Drama de Rosário : veja fotos de mais um reservatório em colapso no Pajeú
Por Nill Júnior
Com 1% da capacidade, Rosário é imagem de mais uma seca verde no Pajeú. Drama agora é saber onde captar água para abastecer as cidades que já estão e as que devem entrar em colapso
Como o blog noticiou, a Compesa já está em processo licitatório para adquirir 99 reservatórios que vão ser instalados nas cidades que estão em pré-colapso no fornecimento de água, fruto da situação da Barragem de Rosário, que tem apenas 1% do seu volume de água, segundo a última medição.
Segundo Washington Jordão, Iguaracy e Ingazeira serão os primeiros municípios a receber água através desses reservatórios com chafarizes instalados na área urbana. A Compesa já prepara a instalação de bases nessas cidades e não vai ter jeito: o povo vai voltar à lata dágua na cabeça. Isso já acontece em Itapetim, Triunfo e Brejinho.
A pedido deste blogueiro, o companheiro Sérgio Coelho, que também é blogueiro e fotógrafo, fez imagens da atual situação de Rosário e gentilmente as cedeu para o blog para que tenhamos uma ideia de como está hoje o maior reservatório de Médio e Alto Pajeú. É um dos maiores da região, perdendo apenas para barragens como a de Serrinha (Serra Talhada), cuja água está imprópria para consumo. As imagens são impressionantes.
Água não consegue mais ser captada e tem que ser puxada por bombeamento
Onde era tudo água, a vegetação verde cresce. Retrato da seca verde
Fotos: Sérgio Coelho, gentilmente cedidas ao blogDebate das Dez tratou do tema com Gerente de Distribuição da Compesa Washington Jordão e os prefeitos Dessoles e Deva Pessoa. Montagem: Sérgio Coelho
Chegou ontem por volta das 19h30 a Afogados da Ingazeira o corpo do ex-prefeito e Deputado Estadual José Patriota. A chegada se deu através de uma carreata com veículos que foram aguardar o carro funerário na entrada da cidade. Sob aplausos, o corpo foi trazido para o Centro Desportivo Municipal Lúcio Luiz de Almeida, onde […]
Chegou ontem por volta das 19h30 a Afogados da Ingazeira o corpo do ex-prefeito e Deputado Estadual José Patriota.
A chegada se deu através de uma carreata com veículos que foram aguardar o carro funerário na entrada da cidade.
Sob aplausos, o corpo foi trazido para o Centro Desportivo Municipal Lúcio Luiz de Almeida, onde começou o velório. Uma grande quantidade de pessoas recebeu o corpo e a viúva, Madalena Patriota, além dos filhos.
O corpo do Deputado será velado até as 4 da tarde, quando será iniciado o traslado até o cemitério Parque da Saudade.
Antes, às 13 horas, haverá homenagens de personalidades, líderes comunitários e da população. O Bispo Dom Limacêdo Antônio presidirá uma cerimônia religiosa.
O prefeito do Recife, João Campos, veio a Afogados desde o final da noite, e participa das últimas homenagens ao parlamentar, que teve grande relação de fidelidade com o pai, Eduardo Campos, e com ele na recente trajetória política.
Ele será julgado pelas mortes de Thaylane Ferreira e Rosália Medeiros, em 2013. Defesa de Hebson alegou que repercussão na mídia gera condenação prévia. O Desembargador Fábio Eugênio Oliveira Lima negou o desaforamento do Juri Popular de Hebson Thiago Silva Sampaio, acusado de homicídio qualificado no atropelamento e morte das jovens Andreza Thaylane Ferreira […]
Mortes das jovens ocorreu em dezembro de 2013. Foi comprtovado que Hebson estava alcoolizado e assumiu o dolo ao pegar no volante.
Ele será julgado pelas mortes de Thaylane Ferreira e Rosália Medeiros, em 2013. Defesa de Hebson alegou que repercussão na mídia gera condenação prévia.
O Desembargador Fábio Eugênio Oliveira Lima negou o desaforamento do Juri Popular de Hebson Thiago Silva Sampaio, acusado de homicídio qualificado no atropelamento e morte das jovens Andreza Thaylane Ferreira dos Santos, 18 anos, e Rosália Medeiros Oliveira, 19 anos, em 19 de dezembro de 2013.
A defesa de Hebson alegou, em síntese, que, caso seu julgamento ocorra na Comarca de Tabira, por certo será condenado, posto que o crime causou muita repulsa e comoção na população local. Afirmou, ainda, que até os dias atuais, mais de quatro anos após o fato, há constante publicação de fotos, notícias sobre o caso na imprensa local e manifestações públicas contra o réu, o que pode comprometer a isenção dos jurados. Assim, pediu em caráter liminar, a suspensão do julgamento.
Mas decidiu o Desembargador: “Essa alteração do foro natural do julgamento é medida excepcional, somente autorizada quando houver, nos termos do arts. 427 e 428 do CPP, (a) interesse da ordem pública, (b) comprometimento da imparcialidade dos jurados, (c) dúvida sobre a segurança do réu ou (d) atraso injustificável na realização do julgamento popular. Assim, por significar derrogação da regra do julgamento no distrito da culpa, o desaforamento deve ter aplicação restrita”.
Ele acrescentou que o Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça possuem firme posição no sentido de que o desaforamento, baseado na dúvida sobre a imparcialidade dos jurados ou no risco à ordem pública, somente será autorizado quando estes elementos estiverem comprovados objetiva e concretamente. O desaforamento desloca o julgamento da ação penal para outra comarca da região, quando o interesse da ordem pública o reclamar ou houver dúvida sobre a imparcialidade do júri ou a segurança pessoal do acusado. “A mera alegação de dúvida sobre a imparcialidade dos jurados sem a devida comprovação não autoriza o desaforamento”.
Diz ainda que a divulgação do fato criminoso pela mídia não reflete o ânimo dos membros integrantes do Conselho de Sentença.”No caso em apreço, não havendo a demonstração de elementos concretos e específicos que sejam passíveis de interferir na imparcialidade dos jurados e tendo o Juízo Singular, cuja opinião é relevante para se aferir a necessidade do desaforamento, afirmado não mais haver a grande repercussão social na comarca de Assis Chateaubriand que justifique o deslocamento da competência, não se vislumbra o alegado constrangimento ilegal suportado.
“Na hipótese, cabia ao requerente demonstrar através de algum elemento concreto ou dado objetivo a existência de ameaça à imparcialidade do júri ou risco à ordem pública – ônus que não se desincumbiu. Não se olvide que estamos diante de medida com aplicação nos processos de crimes dolosos contra a vida que, normalmente, nas pequenas comarcas do interior do Estado, já possuem grande repercussão entre a população”, diz o Desembargador.
“Com efeito, meras alegações da repercussão social do crime não podem ser consideradas, por si só, como autorizadoras do desaforamento que, repita-se, tem caráter excepcional”, conclui. Assim, indeferiu o pedido de liminar.
O poeta Alexandre Morais lança duas obras, hoje à noite, no Cine São José, em Afogados da Ingazeira. A primeira é uma reedição do cordel Afogados da Ingazeira, uma cidade que nasceu do amor, que foi ampliado e ganhou capa colorida em sua terceira edição. A outra é uma produção em conjunto com os poetas […]
O poeta Alexandre Morais lança duas obras, hoje à noite, no Cine São José, em Afogados da Ingazeira.
A primeira é uma reedição do cordel Afogados da Ingazeira, uma cidade que nasceu do amor, que foi ampliado e ganhou capa colorida em sua terceira edição. A outra é uma produção em conjunto com os poetas Genildo Santana e Zé Adalberto. Também em versos de cordel, o livro traz as biografias de Patativa do Assaré, Luiz Gonzaga e Catullo da Paixão Cearense. Ambos têm ilustrações de Edgley Brito.
Os lançamentos integram a programação de abertura do projeto de leitura da Escola Municipal Professora Gizelda Simões, que tem como tema Ler bem para escrever melhor: conhecendo nossa história, valorizando nossas raízes.
As atividades começam às 18h30 e vão envolver apresentações dos alunos, da Banda Bernardo Delvanir e do Balé Expressart, com participações de Wellington Rocha, Elenilda Amaral, Lindomar Souza, Lucinha Amaral, Gustavo Pinheiro e Leandro do Acordeon.
Serviço:
Projeto Ler bem para escrever melhor: conhecendo nossa história, valorizando nossas raízes
O Governo Federal lançou uma ferramenta de pesquisa, que tem dados de várias áreas de repasses para Estados e municípios, além de dados importantes como por exemplo, a quantidade de trabalhadores com carteira assinada em cada um, dos mais de 5 mil municípios espalhados pelo país. O Blog do Erbi fez um breve levantamento junto a esse […]
O Governo Federal lançou uma ferramenta de pesquisa, que tem dados de várias áreas de repasses para Estados e municípios, além de dados importantes como por exemplo, a quantidade de trabalhadores com carteira assinada em cada um, dos mais de 5 mil municípios espalhados pelo país.
O Blog do Erbifez um breve levantamento junto a esse painel de dados, para saber os dados de cada uma, das maiores cidades do Pajeú.
Como já era sabido, Serra Talhada, maior cidade da região concentra 11 mil postos de trabalho com carteira assinada, também é o município com maior número de microempreendedores individuais do Pajeú, 5.281.
Também não é nenhuma surpresa que Afogados da Ingazeira, apareça como segunda cidade com maior número de trabalhadores formalizados da região, são 3.404 ao todo. O município também tem o segundo maior número de MEIs da região com 2.201.
Tabira que tem a quarta maior população do Pajeú, ocupa a terceira posição no quesito de empregos formais, a Terra das Tradições tem 1.900, no entanto, é a quarta no número de microempreendedores individuais, com 962.
Já São José do Egito que tem o terceiro maior número de habitantes do Pajeú, tem 1.717 empregos com carteira assinada, ficando assim na quarta colocação na região neste quesito, mas tem 1.335 MEIs e ocupa a terceira posição de mais microempreendedores. Os dados tem como referência o mês de novembro, segundo o Governo Federal.
Intenção foi reforçada durante reunião do Conselho Político da Coalizão. Ideia é aproveitar propostas já em tramitação para chegar a um texto que reduza impostos para os mais pobres e simplifique a tributação para quem gera emprego Uma reforma tributária que reduza impostos para os mais pobres e para trabalhadores que vivem da própria renda […]
Intenção foi reforçada durante reunião do Conselho Político da Coalizão. Ideia é aproveitar propostas já em tramitação para chegar a um texto que reduza impostos para os mais pobres e simplifique a tributação para quem gera emprego
Uma reforma tributária que reduza impostos para os mais pobres e para trabalhadores que vivem da própria renda e que seja capaz de simplificar a vida de quem gera empregos. Segundo o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, esse é o conceito do texto que o Governo Federal pretende trabalhar de forma articulada com o Congresso Nacional nos próximos meses.
A Reforma Tributária foi um dos temas abordados na retomada das reuniões do Conselho Político da Coalizão, um fórum de diálogo permanente com partidos que sinalizam a intenção de colaborar com a construção do novo governo. A primeira reunião ocorreu nesta quarta-feira (8), no Palácio do Planalto, e reuniu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente, Geraldo Alckmin, além de ministros e presidentes e líderes de 16 partidos da base aliada no Congresso.
“Nessa conversa ficou clara a centralidade do debate da Reforma Tributária e a disposição do Governo, nesse debate, de aproveitar a contribuição que o Congresso Nacional já fez. Aproveitar textos que já foram analisados pela Câmara e pelo Senado”, afirmou Padilha.
O ministro ressaltou a importância de o presidente da Câmara, Arthur Lira, já ter articulado um Grupo de Trabalho para permitir que a apreciação seja acelerada. “Interessa ao presidente Lula reduzir impostos para os mais pobres, para os trabalhadores que vivem da própria renda e simplificar os impostos para quem gera emprego no país”, disse Padilha.
O presidente Lula ressaltou a intenção de que as reuniões do conselho estabeleçam uma nova relação entre o Executivo e o Legislativo. “Eu espero que nós, do Executivo, façamos por merecer que essas reuniões sejam contínuas e espero que vocês tenham vontade de fazer desta reunião um hábito de discutir os problemas políticos desse país”, afirmou.
Lula abordou ainda a perspectiva de retomar com brevidade obras que estão paralisadas e de colocar em práticas projetos de infraestrutura, habitação e de saneamento básico. “Eu pretendo, a partir da semana que vem, fazer uma reunião com os ministérios, sobretudo os ligados à área da infraestrutura, porque já temos muitas coisas para anunciar. São obras paralisadas há 15 anos, há dez anos, e que podem ser recomeçadas agora, porque já têm projetos aprovados, algumas estão semiacabadas”, disse. No dia 14 de fevereiro, a previsão do presidente é anunciar a retomada do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, em um evento na Bahia.
TRANSIÇÃO – O vice-presidente, Geraldo Alckmin, fez um balanço dos trabalhos do Grupo de Transição em vários setores, para dar um contexto do tamanho do desafio da atual gestão na reconstrução do país. Ela aproveitou para detalhar algumas ações já tomadas no primeiro mês.
“Tivemos na educação o pior resultado dos últimos dez anos em termos de leitura e aprendizado. Na Saúde, com apenas 2,7% da população, tivemos quase 11% das mortes do mundo por Covid-19. Houve retrocesso na questão das vacinas, em que o Brasil era referência, e formaram-se filas intermináveis para cirurgias e exames”, listou o vice-presidente.
Como resposta, Alckmin ressaltou o lançamento da Política Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, lançada pelo presidente Lula e pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, na segunda-feira, 6/2. Com ela, o Governo Federal vai destinar R$ 600 milhões para apoiar estados e municípios na redução da fila de cirurgias, exames e consultas no Sistema Único de Saúde (SUS). O programa nacional de imunizações também será reforçado. Na educação, haverá um programa específico voltado para a alfabetização na idade certa.
Alckmin citou ainda o grande retrocesso no desenvolvimento social, com 33 milhões de pessoas em grave situação de insegurança alimentar, com 11% das crianças hospitalizadas sendo por carência alimentar. “Além disso, a Conab reduziu 95% do estoque regulador de arroz, o que gerou inflação de 20% só deste item da cesta básica”, lembrou. A retomada do Bolsa Família e de programas articulados voltados para a segurança alimentar e nutricional serão o caminho para mudar esse cenário.
O vice-presidente ainda anunciou a retomada da Faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, voltada para o público mais pobre, que havia sido extinta na gestão anterior e que será retomada a partir de agora, e reforçou o compromisso do país em frear o aumento de 59% nos índices de desmatamento da gestão anterior.
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