela Vida sejam discutidos em todo o Brasil, por que isso fortalece o sistema… É um partido que hoje tem propostas para o Brasil e que nós vamos defender no parlamento e nos fóruns onde nós estamos, eu como governador de Pernambuco vou defender em todas as instâncias em que estiver participando como governador ou como vice-presidente do partido, essas bandeiras que são importantes para o país. Quando você vê que Eduardo, em 2011, iniciou o debate do novo pacto federativo, naquele momento todos concordaram e a situação de lá para cá só piorou.

Principal bandeira que o partido irá defender?
O novo federalismo.

Com relação às eleições da mesa diretora da Assembleia Legislativa qual será a posição do PSB?
O PSB é hoje o partido majoritário na Assembleia, nós temos 15 deputados. É a bancada mais forte e mais representativa. O que eu tenho dito e acho que é a condução correta de minha parte, principalmente a partir de janeiro como governador, é que nós tenhamos condições de apresentar um nome da base de apoio ao governo que agregue mais a todos. Então é essa a construção que eu venho pedindo a todo mundo que conversa comigo ao longo desses meses, para tentarmos ver aquele foco que agregue mais dentro da nossa base de deputados. Então, estando na base e agregando mais, a gente vai fazer um esforço de levar esse nome a disputar os postos principais dentro da Assembleia Legislativa.

E se esse nome for o do deputado Guilherme Uchoa (PDT)?
É uma alternativa. Eu não vejo problema em nós apoiarmos o deputado Guilherme Uchoa se ele for o ponto de convergência dentro da nossa chapa majoritária. Não vejo nenhum problema. Guilherme Uchoa tem serviços prestados à Assembleia e serviços prestados à aprovação de projetos importantes do governo Eduardo.

Nos bastidores, aliados temem que se o nome de Uchoa for colocado o senhor tenha que enfrentar o primeiro desgaste político de seu governo…
Estou dizendo o que eu penso e o que eu discuto com as pessoas. Se eles dizem isso em off, eles têm a oportunidade de conversar comigo em on. Você descartar um nome apenas em off não é a melhor maneira de conduzir um processo. O deputado Guilherme Uchoa acabou de ser reeleito com uma das maiores votações do estado. Ele tem capital político, tem legitimidade para ser um nome, como foi há oito anos. Então não vejo isso como uma coisa que vá contra a opinião pública, desde que respeite os ditames legais, constitucionais para uma eleição interna da Assembleia Legislativa. Então, os deputados também têm, dentro de seu grau de atuação, possibilidade de discutir isso. E janeiro é o mês para discutir isso. É o que eu sempre pedi pra eles.

O senhor deve ter uma oposição um pouco mais barulhenta também. Isso o preocupa de alguma maneira?
Não. Porque eu vou fazer o trabalho que foi aprovado pela população, que está no nosso programa de governo. Meu governo vai ser um governo transparente, como foi o governo de Eduardo, vamos fazer tudo às claras, o Portal da Transparência está em constante aperfeiçoamento para dar cada vez mais informações. A oposição está no seu papel legítimo de buscar contribuir para o debate também. Eu não tenho problema nenhum de conversar com a oposição, de ouvir suas sugestões, de acatá-las se forem boas e estiverem em consonância com o que eu penso. Então, tanto para os deputados da base aliada quanto para os da oposição, estarei aberto para conversar com todos, questões que sejam em favor do nosso estado.

Nos últimos tempos houve uma queda no repasse de recursos da União. Está havendo uma reaproximação durante essa transição e a chegada da nova equipe econômica?
Desde a eleição, desde o final do segundo turno, já com a sinalização da nova equipe econômica, não houve avanço em relação a discussões sobre 2015. Pelo contrário. Nós estamos vendo justamente como vão agir. Tenho conversado com os governadores, com os eleitos e com os que ainda estão aí, que isso é uma coisa geral. Não está havendo nesse momento, principalmente depois da eleição, nenhum tipo de repasse para os estados de maneira mais significativa.

O senhor acha que isso vai ser um problema em 2015?
Eu espero que não. Espero que as medidas fiscais que sejam tomadas tenham como critério realmente dado o que tem que cortar, que esses cortes sejam em cima do que não é estratégico. Que o que seja estratégico seja continuado. Pernambuco, nas suas ações estratégicas, tem os recursos garantidos. As sinalizações que a gente tem tido, com as pessoas que a gente conversa, é que não vai ter nenhum tipo de retaliação ao estado. A própria presidente Dilma, quando conversei com ela em duas oportunidades: uma por telefone e outra rapidamente durante a diplomação dela, sempre se mostrou disposta a conversar comigo para vermos os encaminhamentos. Pernambuco tem uma situação fiscal muito boa em relação a outros estados, tem já uma arrumação e um modelo de gestão que tem um conjunto de informações que ajuda muito no processo de tomada de decisões e dos ajustes que a gente vai precisar fazer… Então, eu vou levar ao governo federal um pacote de medidas e de obras que a gente entende como necessárias e vou mostrar em cada uma a justificativa, como o estado pode contribuir, ajudar, como o estado pode ser parceiro do governo federal… Obras estruturadoras e o benefício que elas irão trazer ao conjunto da população. Pernambuco é um estado que cresce dois pontos percentuais, no mínimo, a mais do que o Brasil, então o Brasil também precisa de Pernambuco para voltar a crescer novamente.

Desse patamar de investimentos da LOA (R$ 3,8 bilhões para investimentos), quais obras estratégicas que serão priorizadas?
Pernambuco, com todas as dificuldades do ano que foi difícil para o Brasil, vai fechar com investimentos acima de R$ 3 bi. Não é pouco. Então, é um investimento que se for olhar proporcionalmente a outros estados, em relação à receita e ao tamanho do estado, tenho certeza que Pernambuco vai estar entre os estados onde mais se investiu no Brasil. Como já foi nos anos anteriores. Era o segundo… Perdia para o Acre, mas não dá para comparar, pois o Acre é muito menor. Mas você pega São Paulo que tem uma economia dez vezes maior do que a nossa, investe, no máximo, quatro vezes mais do que Pernambuco. O Rio a mesma coisa, Minas Gerais também. A manutenção desses investimentos é uma premissa para que o estado continue funcionando bem. Vou ter essa condição. Primeiro, vou dar continuidade a tudo que está em andamento. Vamos concluir essas obras. Isso é um pacote de ações significativas já para os investimentos de 2015, como os corredores, os hospitais que já estão em construção, as UPAs, as escolas técnicas, as obras rodoviárias que já estão em andamento.

Quais as prioridades nas obras rodoviárias? A BR-101 é importante principalmente pra quem escoa a produção de Goiana…
É prioridade também. A requalificação da BR-101 já começou, mas nós temos também as PEs. No caso do Arco Metropolitano, teremos um conjunto de obras que serão alternativas para o escoamento da produção. Mesmo sem o Arco, a gente vai ter que colocar em prática para que não haja a necessidade de passar diretamente dentro da BR-101, dentro das cidades. Então a gente vai fazer rotas alternativas ali por Carpina, Timbaúba para ajudar no escoamento dessa produção. E vamos continuar fazendo as obras. Muitas já estão em andamento, outras com tudo pronto para dar a ordem de serviço. Então, por região, a gente vai ver claramente quais são as obras prioritárias.

Essas vias do polo industrial de Goiana, já tem algo na agulha?
Algumas já estão licitadas, outras em andamento. Acelerar as que estão em andamento e dar prosseguimento às que estão para iniciar. Mas vamos fazer isso com um olhar espacial, de Pernambuco por inteiro, dentro de cada região vamos ter ações do estado. Priorizaremos aquilo que é mais importante no momento: o processo de escuta do “Todos por Pernambuco” que nós vamos fazer a partir do primeiro semestre terá esse papel… De priorizar, dentro do que está proposto, o que é importante para 2015, o que pode ficar para 2016, o que pode ficar para 2017, o que pode ficar para 2018. Vamos estar nas 12 regiões vendo a priorização das ações que vão ser feitas. Vamos fazer esse processo de escuta que ele é muito válido no início do nosso governo. E priorizar o investimento. Não tem outro foco. Se a gente quiser manter esse ritmo de crescimento, esse ritmo de melhoria na parte estrutural a gente tem que focar isso. A população de Pernambuco, por tudo que aconteceu nos últimos oito anos, tem uma percepção muita clara de avançar não apenas no econômico. Passou-se muito tempo falando que Pernambuco tinha que crescer, tinha que crescer, tinha que crescer… Hoje as pessoas querem isso, que continue assim, mas querem melhorias nas políticas sociais. Então isso vai ter também.

A criação de novas pastas tem a intenção de fomentar essas políticas? A ida de Fred Amâncio para Educação também é um sinal disso?
É… Primeiro que as secretarias elas têm que se comunicar. Não podem ser ilhas isoladas. Cada secretário tem que saber o que está acontecendo na pasta do outro e vice-versa. Cada um potencializando o que cada um está fazendo. Isso é fundamental para não haver desperdício. E as políticas sociais têm que estar presentes. Tanto a política social em si, que é a pasta de Isaltino (Desenvolvimento Social, Criança e Juventude), mas também as políticas sociais de cada secretaria: educação, saúde, segurança… O que a infraestrutura pode melhorar no social das pessoas e ter sempre esse olhar… O que o desenvolvimento econômico pode melhorar no social das pessoas… Então, esse olhar espacial de cada secretaria, focado no social, tem que estar presente também.

Quais as políticas sociais que precisam melhorar?
Saúde, por exemplo. A saúde foi marcada nos últimos oito anos pela construção dos hospitais, das UPAs, dobramos o número de leitos, multiplicamos por cinco o número de UTIs, conseguimos chegar mais perto das cidades, da população… E o que a população quer agora é uma humanização da saúde. Um atendimento mais próximo. Então essa é uma premissa que tem que estar presente. Na segurança, as pessoas querem a polícia presente, a repressão, mas também querem políticas de prevenção e de cidadania mais presente. Na educação, quem tem a experiência da escola de tempo integral quer que isso chegue a todos os lugares. A comunidade escolar cada vez mais próxima. O desafio do enfrentamento do crack… Isso tem que continuar de maneira mais científica. Curar as pessoas e dar uma porta de saída. Nós temos que avançar em políticas… Algumas já estão mais consolidadas como a política da Mulher, mas tem muito o que fazer… A Criança e a Juventude, tem muito o que fazer… A prioridade um é saúde sim, pois é o que a população mais pede. Temos que ter um olhar muito cuidadoso com a Saúde, pois é o que a população mais deseja. As queixas existem mas há um reconhecimento de que muito já foi feito.

Voltando à política local. Alguma possibilidade de aproximação com o PT?
A política é dinâmica. Mas eu acho que nesse momento atual as coisas precisam estar muito claras. A população nos aprovou, nos deu uma bonita vitória e nossos adversários defenderam outras bandeiras. Eu tenho que governar, nesse primeiro momento, com aqueles que acreditaram no meu projeto, nas minhas bandeiras, e na minha forma de governar. Se os nossos adversários quiserem nos ajudar, contribuindo e querendo de alguma maneira participar do debate eu vou estar aberto ao diálogo… Vou estar sempre conversando com quem quiser conversar comigo, seja da oposição ou da situação.

20141226162810324058oJá que o senhor não vai chamar PT e PTB num primeiro momento, por que acredita que a presidente Dilma terá uma atenção especial com o senhor?
Eu vou governar Pernambuco para os 185 municípios… Não vou discriminar aquele que me apoiou e aquele que não me apoiou. É isso que a população espera de um governante. Isso é o que esperam de Dilma e o que esperam de mim. Então, o que espero da presidente Dilma é que ela dê as contribuições a Pernambuco, independente de Paulo Câmara ser do PSB, um partido que não está alinhado com ela no Congresso Nacional, nem participa de seu governo. É isso que eu espero da presidente.

Sobre a independência do PSB. Ela não seria uma forma de o partido não ser cobrado quando votar a favor do governo?
A independência do partido já está em cima das linhas. Vamos apoiar o governo naquilo que for de acordo com as linhas do partido. A regra está muito clara, não tem subjetividade. Você vê aí na votação da LDO. O governo simplesmente mudou o resultado e não disse, não botou nenhum mecanismo de que isso não se repetiria mais e a gente não apoiou. Se eles colocassem algum mecanismo de que isso não aconteceria mais, talvez o PSB tivesse apoiado. É uma coisa muito concreta. Tem que ter o mínimo de bases razoáveis para haver entendimento conosco.

Há cerca de um ano o senhor sequer era filiado ao partido e hoje é o governador eleito do estado e vice-presidente do PSB. Como foi a mudança na vida da família, de suas filhas?
Não foi fácil para elas, é uma mudança de vida muito grande para as minhas filhas. Estou tendo um cuidado muito grande de estar sempre conversando com elas, principalmente a de dez anos que já tem um entendimento mais claro do que está acontecendo… A de cinco ainda não, mas a preocupação com a família é muito grande. A gente não pode, nessa roda viva que é participar de uma campanha, de ser eleito e virar governador, esquecer que estamos formando duas pessoas que precisam ter uma boa formação.

O senhor já pensa em 2018?
Só em 2018… Não há como antecipar nada agora. O Brasil tem esse formato de eleição de dois em dois anos. Não quero antecipar esse debate. Quero governar o estado e governar bem. Vou estar muito feliz, satisfeito e sereno se nos próximos quatro anos cumprir tudo aquilo com que me comprometi e se o estado estiver melhor do que está em 2014. Ficarei satisfeitíssimo, com a certeza de que cumpri o meu papel como governador. Então não vou trabalhar com projeções que vão além dos meus quatro anos de governo. Vai ser uma marca muito registrada minha, vocês vão ver, vou estar muito antenado com os próximos quatro anos e vai ser um governo que também vai estar antenado com o plano PE 2035, a gente vai botar o nosso governo para funcionar pensando no Pernambuco estratégico, o Pernambuco dos próximos 20 anos. Para que tenha melhoria em todos os indicadores econômicos-sociais, pensando nos próximos 20 anos. Então, tem muita coisa que talvez não dê o resultado esperado em quatro anos, mas que serão sementes para dar o resultado para as futuras gerações.

O que não pode passar de 2018?
Nossos compromissos tem que estar finalizados até 2018. Os compromissos do nosso programa de governo. E o que pode ficar é aquilo que não dá tempo de fazer, que são coisas mais estruturadoras… Mas temos que estar sempre atentos à evolução dos anos seguintes. Em todas as áreas: Saúde, Educação, Segurança, Infraestrutura, Meio Ambiente… Todas as áreas vão ter ações pensadas para os próximos quatro anos e ações pensadas para os próximos 20 anos.

O que planeja para essa nova pasta de habitação?
Veja… O déficit habitacional é uma realidade. E não é de Pernambuco só, é nacional também. É uma área que tem recursos, pois até o formato do Minha Casa Minha Vida, o formato das linhas de financiamento trazem oportunidades. Então, entendemos que era hora de empoderar a habitação para aproveitar essas oportunidades. De termos uma habitação em cima dos programas já existentes, de termos uma habitação que vai procurar juntos aos municípios as parcerias necessárias, para que haja condições de o estado ajudar o município a construir mais habitações dignas para sua população. E uma orientação clara para que a Secretaria de Habitação trabalhe em parceria com a Secretaria de Cultura para poder chegar também a movimentos que façam com que a habitação rural seja também uma realidade em nosso estado. Termos condições de financiamento que cheguem também a cada localidade deste estado, a cada distrito. Então o empoderamento que nós estamos dando à Secretaria de Habitação realmente para a gente ter condições de potencializar as oportunidades, de destravar muitas coisas. O que é hoje um dos grandes entraves dentro do programa habitacional de Pernambuco? É a questão da regularização da terra, da posse do terreno… Então, a secretaria tem que tratar disso também. Por que você só vai conseguir os investimentos se regularizar as áreas. Destravando isso é muito mais fácil. Agora, para esse projeto virar realidade, você tem que criar as condições…

Houve demandas do mercado imobiliário?
O mercado teve um peso importante. A habitação gera emprego, gera renda, oportunidades. Mas é o que a gente ouviu ao longo dessa campanha. O debate que eu participei mostrou claramente que isso é uma questão que precisa ser potencializada e foi isso que nós levamos em consideração com mais ênfase. É muito marcante, como servidor público que sou, ver a importância de se entregar uma casa para uma pessoa. Quero ter a oportunidade nos próximos quatro anos de entregar muitas casas a muita gente, sabendo que aquilo é uma coisa que traz qualidade de vida, dignidade e uma vontade de ficar nesse estado, morar, se desenvolver…

Alguma outra mudança prevista na reforma administrativa?
Não. A gente vai ter um enxugamento da máquina, das secretarias, das secretarias-executivas e do número de comissionados, mas nada vai mudar na concepção do governo.

Um dos temas mais sensíveis para o Grande Recife é a mobilidade. Há algum projeto específico pensado para destravar os gargalos?
Veja, a gente vai fazer as intervenções necessárias. Os grandes investimentos eles já foram concebidos. Uns estão em andamento, outros esperando a oportunidade para começar, a oportunidade financeira que é ainda a conclusão de alguns corredores exclusivos de transporte coletivo, que é o da BR-101, a questão da Avenida Norte, como a gente pode desafogá-la… A questão do VLT da Zona Sul, que está em estudo… Mas nós temos que atuar com medidas que priorizem o transporte público, isso é atender quem mais precisa hoje, e colocar os municípios também em um papel de protagonista. Recife está conseguindo fazer isso a partir do momento que cria as faixas exclusivas de ônibus, fora os grandes corredores… Isso dá velocidade ao transporte coletivo. Os próprios orientadores, acho que foi uma ideia que deu bons resultados. A gente quer um transporte público mais pontual, mais veloz e com mais conforto. Isso o torna atrativo para as pessoas pensarem nele como uma alternativa para ir ao trabalho, à escola… E ver as reformas estruturais que ainda podem ser feitas dentro de uma ótica de fazer obras que tenham sinergia com o enfrentamento do problema e seja bem estudado. Tem que ser uma coisa muito bem pensada para que, após os transtornos, haja uma melhoria potencial. É uma área sensível, mas não podemos colocá-la de lado pensando que pode trazer prejuízo político.

A gente precisa ter boas ideias e bons projetos. O que a gente tem hoje de continuidade é a questão dos corredores e de fazer as faixas exclusivas dos ônibus e vamos atrás de oportunidades que possam garantir o melhor funcionamento desse sistema. A gente não vai ter condições de resolver esse problema de imediato, mas vamos ter paliativos para conviver melhor com o caos que está posto, por que em dez anos a frota de carros foi multiplicada sem estrutura para isso. Se dobrou a frota de carros em dez anos no Brasil e as cidades não estavam prontas para isso. Conversaremos com todas as prefeituras.

E a questão do FEM (Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal)… Vai virar política de estado mesmo?
Está assegurado sim, a gente vai ter os encaminhamentos necessários para os ajustes que são precisos numa política nova como é essa… Ajustes não da concepção, mas de dar mais velocidade, que as coisas aconteçam com mais rapidez, que os investimentos se concluam. As premissas dele são fundamentais. Quais são as premissas: você repassar verba sem burocracia para os municípios para ele aplicar naquilo que o gestor municipal entende que é prioritário naquele momento. Então, essa é a concepção, essa é a linha geral. O que a gente precisa ajustar é que as obras se concretizem com boa qualidade.

Vai haver mais fiscalização, já que houve resquícios de obras inacabadas do 1º e do 2º FEM?
Isso não é uma coisa que inviabilize o projeto. Precisamos fazer os ajustes, ver aqueles municípios que precisam de ajuda pra finalizar isso e nós vamos ajudá-los para que haja mais tranquilidade. Uma das coisas que eu vou lançar e isso está no meu programa de governo é o escritório de projetos, que vai atuar com a Secretaria de Planejamento para dar condições aos municípios de ter melhores projetos na hora de fazer seus investimentos, de contratar as empresas. Porque muitas vezes o que atrasa as obras é a concepção com falha de projetos. Isso é geral, em todo o Brasil. Mas isso não pode ocorrer, pois isso gera um custo e esses aditivos que às vezes não é por má-fé, às vezes é por que o projeto está ruim mesmo e precisou aditivar. Então é isso que a gente está querendo minimizar. O escritório de projetos será justamente para dar condição aos municípios de ter uma estrutura dentro do estado que vá auxiliá-los para que possam ter projetos que saiam mais rápido do papel.

Em conversa com o seu secretariado, revelaram que há um pacote previsto de R$ 800 milhões para obras no início do ano. Alguma que já pode ser anunciada?
A gente vai priorizar isso. Mais na frente a gente divulga isso.

Quem é o Paulo Câmara economista?
Eu não tenho rótulos nem idéia fixa de nada. O que eu aprendi como servidor público e como gestor é que a gente tem que estar sempre ouvindo e conversando. Tendo a capacidade de planejar, de executar e de corrigir. Sem receio que mais na frente você tenha que dizer: “Eu errei”, que aquele caminho que você achava que era o correto não deu certo, eu vou ter que mudar. Não tenho nenhuma preocupação quanto a isso. Agora, eu sou disciplinado e trabalho em equipe, mas eu tenho minhas convicções de que o serviço público pode melhorar muito, e pode melhorar com os meios que hoje tem, independente da necessidade de investimentos que são sempre necessários. Mas se hoje eu não tivesse a condição de investir R$ 1 eu tenho a convicção de que posso melhorar o serviço público que temos hoje. Então a gente vai trabalhar nessa linha: melhorando o que a gente tem hoje e potencializando o que a gente tem para investir naquilo que faça com que melhore muito mais. Então a gente vai ser exigente nesse aspecto. A população vai ser bem ouvida, assistida. A população tem que estar presente também, você tem que tratar bem a população que demanda os nossos serviços, nós temos que ter uma humanização na saúde cada vez maior, nós temos que ter a presença cada vez mais efetiva da polícia, não só na parte de repressão mas também na cidadania, nós temos que ter uma educação que trabalhe para melhoria da qualidade, mas também saiba se adaptar às peculiaridades de cada região, e busque integrar a comunidade escolar cada vez mais presente. E nós vamos ter a capacidade, nesses primeiros meses, de ouvir a população em cada região do estado para que a gente possa, com base nessa escuta e no nosso programa de governo priorizar aquilo que é importante para o estado nesse ano de 2015. Vamos ter um ano de 2015 de oportunidades. E oportunidades elas precisam ser pegas… Cada secretário vai ter que potencializar em suas pastas as oportunidades, fazendo que as coisas aconteçam.

Será um ano de muito trabalho, de muitos desafios, que por toda a experiência acumulada no governo Eduardo, nos últimos oito anos, a gente tem total convicção que a gente pode continuar fazendo mais, gastando melhor e chegando à população de todo o estado. A marca vai ser essa: um governo cada vez mais presente, mais exigente e oferecendo melhores serviços para a população.

E o custeio da máquina pública, o senhor vai controlar pessoalmente? Como cortar sem onerar?
Contratando melhor, otimizando, sempre tem desperdício para se cortar. A arrecadação otimizamos ampliando a base, usando tecnologias de informação e vendo os pontos críticos. Às vezes você pode diminuir uma alíquota de ICMS e a base de arrecadação aumentar… O que a gente não vai tolerar é a sonegação. A gente vai arrecadar mais como sempre fizemos, buscando oportunidades, sem querer prejudicar ninguém, sem aumentar imposto. A questão do custeio é olhar contrato por contrato… É um trabalho de formiguinha que os secretários com suas equipes têm condição de fazer. É olhar o que está acontecendo no mundo, se você pode, cada vez mais, olhar contrato por contrato e encontrar o que pode melhorar… Você vai achar. Isso foi o que a gente fez em 2006, 2007, 2008, 2009, 2010… É um trabalho que já é feito. Todo ano vem surtindo resultados. Você vê a quantidade de serviços que foi ampliada no estado e a quantidade de aumento da máquina, com certeza é desproporcional. Ou seja, nós aumentamos os serviços e não aumentamos proporcionalmente os gastos com esses serviços. Ou seja, estamos gastando melhor. É isso que a gente tem que continuar fazendo.

E a Questão da educação profissional… Como otimizar essa questão, já que grande parte da mão de obra dos grandes empreendimentos sempre veio de fora …
Nós estamos com quase 30 escolas técnicas em funcionamento. Vamos chegar a 40 ainda em 2015. A dinâmica está melhorando. As escolas técnicas vão ter esse papel, e também vai ter dentro da secretaria da Microempresa o trabalho da qualificação, oportunidade de também potencializar as qualificações. Essa secretaria tem um potencial muito grande, ela capacita algo em torno de 20 mil pessoas por ano e a gente sabe que pode chegar a 40 mil… Não é um número irreal. E esses grandes empreendimentos que chegaram também foram um aprendizado para a gente. Tá muito bem estruturado. A gente hoje pode dar melhores condições a esses grandes empreendimentos do que dávamos no passado… E é isso que a gente precisa potencializar… Isso vai envolver parceria com municípios e tratar os casos pontuais. As universidades vão estar presentes também, tanto as federais, quanto as estaduais e as outras, e tem um componente novo aí: a secretaria de Ciência e Tecnologia ela vai estar com um viés muito grande agora na questão da inovação. E essa inovação é que vai fazer a diferença na qualificação da nossa mão de obra. O foco será na inovação. É fazer com que Pernambuco não seja apenas um polo industrial, mas um polo industrial-inovador, pois é isso que vai garantir a manutenção desses investimentos. É isso que a gente vai priorizar em 2015.

E o primeiro ato, já está definido?
Tomamos posse no dia 1º, no dia 2 vamos dar posse aos secretários e no dia 3 pela manhã eu vou fazer a primeira reunião do Pacto pela Vida, já com a nova equipe. Minha participação é importante porque a segurança, como eu sempre disse na campanha e reafirmo agora, será comandada pelo governador, assim como Eduardo fez, como João lyra fez e a gente também vai fazer. Temos que fazer com que os índices de violência voltem a cair. Vamos ver essa questão dos concursos da PM, da Polícia Civil, os investimentos que são necessários… E na próxima semana nós vamos fazer atos sim. No interior do estado também e mostrar que o nosso governo é um governo de Pernambuco por inteiro. Vamos estar muito presente nas ruas, ouvindo a população, indo aos municípios, ajudando naquilo que for possível, por que nós temos a clara necessidade de o estado estar muito presente na vida da população e só se está presente na vida da população, inclusive, com a presença física e é isso que nós vamos fazer nos quatro anos de governo.

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Flores: Rogério Leão diz que falta de comunicação prejudica imagem da gestão Soraya

Publicado em Notícias por em 28 de dezembro de 2014

RogérioEntrevista

O  Deputado Estadual Rogério Leão falou esta semana ao  radialista Francys Maya na Rádio A Voz do Sertão e elogiou a gestão da Prefeita de Flores  Soraya Murioca. “Está fazendo uma grande administração. O que eu acho que a gestão de Soraya tem de dificuldade é na questão de divulgação. Ela faz as obras, faz os serviços e a população não toma conhecimento porque ela não tá divulgando”, disse, para justificar os questionamentos que o governo vem sofrendo.

O deputado ainda afirmou que a Prefeita de Flores: “tem sim bastante obra. Ela pegou a Prefeitura num estado de muita dificuldade financeira e pra colocar a “casa” em dia ela teve muita dificuldade, mas eu tenho certeza que Soraya vai conseguir, com uma comunicação melhor.” Entretanto, não elencou uma ação que considere mais importante.

Rogério falou da estrada de Fátima a Flores e prometeu tirá-la do papel. “Nós vamos fazer gestão junto a ele e ao Paulo Câmara para que a estrada  saia do papel, porque Fátima é o maior distrito de Flores”.

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Indonésia interrompe buscas por avião desaparecido da AirAsia

Publicado em Notícias por em 28 de dezembro de 2014

arte-airasiaDo G1

A Indonésia interrompeu as buscas pelo avião da AirAsia que desapareceu neste domingo (28) com 162 a bordo porque anoiteceu no país. A operação será retomada às 6h desta segunda-feira (21h deste domingo, no horário de Brasília), afirmou a agência nacional de buscas e resgate.

Neste domingo, um Boeing da Força Aérea da Indonésia, três helicópteros e seis navios participaram das operações de rastreamento, enquanto Cingapura ajudou com outro avião, um C130.

O mau tempo dificultou as ações, realizadas em uma área de quase 200 quilômetros quadrados. A visibilidade no local, sergundo a Marinha, variou entre dois e 5 quilômetros.

Segundo porta-voz do Ministério dos Transportes da Indonésia, o Airbus A320-200 perdeu contato com o controle de tráfego aéreo de Jacarta às 6h17 (horário local; 20h17 de sábado, 27, no horário de Brasília). O avião desapareceu ao voar sobre as águas ao sudoeste da ilha de Bornéu.

A empresa malaia AirAsia informou que o piloto solicitou mudança na rota devido ao mau tempo. “O avião pediu um desvio devido às condições meteorológicas”, disse a companhia em um comunicado publicado em sua página no Facebook.

O voo QZ-8501 havia partido do Aeroporto Internacional Juanda, em Surabaia (Java Oriental), às 5h20 (19h20 no horário de Brasília), com previsão de pouso em Cingapura às 8h20 (22h30 no horário de Brasília). O Airbus desapareceu cerca de 40 minutos após decolar.

“AirAsia Indonésia lamenta confirmar que a torre de controle de tráfego aéreo perdeu contato com o voo QZ-8501 [Surabaia a Cingapura] às 7h24 desta manhã”, disse a companhia em um comunicado.

A empresa informou que, entre os passageiros, havia 149 indonésios, três sul-coreanos, um cingapurense, um malaio e um britânico. Já entre os tripulantes, havia um francês e seis indonésios.

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A Agência Nacional de Busca e Resgate acredita que o avião provavelmente caiu no mar próximo à ilha de Belitung, entre Sumatra e Bornéu.

No início do ano, em 8 de março, um avião da Malaysia Airlines com 239 pessoas a bordo, que viajava de Kuala Lumpur, na Malásia, para Pequim, na China, desapareceu. Os investigadores acreditam que o voo MH-370 saiu de curso e caiu por falta de combustível no Oceano Pacífico

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Monsenhor João Acioly celebra 30 anos de sacerdócio

Publicado em Notícias por em 28 de dezembro de 2014

Pároco de Flores e Vigário Geral da Diocese de Afogados da Ingazeira, o Monsenhor João Carlos Acioly Paz comemorou neste sábado 30 anos de sacerdócio. Monsenhor Acioly celebrou Missa em Ação de Graças ao lado do Bispo Diocesano Dom Egídio Bisol e depois recebeu familiares e amigos para uma confraternização no espaço Fama, no centro da cidade.

Padres da Diocese, paroquianos das cidades pelas quais João Acioly passou como sacerdote e amigos da região e de outras cidades estiveram reunidos nas homenagens. Toda a família do sacerdote esteve reunida. Veja alguns cliques da homenagem pelas mãos de Júnior Campos, Afogados On Line e Paulo André, gentilmente cedidas ao blog.

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Veja aponta Cássio e Aécio entre os piores senadores de 2014; Armando Monteiro entre os melhores

Publicado em Notícias por em 28 de dezembro de 2014

downloadO senador tucano Cássio Cunha Lima e o mineiro Aécio Neves foram apontados como um dos piores legisladores no ano de 2014. O ranking foi publicado pela Revista Veja nesse final de semana. Cássio ocupa a 73ª posição – a penúltima, enquanto Aécio Neves vem logo em seguida, na 74ª posição – na última.

download (1)O ranking da revista ordena os senadores por propostas de ajuste na legislação capazes de contribuir para um país mais moderno e competitivo.

Aécio Neves foi o único senador a receber pontuação zero no chamado “Ranking do Progresso”, divulgado pela revista pelo quarto ano consecutivo. Em penúltimo lugar, está o paraibano Cássio Cunha Lima, com pontuação de 0,13.

Já o senador pernambucano Armando Monteiro (PTB) ficou entre os melhores, ocupando a 3ª posição no Ranking.

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Acidente em Araripina deixa três mortos e quatro feridos

Publicado em Notícias por em 28 de dezembro de 2014

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Em Araripina, no sertão pernambucano, uma colisão entre dois carros resultou em três mortes na manhã deste sábado (27). O acidente ocorreu às 9h (horário do Recife), no quilômetro 18 da BR-316.

A batida frontal foi entre um Uno e um Corolla, e resultou no óbito do condutor e de dois passageiros (uma mulher e um homem) do carro da Fiat. Nenhum deles ainda foi identificado. Além deles, outros três tripulantes estavam a bordo do Uno, ficaram feridos e foram levados para o Hospital de Araripina.

Na colisão, o Corolla ainda atingiu uma S-10 após sair da pista. O condutor do primeiro carro foi conduzido para a delegacia de Ouricuri, enquanto o motorista do segundo veículo teve ferimento leves. (JC On Line)

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Conta de luz deve ser ‘bandeira vermelha’ durante todo o próximo ano

Publicado em Notícias por em 28 de dezembro de 2014

LUZ

Do Diário de PE

A fatura de energia começará o ano novo 7,5% mais cara. Sexta-feira, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que foi fixada a bandeira tarifária vermelha para janeiro. Isso significa que os consumidores de quase todo o país vão pagar R$ 3,00 a mais a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos no mês que vem. As exceções são os estados do Amazonas, do Amapá e de Roraima, que ainda não estão no Sistema Interligado Nacional (SIN). O reajuste vai ocorrer porque em 2015 terá início o sistema de bandeiras, que indicará ao consumidor as condições de geração de eletricidade e repassará mensalmente parte da elevação de custos às contas de luz.

Os especialistas são unânimes: 2015 promete ter bandeiras tarifárias vermelhas em quase todo o país o ano inteiro. Talvez o Sul consiga ver outra sinalização em períodos mais chuvosos porque os reservatórios da região não desceram a níveis tão críticos quanto os do resto do país. “As chuvas que estão caindo no período úmido tem sido insuficientes, o que significa que as termelétricas continuarão acionadas em 2015. Como a energia térmica é a que determina o custo maior de geração, é quase certo que a bandeira será vermelha em todo o ano”, destacou o gerente de regulação da Safira Energia, Fábio Cuberos.

Cada vez que as termelétricas forem acionadas em cada um dos quatro subsistemas do país — Norte, Sul, Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste — a bandeira será vermelha, indicando os custos altos desse tipo de usina. É o que ocorre atualmente. A bandeira amarela representa preços em elevação, e, nesse caso, as tarifas serão acrescidas de R$ 1,50 a cada 100kWh. Somente com sinalização verde não haverá aumento na conta.

Uma conta de luz com consumo de 100 kWh custa, em média, R$ 40, dependendo da distribuidora de energia. Com os R$ 3 de acréscimo, a alta será 7,5% com a bandeira vermelha. Existe a possibilidade de as bandeiras serem de cores diferentes entre os subsistemas, dependendo das condições, em cada região, dos reservatórios das usinas hidrelétricas, que produzem eletricidade mais barata.

Em Brasília, apesar do período chuvoso ter chegado com força, as tarifas vão subir porque a capital faz parte do subsistema Sudeste/Centro Oeste, cujos reservatórios, sobretudo em Minas e em São Paulo, foram os que mais sofreram com a escassez de água nos últimos meses, obrigando ao uso intenso de usinas térmicas. Antes, a Aneel repassava a elevação de custo apenas uma vez por ano, na data de revisão tarifária de cada distribuidora. Por isso, o órgão afirma que não se trata de um custo adicional, e sim de uma modificação no fluxo financeiro. O que era acumulado e reajustado anualmente, agora passa a pesar no bolso do consumidor todos os meses.

A exemplo do que ocorreu ontem, a Aneel sinalizará sempre no mês anterior qual será a bandeira do mês seguinte. Isso permitirá que o consumidor, ao saber que a energia terá custo mais elevado, racionalize o consumo se quiser economizar na conta. “É uma ferramenta que vai permitir aos clientes conhecerem quanto a eletricidade está custando naquele momento e agir de maneira consciente. Se estamos em fase de escassez e custo alto, eles colaboram consumindo menos. Isso beneficia o sistema elétrico como um todo”, afirmou o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, ao explicar o novo sistema.

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Após chamar Obama de macaco, Coreia do Norte fica sem internet

Publicado em Notícias por em 27 de dezembro de 2014
Cena do filme

Cena do filme “A Entrevista”, uma ficção sobre o assassinato do líder norte-coreano, Kim Jong-un

Do Uol

As redes de internet fixa e móvel ficaram fora do ar na Coreia do Norte na noite deste sábado (27), horário local, segundo a agência chinesa “Xinhua”, citada pela “Reuters”. No início da semana, o país já havia ficado sem conexão por dois dias consecutivos.

A conexão ficou totalmente indisponível de 8h30 a 10h30 (horário de Brasília), afirmou a agência de notícias chinesa citando seus repórteres na Coreia do Norte. Eles informaram a situação via linhas de telefone fixo.

A queda da internet ocorre após o governo da Coreia do Norte chamar opresidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de “macaco”.

O país também culpa Washington pelas interrupções da internet ocorridas nos últimos dias em meio ao confronto sobre o ataque de hackers ao estúdio de cinema Sony Pictures, que lançou o filme “A Entrevista”, uma ficção sobre o assassinato do líder Kim Jong-un.

“Conspiração e insulto”

A Comissão de Defesa Nacional, órgão regulamentador do Norte, presidido pelo líder Kim Jong Un, disse que Obama foi o responsável pela decisão tardia da Sony de liberar a comédia de ação “A Entrevista”, que retrata uma conspiração para assassinar Kim.

“Obama é sempre imprudente em palavras e atos, como um macaco em uma floresta tropical”, disse um porta-voz não identificado para a comissão em um comunicado divulgado pela agência oficial de notícias KCNA, usando um termo aparentemente projetado para causar ofensa racial que a Coreia do Norte usou antes.

A Sony cancelou o lançamento do filme quando grandes redes de cinema se recusaram a exibi-lo na sequência de ameaça de violência de hackers, mas colocaram-no em lançamento limitado depois que Obama disse que a Sony estava rendendo-se à pressão da Coreia do Norte.

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Debates com oposição e prefeito fecham última semana do ano

Publicado em Notícias por em 27 de dezembro de 2014

Como acontece tradicionalmente, o Debate das Dez do Programa Manhã Total está fechando a pauta de avaliações de 2014 com lideranças políticas de Afogados da Ingazeira.

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Para o penúltimo programa do ano, estão sendo convidados representantes do PT e dos vereadores que fazem oposição ao prefeito José patriota (PSB). Por um bom tempo, a cadeira foi ocupada pela ex-prefeita Giza Simões, até então a maior referência oposicionista no município.

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Dia 31, o convidado será o prefeito José Patriota para fazer uma avaliação de 2014 e das perspectivas para 2015. Será o segundo ano em que Patriota ocupará a cadeira da Pajeú na data. Por oito anos consecutivos, o ex-prefeito Totonho Valadares esteve participando do programa.

Você pode ouvir sintonizando AM 1500 ou pelas ferramentas eletrônicas: na internet, www.radiopajeu.com.br, para smarthfones com Android no aplicativo da Pajeú que você baixa no Google Play, ou no Tunein Rádio para Iphone.

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Um novo ministério de velhos nomes

Publicado em Notícias por em 27 de dezembro de 2014

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do Diário de Pernambuco

Ao anunciar novos ministros às vésperas do Natal, a presidente Dilma Rousseff finalmente pagou a fatura com o PMDB na tentativa de acalmar o principal aliado do Palácio do Planalto. Depois de semanas de impasses e negociações, ela oficializou a elevação de cinco para seis o número de pastas do partido, contemplando caciques da legenda e integrantes do baixo clero partidário. Os detalhes da reforma ministerial foram acertados até o último minuto antes do anúncio, em uma novela que se arrastou ao longo do dia e só se concluiu no início da noite de ontem.

O PMDB ficará com as pastas da Agricultura (Kátia Abreu); Pesca (Helder Barbalho); Minas e Energia (Eduardo Braga); Aviação Civil (Eliseu Padilha); Portos (Edinho Araújo) e Turismo (Vinicius Lages) — este último deve ficar, a princípio, até que o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), consiga se desvencilhar das acusações de ter participado do esquema de corrupção da Petrobras, investigado pela Operação Lava-Jato. Alves foi um dos citados na delação premiada do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa. Ontem, divulgou nota em que diz ter pedido ao vice-presidente da República, Michel Temer, que não o incluísse na reforma ministerial até que a apuração das denúncias sobre ele seja concluída.

Depois de três semanas de expectativas, finalmente a senadora Kátia Abreu foi confirmada para o Ministério da Agricultura. Nos últimos dias, lideranças indígenas estiveram em Brasília para protestar contra a escolha, e membros do próprio PT criticaram a troca. Na cota pessoal de Michel Temer, o deputado Eliseu Padilha (RS) assume a Aviação Civil na vaga de Moreira Franco. E, em uma prova de força política, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) convenceu a bancada de senadores do partido a apoiar a indicação do filho Helder.

No troca-troca ministerial, o PCdoB, o Pros e o PSD terão uma pasta cada um. Numa das mais importantes — a Educação —, sai Henrique Paim, que assumiu o lugar de Aloizio Mercadante quando este foi para a Casa Civil, e entra o governador do Ceará, Cid Gomes (Pros). Já o ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PCdoB), vai para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. No lugar de Rebelo, entra o deputado George Hilton (PRB-MG), que deve estar na pasta durante a Olimpíada Rio 2016. Gilberto Kassab (PSD), ex-prefeito de São Paulo, assumirá Cidades.

Peso institucional
A nova leva de ministros também inclui a Defesa, da qual sai Celso Amorim e entra o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), que esteve cotado para diversas pastas e foi convidado na noite de segunda-feira. Segundo aliados do petista, a presidente Dilma quer dar um peso institucional maior ao ministério, sobretudo após o desgaste com os militares por conta da divulgação do relatório final da Comissão Nacional da Verdade.

A Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial também passará por mudanças. Da pasta, sai Luiza Bairros e assume a acadêmica Nilma Lino Gomes. Dilma também anunciou ontem que no lugar de Jorge Hage na Controladoria-Geral da União (CGU), assume Valdir Simão, que está na Secretaria Executiva da Casa Civil. Na nota em que confirma o nome dos ministros, a presidente agradece a dedicação dos titulares que deixam as pastas.

Dilma chegou de manhã no Palácio do Planalto para acertar os pontos da reforma. Por volta das 13h, seguiu para o Palácio da Alvorada, onde participou de uma breve confraternização com ministros, parlamentares e assessores. Ela passou menos de 40 minutos reunida com eles. “Deu beijinhos, serviu queijo com champanhe, disse que 2015 será difícil e que contava com a gente. Mais nada”, decepcionou-se um aliado. Estiveram no encontro o líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB- RJ), o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams e o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Mercadante, que será mantido à frente da pasta. O Palácio do Planalto não divulgou a lista dos participantes da confraternização.

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Inocêncio deixa UTI neste sábado (27) após cirurgia no coração

Publicado em Notícias por em 27 de dezembro de 2014

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do JC Online

O deputado federal Inocêncio Oliveira (PR) foi submetido na quinta-feira (25) a uma cirurgia de urgência no coração. Ele começou a se sentir mal durante uma missa de Natal. De acordo com o último boletim médico divulgado pelo Real Hospital Português, a evolução pós-operatória do parlamentar é considerada “muito boa”. A previsão é que hoje, ele deixe a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e receba alta na segunda-feira (29).

A cirurgia de revascularização miocárdica durou cerca de 4h e foi realizada pelo cirurgião Carlos de Moraes. Nessa operação foram realizadas uma ponte de safena e uma ponte mamária. Inocêncio está plenamente consciente, já respira sem a ajuda de aparelhos e todos os sinais vitais e exames laboratoriais estão dentro da normalidade.

Segundo Sebastião Oliveira, sobrinho de Inocêncio, há três semanas atrás o deputado precisou fazer um cateterismo por suspeita de angina. Como ainda tinha pendências para resolver em Brasília, Inocêncio decidiu adiar a cirurgia, que ficou marcada para o dia 12 de janeiro, no Hospital do Coração (HCor), em São Paulo. Porém, no final da tarde do dia 24, o deputado precisou ser socorrido ao sentir uma forte dor no peito durante uma missa natalina. “A recuperação dele é surpreendente. Estive com ele hoje (ontem) e ele passou a manhã inteira contando piadas”, disse. Hoje, Inocêncio deve sair da UTI e seguir para um quarto.

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Reforma do ensino médio é prioridade para Cid Gomes

Publicado em Notícias por em 27 de dezembro de 2014

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Do Brasil 247

Futuro ministro da Educação, Cid Gomes tem como prioridade a reforma no currículo do ensino médio. “Não será de um dia para o outro, vamos negociar com todo mundo antes”, disse à Folha de S. Paulo o atual governador do Ceará, que toma posse no ministério no dia 1º de janeiro.

Seu objetivo é adequar o currículo de acordo com a aptidão do aluno, ou seja, se ele tem mais facilidade e gosto por exatas, será dada prioridade a essas disciplinas. Ele também promete mais vagas no ensino infantil e escolas de tempo integral.

A nomeação de Cid Gomes na Educação foi criticada por especialistas e principalmente por professores, alvo de polêmica em 2011, quando, durante uma greve de docentes de universidades públicas estaduais, Cid afirmou que esses profissionais deveriam trabalhar por amor.

Sobre o episódio, o futuro ministro diz ter sido mal interpretado. “Sou filho de professores. Meus pais me sustentavam com o salário deles, amavam o que faziam”, justifica-se. Filiado ao Pros, o político assegura não estar no posto por cota partidária, depois de ter apoiado a candidatura de Dilma Rousseff à reeleição.

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Festa dos 61 anos de Carnaíba começa neste domingo

Publicado em Notícias por em 27 de dezembro de 2014

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Por Anchieta Santos

O Governo José Mário Cassiano oficializou a programação para a Festa de Emancipação de Carnaíba.

Amanhã dia 28, às 09h,  Inauguração da mini ponte no sitio Antonico de Ibitiranga. Às 19h,  Missa Solene em ação de graças na Matriz de Santo Antônio e São João Maria Vianney.

Na terça-feira dia, 30 às 17h, no pátio de Eventos Milton Pierre acontecerá a entrega de tablets aos alunos bem sucedidos na avaliação do rendimento escolar 2014 da Rede Municipal de Educação dentro do projeto Conectando.

Fechando a programação, apresentações artísticas com alunos do programa Mais Educação, Banda Filarmônica Maestro Israel Gomes e Sanfônica Zedantas.

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Ex-vereador critica trabalho da Câmara de Tabira em 2014

Publicado em Notícias por em 27 de dezembro de 2014

betonCom a experiência de quem já foi vereador entre 2001 e 2004, o Presidente do PTC de Tabira, Antônio Humberto Amorim da Silva, o Betom, questionou o vereador Sebastião  Ribeiro e os seus colegas que votam a favor de contas rejeitadas pelo TCE (Dinca) e contra contas aprovadas pelo Tribunal (Josete). Foi em entrevista ao comunicador Anchieta Santos no programa Cidade Alerta.

Betom chegou a chamar de conversa fiada a história de que vereador estuda contas antes de votar. No  máximo ler o relatório do Tribunal de Contas. Betom até lembrou que em 2002 mesmo adversário do ex-prefeito Dinca Brandino, votou pela aprovação das contas de 1996.

O Presidente do PTC questionou o trabalho da Câmara em 2014, onde segundo ele faltaram debates construtivos e sobrou briga, confusão e bagunça. O ex-vereador deixou claro que dificilmente voltará a tentar um mandato.

Betom disse que mesmo não tendo votado no prefeito Sebastião Dias, de quem hoje é aliado, alertou que precisa melhorar muito e até agora deixou a desejar.

Sobre a criação do Conselho Político, disse ter sido convidado para uma reunião em janeiro. “Mas não sei ainda do que se trata”, garante.

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Ônibus da banda Cavaleiros do Forró é assaltado em Sertânia

Publicado em Notícias por em 27 de dezembro de 2014

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O ônibus da banda natalense Cavaleiros do Forró foi assaltado por um grupo de homens armados  no distrito de Algodões no município de Sertânia, no final da tarde de ontem sexta-feira (26).

O roubo ocorreu por volta das 5h30, na BR-232, nas imediações do KM 300. Além do coletivo da banda, outros carros e um caminhão foram parados pelos assaltantes. A ação do grupo foi bastante rápida e objetiva.

Os homens saíram de uma mata próxima à rodovia, pararam os veículos e efetuaram os roubos. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) acredita que o alvo do ataque tenha sido o ônibus da banda, pois eles sabiam detalhes de onde o dinheiro estava guardado dentro do coletivo. Após o ataque, os homens fugiram para a mata próxima à rodovia.

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Sai programação do Reveillon em Afogados da Ingazeira

Publicado em Notícias por em 27 de dezembro de 2014
Altemar Dutra Júnior toca na cidade pela primeira vez

Altemar Dutra Júnior toca na cidade pela primeira vez

Falando ao Programa Rádio Vivo, com o comunicador Anchieta Santos esta manhã,  o Prefeito de Afogados da Ingazeira José Patriota revelou a programação de final de ano na cidade, que vive a Feta do Senhor Bom Jesus dos Remédios.

Patriota admitiu que as dificuldades financeiras até ameaçaram a contratação das atrações, o que também fez com que houvesse atraso na divulgação, que aconteceu apenas três dias antes de seu início.

Dia 30, às 22h a programação começa com o Forró Blecaute na Praça de Alimentação. Dia  31, véspera de ano novo, haverá o tradicional Show pirotécnico no Campo do Nascente. Depois,  Forró das Encomendas no Palco da Avenida Rio Branco.

A programação termina dia 1º de janeiro, com  Altemar Dutra Jr abrindo a programação às 22h. Na sequência,  Gaviões do Forró à eia noite.

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Serra Talhada: Encerra amanhã a programação de atração do “Natal dos Sonhos”

Publicado em Notícias por em 27 de dezembro de 2014

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Encerra amanhã, no patamar da igreja de N.S. da Penha a programação cultural do “Natal dos Sonhos”, que foi aberto com um espetáculo grandioso, no domingo (7), quando anjos voaram no patamar e trombetas e corais anunciaram a abertura dos festejos natalinos na Capital do Xaxado.

Durante todos os domingos deste mês de dezembro, diversas atrações passaram pelo patamar da Igreja Matriz de N.S. da Penha, foram corais, bandas marciais, maracatus, pastoril e o ponto alto, a apresentação do auto de Natal, o Baile do Menino Deus, que encantou a platéia. O auto, apresentado pela primeira vez em Serra Talhada, foi encenado pelos atores mirins da escola de teatro do CDP (Centro Dramático Pajeú).

Amanhã (domingo, 28) a festa fica por conta da Caravana Cultura Viva, que vai apresentar uma mostra de todos os ritmos pernambucanos. A Caravana é a mostra de resultados das oficinas de artes e danças ministradas pela SECULT. O espetáculo terá início a partir das ao horas.

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Festa em Tuparetama

Publicado em Notícias por em 27 de dezembro de 2014

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A Prefeitura de Tuparetama definiu a programação para o Reveillon de 2014. O prefeito  Deva Pessoa anunciou para a noite do 31 no Pátio de Eventos tocata especial com a Banda Paulo Rocha e alunos do Curso de Violão, cantor Lostiba e  show com Banda Feras. (Anchieta Santos)

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Simpol emite nota sobre números do Pacto Pela Vida

Publicado em Notícias por em 26 de dezembro de 2014

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O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) se pronuncia acerca do aumento do índice de homicídios, divulgados hoje (26/12) pelo Governo do Estado. Para o Sinpol, o que aconteceu é apenas uma constatação do que os policiais civis vêm sentindo no seu cotidiano de trabalho.

O sindicato acredita que o Pacto Pela Vida está chegando ao seu limite e só conseguiu cumprir algumas de suas metas à custa da exploração dos policiais civis, que em função dos baixos salários, são praticamente obrigados a trabalhar em sua folga no Programa de Jornadas Extraordinárias (PJEs).

O PJEs tem exposto os policiais a exaustiva jornada de trabalho. A categoria recebe um dos piores salários do país, trabalha nas folgas e está cansada.

Os policiais civis do cargo de Delegado, recebem gratificação de risco de vida no valor de 225%, enquanto os demais policiais civis, recebem apenas 100% desta mesma gratificação. O policial civil de Pernambuco, diferente de muitos outros Estados da Federação, não recebe hora extra nem adicional noturno.

Áureo Cisneiros – Presidente do Sinpol

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Vereadores avaliam 2014 e debatem sobre atualização de código tributário. Votação será terça

Publicado em Notícias por em 26 de dezembro de 2014

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Vereadores afogadenses estiveram no Debate das Dez do programa Manhã Total (Rádio Pajeú) avaliando 2014 e falando das perspectivas para 2015. Augusto Martins, ainda Presidente da casa, Raimundo Lima e Vicentinho – assessorado pelo vereador Zé Negão – participaram do debate.

Augusto fez avaliação positiva dos trabalhos da Câmara em 2014. Foram aprovados 120 Requerimentos, 12 Projetos de Lei de iniciativa da Câmara e 17 Projetos do Executivo.

Ao todo foram 43 Sessões Ordinárias, 05 Sessões Solenes, 04 Audiências Públicas, 03 Sessões Extraordinárias, 07 Audiências do Programa Câmara Popular e uma visita ao Hospital Regional Emília Câmara para averiguar condições de funcionamento.

No biênio  2013 – 2014  foram 242 Requerimentos, 36 Projetos de Lei  de iniciativa do Legislativo e 33 Projetos de Lei do Executivo. Ao todo, 86 Sessões Ordinárias, 9 Sessões Solenes, 8 Audiências Públicas e 11 Audiências do Programa Câmara Popular.

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Na próxima segunda (29),  o Presidente da Câmara Augusto Martins fará uma prestação de contas a população de sua gestão e convidará toda imprensa para um Coquetel, onde também serão entregues  o Guia com atualização de nomes de Ruas, Escolas, Praças e Edificações públicas do município.

Também  um CD Memórias do Legislativo,trabalho  realizado em parceria da Câmara e Fafopai Aedai. Será às 20h na Câmara de Vereadores.

Mas nem só de prestação de contas viveu o Debate: Mais uma vez, o Projeto de Lei que debate a adequação tributária do município rendeu muitos debates. O vereador Vicentinho afirmou que o projeto é “um presente de grego” do executivo no apagar das luzes do ano. “O projeto foi enviado com pouquíssimo tempo pra gente analisar 153 páginas. E tem muitas questões que não são claras” disse, antes de falar de várias rubricas que para ele criam novos tributos. Ele chega a falar em vinte impostos que seriam criados ou majorados.

O vereador Raimundo Lima defendeu que a vinda de técnicos que elaboraram o texto esclareceria as dúvidas dos vereadores e não haveria motivo para alarde. Já Augusto Martins afirmou que o projeto regulamenta itens que existiam de fato, mas não funcionavam no código e afirmou ter compreendido que não haverá aumento ou criação de novos impostos. A votação final está prevista para a próxima terça-feira, dia 30, em horário a ser divulgado pela Câmara.

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Conta de luz vai ficar mais cara em 2015, diz ministério

Publicado em Notícias por em 26 de dezembro de 2014

5u7b2s2jksiz1aftvryzvp2cgO impacto dos empréstimos feitos às distribuidoras de energia para os consumidores alcançará 2,6% em 2015, chegando a 5,6% em 2016 e 1,4% em 2017, considerando o montante de R$ 17,7 bilhões que será repassado para cobrir as despesas das distribuidoras, segundo o Ministério de Minas e Energia (MME).

Em comunicado divulgado nesta quarta-feira (6), o ministério diz que o vencimento de concessões de geração de energia em 2015 vai amenizar significativamente o custo do empréstimo para as distribuidoras.

Segundo o MME, as concessões que vencem em 2015 terão energia contratada sob o regime de cotas de garantia física e de potência, o que fará com que a energia fique mais barata. As distribuidoras já fizeram um empréstimo de R$ 11,2 bilhões, mas agora o Ministério da Fazenda negocia um novo empréstimo, de R$ 6,5 bilhões, para amenizar o impacto da compra de energia mais cara de termelétricas pelas distribuidoras.

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Afogados: prefeitura ainda não anunciou artista do Reveillon

Publicado em Notícias por em 26 de dezembro de 2014
Fernando Mendes quando esteve em Afogados. Esse ano, não se sabe nem se haverá festa

Fernando Mendes quando esteve em Afogados. Esse ano, não se sabe nem se haverá festa

Nunca se adiou tanto o anúncio de uma atração como este ano para o Reveillon de Afogados da Ingazeira. Tradicionalmente, até no dia 15 de dezembro costuma se anunciar o nome ou os nomes que se apresentarão no Reveillon da cidade, em meio à queima de fogos e Festa do Padroeiro Senhor Bom Jesus dos Remédios.

Alguns nomes chegaram a ser especulados pela imprensa, mas a cinco dias do dia da festa, nenhum nome foi anunciado pela Secretaria de Cultura e Esportes. Só há três possibilidades: dificuldade na agenda dos artistas, dificuldade financeira para contratação ou falha no planejamento. O Secretário Alessandro Palmeira chegou a sinalizar data limite para anúncio.

Este ano, o calendário já ficou mais desfalcado com a interrupção da sequência da Cantata Natalina sob a alegação de dificuldades econômicas do maior patrocinador do evento, a BPM Serviços.

Alegando dificuldades:  hoje, respondendo a um questionamento de atraso de repasses para uma empresa terceirizada que contrata mão de obra para a Secretaria de Educação, a Secretária Veratânia Morais admitiu dificuldades para o repasse e adiantou que em 2015 a perspectiva é de redução do número de contratados. “A Prefeitura terá que cortar”, revelou.

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Congresso de Poetas Repentistas abre as comemorações pelos 61 anos de Itapetim

Publicado em Notícias por em 26 de dezembro de 2014

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Tiveram início na noite de ontem (25/12), as comemorações pelos 61 anos de emancipação política de Itapetim. Terra mãe de grandes nomes da poesia nacional, a cidade vivenciou um dos maiores Congressos de Poetas Repentistas de sua história. Promovido pela Prefeitura Municipal, o festival contou com a participação de alguns dos principais repentistas do país e reuniu amantes da arte de improvisar e autoridades.

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O congresso foi apresentado pelo poeta itapetinenses Zé Adalberto e ocorreu na Praça Simão Leite. Após homenagens e apresentações memoráveis, Jonas Bezerra e Valdir Teles saíram com o primeiro lugar. A segunda colocação ficou com Raimundo Caetano e Ivanildo Vila Nova, seguidos de Edmilson Ferreira e Antônio Lisboa. Zé Galdino e Severino Feitosa e Zé Cardoso e Raulino Silva conquistaram o quarta e o quinto lugar, respectivamente.

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As comemorações pelos 61 anos da cidade seguem ate o dia 28. Nesta sexta-feira (26/12) será realizada a 5ª Mesa de Glosas com a participação de glosadores e declamadores de Itapetim e região. Amanhã (27/12) acontece um Show de Calouros e no domingo o encerramento com mais uma edição do Itapetim Diverso, promovido pela Associação dos Artistas de Itapetim (Associart) com total apoio da Prefeitura Municipal.

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Número de homicídios cresce no Estado

Publicado em Notícias por em 26 de dezembro de 2014

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Do FolhaPE, com informações de Marcílio Albuquerque

Pela primeira vez desde o começo do programa Pacto Pela Vida, iniciado em 2007, na gestão do ex-governador Eduardo Campos, os índices de homicídios no Estado cresceram. Segundo os dados da Secretaria de Defesa Social de Pernabuco divulgados em coletiva nesta sexta-feira, houve aumento de 8,37% no número de crimes violentos letais intencionais (CVLI) entre janeiro e novembro deste ano comparado ao mesmo período de 2013.

Apesar do crescimento deste ano, o secretário de Defesa Social Alessandro Carvalho destacou a diminuição da taxa de assassinatos por habitante desde o início do Pacto Pela Vida. Segundo os dados oficiais, o número de homicídios para cada 100 mil pessoas chegava à 56 em 2007, ano em que o programa começou no Estado. Hoje, a taxa é de 34,12 mortes por 100 mil habitantes, redução de 33,7% desde o início do Pacto.

Carvalho ainda reconheceu que 2014 foi um período ruim para o programa e apontou fatores como o ano eleitoral, greve da PM e a insatisfação do efetivo de policiais como forma de justificar os números negativos.

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Opinião: É preciso se rediscutir o Pacto pela Vida

Publicado em Notícias por em 26 de dezembro de 2014

Os números apresentados hoje pelo Governo do Estado, registrando um aumento de 8,73% de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), em 2014, em Pernambuco, trazem à tona a necessidade de uma repactuação do Pacto pela Vida, questão que já vinha sendo alertada publicamente pela bancada de oposição na Assembleia Legislativa e que também foi vocalizada pelo então candidato ao Governo do Estado, senador Armando Monteiro, ao longo de toda a campanha eleitoral.

Este índice, que torna oficial o clima de insegurança experimentado por toda a sociedade pernambucana, seja no interior ou na Região Metropolitana do Recife, mostra que o Pacto pela Vida necessita ser urgentemente requalificado e aperfeiçoado, ampliando inclusive seu raio de alcance para outras modalidades de crimes, a exemplo do combate às drogas e a violência contra as mulheres.

Vale lembrar que quando foi lançado pelo então governador Eduardo Campos, em 2007, o Pacto pela Vida tinha uma meta de 12% ao ano na redução dos Crimes Violentos Letais Intencionais. Esta meta só foi atingida nos anos de 2009 e 2010. Em 2014, o programa dá claros sinais de que precisa ser rediscutido, com a ampliação no aumento da criminalidade.

As justificativas apresentadas pelo Governo não explicam objetivamente o que houve para um crescimento tão significativo da violência. É por isto que, na volta do recesso parlamentar, a bancada de oposição na Assembleia Legislativa convocará uma audiência pública para que o Governo do Estado apresente um balanço dos oito anos do programa e que a sociedade pernambucana seja devidamente informada das causas que têm comprometido a eficácia do Pacto pela Vida e levado a este aumento da criminalidade.

Da Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa

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Da praia onde descansa, Dilma deve anunciar nova leva de ministros nesta sexta-feira

Publicado em Notícias por em 26 de dezembro de 2014

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do O Globo

Sem a presença da presidente Dilma Rousseff, que descansa na Base Naval de Aratu, na Bahia, o Palácio do Planalto deve divulgar nesta sexta-feira uma lista com alguns nomes da cota do PT que vão compor o Ministério. Dias depois de Dilma ter anunciado 13 nomes, a oposição e cientistas políticos criticaram os critérios essencialmente políticos usados por Dilma para garantir apoio dos partidos no Congresso, e a falta de sintonia dos ministros com as pastas que vão tocar no 2º mandato.

Pepe desagrada a lula

Nessa nova leva de ministros, possivelmente estarão os petistas Miguel Rossetto para a Secretaria-Geral da Presidência; Ricardo Berzoini para as Comunicações e Pepe Vargas para a Secretaria de Relações Institucionais (SRI). A escolha desses petistas esbarrava em ressalvas que líderes do próprio partido de Dilma faziam.

Com a indicação de Pepe Vargas para uma área estratégica, interlocutores do ex-presidente Lula dizem que ele está irritado com a possibilidade de a articulação política acabar ficando concentrada em Aloizio Mercadante, na Casa Civil. Atualmente, Berzoini está na SRI. Rossetto ocupa a vaga no Ministério do Desenvolvimento Agrário. Pepe Vargas já havia sido ministro do Desenvolvimento Agrário, mas estava afastado do governo.

Desde que anunciou os 13 ministros, no início da semana, Dilma tem sido criticada. Além de pessoas que respondem a ações na Justiça, a falta de experiência e de conhecimento técnico de alguns ministros que ocuparão a Esplanada no segundo mandato tem provocado polêmica.

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Serra Talhada: Jovem teria dado à luz sem apoio de médico e bebê morre. Polícia investiga

Publicado em Notícias por em 26 de dezembro de 2014

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do G1 Caruaru

Uma jovem de 18 anos deu entrada com contrações no Hospital Regional Professor Agamenon Magalhães (Hospam), em Serra Talhada, Sertão de Pernambuco, e não teria recebido assistência médica, somente de enfermeiras. Ela deu à luz o bebê, que foi levado ao berçário, mas morreu pouco mais de uma hora depois, também por suposto atendimento precário. Estas primeiras informações foram dadas pelos pais à Delegacia de Polícia Civil na quinta-feira (25).

O delegado Olegário Filho conta que o caso passou a ser investigado quando a delegacia recebeu uma ligação do setor de Assistência Social do Hospam. “Um médico não queria assinar o óbito e a médica que chegou também não. Isso não é de nossa responsabilidade, mas indicou algo errado. Depois, um agente nosso chegou contando que viu o recém-nascido morto em uma caixa no hospital”, relatou ao G1. A polícia ouviu os pais e deve verificar se havia ou não médicos no momento do acontecido.

O corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru, no Agreste, e um laudo sobre a causa da morte deve ser entregue em até 30 dias. O chefe de polícia ainda analisa o futuro das investigações, mas adianta que “pode ser responsabilizado até o estado porque o hospital não tem pediatra. Só haveria um obstetra, mas esta também é uma informação a averiguar”.

Versão do hospital

A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde (SES) afirmou ao G1 que a jovem “foi atendida, na manhã da última quarta-feira (24), pelo obstetra de plantão da unidade, apresentando 28 semanas de gravidez e queixando-se de perda de líquido amniótico. Diante do quadro, o profissional optou pela internação e acompanhamento da paciente, que entrou em trabalho de parto no início da noite.

Após o parto, a criança, que nasceu prematura, não resistiu e veio a óbito”. No entanto, diante das informações dos pais, o departamento comunica que a direção fará “uma investigação interna para avaliar a conduta do atendimento à gestante e ao recém-nascido”.

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Polícia Civil, Militar e Cientifica com novos chefes

Publicado em Notícias por em 26 de dezembro de 2014
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O delegado Antônio Barros irá assumir em Janeiro irá comandar a Policia Civil de Pernambuco.

A partir de janeiro de 2015 quem vai comandar a Polícia Civil do estado será o delegado Antônio Barros. Atualmente na chefia do Centro Integrado de Inteligência de Defesa Social, Barros vai assumir o lugar do delegado Osvaldo Morais, que fica no comando da PCPE até o final deste ano.

Já o subchefe da PCPE será o delegado Luiz Andrey, que atualmente responde como diretor de Polícia da Capital e da Região Metropolitana. Andrey vai ocupar o lugar de Romano Costa, que deixará o cargo também no final deste ano.

As mudanças também acontecem na Polícia Militar de Pernambuco, no lugar do coronel Carlos Pereira, vai assumir o também coronel Antônio Pereira Neto. Já o subcomando será ocupado pelo coronel Ilídio Vilaça, que ficará com a vaga ocupada pelo coronel Paulo Roberto Cabral. Os novos nomes serão anunciados nesta sexta-feira em entrevista coletiva.

No Corpo de Bombeiros não haverá mudança de comando. Permanece no cargo o coronel Manoel Cunha. Já na Polícia Científica, deixará o cargo Francisco Sarmento e assumirá a perita criminal Sandra Santos, que atualmente é a gestora do Laboratório de Perícia e Pesquisa em Genética Forense. Na mesma coletiva onde serão anunciados os novos chefes das polícias, será apresentado o balanço do Pacto pela Vida no ano de 2014.

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