Agreste pressiona fila, mas Serra continua preocupando, alerta Diretora do Eduardo Campos
A Diretora do Hospital Eduardo Campos, Patrícia Queiroz, disse hoje ao programa Revista da Cultura que de fato o Agreste tem pressionado a ocupação de leitos de UTI na região, mas que isso não quer dizer que Serra Talhada está livre da pandemia. “Pelo contrário, há pressão em todo o estado”.
Ela destacou apenas a diminuição de transferências do Médio Pajeú por conta do aumento nos leitos do HR Emilia Câmara.
“Temos recebido mais pacientes do Agreste, de cidades como Belo Jardim, Santa Cruz do Capibaribe, Toritama, Pesqueira, mas a pressão vem de todo o estado”, afirmou.
Ela explicou porque a unidade vai receber mais 30 leitos. “Nos últimos dias tivemos 100% de ocupação praticamente todos os dias. Se libera uma vaga pra Central de Regulação e imediatamente se preenche”.
Ela atestou que em abril houve nova redução de pacientes internados com mais de 80 anos. “Por outro lado alta da população mais jovem. E não há essa máxima de comorbidades. Infelizmente tem atacado”, explica.
Ela comemorou como uma vitória a alta de Sebastiana de Sá Menezes, 64 anos do São Cristóvão ,depois de cem dias de internamento. Enfrentou intubação, extubação, traqueostomia e complicações, mas venceu a doença. “É para isso que estamos aqui, para salvar vidas”.