LW, Luciano Pacheco e mais cinco reapresentam projeto dos super salários
Capitaneados pelo vereador Luciano Pacheco, articulado com o prefeito Wellington Maciel, os vereadores representaram em caráter de urgência o projeto dos super salários.
O anterior, foi duramente criticado pelos novos e altos vencimentos propostos a prefeito, vice secretários e vereadores. O vice Israel Rubis opta pelo salário do estado.
A proposta é idêntica à anterior: o salário do prefeito passaria a R$ 27 mil e secretários a R$ 9 mil.
Sem nenhum medo da repercussão, Luciano Pacheco diz que o aumento é proposto porque a justiça questionou o método, não os valores. “Se deixou de aumentar todos os anos e se buscou aumentar de uma vez só”. Ainda insinua que Wellington Maciel tem dedicação à prefeitura e deixa suas empresas. Milionário, o prefeito não passou o controle acionário pra ninguém.
Detalhe é que a maioria dos municípios tem na Lei Orgânica um dispositivo em que só se pode aprovar aumento para a legislatura seguinte, evitando o legislar em causa própria.
Exatamente por esse dispositivo, vários aumentos aprovados em legislaturas passadas no Sertão foram derrubados em ações na justiça.
MP de olho: ocorre que em Arcoverde um dispositivo da Lei Orgânica foi alterado para favorecer a aprovação. O blog apurou que o promotor Bruno Miquelão Gotardi já ingressou com embargo de declaração na liminar anterior para tentar declarar a inconstitucionalidade do dispositivo alterado.
Além de Luciano Pacheco, assinam o requerimento em caráter de urgência Célia Galindo, Rodrigo Roa, Everaldo Lira, João Taxista, João Marcos, Luiza Margarida e Sargento Brito. Veja abaixo a defesa de Luciano Pacheco:
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