Eduardo diz que é melhor dois minutos de TV a "compromisso com o atraso"
do Diário de Pernambuco
O ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), foi pessoalmente registrar a candidatura à Presidência da República nesta quinta-feira (3). Ao sair Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidenciável comentou sobre o tempo de TV de rádio e que terá para se apresentar ao Brasil. Serão dois minutos de propaganda eleitoral para o socialista. “Para fazer a campanha é mais difícil, mas para fazer o governo será muito melhor, porque vamos fazer um governo sem as amarras e os compromissos de quem trocou o tempo de TV por propostas fisiológicas, patrimonialistas e compromisso com o atraso da política”, declarou.
Em Pernambuco, o candidato ao governo do PSB com o apoio de Campos terá, por outro lado 10 minutos em uma Frente que reúne 21 siglas, algumas delas de filosofias antagônicas como o DEM e o PCdoB, por exemplo. Ou mesmo o PSDB que terá candidato a presidência. A coligação de Campos para a disputa nacional conta com cinco siglas: PSB, PPS, PSL, PHS, PPL. Já a presidente Dilma Rousseff (PT) irá dispor de 10 minutos de propaganda eleitoral e o também candidato a presidente Aécio Neves (PSDB), pouco mais de três minutos.
Na ocasião do registro foi apresentado pelo PSB o conjunto de diretrizes de campanha, isto é, o norte que permeará as propostas de governo do candidato. Eduardo Campos agradeceu aos que enviaram sugestões. “Agradecemos à sociedade brasileira que nos ajudou, colaborando com as ideias que estão aqui consignadas e essas idéias serão transformadas em realidade na vida das pessoas”, disse.
De acordo com a última pesquisa divulgada, o Datafolha, o ex-governador pernambucano aparece com 9% das intensões de voto. Enquanto isso, Dilma Rousseff tem 38% e Aécio neves 20%. Campos afirmou estar tranquilo uma vez que “ainda não começou o debate eleitoral intenso”. O socialista também mostrou confiança em ver os números ampliados a medida que a população for tomando conhecimento de que ele e a ex-senadora Marina Silva (PSB/Rede) estão juntos. “Quando a gente analisa a pesquisa por dentro fica muito animado e quando a sociedade conhecer da nossa aliança, souber que eu e Marina estamos juntos em torno de ideias que vão mudar o Brasil, mais do que ganhar a eleição, vamos vencer a partir do dia primeiro de janeiro.”