Lucas Ramos agradece aos eleitores e pede voto para Aécio no Agreste
Por Nill Júnior
por Pollyanna Diniz
Lucas Ramos, deputado estadual eleito pelo PSB, está circulando pelo Agreste pernambucano para agradecer aos eleitores e arregimentar apoios e votos para o candidato Aécio Neves. “Aécio assumiu o compromisso de levar adiante metas do programa de governo idealizado por Eduardo Campos. Acreditamos que, na atual conjuntura, Aécio significa a mudança que queremos para o Brasil”, afirmou Lucas Ramos.
O deputado estadual eleito já esteve em Palmeirina, onde foi recebido pelo ex-prefeito Eudson Catão; em Jupi, esteve com a prefeita Celina Brito; e em Bom Conselho, com a ex-prefeita Judith Alapenha. Lucas Ramos, 13º deputado estadual mais votado e o 5º mais votado pelo PSB em Pernambuco, com 58.515 votos, já declarou que pretende voltar a todos os lugares onde recebeu apoio político antes mesmo de assumir a cadeira na Assembleia Legislativa.
A pesquisa IPEC que mostra total estabilidade entre as intenções de voto de Raquel Lyra e Marília Arraes, com praticamente os mesmos percentuais de duas semanas atrás trás algumas constatações. A primeira, a busca por uma nacionalização da campanha não pegou em Pernambuco como no primeiro turno. Essa estratégia chegou a ser avaliada como a […]
A pesquisa IPEC que mostra total estabilidade entre as intenções de voto de Raquel Lyra e Marília Arraes, com praticamente os mesmos percentuais de duas semanas atrás trás algumas constatações.
A primeira, a busca por uma nacionalização da campanha não pegou em Pernambuco como no primeiro turno. Essa estratégia chegou a ser avaliada como a mais adequada para levar a candidata do Solidariedade a buscar uma virada de pleito. Mas, se era a estratégia mais correta, porque não pegou em Pernambuco?
Alguns fatores podem ser invocados. Não são poucos os que avaliam que a campanha de Raquel Lyra, do ponto de vista do marketing, foi mais eficiente do que a campanha da candidata do Solidariedade. Essa semana o blog trouxe um exemplo: o do adesivo de Bolsonaro em sua camisa no ato de Petrolina, explorado por apoiadores de Marília Arraes.
Raquel foi atacada por fazer discurso em Petrolina com um adesivo colado por um bolsonarista. No vídeo e imagens que circularam as redes, ficou claro que ela não percebeu o momento em que o adesivo foi colocado. Seguiu discursando sem notar.
Apoiadores de Marília compartilharam a notícia de que Raquel estava discursando e assumindo seu apoio a Bolsonaro. A campanha de marketing de Raquel tinha pouco tempo pra reagir. Viu e reviu as imagens e percebeu um senhor fantasiado de Papa no meio da multidão.
Foi o gatilho pra que o vídeo rebatesse com bom humor, um elemento que ajuda quando aparece em campanha, a acusação de que Raquel era bolsonarista. Gonzaga Patriota com adesivo de Lula pertinho da candidata foi a cereja do bolo. “O bolsonarista, o lulista, até o Papa: todo mundo quer colar em Raquel”.
Outra peça que vem sendo elogiada foi a que mostra eleitores de Lula e Bolsonaro dizendo votar em Raquel. A campanha soube explorar bem que o debate é sobre Pernambuco, apresentando nomes do PT e bolsonaristas em torno do mesmo projeto. A presença de prefeitos socialistas sem o apoio foral do PSB também tem sido observado.
Raquel manteve a estratégia no tom que deu aos debates. Compareceu a todos e parecia ter respostas a todos os temas, mesmo quando confrontada com sua neutralidade, invocando o debate para Pernambuco. Apesar de dar a impressão de ter sido treinada para as falas, não titubeou. Marília ao contrário tem aparecido aparentando mais insegurança. No debate da Guararapes, por exemplo, recorria a cola para as perguntas.
Se uma campanha vai bem, sinal de que a outra vai mal. Marília tem uma rejeição maior que a de Raquel (36% x 23%). Alguns fatores: a decisão de já ligar o modo ataque no impacto da morte do marido de Raquel, Fernando Lucena; de não esperar uma dia por solidariedade como queria a campanha tucana, a exploração cansativa de um episódio da FUNASE que não sensibilizou a opinião pública e tem se mostrado cansativo, a aparente rejeição do vice, Sebastião Oliveira, muito explorada. Enfim, mesmo com Lula, a campanha aparentemente não empolgou. Conseguir isso a quatro dias do pleito parece uma missão quase impossível, que só acha guarita no imponderável da política, quando as urnas forem abertas. Mas a essa altura, Raquel aparenta estar com a condução para o Palácio bastante pavimentada.
Os Estados Unidos anunciaram neste domingo (24) que irão barrar a entrada de pessoas vindas do Brasil por causa da pandemia de coronavírus, através de um decreto assinado pelo presidente Donald Trump. A entrada passa a ser proibida a partir do dia 29 de maio. Trump já havia cogitado tomar a medida há alguns dias, devido ao aumento do […]
Os Estados Unidos anunciaram neste domingo (24) que irão barrar a entrada de pessoas vindas do Brasil por causa da pandemia de coronavírus, através de um decreto assinado pelo presidente Donald Trump.
A entrada passa a ser proibida a partir do dia 29 de maio.
Trump já havia cogitado tomar a medida há alguns dias, devido ao aumento do número de casos no Brasil, que ocupa o segundo lugar entre os países com mais pessoas contaminadas, atrás justamente dos EUA.
“Estamos considerando isso”, disse Trump a repórteres na Casa Branca, em 19 de maio. “Não quero que as pessoas venham aqui e infectem o nosso povo”, afirmou.
“Hoje o presidente tomou a ação decisiva para proteger nosso país, ao suspender a entrada de estrangeiros que estiveram no país durante um período de 14 dias antes de buscar a admissão nos Estados Unidos”, diz um comunicado deste domingo da secretária de imprensa da Casa Branca, Kayleigh McEnany.
A restrição não será aplicada a pessoas que residam nos Estados Unidos ou sejam casadas com um cidadão americano ou que tenha residência permanente no país, Filhos ou irmãos de americanos ou residentes permanentes também poderão entrar, desde que tenham menos de 21 anos.
Membros de tripulações de companhias aéreas ou pessoas que ingressem no país a convite do governo dos EUA também estão isentas da proibição.
Neste domingo, os Estados Unidos resgitravam 1.635.192 casos de Covid-19 e 97.599 mortes pela doença, segundo a universidade Johns Hopkins. Já o Brasil tinha 347.398 casos e 22.013 mortes.
O secretário de Planejamento do Estado, Fabrício Marques, revelou ao Jamildo.com como o governo de Pernambuco pretende melhorar a segurança no Estado com as ações em curso pelo programa Juntos pela Segurança. Marques informou que o plano de licitação para reforma das delegacias da Polícia Civil (algumas delas em situação caótica) vai para a rua […]
O secretário de Planejamento do Estado, Fabrício Marques, revelou ao Jamildo.com como o governo de Pernambuco pretende melhorar a segurança no Estado com as ações em curso pelo programa Juntos pela Segurança.
Marques informou que o plano de licitação para reforma das delegacias da Polícia Civil (algumas delas em situação caótica) vai para a rua neste segundo semestre. “Tem muita situação que a simples manutenção não resolve ou nem reforma, tem que ser uma estrutura nova. O descaso é grande, tem que ser novo. Sai até dezembro porque o diagnóstico teve que ser muito longo e também inclui a compra de equipamentos de mobília”, afirmou.
“A burocracia é difícil e tivemos que fazer este diagnóstico em todas as unidades. Nunca teve um contrato global para a manutenção das delegacias (sugere que iam sendo feito gambiarras pontuais). Como se trata de um licitação de dezenas de milhões, temos que ter todo o cuidado com este processo, que estará sendo concluído em breve”.
Mais policiais nas ruas e não nas áreas administrativas
Outra ação de impacto a médio e longo prazo citada por Fabrício Marques foi a ampliação do efetivo policial e a orientação de trabalho.
“Os concursos em andamento vão aumentar em 30% o quantitativo das forças de segurança. Entre civil e militar, serão 7 mil homens e mulheres, que representam 30% do quantitativo de hoje”, explica.
“Vamos formar o maior número de policiais que já se viu na história. A meta é formar 4 mil novos policiais por ano. Por conta de limitações físicas, hoje não podemos formar mais do que mil novos policiais”, explica, sobre o gás na formação.
“Este povo será novo e todos vão para a rua. A área administrativa (das policias) não vai crescer e com isto (homens e mulheres na rua) vamos ter condições de melhorar a cobertura, porque os policiais estarão nas chamadas áreas quentes (com mais criminalidade). Ações como estas darão um impacto grande na criminalidade e para este fim a cooperação com os municípios é de vital importância”, avisa.
Ajuda dos municípios com guarda armada
Fabrício Marques avalia que o Estado saiu do cenário dos primeiros meses com a ajuda dos municípios.
“Criou-se um fórum com os municípios e trabalha-se de forma compartilhada. Mais de 40 municípios, todos ele com os índices mais elevados de mortes, tem um protocolo compartilhado, onde a PM aloca seu efetivo nas áreas mais quentes do crime e os municípios põe a guarda municipal para combater os crimes contra o patrimônio… Recife (aliás) precisa se integrar”, declarou.
‘Virada de chave’ com o Juntos pela Segurança
Os resultados obtidos, nas estatísticas de criminalidade, nos meses de maio, junho e julho, deixaram o secretário de Planejamento Fabrício Marques extremamente animado.
“Depois da solução da polêmica com as faixas salariais (da PM) nós demos uma virada de chave. Estabeleceu-se a confiança no Executivo, com a liderança da governadora Raquel Lyra, que este ano mergulhou desde janeiro na linha de frente do Juntos pela Segurança, lançado em outubro do ano passado. Os resultados que obtivemos nos últimos três meses nos indicam essa virada de chave. Não tivemos nenhum mês pior do que o ano passado”, disse.
“Engrenou… tivemos redução da violência, especialmente a violência contra a vida, e tivemos redução de crimes contra o patrimônio, o melhor dos últimos 20 anos. Vejam no ano que vem como vai cair o pagamento de seguros em Pernambuco… assim, a avaliação (negativa, em pesquisa da Quaest) da segurança pública vai ser revertida com a redução de crimes contra a vida e patrimônio”, avaliou.
O município de Tuparetama aderiu ao consórcio público organizado pela Federação Nacional dos Prefeitos (FNP), para a compra direta das vacinas contra a Covid-19. O prefeito Sávio Torres, acompanhado da secretária de Saúde, Elizabeth Gomes, assinou o termo de adesão nesta quinta-feira (04.03). “Com a determinação do STF de autorizar os municípios a comprar as […]
O município de Tuparetama aderiu ao consórcio público organizado pela Federação Nacional dos Prefeitos (FNP), para a compra direta das vacinas contra a Covid-19. O prefeito Sávio Torres, acompanhado da secretária de Saúde, Elizabeth Gomes, assinou o termo de adesão nesta quinta-feira (04.03).
“Com a determinação do STF de autorizar os municípios a comprar as vacinas, aderimos ao consórcio para no momento oportuno, efetuar a compra e imunizar todos os cidadãos que estão inseridos nos grupos prioritários”, afirmou Sávio.
O consórcio deverá ser instalado até 22 de março, e dará suporte aos municípios caso o Plano Nacional de Imunização (PNI), do Governo Federal, não consiga suprir a demanda nacional de vacinar a população.
O ex-deputado foi denunciado pela PGR, também, por calúnia e homofobia O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu, integralmente, a denúncia formulada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-deputado Roberto Jefferson por incitação à prática de crime e por tentar impedir ou restringir, com emprego de violência ou grave ameaça, o livre exercício dos Poderes […]
O ex-deputado foi denunciado pela PGR, também, por calúnia e homofobia
O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu, integralmente, a denúncia formulada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-deputado Roberto Jefferson por incitação à prática de crime e por tentar impedir ou restringir, com emprego de violência ou grave ameaça, o livre exercício dos Poderes da União e dos estados, além de calúnia e homofobia. O colegiado decidiu, também, remeter o processo à Justiça Federal no Distrito Federal.
Denúncia – A denúncia é fundamentada em sete episódios, seis entrevistas concedidas por Jefferson e publicadas em canais no YouTube de empresas jornalísticas e em um vídeo postado em seu perfil no Twitter.
A PGR elencou entrevistas em que Jefferson incentivou o povo brasileiro a invadir o Senado Federal e a “praticar vias de fato” contra senadores, especialmente os integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia e a explodir o prédio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ambos crimes contra a segurança nacional.
Jefferson ainda foi denunciado pelos delitos de calúnia, por declarações em que imputou ao presidente do Senado o delito de prevaricação (quando afirmou que ele não teria dado andamento aos pedidos de impeachment contra ministros do STF para satisfazer interesse pessoal) e homofobia, por dizer que os integrantes da comunidade LGBTQIA+ representam a “demolição moral da família”.
Conexão – Em seu voto, o relator da petição (PET) 9844, ministro Alexandre de Moraes, afastou a alegação da defesa de que Jefferson não teria prerrogativa de foro no STF.
Ele destacou que, em razão da conexão das condutas denunciadas pela PGR com as investigadas no inquérito das fake news (INQ 4781) e do fato de que a denúncia já estava pronta para ser apreciada, a jurisprudência é no sentido do exame da acusação e da posterior remessa à instância competente, caso aceita.
Segundo o relator, os fatos atribuídos a Jefferson na denúncia assemelham-se, “em acentuado grau”, ao modo de operação das milícias digitais investigadas no INQ 4874, circunstância que resultou na permanência da competência do Supremo para o prosseguimento das investigações, “notadamente em razão da possível participação de diversas autoridades que detêm foro por prerrogativa de função no STF”.
Suporte probatório – Para propor o recebimento da denúncia, o ministro Alexandre de Moraes considerou que a PGR narrou, de forma clara e expressa, sete eventos criminosos atribuídos a Jefferson, demonstrando a autoria, os meios empregados, o malefício produzido, os motivos, o local e o momento em que foram praticadas as condutas.
O relator constatou que o inquérito policial e as peças de informação que instruem a denúncia apresentam suporte probatório mínimo, com elementos que demonstram a materialidade do crime e indícios razoáveis de autoria que justificam a ação penal, conforme previsto no Código de Processo Penal (artigo 395).
Esse entendimento foi acompanhado pelos ministros Edson Fachin, Roberto Barroso, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Luiz Fux e pelas ministras Rosa Weber e Cármen Lúcia.
Divergência – Ao abrir a divergência, o ministro Nunes Marques considerou que o simples fato de Jefferson ter publicado em redes sociais ou dado entrevistas em programas jornalísticos no Youtube não significa que tenha ele aderido a uma organização criminosa com o fim específico de atentar contra o Estado Democrático e o Poder Judiciário.
Nesse sentido, entendeu que não há competência do STF para analisar o caso e se manifestou pelo envio da denúncia para análise pela primeira instância da Justiça Federal do DF. Ele foi acompanhado pelo ministro André Mendonça.
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