Fernandha e Gusmão cotados para Compesa
Ex-chefe de gabinete do ex-governador Eduardo Campos, o executivo Renato Thièbaut, nome ventilado para assumir a Compesa no lugar do presidente Roberto Tavares, tem um impedimento para exercer o cargo: é um dos dirigentes da executiva estadual do PSB. A lei das estatais veda a nomeação de dirigentes partidários.
Os nomes mais cotados são o da secretária de Infraestrutura, Fernandha Batista, e o do secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos da Prefeitura do Recife, Roberto Gusmão.
Segundo informou o blog do Magno Martins, Roberto Tavares, não é mais o comandante da instituição. Para o seu lugar, o nome mais cotado era o do executivo Renato Thibau, ex-chefe de gabinete do ex-governador Eduardo Campos, ligadíssimo ao prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB).
Geraldo, aliás, foi o estopim da queda de Tavares. Eles não se bicavam há muito tempo, mas o estopim foi a indicação de Leonardo Bacelar, filho da economista Tânia Bacelar, arraesista histórica, para a diretoria-executiva da Compesa que compreende as ações na Região Metropolitana do Recife.
Indicado pelo prefeito, Leonardo teve que reassumir suas funções na Prefeitura do Recife depois de passar menos de dois meses na Compesa. Desde que chegou na estatal, não conseguiu as condições necessárias para trabalhar pelas dificuldades criadas pelo presidente-demissionário Roberto Tavares.