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Senador Fernando Bezerra: “filiação de Henrique Meirelles coloca MDB no jogo da sucessão presidencial”

Por André Luis

Em tom de confiança e entusiasmo, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) destacou, hoje (28), a decisão do ministro Henrique Meirelles (Fazenda) de filiar-se ao MDB. “Na realidade, isto coloca o partido no jogo da sucessão presidencial”, disse o vice-líder do governo no Senado. “Para que ele possa construir – quem sabe? – ou a candidatura à eleição do presidente Temer, compondo-se como um candidato à Vice-Presidência da República; ou até mesmo, daqui até julho – quando o presidente (Temer) vai se definir pela reeleição ou não – o nome do ministro Meirelles seja uma alternativa para que o MDB possa participar da sucessão presidencial”, analisou.

Na Tribuna do Senado, Fernando Bezerra elogiou o trabalho de Henrique Meirelles como “o grande condutor de uma política econômica que vem trazendo resultados importantíssimos para a sociedade brasileira”. E destacou os avanços na economia: inflação abaixo de 3%, Selic (taxa básica de juros) no menor patamar da história, economia recuperada com projeção de crescimento de 3% e retomada do emprego.

“Em 2018, vão ser duas vezes e meia a mais (de empregos) e vai haver um volume total de contratos de trabalho de mais de 2,5 milhões”, pontuou o senador, ao ressaltar o registro de mais de 130 mil contratos formais de emprego só nos dois primeiros meses deste ano.

Confira, abaixo, a íntegra do pronunciamento de Fernando Bezerra Coelho:

“Sr. presidente, gostaria de registrar aqui a decisão do ministro Henrique Meirelles de se filiar ao partido do Movimento Democrático Brasileiro, o MDB. Na realidade, isso coloca o MDB no jogo da sucessão presidencial.

O ministro Henrique Meirelles é o grande condutor de uma política econômica que vem trazendo resultados importantíssimos para a sociedade brasileira: a inflação abaixo de 3%, os juros da Selic no menor patamar da sua história, o crescimento econômico recuperado com projeção de crescimento de 3% e, sobretudo, o emprego.

Quanto ao emprego, nos primeiros meses de janeiro e fevereiro, já há mais de 130 mil contratos formais de emprego, apontando-se para a geração de mais de um milhão de empregos formais neste ano.

No ano passado, o Brasil gerou algo em torno de um 1,6 milhão de novos postos de trabalho. A maior parte foi empregos informais, apenas 400 mil empregos formais. Mas neste ano vão ser duas vezes e meia a mais, e vai haver um volume total de contratos de trabalho de mais de 2,5 milhões.

Portanto, é com muita alegria, é com muita confiança, com muito entusiasmo que a gente quer aqui registrar a decisão do ministro da Fazenda de se filiar ao MDB para colocar o seu nome à disposição do nosso partido, para que ele possa construir – quem sabe? – ou a candidatura à eleição do atual presidente Temer, compondo-se como um candidato à Vice-Presidência da República ou até mesmo, daqui até julho, quando o presidente vai se definir pela reeleição ou não, o nome do ministro Henrique Meirelles ser uma alternativa para que o MDB possa participar da sucessão presidencial.

Portanto, quero aqui registrar e reconhecer o trabalho exitoso do ministro da Fazenda à frente da equipe econômica, equipe econômica essa que continua para que a gente possa colher ainda mais resultados ao longo deste ano de 2018.

Muito obrigado, Sr. presidente.”

Outras Notícias

Agente penitenciário e familiares tratam acidente com óbito como “fatalidade” em Tabira

Outro lado: Osman Lima diz que está a disposição das autoridades. “Está muito abalado com tudo”, diz familiar. Através de familiares apoa nota do blog, o agente penitenciário e Diretor da Cadeia Pública de Afogados da Ingazeira, Osman Lima apresentou seu posicionamento sobre o acidente que matou Edsoneide Nunes, 58 anos, na última sexta, Rodovia […]

Carro guiado por Osman envolvido no acidente

Outro lado: Osman Lima diz que está a disposição das autoridades. “Está muito abalado com tudo”, diz familiar.

Através de familiares apoa nota do blog, o agente penitenciário e Diretor da Cadeia Pública de Afogados da Ingazeira, Osman Lima apresentou seu posicionamento sobre o acidente que matou Edsoneide Nunes, 58 anos, na última sexta, Rodovia PE 320, no trevo de acesso às cidades de Afogados da Ingazeira e São José do Egito, em frente ao Nogueirão e ao depósito da Soferro, antes de chegar na cidade.

Ela não resistiu aos ferimentos e faleceu em Recife, tendo sido sepultada hoje. Osman guiava a Hillux que causou o acidente. Ele bateu na moto Titan preta, placa KHM 2313, que vinha em sentido contrário, guiada por Jefferson Silva, 23 anos. Ele continua internado no Hospital da Restauração, após fratura no fêmur.

Após a publicação, familiares e até políticos tabirenses que tem ligação com o agente mantiveram contato para falar do perfil de Osman, apresentado como por eles “uma pessoa de bem, sem práticas que desabonassem sua conduta até o episódio de sexta”, classificado como uma “fatalidade”.

Osman Lima diz em sua defesa que não teria percebido a presença de Edsoneide por trás do carro. Ela ainda foi atropelada pelo veículo após a queda, o que contribuiu com o quadro e determinou sua morte. “Tentei retirar o carro do local para liberar a via e não percebi”, disse. A versão de familiares é a de que ele só parou após intervenção de populares batendo na lataria do carro.

Se dizendo muito abalado através de interlocutores, Osman afirma que está a disposição das autoridades e deve em breve prestar depoimento. As investigações ficarão a cargo do Delegado Thiago Souza, de Tabira.

A família não concordou e repudiou a imagem que circula na rede social Facebook, reproduzida por esse blog, que traz Osman com um a garrafa ingerindo bebida alcoolica. “Quem conhece ele sabe que não tem esse perfil”, afirmou um dos familiares.

Sobre um vídeo que circula nas redes, notícias na imprensa televisiva e a informação de que estaria sob efeito de álcool, após vir de uma confraternização, Osman não se manifestou.

Marconi Santana é homenageado com o Troféu Expressão

O Troféu Expressão Melhores do Ano, promovido pelo comunicador Itamar França, destacou personalidades que vêm contribuindo de forma significativa para o avanço do Sertão do Pajeú. Entre os homenageados, o nome do Secretário de Governo e ex-prefeito de Flores, Marconi Santana, teve destaque. “Conhecido por seu perfil articulador, postura equilibrada e capacidade de diálogo, Marconi […]

O Troféu Expressão Melhores do Ano, promovido pelo comunicador Itamar França, destacou personalidades que vêm contribuindo de forma significativa para o avanço do Sertão do Pajeú.

Entre os homenageados, o nome do Secretário de Governo e ex-prefeito de Flores, Marconi Santana, teve destaque.

“Conhecido por seu perfil articulador, postura equilibrada e capacidade de diálogo, Marconi tem desempenhado um papel decisivo na condução de políticas públicas que impactam positivamente o desenvolvimento da região. Seu trabalho expressivo, tem produzido resultados sólidos e duradouros, refletindo diretamente na melhoria da gestão e na ampliação de oportunidades para a população” destacou o prêmio.

Durante a cerimônia, realizada na Associação de Atletas do Banco do Brasil, Marconi recebeu o troféu. Em seu discurso, destacou a importância do trabalho coletivo, agradeceu ao idealizador do evento e reafirmou seu compromisso com o serviço público.

“Receber esse reconhecimento é motivo de alegria, mas também de responsabilidade. A gente segue com humildade, muito trabalho e com o coração voltado para o bem comum”, afirmou.

A noite também foi de celebração para sua esposa, Lucila Santana, Secretária de Turismo e Eventos, e para o Prefeito Gilberto Ribeiro, ambos também homenageados.

Caso FEM: sem agenda, Dinca ainda sem resposta do Governo do Estado

Acusado pelo governo Sebastião Dias de estar se negando a assinar uma declaração de recebimento de pagamento a sua empresa contratada pela Prefeitura de Tabira, pela perfuração de cinco poços, o ex-prefeito Dinca prometeu procurar a Secretaria Estadual de Planejamento para esclarecer a polêmica. Segundo Anchieta Santos ao blog, Dinca ligou para a produção dos […]

dinca_brandino_psbAcusado pelo governo Sebastião Dias de estar se negando a assinar uma declaração de recebimento de pagamento a sua empresa contratada pela Prefeitura de Tabira, pela perfuração de cinco poços, o ex-prefeito Dinca prometeu procurar a Secretaria Estadual de Planejamento para esclarecer a polêmica.

Segundo Anchieta Santos ao blog, Dinca ligou para a produção dos Programas Rádio Vivo e Cidade Alerta para justificar que por estar construindo obras no Sertão Central, não pôde viajar na semana que passou como prometeu e admitiu que nesta semana fará a viagem a capital Pernambucana.

O ex-prefeito tabirense reforçou que vai a Secretaria de Planeamento por desencargo de consciência, mas acredita que a pendência não é sua assinatura e sim falhas da Prefeitura no cumprimento das obras pactuadas. Enquanto isso, obras importantes para a comunidade com recursos do FEM, continuarão travadas.

“A nomeação foi um reconhecimento à nossa liderança”, diz Edson Henrique na Pajeú

Em entrevista ao programa Rádio Vivo, da Rádio Pajeú, nesta quinta-feira (24), o ex-vereador de Afogados da Ingazeira e atual assessor da Casa Civil, Edson Henrique, falou sobre sua trajetória recente na política, a nomeação no governo Raquel Lyra, os bastidores do pós-eleição de 2024 e fez duras críticas à gestão do prefeito Sandrinho Palmeira […]

Em entrevista ao programa Rádio Vivo, da Rádio Pajeú, nesta quinta-feira (24), o ex-vereador de Afogados da Ingazeira e atual assessor da Casa Civil, Edson Henrique, falou sobre sua trajetória recente na política, a nomeação no governo Raquel Lyra, os bastidores do pós-eleição de 2024 e fez duras críticas à gestão do prefeito Sandrinho Palmeira (PSB).

A conversa foi conduzida pelos comunicadores Juliana Lima e Júnior Cavalcanti.

Atuação sem mandato e nomeação no governo estadual

Edson iniciou destacando que mesmo após deixar o cargo de vereador, seguiu atuando politicamente:

“Mesmo sem mandato, a gente continuou fazendo política. Liderança não depende de cargo, e a população reconhece quem está presente, quem atua, quem cobra, quem entrega resultado”, afirmou.

Além da atuação política, ele destacou a ampliação de seu trabalho como advogado, com assessorias em municípios como Santa Terezinha, Brejinho e Tacaratu, e comentou como tem conciliado essa rotina com a nova função na Casa Civil do Governo de Pernambuco.

Sobre sua nomeação, revelou que a insatisfação com a falta de envolvimento da governadora Raquel Lyra no pleito de 2024 foi superada em uma reunião realizada no Palácio do Campo das Princesas:

“Fomos derrotados eleitoralmente, mas Afogados nos concedeu 9.609 votos. Isso tem peso político. A nomeação foi um reconhecimento à nossa liderança”, destacou.

Segundo Edson, a articulação foi conduzida pelo deputado estadual Romero Sales Filho, que intermediou o diálogo com o governo. Ele enfatizou que nem ele nem Danilo Simões impuseram cargos à governadora:

“Não foi barganha, foi reconhecimento. Nunca precisei de função para ter posicionamento. Sempre fui oposição ao PSB com coerência.”

Críticas à gestão Sandrinho Palmeira

Questionado sobre os 114 dias da nova gestão de Sandrinho Palmeira, Edson foi direto ao criticar a condução da administração:

“A sensação que tenho, desde meu tempo como vereador até agora, é de que Afogados opera no vermelho. A gestão precisa, antes de tudo, organizar as contas públicas”, disparou.

Ele defendeu que um governo da oposição teria começado com medidas de ajuste fiscal e revisão de contratos:

“A primeira atitude seria ter zelo pelo erário. Sem equilíbrio nas contas, não se entrega nada à população.”

Apoio à governadora Raquel Lyra

Ao responder a um ouvinte sobre se apoiaria Raquel Lyra mesmo sem a nomeação, Edson reafirmou seu compromisso com a governadora:

“Nunca precisei de função para andar com minhas próprias pernas. Apoio a governadora pela firmeza de convicções. Pernambuco foi sucateado pelo PSB, e Raquel tem resgatado a autoestima do nosso povo.”

Rumo a 2026

Por fim, Edson Henrique sinalizou que o grupo oposicionista já se articula pensando nos próximos passos:

“Mesmo quando se fala muito em fazer política só em 2026, ela já começou. E estaremos prontos para seguir firmes, com coerência e compromisso.”

Quem apertou o gatilho e matou Lampião? Historiador revela nome

Diário de Pernambuco Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, morreu aos 40 anos, numa emboscada na Grota de Angico, em Sergipe, em julho de 1938. Apesar de, na época, o fato ter estampado as capas das principais revistas e jornais brasileiros e ter virado notícia até fora do país, algumas lacunas permaneceram. A principal delas: […]

Da esquerda para direita: 1- Vila Nova 2- ? 3- Benjamin 4- Luis Pedro 5- Amoroso 6- Lampião 7- Cacheado 8- Maria Bonita 9- ? 10- Quinta-feira
obs: foto tirada por cangaceiro Juriti

Diário de Pernambuco

Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, morreu aos 40 anos, numa emboscada na Grota de Angico, em Sergipe, em julho de 1938. Apesar de, na época, o fato ter estampado as capas das principais revistas e jornais brasileiros e ter virado notícia até fora do país, algumas lacunas permaneceram. A principal delas: quem apertou o gatilho que deu fim à vida de uma das figuras mais temidas e admiradas da história brasileira?

A versão oficial aponta como assassino o oficial Antonio Honorato da Silva, guarda-costas do aspirante Francisco Ferreira. Mas a história não é bem essa. Após quatro décadas de pesquisa, o historiador Frederico Pernambucano de Mello, biógrafo de Lampião e considerado o maior especialista em cangaço no Brasil, revela que a identidade do carrasco do cangaceiro é outra em ‘Apagando o Lampião – Vida e morte do Rei do Cangaço’. O livro acaba de sair pela Global Editora.

Lampião foi morto com apenas um tiro, às 5h de 28 de julho de 1938. Desde os primórdios de suas pesquisas sobre o cangaço, e, principalmente, após ler uma entrevista concedida por Antonio Honorato da Silva, o suposto assassino, ao jornalista Melchiades Rocha, Frederico Pernambucano de Mello tinha uma pulga atrás da orelha. “Nesse relato de Honorato, encontrei algumas inconsistências. Ele afirmava que Lampião tinha um pavor enorme no rosto quando atirou, que deu o primeiro tiro e acompanhou a queda. Coisas que não faziam muito sentido”, diz.

Foi a partir de 1970 que o mistério começou a se esclarecer. O historiador recebeu uma informação do coronel Audálio Tenório de Albuquerque dizendo que ouviu seu parente e amigo próximo, o coronel José Lucena de Albuquerque Maranhão (o responsável intelectual pela morte do Rei do Cangaço, já que comandava o batalhão encarregado da caça a Lampião em Angicos), que o verdadeiro assassino era um dos guarda-costas do aspirante Francisco Ferreira de Mello, mas não Honorato, como a imprensa havia divulgado.

“Eu achava que ele tinha uns oito, dez guarda-costas, por isso desanimei. Mas, em 1978, ao ter contato com uma das irmãs do aspirante, ela me disse que ele tinha apenas dois. Um era velho, o Honorato, e o outro era mais novo e ficou conhecido como Santo”, diz o historiador.

Frederico conseguiu encontrar o cabo que se chamava Sebastião Vieira Sandes. Durante muito tempo, tentou, em vão, arrancar alguma informação. Só no fim de 2003, quando se descobriu portador de uma doença terminal, Sandes procurou o biógrafo. Decidiu que havia segredos que ele não queria levar para o túmulo. “Fiquei até emocionado. Fazia mais de 20 anos que estava atrás dele. Minha mulher achou, na ocasião, que era uma emboscada. Ele me deu um relato precioso, que gravei durante quatro dias. Morreu um mês depois”, lembra o historiador.

Segundo Sebastião Sandes, Lampião morreu com um tiro só de fuzil, disparado a oito metros e que não estava em combate. A bala bateu na lâmina do punhal do cangaceiro e atingiu sua região umbilical esquerda. “Lampião foi surpreendido, pois esperava ser atacado por terra e não pelo rio, como aconteceu. Sandes me disse que o silêncio era de uma catedral, porque era começo da manhã. Havia chovido e até os animais estavam recolhidos. A maneira como atirou, de cima para baixo, ao contrário do que afirmava Honorato, foi comprovada pela perícia feita recentemente pelo perito criminal federal Eduardo Makoto Sato, do Instituto Nacional de Criminalística. O punhal de Lampião, que foi atingido, nunca havia sido analisado”, afirma.

O mais curioso é que, no passado, Sandes chegou a ser amigo e querido por Lampião e Maria Bonita. Eles o chamavam de Galeguinho, por ser bem claro. “Sandes foi coiteiro (pessoas que ajudavam os cangaceiros, dando-lhes abrigo, comida e informações) de Lampião na região de Alagoas e companheiro de costura dele. Lampião era um exímio costureiro de couro, de pano, bordava. Quando Sandes me deu o depoimento, ele estava, inclusive, com o olhar baixo, até um pouco emotivo, porque eles foram próximos”, diz.

Ele não quis assumir a autoria do crime para evitar represálias. Quando matou Lampião, Sandes estava com apenas 22 anos. “Internamente, sabiam que foi ele, que chegou a ser promovido. Porém, ele foi aconselhado a não se revelar, porque Lampião era muito poderoso. Tanto que Honorato apareceu morto, em 1968, logo após estampar uma edição da revista Fatos & Fotos gabando-se de seu feito. Era a chamada vingança de Lampião.”

Apagando o Lampião – Vida e morte do Rei do Cangaço
Frederico Pernambucano de Mello
Global Editora
336 págs.
sugerido: R$ 55