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Sebastião Dias nega disputar Alepe em 2022

Publicado em Notícias por em 5 de abril de 2020

O prefeito de Tabira, Sebastião Dias, de malas prontas para o PSB, negou falando ao blog que tenha interesse em disputar vaga na Alepe em 2022.

“Não há nenhuma articulação quanto à composição de PT e PSB em Tabira para um possível apoio a uma candidatura minha à ALEPE. Sou eleitor do Deputado Estadual Antonio Moraes, que apoio desde 2006”.

“Temos dois deputados federais eleitos em nosso grupo que também estão em constante sintonia com nosso mandato de Prefeito que são Ricardo Teobaldo e Carlos Veras”.

Quanto às críticas que recebeu de Waldemar Borges, de que teria uma gestão sofrível,  com o Deputado criticando a aliança,  disse discordar dos seus comentários sem tecer mais qualquer palavra quanto a isso.

Sobre Armando Monteiro, que criticou sua ao PSB e saída da base petebista, afirmou: “Sempre tive apreço e admiração pelo amigo e político Armando Monteiro. Estive filiado ao PTB desde 2008. O apoiei em 2010, 2014 e 2018, onde mesmo perdendo no Estado, foi majoritário em Tabira”.

E justificou: “Não posso ir contra a vontade do povo de Tabira que clama atualmente por mais ações do governo estadual e também por mais ações que estão atualmente sendo debatidas constantemente com nossos deputados federais Carlos Veras e Ricardo Teobaldo além do meu amigo e deputado estadual Antonio Moraes”.

PSB fraco e sem propósito abriu janela para ingresso de Sebastião e protagonismo do PT: nesse angu de caroço das últimas horas na Cidade das Tradições,  só há um responsável político.

O PSB de Tabira teve a melhor terceira via do Estado com Zé de Bira em 2016. Mas de lá pra cá,  o próprio Zé de Bira abandonou o debate político,  indo para uma assessoria na Casa Civil e esquecendo de fazer política.

A legenda continuou sem identidade, esperando por pitacos de um Josete Amaral distante, sem dar bola para seu projeto. Na presidência,  Pipi da Verdura,  excelente ser humano, manteve a linha caldo de chuchu,  sem uma agenda firme na construção de alternativas para a legenda.

O resultado: o PSB foi engolido pela atitude de Carlos Veras,  que soube costurar a melhor estratégia para a sucessão.  De tão inteligente,  fez com que nomes como Flávio Marques tivessem que se filiar ao partido,  que será cabeça de chapa.

Até a ida de Sebastião Dias,  que do ponto de vista prático não muda muita coisa hoje, já que não disputará cargo algum, é sinal da falta de textura da legenda.

Assim, por mais que Waldemar Borges reclame, a pá usada para cavar o buraco em que o PSB entrou foi empunhada pelos próprios socialistas na Cidade das Tradições.  O que acontece agora é demérito do próprio partido. Bem feito!

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