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Lula participa de ato em SP: ‘Vão ter que me enfrentar nas ruas deste país’

Publicado em Notícias por em 5 de março de 2016

lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de um ato no Sindicato dos Bancários, no Centro de São Paulo, na noite desta sexta-feira (4). Lula chegou por volta de 20h15 e iniciou seu discurso para a militância, depois de ter sido alvo de condução coercitiva no início da manhã em sua casa, em São Bernardo do Campo. Ele deu depoimento à Polícia Federal no aeroporto de Congonhas, foi para a sede do PT, onde fez pronunciamento, voltou para casa e, à noite, foi para o ato da Central Única dos Trabalhadores em apoio a ele. “Cutucaram o cão com a vara curta”, afirmou.

“Hoje é o dia da indignação para mim”, disse Lula, que estava muito emocionado durante o discurso. “Já fui preso quando era presidente do sindicato dos metalúrgicos. Já perdi eleições para governador, deputado e presidente. Quando fui derrotado me comportei como derrotado, como uma pessoa que tinha resolvido participar de um jogo. Esse jogo tinha regras e eu obedecia às regras estabelecidas antes de começar o jogo.”

Lula reclamou da operação da Polícia Federal que usou condução coercitiva para retirá-lo de casa. “Foram lá e pegaram minha familia toda. Não sei como não pediram a exumação da minha mãe, que já morreu. As perguntas foram as mais esdrúxulas possíveis. Só falta perguntar você conhece o Wagner? Conheço. Conhece o Vaccari? Conheço.”

O ex-presidente disse estar disposto a voltar a viajar pelo país. “Se eles tiverem que me derrotar, vão ter que me enfrentar nas ruas deste país”, disse. “Se alguém pensa que vai me calar com perseguição e denúncia não sabe que eu sobrevivi à fome. Não sou vingativo, não carrego ódio, mas tenho consciência do que eu posso fazer por esse povo. E do que eles querem de mim. Se estão precisando de alguém para animar este tropa, o animador está aqui (…) Este jovem com 70 anos de idade, com tesão de um jovem de 30, com corpo de um atleta de 20. Eu não tenho preguiça de acordar cedo.”

“Eu virei Presidente da República em função de um mérito pessoal, porque eu tenho noção das minha limitações intelectuais, mas eu fui eleito em função da consciência política do braisleiro que me elegeu.”

“Eu virei Presidente da República em função não de um mérito pessoal, porque eu tenho noção das minha limitações intelectuais, mas eu fui eleito em função da consciência política do braisleiro que me elegeu.”

“Banqueiro ganhou muito dinheiro no meu governo, empresários ganharam muito dinheiro no meu governo, mas os trabalhadores ganharam dinheiro como nunca no meu governo. As pessoas mais pobres deste país começaram a poder visitar um shopping, a comer hamburguer que não podiam comer.”

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