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Na posse de Bruno Ribeiro, Tereza Leitão diz que “nenhum outro partido resistiria no lugar do PT”

Publicado em Notícias por em 19 de dezembro de 2015
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Bruno Ribeiro assumiu comando da legenda

Na posse do novo Presidente estadual da legenda, Manoel Santos e Pedro Eugênio foram lembrados como grandes baixas de 2015

A presidência do PT em Pernambuco mudou  de mãos na noite desta sexta-feira (18).  Teresa Leitão, deputada estadual, passou o comando para o advogado Bruno Ribeiro. O acordo de dividir o mandado de quatro anos em duas partes foi firmado no Processo de Eleições Diretas (PED) de outubro de 2013, feito entre as duas chapas e aceito pelos filiados. A solenidade foi no Centro de Convenções.

Para Bruno Ribeiro, não haverá uma mudança na gestão do partido, mas sim a continuidade de trabalho iniciado por Teresa Leitão. “Vamos manter a unidade dos últimos dois anos. O PT de Pernambuco está mais fortalecido para enfrentar dificuldades. Não são dois mandatos, é um só que combinamos de exercer juntos”, disse Bruno.

O advogado terá nas mãos um partido com uma imagem desgastada, que pode enfrentar um processo de impeachment e que saiu reduzido no Estado nas eleições de 2014. “Vamos resistir e denunciar tudo que tem um caráter golpista. O impeachment está na Constituição sim, mas só deve ser usado como medida extrema. Pagar programa social não é crime. Vamos fazer a defesa da democracia”, rebateu Bruno sobre as acusações de pedaladas fiscais que o governo federal cometeu, segundo avaliou o Tribunal de Contas da União (TCU).

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Tereza Leitão

Para Bruno, a diminuição do PT no Estado é fruto da aliança que o partido manteve por anos com o PSB. “Foi uma aliança que útil para Pernambuco, com efeitos importantes para os pernambucanos nos governos de Lula e Eduardo Campos, mas que foi ruim para o PT estadual. Participamos, mas não tínhamos apoio. Agora, estamos pagando o preço dessa aliança”, disse Bruno. Segundo o advogado, muitas vezes o PT foi “atropelado” pelo PSB, principalmente quando fazia indicações de nomes para prefeituras. “O governo sempre tinha um nome”, explicou.

Em seu discurso, Tereza Leitão lembrou as perdas do partido este ano, citando Pedro Eugênio, Manoel Santos e Bruno Maranhão. “Cada um a seu modo e a seu jeito, construiu o Partido dos Trabalhadores”.

Ela comentou o momento do partido. “A criminalização do PT, as tentativas de desmonte do governo, a retração na economia e o ajuste fiscal, o avanço da direita no mundo e na América Latina, a crise política na relação entre os poderes constituídos, a queda de popularidade da presidenta Dilma, o espetáculo em que se tornou o combate à corrupção, tudo isso, companheiros e companheiras, foi cardápio cotidiano desses dois últimos anos.”

E Acrescentou : “Dificilmente outro partido estaria de pé se estivesse no lugar do PT. É verdade que perdemos alguns quadros importantes, mas isso não nos arrefeceu e promovemos a mais desafiadora campanha de filiação, comemorada em Pernambuco no último dia 05 de dezembro”.

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