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Exibição de filme sobre Olavo de Carvalho acaba em confronto na UFPE

Por André Luis

Do Estadão Conteúdo

Depois de ter sido boicotado por cineastas no Cine PE, o documentário O Jardim das Aflições, que retrata as ideias do filósofo conservador Olavo de Carvalho, virou novamente motivo de confusão. Dirigido por Josias Teófilo, o filme era exibido na noite da sexta-feira, 27, em auditório da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE), no Recife, quando estudantes contrários às posições do filósofo cercaram o ambiente do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH). Veja o vídeo abaixo:

Alguns dos alunos que assistiam ao filme deixaram a sala para ver o que ocorria no lado externo, e foram recebidos com gritos como “recua, direita, recua” e “fascistas”.

Dos dois lados, os estudantes passaram a trocar palavras de ordem. Foi quando um jovem vestindo uma camiseta com a imagem do deputado Jair Bolsonaro foi agredido por um dos manifestantes. Como mostram os registros, a partir disso, teve início a pancadaria entre os grupos, que resultou em feridos entre as duas partes.

Teófilo, que estava presente na exibição para um debate, registrou em vídeo toda a confusão, ao mesmo tempo que tentava apaziguar a situação e apartar os grupos. “Está havendo violência dos dois lados. Virou uma luta de guerra. Eu tentei trazer as pessoas de volta, mas a violência ficou seriíssima aqui”, relatou ao fim da gravação.

O cineasta contou ao jornal O Estado de S. Paulo que, antes mesmo da exibição, grupos de esquerda já se organizavam contra o evento. Segundo ele, mais de duzentos cartazes de divulgação já tinham sido rasgados. Além disso, a presença dos manifestantes no local se devia à exibição paralela, promovida em protesto à de seu filme, de um “cine-debate” do Comitê de Luta Contra o Golpe da UFPE.

Na descrição deste segundo evento no Facebook, a organização afirma que “a exibição do filme de Olavo de Carvalho no CFCH é claramente mais uma afronta à esquerda”. A reportagem entrou em contato com Rafael Lucas Brito, um dos organizadores, mas, até as 12h15, não obteve retorno.

“A gente está tendo que forçar a barra para ter um mínimo de voz divergente dentro da universidade. Para isso, a gente está precisado até se arriscar”, desabafou Teófilo, que considera que houve omissão da Guarda Universitária para impedir os confrontos

A reportagem não conseguiu contato com a UFPE.

Em sua página do Facebook, o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, lamentou o episódio e saiu em defesa da exibição. “Não há censura, intolerância, totalitarismo, ilegalidade ou ódio ‘do bem’. Viva a liberdade, a diversidade, o estado de direito, a tolerância e a democracia.”

Outras Notícias

Episódios de intimidação e assédio a rádios aumentam em Pernambuco

ASSERPE avalia criar ferramenta para registro e documentação dos episódios  A notícia é da Coluna do Domingão. Em cidades polo do interior, continua o debate sobre o papel determinante do rádio, como interlocutor da sociedade, e não a serviço de governos, sob hipótese alguma, assim como é condenável a posição crítica sem equilíbrio. O mesmo […]

ASSERPE avalia criar ferramenta para registro e documentação dos episódios 

A notícia é da Coluna do Domingão. Em cidades polo do interior, continua o debate sobre o papel determinante do rádio, como interlocutor da sociedade, e não a serviço de governos, sob hipótese alguma, assim como é condenável a posição crítica sem equilíbrio.

O mesmo vale para os canais na Internet e redes sociais.

Mas, diz a Coluna, em pleno 2025, continuam surgindo notícias de assédio de gestores a emissoras exigindo linha editorial alinhada com o “governo que paga”, quando a publicidade institucional não é sinônimo de apoderamento editorial.

Outro episódio é o da “vingança institucional”. Em Caruaru, o prefeito Rodrigo Pinheiro tirou uma emissora do espaço reservado para a cobertura da imprensa,  a Cidade FM, por discordar de sua linha editorial.  A ASSERPE repudiou o episódio.

A ideia é criar uma plataforma no site da entidade para registrar ataques à liberdade de expressão,  liberdade editorial,  e quando houver ataques ou casos de assédio aos veículos. A ferramenta deverá seguir o exemplo da ABERT, no Relatório sobre Violações à Liberdade de Expressão.

Após repercussão, sindicância contra mulher de radialista será arquivada, sinaliza prefeitura

Caso de perseguição a Agente de Saúde com bom histórico profissional foi tratado como perseguição política O presidente do SINDRACS – Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde,  Jota Oliveira, esteve falando nesta terça-feira (29) ao Programa Cidade Alerta, da Rádio Cidade FM de Tabira. Ele falou sobre a acusação de perseguição política contra a Agente Comunitária […]

Caso de perseguição a Agente de Saúde com bom histórico profissional foi tratado como perseguição política

O presidente do SINDRACS – Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde,  Jota Oliveira, esteve falando nesta terça-feira (29) ao Programa Cidade Alerta, da Rádio Cidade FM de Tabira.

Ele falou sobre a acusação de perseguição política contra a Agente Comunitária de Saúde Karlla Lilian,  pela gestão da prefeita Nicinha Melo, como forma de retaliar o comunicador Júnior Alves,  crítico da gestão,  que é marido da profissional.

Alegando baixa produtividade, a gestora abriu um processo de sindicância contra a servidora, numa clara perseguição política.

Jota e uma comissão da entidade formada pelas agentes Vera Lúcia e Ivaneide Oliveira, secretária e tesoureira do sindicato, respectivamente, estiveram com sua equipe no hospital de Tabira.  Em seguida foram para a área de atuação de Karlla. Ele disse que não encontrou qualquer prova que justificasse a atitude da prefeita. “Pelo contrário, somente elogios à profissional”, disse.

No hospital municipal a comissão foi recebida pela Coordenadora da Atenção Básica, Rachel Amorim, e pela Coordenadora de Saúde, Élis Brandino.

O sindicato cobrou delas explicações sobre o processo de sindicância sofrido por Karlla, que é servidora efetiva do município há 20 anos. Eles ouviram da gestão municipal a confirmação de que em duas décadas de serviço prestado nunca houve sequer uma reclamação contra a servidora. Pelo contrário, somente elogios.

“Em 10 municípios que a gente atua, nunca se abriu um processo administrativo contra um agente de saúde. Muito menos dessa forma que aconteceu aqui em Tabira”, disse Jota Oliveira.

Ele acrescentou que em todos os setores da gestão que percorreram, bem como na área de atuação da ACS, não encontraram denúncia ou prova alguma que justificasse ela passar por uma sindicância, confirmando o viés político do processo .

Ao final da entrevista, o presidente do Sindracs disse que ouviu da coordenadora da Atenção Básica a informação de que o processo contra Karlla Lilian seria arquivado. Pesou para isso o histórico da profissional e a péssima repercussão na região e fora dela para o ato da gestão.

De toda forma,  o Sindicato prometeu manter-se vigilante. Uma medida necessária,  dado o histórico de mudanças de rumo e opinião dentro do próprio governo.

Tabira: oposição defende nome do médico Gilson Brito para a majoritária

Disposta a compor com qualquer grupo político de oposição ao Prefeito Sebastião Dias (PTB), a ex-vice-prefeita Genedy Brito, de Tabira anunciou o nome do médico Gilson Brito como alternativa para a eleição municipal de 2020. A revelação foi feita durante entrevista à Rádio Cidade FM. Genedy e Gilson ainda estão filiados ao PR, mas deverão […]

Disposta a compor com qualquer grupo político de oposição ao Prefeito Sebastião Dias (PTB), a ex-vice-prefeita Genedy Brito, de Tabira anunciou o nome do médico Gilson Brito como alternativa para a eleição municipal de 2020. A revelação foi feita durante entrevista à Rádio Cidade FM.

Genedy e Gilson ainda estão filiados ao PR, mas deverão ingressar no Avante comandado pelo jovem Waldemir Amaral que teve o seu nome apresentado pelo grupo, como pré-candidato a vereador em substituição a Alan Xavier, que não tem mais pretensões políticas. Alan não disputa a reeleição como vereador, mas estará no palanque de Dinca, garantiu.

Sobre o convite do ex-prefeito Dinca para o vereador Marcos Crente ser o seu vice em 2020, Genedy disse que não foi consultada, mas não faz objeção. “Dinca é o Chefe e ele sabe o que é melhor para vencer a eleição”, declarou.

Ela falou que o grupo votou nos mesmos candidatos do chefe (Dinca), Clodoaldo Magalhães e Fernando Monteiro, mas disse não saber de nenhum benefício conseguido por eles para o município. “Os deputados estão falhando”, disse Genedy.  Waldemir informou que um ato de filiação será promovido pelo Avante que formará uma chapa proporcional forte.

Sintonizados com o ex-prefeito, Genedy, Gilson e Waldemir disseram que D. Nicinha ganhou uma pesquisa contra Dinca em 2016 e por isso foi candidata do grupo. Até apontaram o resultado: 34% contra 22%. Interessante é que nenhum deles soube informar o nome do Instituto que fez esta pesquisa mal-assombrada.

Na cidade e região todos sabem que Dinca não foi candidato por impedimento judicial, indicando a esposa que não tinha nenhuma participação na política da cidade.

Apontando falhas das mais diversas na saúde e também com restrições a educação, o Gilson Brito fez críticas pontuais a gestão do Prefeito Sebastião Dias. Ele lembrou as boas obras do ex-prefeito Edson Moura e elogiou Dinca a quem tratou como líder, para mostrar que Tabira precisa voltar a ocupar o seu espaço de importância na região.

Também descartou projeto pessoal na sua indicação para a chapa majoritária no bloco de oposição tabirense. Para o grupo de Genedy a impressão que fica é que Deus é bom, enquanto o chefe Dinca não chega. As informações são de Anchieta Santos para o blog.

Teori nega sigilo em inquérito sobre contas na Suíça atribuídas a Cunha

O  ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quinta-feira (22) pedido feito pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para decretar segredo de Justiça no inquérito aberto para investigar a suspeita de que o deputado mantém contas bancárias secretas na Suíça. A investigação foi autorizada na semana passada sem a decretação de […]

2015_790054262-2015_789915281-2015021001090.jpg_20150210.jpg_20150211O  ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quinta-feira (22) pedido feito pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para decretar segredo de Justiça no inquérito aberto para investigar a suspeita de que o deputado mantém contas bancárias secretas na Suíça.

A investigação foi autorizada na semana passada sem a decretação de sigilo por parte de Zavascki. O procurador-geral da República em exercício, Eugênio Aragão – que formalizou o pedido de investigação –, também não havia solicitado segredo em torno da apuração envolvendo Cunha, a mulher do presidente da Câmara e uma das filhas do peemedebista.

A defesa de Cunha alegava que os documentos obtidos pela PGR na Suíça “possuem, por sua natureza, acesso restrito ou sigiloso”, em razão de terem sido enviados pelo Ministério Público suíço por meio de acordo de cooperação internacional.

A peça também menciona o fato de informações sobre as investigações terem sido “vazadas” para a imprensa antes do pedido de abertura de inquérito. Depois, argumenta que também foi pedida investigação sobre a mulher e a filha de Cunha.

“Considerando o farto material jornalístico já produzido supostamente com base nos documentos que estavam sob a guarda e responsabilidade do Procurador-Geral da República, noticiário este que acabou por expor indevida e ilegalmente o requerente e seus familiares, não se mostra desarrazoado presumir que novos atos violadores aos seus direitos à dignidade, intimidade e honra sejam novamente praticados”, conclui o pedido.

No despacho que negou o pedido de sigilo, Zavascki considerou que o regime de sigilo “constitui exceção”, só exigida pela lei quando envolve intimidade ou interesse social.

Debate com coordenadores de Danilo e Sandrinho: a paz até o segundo bloco

Os membros da coordenação de campanha dos candidatos à prefeitura de Afogados da Ingazeira disseram ao Debate das Dez do programa Manhã Total, da Rádio Pajeú que terão uma campanha propositiva, sem ataques pessoais. Ney Quidute (Sandrinho Palmeira) e Décio Petrônio (Danilo Simões) prometeram uma campanha que discuta apenas propostas para Afogados da Ingazeira. O […]

Os membros da coordenação de campanha dos candidatos à prefeitura de Afogados da Ingazeira disseram ao Debate das Dez do programa Manhã Total, da Rádio Pajeú que terão uma campanha propositiva, sem ataques pessoais.

Ney Quidute (Sandrinho Palmeira) e Décio Petrônio (Danilo Simões) prometeram uma campanha que discuta apenas propostas para Afogados da Ingazeira. O clima foi até bom no primeiro bloco, mas esquentou no segundo. Quando Ney e Petrônio foram perguntados sobre manter o nível respeitando imagens como a de Giza Simões e José Patriota.

Em determinado momento, Ney disse que Sandrinho era apoiado por Patriota e defendeu não atacar a memória de Giza Simões. também que Sandrinho desmistificou a imagem de poste, que tentaram impor a ele. Petrônio rebateu afirmando que foi Totonho Valadares que atingiu a memória de giza em uma entrevista e também que partiu dele, e não da oposição, a alegação de poste.

Ney criticou o fato de que Danilo e Petrônio estiveram ausentes e não estariam contextualizados com o fato de que a gestão tem entregas e aprovação de 66%. Petrônio rebateu dizendo que há aprovações maiores. Também que o fato de terem estudado e trabalhado  fora não os descredenciam ou os fazem menos afogadenses. Ney disse que vai esperar para ouvir o que a oposição vai alegar daqui a quinze dias, com o aumento no volume de entregas na cidade. Veja um trecho: