Minha candidatura virou assunto
A crítica do Secretário de Administração Ney Quidute, dizendo que, por minhas posições, eu deveria entrar na política, virou assunto.
De ontem pra cá, o telefone não parou e, o mais curioso, com mensagens de apoio à uma possível candidatura. Claro, nas redes também já se ergueram os que discordariam de um possível levante político, normal de um universo plural e das minhas conhecidas posições sobre vários temas.
A quem interessar possa: não milito na política partidária há muito tempo, desde que firmei posição de construir carreira sólida no jornalismo e na gestão da Rádio Pajeú.
Também deve ser do conhecimento de muitos que a cada eleição, é normal ser sondado, dada minha posição e espaço ocupado diariamente. Também é comum aos que sondam ouvirem meu “não” como resposta. Sempre compreendi que meu lugar ocupado na Rádio Pajeú era suficiente para lutar por uma sociedade melhor e menos desigual.
Também porque a política como é perdeu parte de sua essência. Virou um espaço onde o poder econômico, político e empresarial buscam ditar as regras e acordos. Quando alguém que não tem sobrenome de família tradicional ou poder rompe essa bolha, tem muita dificuldade porque precisa servir a um sistema viciado e viciante. Enfrentá-lo é desafiador.
Como o assunto tomou corpo, falei sobre isso na Manhã Total de hoje. Mas também afirmei que não digo nunca para depois, como dizia o Monsenhor João Acioly, não lamear a água que pode um dia beber.
Mas falar isso em tempos de rede social é diferente de anos atrás. O “quem sabe na próxima” alimentou posts como o do Afogados Conectado. Mal nenhum nisso. Apenas mais consequência da polêmica…
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