Sertão debate Fake News
O Sertão respondeu ao convite da AMUPE e também realizou um bom debate no Auditório do Hotel Brotas. Com um público em sua maioria formado por Assessores de Comunicação e pessoas da imprensa regional, o tema foi a relação do trabalho que eles realizam e as Fake News. Mais uma vez um excelente debate, pelo nível da plateia e dos convidados que me rodearam.
Antes, o prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota e Presidente da Associação Municipalista de Pernambuco, além de Ana Nery, também da AMUPE, falaram de como surgiu o evento. O Prefeito fez uma provocação sobre como valorizar as boas iniciativas em tempos de Fake News e disseminação das más notícias.
Estiveram reunidos Marco Melo, responsável pelas mídias sociais da CNM, mais Felipe Calheiros, diretor da Empresa Pernambuco de Comunicação (EPC). Após o primeiro debate, Adriano Oliveira, cientista político, professor da UFPE e sócio da Cenário Inteligência comandou com maestria a palestra O Controle Social e as Mídias.
Ficou evidente que os municípios devem valorizar ainda mais as assessorias de imprensa, estruturando-as para o trabalho que ganhou em volume e complexidade com as redes sociais. Em parte dos municípios interioranos, há carência nas equipes e até as “assessorias de uma pessoa só “. Precisam de mais apoio e suporte para desempenhar bem o trabalho.
Também precisa ficar evidente o papel da Assessoria de Comunicação. Não deve ser tratada como “assessoria do prefeito” ou de marketing. É a ponte institucional entre os municípios e as demandas da sociedade. Assim, tem papel mais importante é sublime do que se imagina. O resto, melhoria da imagem da gestão ou do gestor é consequência, não função máter.
Necessário, fundamental que haja planejamento das atividades, padrão organizacional e interação com os membros da equipe de governo.
Outra certeza: importante acompanhar a movimentação das redes sociais, dos canais alternativos , comunitários, mas sem perder o foco dos veículos tradicionais, que mantém sua força. Também não misturar as bolas. Uma denúncia de Whatsapp não pode ser respondida em uma emissora de rádio e vice versa. Cada um no seu quadrado.
Fotos: Wellington Júnior