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Bruno Ribeiro crítica Kaio Maniçoba e diz que Luciano Duque não deve apoiá-lo em Serra

Publicado em Notícias por em 19 de abril de 2018

Duque e Kaio Maniçoba: Deputado quer apoio do petista, mas terá resistência do próprio PT à possibilidade

Fala mostra como é complexa questão em torno do apoio de Duque ao Deputado do Solidariedade no ambiente interno do PT

Em Serra Talhada, uma fala do presidente estadual do PT, Bruno Ribeiro, abafou a repercussão da passagem da pré-candidata Marília Arraes, do PT, que foi defender o projeto da legenda.

Bruno disse, participando da entrevista à Vilabela FM, que o prefeito Luciano Duque não deverá apoiar o Deputado Federal Kaio Maniçoba, hoje no Solidariedade, por conta de seu apoio ao impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff.

Ribeiro foi confrontado com uma declaração de Kaio de que o povo “não tinha saudades de governo ruim”, numa alusão a Dilma e ao mesmo tempo, hoje queria o apoio do prefeito Luciano Duque.

“Ele nem vai ter o voto de Luciano Duque, nem de ninguém em Pernambuco. Governo ruim é o governo do Temer. Ele está na contramão da história”.

A declaração gerou críticas a Bruno pelo bloco que defende Kaio em Serra Talhada e também é alinhado com o prefeito Luciano Duque. O bloco não é pequeno e faz uma espécie de “pressão velada” por uma posição do prefeito petista ao ex-secretário de Habitação.

Mas não é simples como receita de bolo. Tido como “padrinho” da pré candidatura de Marília Arraes, Luciano sofrerá pressão interna da legenda caso opte por um nome que não do PT para Federal. O gestor já tem um voto anunciado fora da legenda, o de Augusto César, hoje no PTB, cuja justificativa de acordo prévio é mais digerível já que o Deputado está no bloco de oposição a Câmara no Estado.

Já o apoio a Kaio, por mais leve que seja eleitoralmente – o Deputado é recordista de emendas para a Capital do Xaxado – pode criar um conflito interno com o PT.

Uma das alternativas é que Duque libere parte de seu grupo, incluindo os vereadores que já declararam apoio a Maniçoba, e apoie oficialmente um petista. O partido precisa retomar espaços que perdeu na Câmara e não compreenderia um apoio de Luciano a nomes fora da legenda.

No momento o nome mais leve prestes a encarar a disputa pode ser o de Humberto Costa, sem condições de nova disputa ao Senado com o cenário posto de candidatura própria. Outros nomes como o presidente da CUT, Carlos Véras e o ex-deputado Fernando Ferro também estarão na disputa.

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