Paulito Carvalho em encontro ASSERPE: “o rádio é o melhor antivírus contra Fake News”
Em encontro Asserpe, Diretor da Jovem Pan diz que o modelo Pan Flix só dá certo pelo protagonismo do veículo
Do site da Asserpe
Paulo Machado de Carvalho Neto, Paulito Carvalho, foi o convidado do encontro virtual da Asserpe deste mês, na tarde do dia 6.
Ele falou aos radiodifusores de Pernambuco com o tema “O Rádio nas Multiplataformas”. O encontro foi conduzido pelo Presidente da entidade pernambucana, Nill Júnior.
O ex-presidente da Abert e Aesp falou da aproximação histórica da entidade que presidiu com o meio rádio. Também fez um histórico da Jovem Pan, desde os desafios tecnológicos do passado até o modelo atual de sucesso, com a criação da Panflix, plataforma de conteúdo que é tida como uma revolução na comunicação do país. Uma aula de um pedaço importante da história do rádio.
Entretanto, Paulito diz que o sucesso só se dá a partir do rádio, por sua força e credibilidade.
“Quando se dá uma informação com a marca da Jovem Pan, sabe-se que ela foi checada. Nos pequenos centros, a emissora local, a cobertura local, a informação local é fundamental. Um buraco na frente da sua rua é muito mais importante que o trânsito na marginal”.
Ele colocou que credibilidade é fazer que o povo entenda que o que se está dizendo é sério. Ele acredita que essa credibilidade está dando ao rádio uma força que só tinha no passado. No combate às Fake News, reforçou o papel do veículo. “O Rádio é o melhor antivírus. E essa credibilidade é mais forte agora”.
Segundo ele, as plataformas sozinhas não funcionariam sem a força do prefixo convencional. “Prova disso e que alguns anunciantes enganados pela alternativa das redes sociais em cidades do interior deixaram de veicular em rádio para veicular na rede social. Dois três vezes depois voltam”.
Um exemplo é que o YouTube premiou a emissora como a rádio com maior número de views no mundo. A ponto de permitir que a Jovem Pan venda direto, exceção das diretrizes comerciais da empresa americana.
Alguns canais isolados sem a força de prefixos não tem condições de vingar para ele. “Algumas empresas tem feito transmissões pelo YouTube sem o rádio A audiência não é a mesa. Algumas dão duzentos views. Isso não é nada”.
Para ele, o problema é a comprovação da audiência do meio rádio, que começa a ser complementada pelas outras plataformas onde a rádio está inserido, que substituem as pesquisas.
Paulito diz que não vê com bons olhos a migração do FM nos grandes centros para a faixa estendida, pois não haverá interesse da população em adquirir novos rádios par acesso à faixa entre 86 e 108 MHZ. Também das empresas onde são negociados espaços publicitários para TVs dando o rádio como bonificação.
E disse que o papel local do rádio e sua força ninguém substitui. “Ninguém ter o poder de vocês na localidade de vocês, conhecem o mercado de vocês, conhecem as pessoas, são imbatíveis”.
O vídeo com todo o conteúdo do Encontro, especial para radiodifusores e comunicadores, você encontra clicando aqui.