Fantástico pega no pé de Gonzaga Patriota por despesa com alimentação em Petrolina
O Deputado Federal Gonzaga Patriota (PSB-PE) foi um dos alvos de matéria do Fantástico da Rede Globo, neste domingo. A reportagem tratou de brasileiros que fiscalizam os gastos de parlamentares com itens como refeições acima da média, que costumam se reembolsados, além dos vencimentos já pagos pelo contribuinte.
“Brasileiros de todo o país resolveram arregaçar as mangas para denunciar desvios de verba pública, concorrências suspeitas e gastos indevidos de governantes e parlamentares. O Fantástico acompanhou a rotina desses fiscais da corrupção e os resultados já alcançados”, destaca a matéria.
A reportagem mostrou exemplos em todo o país. E dá exemplos como a ONG Observatório de São José, que fiscaliza gastos de parlamentares. “Parte do mérito dessas iniciativas é não dispensar pequenas quantias”, diz o repórter Marcelo Canellas.
O repórter diz que qualquer cidadão pode fiscaliza as despesas com alimentação dos deputados disponíveis no Portal da Transparência da Câmara dos Deputados. Só que é muito complexo. Entra aí destaque para o grupo de brasileiros que montou a “Operação Serenata de Amor” para fiscalizar gastos públicos e denunciar abusos nas redes sociais.
Entra em destaque um recibo de despesas de Gonzaga Patriota no restaurante Geraldo do Bode Assado e o questionamento do repórter. “Mas porque um Deputado gastaria na cidade dele, nas férias dele, R$ 1.400,00 num restaurante que serve carne de bode?”
O recibo na verdade é de R$ 1.493,00, referente a refeições nos períodos de 1 a 15 de janeiro e 4 a 6 e 11 a 13 de fevereiro de 2011. “Minha residência é em Petrolina também, mas lá não tem quem faça comida”, explica Gonzaga quando perguntado.
“O senhor gastou R$ 1.400 no mês com carne de bode?” – Pergunta Canellas. “Não é carne de bode, é almoço, janta, eu e minha família moramos aqui em Brasília . Quando chego lá em Petrolina faço refeição em Geraldo do Bode”, diz. “O senhor não vê nada de errado nisso ?” – pergunta o repórter. “Não, se eu tenho direito de fazer a refeição e ser reembolsado”, conclui Gonzaga.