Amupe distribui 1,7 milhão de EPI para os municípios pernambucanos
Por André Luis
A Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), começou hoje (14/07), em parceria com o governo federal e do Estado, a distribuição de 1,7 milhão de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para todos os 184 municípios da federação. A expectativa é que até a próxima quinta-feira, todos os materiais sejam entregues nas 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres) de Pernambuco.
Dentre os 1,7 milhão de EPIs estão 1,5 milhão de máscaras cirúrgicas com três camadas de tecido, 150 mil máscaras do tipo N-95, 50 mil protetores faciais e 10 mil óculos cirúrgicos. A distribuição dos materiais se deu seguindo critérios populacionais. Após a chegada dos insumos às Geres, os municípios poderão deslocar uma equipe para retirá-los.
Os materiais que saíram hoje tiveram como destino as Geres de Caruaru, Garanhuns, Arcoverde, Afogados da Ingazeira, Serra Talhada, Salgueiro, Ouricuri e Petrolina. Amanhã estão previstas as entregas para as Gerências de Palmares, Limoeiro e Goiana. Os municípios da Região Metropolitana do Recife farão a retirada na sede da Amupe.
Desde o começo da pandemia, a Associação está ao lado dos cidadãos pernambucanos. Além dos 1,7 milhão de EPIs distribuídos hoje, já foram entregues mais 494 mil destes equipamento em abril, 100 mil testes rápidos e 50 mil litros de álcool em gel 70%.
“É um trabalho conjunto e essencial feito em prol de combater o coronavírus e fazer com que a vida vença. Cada ação da Amupe, a gente promove de coração aberto, sabendo que estamos promovendo o bem a cada pernambucano”, contou o prefeito de Afogados da Ingazeira e presidente da Amupe, José Patriota.
Fortemente armados bandidos agiram na madrugada de hoje contra duas agencias bancarias na cidade de Betânia, no sertão. Usando armas de grosso calibre, os bandidos que a polícia não conseguiu identificar quantos, após as explosões dispararam contra residências, estabelecimentos comerciais e até mesmo contra a viatura da PM. As gerências dos bancos e Correios não […]
Fortemente armados bandidos agiram na madrugada de hoje contra duas agencias bancarias na cidade de Betânia, no sertão.
Usando armas de grosso calibre, os bandidos que a polícia não conseguiu identificar quantos, após as explosões dispararam contra residências, estabelecimentos comerciais e até mesmo contra a viatura da PM.
As gerências dos bancos e Correios não revelaram até o momento quanto foi levado pelos bandidos.
Segundo o ST Mais, homens fortemente armados com armas de grosso calibre, explodiram por volta da 2h30, os caixas eletrônicos das agências da Caixa Econômica Federal, Bradesco e Correios.
“Cravejaram de tiros a cidade de Betânia, as pessoas saíram gritando nas ruas. Foram muito tiros, muitas explosões”, contou uma testemunha.
Durante a fuga os homens dispararam contra várias casas, estabelecimentos comerciais da cidade, e ainda contra uma viatura da PM.
Só depende agora da canetada do presidente Bolsonaro para o ex-deputado federal Kaio Maniçoba virar superintendente do Incra em Pernambuco. A bancada federal já encaminhou a indicação dele, com o respaldo de todos os governistas, mas, há dois meses, está em banho-maria. A informação é do Blog do Magno. Filho da ex-prefeita de Floresta, Rorró […]
Só depende agora da canetada do presidente Bolsonaro para o ex-deputado federal Kaio Maniçoba virar superintendente do Incra em Pernambuco.
A bancada federal já encaminhou a indicação dele, com o respaldo de todos os governistas, mas, há dois meses, está em banho-maria. A informação é do Blog do Magno.
Filho da ex-prefeita de Floresta, Rorró Maniçoba, que lidera todas as pesquisas no município para voltar ao poder municipal, Kaio não se reelegeu federal por uma peinha de votos e o Governo, da mesma forma que agiu com Milton Coelho, não se interessou em convocar deputados com mandato em Brasília para o secretariado e com isso abrigar os dois suplentes na bancada.
Nesta sexta-feira (8), o pré-candidato a deputado estadual Zeca Cavalcanti (UB), reuniu lideranças de Arcoverde em ato politico de pré-campanha. A reunião aconteceu no espaço Buffet Castelus. “Importante reunir as lideranças arcoverdenses e debater política. Eles representam moradores de Arcoverde que estão em busca de mudança. Dar voz às lideranças é dar voz ao povo. […]
Nesta sexta-feira (8), o pré-candidato a deputado estadual Zeca Cavalcanti (UB), reuniu lideranças de Arcoverde em ato politico de pré-campanha. A reunião aconteceu no espaço Buffet Castelus.
“Importante reunir as lideranças arcoverdenses e debater política. Eles representam moradores de Arcoverde que estão em busca de mudança. Dar voz às lideranças é dar voz ao povo. Nosso encontro foi muito mais do que um ato político, foi uma reunião, sobretudo, de amigos e amigas, e pessoas queridas que não aguentam mais a situação em que se encontra o estado e buscam um Pernambuco melhor para se viver”, frisou Zeca.
São Geraldo, JK, Cruzeiro, Centro, São Cristóvão, Pôr- do- Sol, Cohab, São Miguel e tantos outros bairros estavam representados no encontro. Os vereadores Célia Galindo (PSB) e Rodrigo Roa (AVANTE) estiveram presentes e demonstraram seu apoio a Zeca.
Para contentamento dos sertanejos que ainda precisam de água para confirmação de uma boa colheita, a chuva voltou a cair ontem em algumas cidades do Pajeú. Acompanhada por relâmpagos e trovões a chuva caiu em cidades como Afogados da Ingazeira, com 9,5 milímetros, Tabira, Carnaíba, com chuvas que oscilaram entre 43 e 50 milímetros em […]
Para contentamento dos sertanejos que ainda precisam de água para confirmação de uma boa colheita, a chuva voltou a cair ontem em algumas cidades do Pajeú.
Acompanhada por relâmpagos e trovões a chuva caiu em cidades como Afogados da Ingazeira, com 9,5 milímetros, Tabira, Carnaíba, com chuvas que oscilaram entre 43 e 50 milímetros em áreas da cidade, Ingazeira, Solidão, Quixaba e Itapetim.
Ouvintes do programa Rádio Vivo, da Rádio Pajeú, relataram chuva também em Ibitiranga, Caiçara, Dois Riachos, Riacho do Peixe (38 mm), Serra Branca, Leitão, Romão, Rosário (20 mm), Capim Grosso (32 mm), Santo Antônio I (10 mm).
Ainda em Curral Velho, Serrote Verde, Coqueiro Alto, Várzea da Cruz, Cacimbinha, Minador (20 mm), Travessão, Pitombeira (45 mm), Serrinha (32 mm), Itã, Matinha , Varzinha e Encruzilhada (34 mm).
Para hoje a previsão meteorológica indica possibilidade de 60% para chuva continuar hoje.
O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou nesta segunda-feira (9) a fase de interrogatórios dos réus acusados de envolvimento na tentativa de golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro no poder após a derrota nas eleições de 2022. Os depoimentos são presenciais e conduzidos na Primeira Turma do STF pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do […]
O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou nesta segunda-feira (9) a fase de interrogatórios dos réus acusados de envolvimento na tentativa de golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro no poder após a derrota nas eleições de 2022. Os depoimentos são presenciais e conduzidos na Primeira Turma do STF pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do processo.
Entre os principais depoimentos, o do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, joga luz sobre as movimentações nos bastidores do governo e das Forças Armadas nos dias que se seguiram ao segundo turno. Em sua fala, Cid detalha pressões para um golpe, articulações financeiras para sustentar manifestações antidemocráticas e o monitoramento ilegal de autoridades, entre elas o próprio Moraes.
Encontros, dinheiro vivo e acampamentos
Cid revelou que participou de uma reunião no dia 12 de novembro de 2022, na casa do então ministro da Defesa, General Braga Neto, ao lado dos coronéis de Oliveira e Ferreira Lima. Segundo ele, o encontro foi convocado para discutir a insatisfação com o processo eleitoral e a atuação das Forças Armadas. Cid permaneceu no local por cerca de 15 minutos e foi retirado antes da parte considerada mais sensível: as “medidas operacionais”.
Dois dias depois, o então Major de Oliveira o procurou solicitando recursos financeiros para “trazer pessoas do Rio de Janeiro”, em referência às manifestações em frente aos quartéis. O tesoureiro do PL, partido de Bolsonaro, se recusou a fornecer o dinheiro, e Braga Neto então entregou pessoalmente uma quantia em espécie a Cid, dentro de uma caixa de vinho, no Palácio da Alvorada. O dinheiro foi repassado ao militar no mesmo dia. Segundo Cid, a origem provável dos recursos seria o agronegócio.
Pressões por um decreto e caos social
O ex-ajudante de ordens revelou ainda que havia pressão constante para que Bolsonaro assinasse um decreto de estado de sítio ou estado de defesa, o que abriria caminho para uma intervenção militar. A ideia, segundo Cid, era provocar “caos social” com manifestações massivas, criando o clima para o decreto. Os debates aconteciam em reuniões e grupos de WhatsApp, inicialmente vistos por ele como bravatas, mas com o tempo ganharam força.
Entre os mais radicais, Cid citou o General Mário Fernandes, que insistia para que generais como Freire Gomes e Jorel Arruda apoiassem uma ação militar. Bolsonaro, segundo relato, acreditava que qualquer medida poderia ser tomada até 31 de dezembro — data em que deixaria o cargo, e não apenas até a diplomação de Lula, em 12 de dezembro.
Tentativa de manipular relatório das Forças Armadas
Outro ponto sensível do depoimento foi a tentativa de Bolsonaro de influenciar o relatório da Comissão de Transparência Eleitoral do Ministério da Defesa. O documento técnico original não apontava fraude, mas o então presidente queria algo “mais político”. O resultado foi um texto ambíguo: não afirmava fraude, mas dizia que “não foi possível auditar” completamente o processo eleitoral.
Monitoramento ilegal de Alexandre de Moraes
Mauro Cid também confirmou que recebeu ordens de Bolsonaro para monitorar o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE e relator dos inquéritos no STF. Em um caso, o presidente queria confirmar um suposto encontro entre Moraes e o então vice-presidente Hamilton Mourão. Em outro, o pedido veio do Major de Oliveira. As ordens foram repassadas ao Coronel Câmara. Cid, no entanto, disse não saber se houve retorno.
Forças especiais infiltradas e expectativas de fraude
O militar relatou ainda que as Forças Armadas infiltraram agentes de inteligência e forças especiais nos acampamentos antidemocráticos, com a missão de levantar informações sobre vulnerabilidades e possíveis ações. Cid também intermediou, a pedido de Bolsonaro, uma reunião com o General Estevan Theophilo, apontado como alguém que poderia “fazer” se recebesse uma ordem — embora fosse legalista e dependente da anuência do Comandante do Exército.
Documentos encontrados com Cid também foram esclarecidos: o chamado “Plano de Fuga” era, segundo ele, uma estratégia de defesa caso Bolsonaro fosse alvo de um golpe. Já o documento “Copa 2022”, recebido do Major de Oliveira, trazia apenas logística de viagem para Brasília, sem planos operacionais.
O “Plano 142”, que previa anulação das eleições e a permanência de Bolsonaro no poder, não foi reconhecido por Cid, que também negou ter recebido qualquer ordem para desmobilizar os acampamentos. Para ele, o grande estopim desejado pelos radicais seria a descoberta de fraude nas urnas — algo que não ocorreu.
Enfim, o silêncio da cúpula militar
O depoente reforçou que o General Freire Gomes, então comandante do Exército, jamais foi criticado por Bolsonaro, embora se recusasse a apoiar qualquer aventura golpista. Cid afirmou que a postura de Freire Gomes foi correta, pois qualquer ação fora da Constituição levaria o país a uma crise sem precedentes.
Um retrato da conspiração
O depoimento de Mauro Cid, feito sob risco de prisão e rompimento do acordo de colaboração, traça um retrato minucioso da conspiração golpista que se formou dentro e fora do Palácio do Planalto, revelando como alas militares, civis e políticas se articularam em torno da ideia de subverter a ordem democrática.
Com o início dos interrogatórios no STF, o Brasil aprofunda sua investigação sobre os que buscaram romper com o resultado das urnas e a legalidade institucional — um processo que poderá redefinir os limites entre o poder civil e militar no país.
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