Notícias

Mesmo com crise, auxílios alimentação e moradia são incorporados à Lei Orgânica do MPPE

Por Nill Júnior
Procurador-Geral de Justiça, Carlos Guerra, justifica que auxílios está previsto no orçamento do MPPE
Procurador-Geral de Justiça, Carlos Guerra, justifica que auxílios está previsto no orçamento do MPPE

Do JC Online

Mesmo com o cenário pouco otimista na economia para 2016, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) começa o ano incorporando à Lei Orgânica da instituição os benefícios dos auxílios alimentação e moradia, que antes eram pagos a promotores e procuradores de Justiça seguindo uma decisão do STF. A mudança veio com a aprovação no ano passado da Lei Complementar Estadual 319, pela Assembleia Legislativa. No apagar das luzes de 2015, o presidente da Alepe, deputado Guilherme Uchoa (PDT), promulgou o projeto. De auxílio-moradia, cada membro do MPPE tem direito a receber R$ 4.377 mensais e de auxílio-alimentação, R$ 1.168.

Na prática, a lei estadual veio para garantir os pagamentos caso houvesse revogação da decisão do STF, explica o procurador-geral de Justiça, Carlos Guerra: “Só dois Estados não tinham isso previsto na legislação: Pernambuco e Bahia”.

De janeiro a novembro do ano passado, o MPPE gastou R$ 16,5 milhões com o pagamento de auxílio-alimentação, de acordo com dados do Portal da Transparência do órgão. A ferramenta não especifica o pagamento da verba para moradia.

Atualmente, existem cerca de 388 procuradores e promotores na ativa. Os dois benefícios são indenizatórios, o que significa que não incide nenhum tributo, nem mesmo Imposto de Renda.

Questionado sobre a situação de aperto nas contas públicas do Estado e o repasse dos auxílios, Carlos Guerra explica que o benefício já está previsto no orçamento da entidade. “A gente tem autonomia administrativa e financeira. O governo passa um duodécimo. O pagamento disso aí, para se tornar lei, a gente faz uma previsão orçamentária e manda para a Assembleia com o que tem”, explicou.

O procurador-geral acrescenta ainda que o Ministério Público Federal já tem o benefício incorporado à Lei Orgânica. A previsão orçamentária do MPPE – repassada pelo governo do Estado – para este ano é de R$ 436 milhões.

A mudança na legislação do MPPE para incluir os dois benefícios veio à tona, em setembro, depois que o Blog de Jamildo publicou o ofício do MPPE pedindo à Alepe para desarquivar o projeto de lei que previa a concessão dos proventos. O pedido foi feito num período em que o governador Paulo Câmara (PSB) pregava economia nas finanças para fechar as contas estaduais.

Na justificativa, Carlos Guerra argumentara que o Ministério Público, no País, “passou a conviver com o desprestígio da carreira”, devido ao achatamento salarial e da falta de perspectiva de recuperação do valor real dos subsídios, hoje “submetidos às pressões políticas”. Um promotor de Justiça, em início de carreira, ganha cerca de R$ 20 mil mensais, sem contar os outros benefícios.

Outras Notícias

Wellington Maciel sobre divergências com Delegado Israel: “todo secretário deve ser igual ao outro”

Radialista chegou a brincar perguntando se prefeito preferia “cordão de ouro ou rubi” O prefeito de Arcoverde Wellington Maciel falou a pouco a João Ferreira na Itapuama FM e disse que está se adaptando bem à vida pública. “É uma vida diferente. Saí da vida empresarial, e estamos seguindo mesmo com algumas dificuldades. Estamos num […]

Radialista chegou a brincar perguntando se prefeito preferia “cordão de ouro ou rubi”

O prefeito de Arcoverde Wellington Maciel falou a pouco a João Ferreira na Itapuama FM e disse que está se adaptando bem à vida pública.

“É uma vida diferente. Saí da vida empresarial, e estamos seguindo mesmo com algumas dificuldades. Estamos num momento de organizar, mas bom, também com muitas obras, muitas reformas e vontade de trabalhar”.

O prefeito disse estar aprendendo já que há diferenças entre a administração pública e privada. “É muito mais burocrática. As licitações às vezes demoram seis meses, tem a emenda que passa dois anos”.

O prefeito comentou pela primeira vez de forma mais enfática o afastamento do vice, Israel Rubis. “No momento existe uma divergência por escolha própria do vice. Quando saiu a circular pra todas as secretarias ele se sentiu ferido”. A portaria limitava ações de secretários e Rubis entendeu como uma portaria quer limitava intencionalmente sua atuação.

O radialista João Ferreira, também proprietário da emissora, chegou a brincar perguntando se prefeito preferia “cordão de ouro ou rubi”, referência a Rubis.

“A saída da secretaria partiu dele. Quando foi levar a carta renúncia não me procurou, deixou na prefeitura. São algumas situações que ele sentiu que eu não concordo. Eu tenho um planejamento orçamentário. Qualquer secretário tem que seguir esse planejamento. Todo secretário tem que se sentir igual ao outro”.

Ele também disse ter divergências com poucos vereadores, apenas três. “Hoje há uma divergência e aceito. No momento são três com divergências políticas. Mas qualquer debate deveria ser construtivo”. Dentre os temas administrativos, LW chamou a atenção para a necessidade de apoio da população à limpeza urbana.

Wellington esteve acompanhado do Deputado Federal e Presidente do MDB, Raul Henry, do ex-vice-prefeito Wellington Araújo e do vereador Luciano Pacheco, além de assessores.

José Patriota vem buscando melhorias para estradas do Pajeú

Em seus primeiros meses de mandato, o deputado estadual José Patriota (PSB) vem buscando melhorias para estradas do Pajeú. Através de indicações, o ex-prefeito de Afogados da Ingazeira tem cobrado do Governo do Estado a conclusão de obras, recuperação e pavimentação que beneficiarão os moradores dos municípios da região, além das pessoas que trafegam em […]

Em seus primeiros meses de mandato, o deputado estadual José Patriota (PSB) vem buscando melhorias para estradas do Pajeú. Através de indicações, o ex-prefeito de Afogados da Ingazeira tem cobrado do Governo do Estado a conclusão de obras, recuperação e pavimentação que beneficiarão os moradores dos municípios da região, além das pessoas que trafegam em deslocamento.

Algumas dessas estradas estão em condição bastante deteriorada, o que causa transtornos e acidentes, alguns com vítimas. “O que queremos é garantir que as estradas que cortam o Sertão do Pajeú estejam em boas condições. É uma região de extrema importância do estado, com grande tráfego de veículos, e que precisa que suas vias ofereçam condições mínimas de segurança”, disse o deputado.

Ele também citou a importância econômica do feitio das obras. “Estradas boas ajudam no escoamento da produção; são fundamentais para o desenvolvimento social dos municípios e comunidades rurais”, concluiu o deputado.

Lista das indicações do deputado José Patriota para melhorias nas estradas do Pajeú:

Conclusão de obras:

PE-380 – Estrada de Ibitiranga (PE-320,em Afogados, até a divisa com a PB)

PE-282 – Trecho entre Iguaracy e o Distrito de Jabitacá (Iguaracy)

PE-283 – Trecho entre Ingazeira e PE- 275 (Trevo do 49)

Recuperação:

PE-263 – Trecho entre o Trevo do Ambó e Itapetim

PE-309 – Trecho entre Riacho do Gado e Solidão

PE-350 – Serra de Triunfo

PE-304 – Estrada Tabira/Água Branca

PE-283 – Trecho entre a PE-292 (Afogados) e Ingazeira

PE-329 – Estrada entre Carnaíba e o Distrito de Lagoa da Cruz (Quixaba)

PE-320 – Trecho entre Afogados da Ingazeira e Tabira

Pavimentação:

PE-309 – Trecho entre Solidão e a divisa com a Paraíba

PE-282 – Trecho entre Jabitacá e a divisa com a Paraíba

VPE – Entre Calumbi e o Distrito de Varzinha (Serra Talhada)

VPE – Entre Calumbi e o Distrito de Jatiúca (Santa Cruz da Baixa Verde)

VPE – Entre Santa Cruz da Baixa Verde e a divisa com a Paraíba (Acesso a São José de Princesa)

VPE – Entre Tuparetama e o Distrito de Riacho do Meio (São José do Egito)

VPE – Entre Santa Terezinha e Brejinho

Câmara de Vereadores de Ingazeira cobra soluções urgentes da Neoenergia 

Nesta segunda-feira (26), a Câmara Municipal de Ingazeira emitiu uma nota pública de reclamação contra a concessionária distribuidora de energia Neoenergia, expressando sua profunda insatisfação com os serviços prestados pela empresa. A nota destaca que nos últimos meses, o município de Ingazeira tem enfrentado um aumento desproporcional de falta de energia, além de contínuos piques […]

Nesta segunda-feira (26), a Câmara Municipal de Ingazeira emitiu uma nota pública de reclamação contra a concessionária distribuidora de energia Neoenergia, expressando sua profunda insatisfação com os serviços prestados pela empresa.

A nota destaca que nos últimos meses, o município de Ingazeira tem enfrentado um aumento desproporcional de falta de energia, além de contínuos piques e quedas no fornecimento de energia elétrica. “A situação atingiu seu ápice na noite de 20 de fevereiro de 2024, e até o presente momento, os munícipes permanecem sem energia elétrica há mais de 12 horas, acarretando em diversos prejuízos à comunidade local”, destaca.

Segundo a nota, essas interrupções vão além de meros inconvenientes, afetando drasticamente a qualidade de vida e a segurança dos cidadãos de Ingazeira. Em consonância com as diretrizes da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que regulamenta o setor e fiscaliza as concessionárias de energia elétrica, o fornecimento de energia é considerado um serviço essencial que deve ser prestado de forma ininterrupta, com segurança e qualidade aos usuários.

Diante desse cenário preocupante, o Poder Legislativo Municipal está em contato constante com a Concessionária de Energia em busca de mais informações e soluções para resolver esse problema urgentemente. 

A expectativa é de que a Neoenergia atue com celeridade para restabelecer a normalidade no fornecimento de energia elétrica em Ingazeira, garantindo assim o bem-estar e a tranquilidade da população local.

Marília visita Caruaru, Tacaimbó e São Caetano 

A deputada federal Marília Arraes (PT-PE) participou de mais um giro de atividades políticas no Agreste de Pernambuco nesta sexta-feira (19). A parlamentar esteve nas cidades de Caruaru, Tacaimbó e São Caetano e completou mais uma semana de compromissos por Pernambuco. Marília começou a sexta-feira em Caruaru concedendo entrevistas às Rádios Jornal e Cultura. Acompanhada […]

A deputada federal Marília Arraes (PT-PE) participou de mais um giro de atividades políticas no Agreste de Pernambuco nesta sexta-feira (19).

A parlamentar esteve nas cidades de Caruaru, Tacaimbó e São Caetano e completou mais uma semana de compromissos por Pernambuco.

Marília começou a sexta-feira em Caruaru concedendo entrevistas às Rádios Jornal e Cultura. Acompanhada de Victor Fialho, coordenador de seu mandato, a deputada reforçou a importância de percorrer o estado e sempre estar à disposição de ouvir as pessoas.

“Hoje foi mais uma oportunidade para andar por Pernambuco. Dessa vez, aqui em Caruaru, tivemos a chance de conversar e ouvir o que o povo do Agreste espera para o estado”, afirma.

Ainda em Caruaru, Marília esteve no Diretório Municipal do partido, onde foi recebida por Leo Bulhões, presidente do PT da cidade, pelo ex-vereador Daniel Finizola e por correligionários.

A deputada também participou de uma reunião com Flávio Rosendo, presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias (SindacsPE).

Em Tacaimbó, Marília foi recebida pelo prefeito Álvaro Marques (PT) e pela equipe que atua na prefeitura. Já em São Caetano, a deputada esteve com João Leal, que foi candidato a prefeito da cidade em 2020, e importantes lideranças políticas da cidade e região.

Opinião: pagar menor rateio do FUNDEB pode também ser sinal de melhor planejamento

Advogado,  o leitor Paulo Arruda entrou em contato para se manifestar sobre a polêmica que norteia em relação a alguns municípios sobre o rateio do FUNDEB, como em Arcoverde. Segundo ele, o fato de o município pagar valores menores do FUNDEB, apesar da grita dos servidores, não quer dizer necessariamente que houve má gestão. “Pelo […]

Advogado,  o leitor Paulo Arruda entrou em contato para se manifestar sobre a polêmica que norteia em relação a alguns municípios sobre o rateio do FUNDEB, como em Arcoverde.

Segundo ele, o fato de o município pagar valores menores do FUNDEB, apesar da grita dos servidores, não quer dizer necessariamente que houve má gestão.

“Pelo contrário, pode indicar que o município  planeja bem. Municípios que pagam melhores salários, tem um plano de cargos de carreiras eficiente pagam  melhores salários durante o ano e o rateio é menor”.

Uma exceção pode ser no caso de uma folha muito inchada o que determinaria um custo maior da folha e também menor rateio. “Mas tem município que paga mal e o rateio é maior. A crítica direta a quem paga menor rateio pode criminalizar quem paga melhor”, alertou.

Ele também disse que por outro lado, o repasses de recurso pelo Governo Federal foi maior, o que também deve ser levado em consideração.