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Mudanças no fazer jornalístico em pauta na Fundaj

Por André Luis

A palestra “O Novo Jornalismo Online no País” está marcada para esta quinta-feira (14) e será comandada pelo colunista Magno Martins.

O encontro, voltado para profissionais de comunicação, estudantes de jornalismo, servidores públicos e o público em geral, está programado para começar às 19h, na sala Sala João Cardoso Ayres, na Fundaj campus Derby. O mote do debate será a travessia do jornalismo impresso para o online. “Essa foi uma revolução que mudou o modo de se passar informações. Saímos do fax e do telex para ter a notícia na palma da mão. O jornalista saia, antigamente, com um bloquinho, mas hoje tudo é feito com celulares, sendo imediatamente publicado nas redes sociais. Essas adaptações tiveram seus efeitos”, esclareceu o palestrante.

Alguns outros pontos relativos à chegada das novas tecnologias da informação e comunicação também serão discutidos, como: o fim do jornalismo impresso, a importância das redes sociais, o impacto da internet na sociedade, a inclusão da questão política e a influência da internet como uso por parte dos políticos. “São mais de 1800 jornais impressos mortos no mundo inteiro, alguns sendo adaptados para sites e blogs. Após o nosso encontro, as pessoas que ainda estão longe da notícia em primeira mão vão aprender a como ter acesso a esses canais, despertando o olhar para a revolução online”, continuou Magno.

As inscrições para o evento são gratuitas e estão disponíveis pela plataforma de eventos Sympla. Estão sendo ofertadas 49 vagas, com declaração de presença para estudantes universitários, constando 1h30 complementares.

Magno Martins

O jornalista Magno Martins foi um dos pioneiros nos blogs de notícias em Pernambuco, sendo considerado por muitos “o pai dos blogs no Nordeste”. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), com pós-graduação em Ciência Política pela mesma instituição, Martins iniciou a carreira em 1980, como correspondente do Diário de Pernambuco em Afogados da Ingazeira (PE), sua terra natal.

Ao longo de sua trajetória, trabalhou nos jornais Correio Braziliense, Última Hora, Jornal de Brasília, O Globo, Agência O Globo e Agência Meridional. Fundou a sucursal do Diário de Pernambuco em Brasília e, mais tarde, a da Folha de Pernambuco – jornal que trabalhou desde a sua fundação, assinando uma coluna política diária.

Foi eleito presidente do Comitê de Imprensa da Câmara dos Deputados e o responsável pelo projeto e criação da Agência Nordeste. Criou também a Rede Nordeste de Rádio, com mais de 40 emissoras.

Serviço

Palestra “O Novo Jornalismo Online no País”
Palestrante: Magno Martins
Data: 14 de novembro de 2019, 19h
Local: Fundaj campus Derby (R. Henrique Dias, 609 – Derby, Recife)
Inscrições: Sympla

Outras Notícias

Motta sobre anistia: “Precisamos nos livrar dessas pautas tóxicas e olhar para a frente”

Presidente defendeu uma proposta de consenso, que respeite o papel do STF e que possa rever as penas O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que as manifestações contrárias à PEC das Prerrogativas e ao projeto de anistia demonstram que a democracia no País está viva e que a população está nas […]

Presidente defendeu uma proposta de consenso, que respeite o papel do STF e que possa rever as penas

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que as manifestações contrárias à PEC das Prerrogativas e ao projeto de anistia demonstram que a democracia no País está viva e que a população está nas ruas defendendo aquilo que acredita.

Segundo ele, é preciso tirar as “pautas tóxicas” da agenda da Casa, para que o País possa olhar para a frente. Na sua avaliação, a semana passada foi a mais difícil e desafiadora da Câmara. Motta participou de evento promovido pelo BTG Pactual em São Paulo nesta segunda-feira (22).

As manifestações ocorreram em todo o País e foram uma resposta à aprovação da PEC das Prerrogativas na Câmara e à aprovação do regime de urgência para a votação do projeto que concede anistia aos acusados de golpe de Estado.

Em relação à anistia, Motta afirmou que se trata de uma solução legislativa com o objetivo de buscar a pacificação do país. Segundo ele, os dois polos são contra a construção desse texto, porque o tema só serve aos extremos. O presidente defendeu uma proposta de consenso, que respeite o papel do STF e que possa rever as penas.

“O texto que a Câmara quer construir procura responsabilizar aquelas pessoas que foram lá quebrar, depredar, e pessoas que armaram, por exemplo, planos para matar pessoas”, disse Motta. Segundo ele, a proposta está dentro das regras legais do país e “reconhece o papel que o Supremo cumpriu naquele episódio triste, que foi o 8 de janeiro”.

Prerrogativas parlamentares

Já em relação à PEC das Prerrogativas, o presidente destacou que há mais de 20 anos o Legislativo abriu mão de suas prerrogativas estabelecidas no texto constitucional originário, e a Câmara apenas está retomando um direito previsto pelos constituintes. De acordo com Motta, o Judiciário tem investido contra o mandato dos parlamentares por opinião, pelo uso nas redes sociais e por discursos na tribuna. “Ver toda essa discussão ser distorcida como PEC da Blindagem, PEC disso e daquilo, não é correto”, disse.

Sobre a tramitação da proposta no Senado, afirmou: “Enquanto presidente da Câmara, respeito a posição que o Senado vai ter em relação à PEC. É um dever do Senado. Se o Senado achar que não é interessante, que arquive, que vote contra”, afirmou. As informações são da Agência Câmara de Notícias.

Astur-PE promove encontro em Chã Grande

Foto: Arquivo/Astur-PE Por André Luis A Associação de Secretarias de Turismo de Pernambuco – Astur, promove o 3º Encontro de Secretários e Dirigentes Municipais de Turismo de Pernambuco.  O evento tem início nesta quarta-feira (16) e segue até a sexta-feira (18), em Chã Grande. Na tarde desta quarta-feira, o secretário estadual de Turismo e Cultura, […]

Foto: Arquivo/Astur-PE

Por André Luis

A Associação de Secretarias de Turismo de Pernambuco – Astur, promove o 3º Encontro de Secretários e Dirigentes Municipais de Turismo de Pernambuco. 

O evento tem início nesta quarta-feira (16) e segue até a sexta-feira (18), em Chã Grande.

Na tarde desta quarta-feira, o secretário estadual de Turismo e Cultura, Oscar Barreto vai falar sobre a Lei Paulo Gustavo. 

Ainda nesta tarde, o presidente da Associação Pernambucana do Turismo Rural e secretário municipal de Turismo de Gravatá, Jaime Prado, fará a palestra de abertura com o tema: Turismo de natureza: perspectivas para o turismo rural.

Durante o encontro haverá ainda Amostra Gastronômica, apresentação musical, visitas técnicas e mesa redonda.

Segundo o presidente da Astur-PE, Edygar Santos, a prática do turismo rural proporciona melhoria das condições de vida das famílias que vivem no campo, promove o intercâmbio cultural, gera novas oportunidades de trabalho, além de diversificar a economia regional e melhorar a infraestrutura de transportes, comunicação e saneamento. 

“Turismo rural é tendência e alternativa de renda para comunidades locais” afirma Edygar.

Anderson mantém estratégia e, com Marília, falta a último debate na TV Jornal

Nível de ataques entre candidatos baixou o nível do último encontro antes das eleições O candidato Anderson Ferreira,  que havia se ausentado dos dois últimos debates,  mas tinha sinalizado mudança de estratégia, manteve a linha de não estar nos embates. Ele faltou ao último debate, na TV Jornal SBT. Assim ele e Marília Arraes,  que […]

Nível de ataques entre candidatos baixou o nível do último encontro antes das eleições

O candidato Anderson Ferreira,  que havia se ausentado dos dois últimos debates,  mas tinha sinalizado mudança de estratégia, manteve a linha de não estar nos embates.

Ele faltou ao último debate, na TV Jornal SBT. Assim ele e Marília Arraes,  que já vinha adotando essa estratégia,  não participaram do encontro.

A estratégia chama a atenção pela briga entre ele e os demais postulantes ao segundo turno, onde há uma disputa voto a voto.

Com dois púlpitos vazios mostrados aos telespectadores e abertura para abrir espaço para perguntas dos ausentes,  Danilo Cabral, Miguel Coelho,  Raquel Lyra, João Arnaldo e Pastor Wellington participaram do encontro.

Em linhas gerais, ele reproduziu os mesmos mantras dos encontros anteriores.

O primeiro bloco foi de perguntas entre os candidatos.  O Pastor Wellington perguntou a Raquel Lyra sobre transporte público.  “Sendo sua família detentora de empresa de transporte, não há conflito de interesses?” Raquel: “A empresa é de transporte intemunicipal. O debate aqui é sobre o debate metropolitano. Quem vai cuidar do transporte do Recife sou eu”. Prometeu diálogo com o futuro presidente e disse que sua história não será maculada. “Aqui não existe combinação com ninguém.  O governo também trata do transporte intermunicipal. O que não pode haver é conflito de interesses”.

Raquel atacou Miguel. “A licitação do transporte de Petrolina foi cancelada por fraude mos documentos”.

Raquel escolheu perguntar a Danilo Cabral.  “O governo de Paulo Câmara deixa um legado muito ruim pra Pernambuco”. Citou fome no estado e a queda no teto da restauração.  Danilo: “o governo Paulo Câmara deixou um legado no pior momento de sua história, com crise econômica, política e social. Bolsonaro é inimigo de Pernambuco e mesmo assim o estado ficou equilibrado.  Na educação,  saiu o Ideb e Pernambuco está entre as melhores escolas públicas do Brasil. Disse que Raquel não abriu leitos. “Você deixou Caruaru quebrada. E Pernambuco está equilibrado”. Prometeu duplicar a BR 232 até Serra.

Raquel: “é feio mentir. Nós cuidamos da saúde de Caruaru,  abrimos leitos de UTI durante a Covid. Vamos poder cuidar de Pernambuco, zerar fila, cuidar da Restauração,  concluir Mestre Dominguinhos e terminar o Hospital do Sertão.  Somos campeões no índice de competitividade de Pernambuco”.

Danilo: “quem tá mantido aqui é você. Deixou rombo de R$ 26 milhões em 2021. Relatório de gestão fiscal. Como Delegada deveria ter honestidade intelectuais. Quem faz segurança é Polícia Militar e Civil. Prometeu entregar creche e não estregou, a Vila Canaã não entregou, deixou Caruaru no chão e tirou Jorge de Altinho do São João”.

Com João Arnaldo, Danilo explorou a ausência de Marília Arraes no debate. Muito triste ver Marília se ausentar, especialmente porque o vice foi aliado de Paulo Câmara,  como Miguel foi e se esquivam pelo desgaste do governador. Quem se fizerem sou eu. Danilo disse que Marília faltou em votações importantes. “Marília está ao lado de ex-aliados de Bolsonaro.

João Arnaldo perguntou a Miguel Coelho sobre a queda dos indicadores sociais em sua gestão.  “Petrolina tem uma das piores atenções básicas de Pernambuco.  Tá provado que você é candidato das fake news”, cutucou. “É um brigando, esculhambando com o outro. Sei que você que me vê está cansado.  Vai no Google ou liga pra um posto, uma farmácia. Continua sendo a melhor educação, que mais gera empregos, melhor pra se viver no Nordeste”. João Arnaldo: “às vezes me pergunto se Miguel acredita nessa mentiras. Ele e o pai estiveram com Paulo Câmara aí quando Paulo cai nas pesquisas aparecem como se fossem o novo”.

No embate com Miguel, Pastor Wellington disse que Anderson Ferreira foi o pior prefeito que Jaboatão já teve. “Queria ver onde ele colocou R$ 200 milhões em investimentos”. E chamou Marília de “candidata abortista”. Completou: “agora vejo ela andando nas igrejas”.

Prefeito de Itapetim celebra entrega de passagens molhadas no Sítio Miguel

O prefeito de Itapetim, Adelmo Moura, anunciou neste sábado (7), por meio de suas redes sociais, a entrega de quatro passagens molhadas na Associação do Sítio Miguel, ação realizada na sexta-feira (6). O evento contou com a presença da prefeita eleita Aline Karina e do vice-prefeito eleito, Chico de Laura, além de lideranças locais e […]

O prefeito de Itapetim, Adelmo Moura, anunciou neste sábado (7), por meio de suas redes sociais, a entrega de quatro passagens molhadas na Associação do Sítio Miguel, ação realizada na sexta-feira (6). O evento contou com a presença da prefeita eleita Aline Karina e do vice-prefeito eleito, Chico de Laura, além de lideranças locais e moradores da região.

Em sua publicação, Adelmo destacou o impacto significativo da obra para a comunidade. “As passagens molhadas representam muito mais do que infraestrutura: são pontes de desenvolvimento, segurança e dignidade para quem precisa se deslocar diariamente, principalmente quando chove”, afirmou.

A cerimônia de entrega reuniu diversos representantes políticos e sociais, incluindo os vereadores Júnio Moreira e Silvanio Lucena, os vereadores eleitos Carlos Nunes e Cleubia, além de membros do Sindicato, associações comunitárias, secretários municipais e diretores.

Adelmo enfatizou a importância de parcerias e união para continuar levando melhorias às comunidades rurais. “Seguimos juntos, levando melhorias para o nosso povo em cada canto do município”, disse.

Segundo Adelmo, as passagens molhadas entregues são estratégicas para facilitar o deslocamento de famílias, especialmente em períodos chuvosos, quando o acesso a diversas áreas se torna mais difícil.

Justiça condena ex-senador Gim Argello a 19 anos de prisão

Ex-senador foi alvo da 28ª fase da Lava Jato que foi deflagrada em abril. Donos e executivos de empreiteiras também foram condenados. Do G1 A Justiça Federal condenou nesta quinta-feira (13) o ex-senador Gim Argello a 19 anos de prisão, inicialmente, em regime fechado em ação da Operação Lava Jato pelos crimes de corrupção passiva, […]

O ex-senador Gim Argello está preso na região de Curitiba (Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters)
O ex-senador Gim Argello está preso na região de Curitiba (Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters)

Ex-senador foi alvo da 28ª fase da Lava Jato que foi deflagrada em abril.
Donos e executivos de empreiteiras também foram condenados.

Do G1

A Justiça Federal condenou nesta quinta-feira (13) o ex-senador Gim Argello a 19 anos de prisão, inicialmente, em regime fechado em ação da Operação Lava Jato pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e obstrução à investigação. Esta é a primeira condenação de Argello na operação. O ex-senador foi absolvido do crime de organização criminosa. O dinheiro da indenização, de acordo com o juiz Sérgio Moro, deve ser convertido ao Congresso Nacional.

Empreiteiros, que aparecem como réus em outras ações da Lava Jato, também foram condenados a prisão em regime inicialmente fechado. Moro absolveu cinco dos acusados neste processo, de todos os crimes denunciados, por falta de provas. Veja a lista abaixo.

O ex-senador exerceu mandato entre 2007 e 2014 e está preso desde abril, quando a 28ª fase da Lava Jato foi deflagrada. A força-tarefa da Lava Jato afirma que há indícios concretos de que ele solicitou vantagem indevida para evitar que os empreiteiros fossem chamados para depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, em 2014.

“O condenado, ao invés de cumprir com seu dever, aproveitou o poder e oportunidade para enriquecer ilicitamente, dando continuidade a um ciclo criminoso. A prática de crimes por parlamentares, gestores da lei, é especialmente reprovável, mas ainda mais diante de traição tão básica de seus deveres públicos e em um cenário de crescente preocupação com os crimes contra Petrobrás”, disse Moro.

Congresso indenizado – Neste caso, Moro determinou que o confisco dos bens e a indenização imposta na senteça (R$ 7,350 milhões) sejam revertidos ao Congresso Nacional e não à Petrobras, como ocorreu em outros processos da Lava Jato.

“Para este crime, a vítima não foi a Petrobrás, mas o Congresso, representando o recebimento de propina por integrante da Comissão Mista Parlamentar de Inquérito, uma afronta à dignidade do Parlamento”, afirmou o juiz.

Veja os réus desta ação – -Jorge Afonso Argello (Gim Argello) – ex-senador pelo PTB – 19 anos por corrupção passiva,  lavagem de dinheiro e obstrução à investigação de organização criminosa.
-Jorge Afonso Argello Junior – filho do ex-senador  – absolvido
-Paulo César Roxo Ramos – assessor do ex-senador – absolvido
-Valério Neves Campos – ex-secretário-geral da Câmara Legislativa do Distrito Federal – absolvido
-José Aldemário Pinheiro Filho (Léo Pinheiro) – ex-presidente da construtora OAS – 8 anos e dois meses de reclusão pelos crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e obstrução à investigação de organização criminosa.
-Roberto Zardi Ferreira – diretor de Relações Institucionais da OAS – absolvido
-Dilson de Cerqueira Paiva Filho – executivo ligado à OAS – absolvido
-Ricardo Ribeiro Pessoa – dono da construtora UTC – 10 anos e seis meses de reclusão por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e obstrução à investigação de organização criminosa.
-Walmir Pinheiro Santana – ex-diretor financeiro da UTC – 9 anos, oito meses e 20 dias de reclusão por corrupção, lavagem de dinheiro e obstrução à investigação de organização criminosa.

Léo Pinheiro foi absolvido nos crimes de corrupção envolvendo a UTC Engenharia, a Andrade Gutierrez e a UTC Engenharia por falta de prova suficiente para condenação criminal, segundo o despacho de Moro.

Ricardo Pessoa e Walmir Santana são delatores da Operação Lava Jato e devem cumprir as penas estabelecidas nos acordos de delação premiada.

As investigações – O dono da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, é colaborador da Operação Lava Jato e afirmou em audiência que pagou R$ 5 milhões, em forma de contribuição eleitoral para diversos partidos, para que não fosse chamado na CPMI.

De acordo com Pessoa, ele aceitou pagar a propina para preservar a imagem da empresa e também a imagem pessoal dele.

“[Aceitei] por causa do meu receio de uma explosão de um assunto tão grave como a CPI da Petrobras. Não preciso lhe dizer onde nós desaguamos”, disse o empresário em depoimento.

Na versão de Gim Argello, entretanto, houve pedido de doação eleitoral e não de vantagem indevida em função da CPMI. Ele disse que Ricardo Pessoa afirmou que tinha intenção de colaborar com a campanha para o governo e pediu para que o ex-senador encaminhasse resultados de pesquisas eleitorais. Segundo o ex-senador, Ricardo Pessoa fez doações eleitorais, mas nenhuma diretamente para Argello.

Segundo o juiz, a prática do crime de corrupção envolveu a solicitação de cerca R$ 30 milhões, R$ 5 milhões para cada empreiteira, com o recebimento de pelo menos R$ 7,35 milhões.

“As propinas foram utilizadas no processo eleitoral de 2014, com a afetação de sua integridade, além de ter afetado a regularidade das apurações realizadas no âmbito da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Petrobras”, considerou Moro.

Bloqueios – O juiz Sérgio Moro decretou o confisco de até R$ 7,35 milhões de Gim Argello. De acordo com Moro, devem ser bloqueados R$ 46.578,06 de contas correntes e imóveis por ele adquiridos e transferidos para a empresa Solo Investimentos e Participação Ltda até se chegar ao montante de R$ 7,35 milhões.