Promotor defende sistema eleitoral brasileiro. “Tentaram colocar TSE na berlinda”
O promotor Aurinilton Leão Sobrinho, da 68ª Zona Eleitoral – São José do Egito e Tuparetama, PE, falou do trabalho por eleições limpas nesse segundo turno.
Ao Debate do Sábado, na Gazeta FM, o promotor reforçou o teor da Recomendação 02/2022, para evitar derramamento de santinhos, boca de urna, circulação de políticos nos locais de votação e outras ações vedadas.
Ainda, entrar na cabine de votação portando câmeras, filmadoras e aparelhos de telefonia móvel; Promover ou participar, sob qualquer pretexto, no dia das eleições, carreatas, aglomerações de qualquer espécie ou “buzinaços”, nem promovam a distribuição de qualquer meio de propaganda eleitoral, casos em que terão seus veículos apreendidos e serão conduzidos às autoridades policiais para as devidas providências de apuração dos delitos cometidos conforme o caso e posterior ação penal.
O promotor comentou a recente polêmica da acusação de inserções em menor volume em prol de uma coligação no Nordeste.
Sem querer fazer juízo político do episódio, afirmou que há fragilidade na acusação. “Qualquer advogado iniciante sabe disso”.
Destacou que TREs e TSE não fazem esse conrtrole. “Houve tentativa de colocar o TSE na berlinda. O servidor exonerado o foi por outros motivos, em ato descricionario da presidencia, por questões de assédio. É mentira que esse funcionário fiscalizesse as inserções”.
Perguntado sobre riscos à segurança institucional, ele defendeu que o TSE recomende fortemente um aparato de segrança preventivo a partir de hoje para prevenir atos.
Defendeu ainda o sistema eleitoral no Brasil e a confiabilidade da urna eletrônica. Disse que em dez anos de Ministério Público, nunca flagrou um erro do sistema.
Em São José do Egito e Tuparetama, haverá o mesmo esquema logístico do primeiro turno, com garantia de transporte aos locais de votação.