O blog e a história: SAMU, a morte da esperança
Essa semana, circulou a notícia de possibilidade do fim do SAMU, por três motivos óbvios: falta de cofinanciamento de Estado e Ministério da Saúde, inadimplência de municípios que, como Tabira, serão desligados e falta do mesmo rigor na fiscalização de promotores de outras cidades.
A chama da esperança foi acesa em 5 de dezembro de 2019. Um registro histórico mostrou os prefeitos e representantes de 31 municípios sertanejos assinando o ato de adesão ao SAMU da III Macrorregião .
Dentre eles, Madalena Brito, prefeita de Arcoverde, Márcio Oliveira, vice-prefeito de Serra Talhada, Manuca Fernandez, José Patriota, João Batista, Mário Flor, Tânia Maria e muitos outros.
Aderiram os municípios de Arcoverde, Buíque, Custódia, Inajá, Jatobá, Manari, Pedra, Petrolândia, Sertânia, Tacaratu, Tupanatinga, Venturosa, Afogados da Ingazeira, Carnaíba, Ingazeira, Solidão, Tabira, Itapetim, São José do Egito, Brejinho, Betânia, Calumbi, Flores, Santa Cruz da Baixa Verde, Serra Talhada, Santa Terezinha, Triunfo, Carnaubeira da Penha, Floresta, São José do Belmonte e Itacuruba. Todos esses aceitaram as discussões.
Representantes dos municípios diziam ainda haver esperança de adesão dos gestores que resistem a integrar o Consórcio, Zeinha Torres de Iguaracy, Sávio Torres, de Tuparetama, Tião de Gaudêncio, de Quixaba e Arnaldo Bodegão, de Ibimirim. A maioria acabou aderindo.
Apenas dois anos depois, a falta de compromisso de parte dos gestores ameaça o serviço que vem salvando vidas em toda a região. Se nada for feito, um atestado de incompetência, incapacidade e de nenhum compromisso por aqueles que ameaçam deixar o barco. Deveriam responder por cada vida perdida a partir do fim do serviço. São covardes institucionais.