Governo determina fechamento de comércio, serviços e obras de construção civil
O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) determinou, nesta sexta-feira (20), o fechamento do comércio, dos serviços e das obras de construção civil em todo o estado.
A medida começa a valer no domingo (22) e tem o objetivo de enfrentar a epidemia do novo coronavírus, que tem 28 casos confirmados no estado.
“A partir do próximo domingo, vamos determinar o fechamento do comércio, serviço e das obras de construção civil. Não estão incluídos supermercados, padarias, mercadinhos, farmácias, postos de gasolina, casas de ração animal, depósitos de água mineral e gás, além de obras de serviços essenciais, como o hospital, abastecimento de água, gás, energia e internet”, afirmou Paulo Câmara no pronunciamento transmitido pela internet.
O governador de Pernambuco também explicou que a continuidade das obras públicas serão decididas pelos respectivos entes federativos.
“Todas as obras de construção civil contratadas pelo serviço público serão decididos pelos respectivos entes federativos. No caso, a União, o estado de Pernambuco e os municípios. Precisamos, neste momento, que o maior número possível de pessoas fique em casa, para que tenhamos o mínimo de contato social. Estamos trabalhando também em uma série de ações para ampliação da rede de atendimento, como já anunciamos os mil novos leitos exclusivos para tratamento da Covid-19”, disse.
Na quinta-feira (19), o governo já havia determinado o fechamento de shoppings, bares, restaurantes e lanchonetes em todo o estado a partir do sábado (21), mas manteve a possibilidade do serviços de entrega de comida. Parques e praias só podem receber pessoas para práticas esportivas.
Pernambuco registrou, até a noite da quinta (19), 28 casos de coronavírus, seis a mais do que havia contabilizado no boletim anterior, da quarta (18).
Para diminuir a circulação de pessoas, a Farmácia do Estado vai fornecer o máximo de medicamentos para que pacientes evitem idas sucessivas até o local. As orientações foram dadas, na manhã desta sexta-feira (20) pelo secretário estadual de Saúde, André Longo.
Segundo o estado, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) vai isentar de pagamento as pessoas enquadradas na categoria social. Essa tarifa é cobrada a quem tem renda de até um salário mínimo e consumo residencial de até 10 metros cúbicos por mês, em média. A medida atingirá mais de 120 mil pessoas.