“Shopping Serra Talhada não vai brigar com comércio local”, diz administrador
Administrador do Shopping Serra Talhada, que será inaugurado nesta quinta ao meio dia, João Graciliano, foi o convidado da Quarta com Live.
Ele deu detalhes do início das atividades do empreendimento de 32 mil metros quadrados, com 24 mil metros de área construída e previsão de gerar até o fim do ano mil empregos.
Quatro meses depois da data prevista por conta da pandemia da Covid-19, o Shopping abrirá com capacidade reduzida. Não alcançará ainda as 75 lojas abertas, mas terá suas quatro lojas satélites e outros estabelecimentos funcionando das 10h às 20h, horário autorizado pelo Estado.
A Praça de Alimentação atenderá apenas para coleta das refeições no local.
Como será feito o controle e se saberá que a capacidade máxima foi atingida, respeitando o protocolo do Governo do Estado ? Um sistema com infravermelho faz a contagem automática e poderá limitar acesso a partir da capacidade atingida.
A engenharia é a mesma que construiu o Riomar. A sustentabilidade e tecnologia, segundo Graciliano, são similares.
Ele destacou que o empreendimento não “tomará clientes” do comércio tradicional da Capital do Xaxado. “O Shopping não vem para substituir o comércio do centro nem tirar grande fatia do comércio”.
Ele explicou que o shopping busca o nicho de mercado não atendido. “Nossas pesquisas mostraram um mercado residual extremamente generoso na região. Dinheiro que não ficava em Serra Talhada”. Também destacou que há o movimento contrário, de quem vem ao shopping e depois usa serviços e compra no centro.
Ele também destacou que já foi o tempo em que shoppings eram vistos como espaços elitizados. “Não nos voltamos apenas para o público A e B”. Públicos de menor renda, como os atualmente beneficiados pelo Auxílio Emergencial também são alvo do empreendimento.
Uma curiosidade destacada por ele é que, apesar da choradeira das associações de shoppings centers, há setores que não tem do que reclamar.
O setor de itens para o lar, por exemplo , cresceu muoto porque as pessoas estão mais em casa. Já o de vestuário teve queda, pois não há tantos eventos sociais na pandemia. Mas na média, não há uma retração tão grande.
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