Sintest diverge de proposta da prefeitura e mantém paralisação
O blog ouviu a posição do presidente do Sintest, Júnior Moraes, sobre a reunião se ontem na prefeitura de Serra Talhada.
O presidente da entidade não concorda com a realidade apresentada pelo município, principalmente na argumentação de inviabilidade de aumento dado o estouro da Lei de Responsabilidade Fiscal.
O município diz que com o último aumento mais o rateio em 2021, a municipalidade estourou o limite, a ponto de receber recomendação recente do MPPE de reduzir despesas com pessoal.
“A gente discorda piamente disso. Ora, em sendo assim pra que piso do magistério?” – questionou.
Na nota, o Sintest diz que o governo apresentou números e índices sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal, queda de arrecadação da receita do município e finalmente tratou do assunto de maior interesse da categoria, que nesse momento é o reajuste salarial.
“A gestão apresentou uma proposta de reajuste de 5,46% para toda a categoria. De pronto, o presidente do Sindicato avisou que, embora a proposta do governo seja apresentada na assembleia da próxima segunda-feira (17/04), ela deva ser rejeitada pelo conjunto da categoria e que aguarda a proposta do governo por escrito”.
Os trabalhadores em educação, em assembleias anteriores, aprovaram proposta de reajuste de 20% para professores, não aceitando uma proposta inferior a 14,95%, e de 26% para demais servidores. Por isso, a proposta do governo está muito longe do que reivindica o sindicato.
“Convém informar ainda que o restante da pauta sequer foi colocada em discussão durante a reunião com o governo”.
“Assim, o sindicato informa que mantém greve para a próxima sexta-feira, 14/04 (quando nenhum trabalhador deverá ir trabalhar) e convoca toda a categoria para assembleia geral na segunda-feira (17/04), às 8h30, na Câmara de Vereadores de Serra Talhada”.