Afogados da Ingazeira recebe o 2º Encontro Ouvidoria em Ação do Governo do Estado
Por Nill Júnior
O município de Afogados da Ingazeira, no Sertão do Pajeú, sediará o 2º Encontro Ouvidoria em Ação, no dia 19 de abril, promovido pela Secretaria da Controladoria-Geral do Estado (SCGE), por meio da Ouvidoria-Geral do Estado (OGE).
A inciativa pretende estimular a implantação de ouvidorias principalmente nas prefeituras, fomentando a participação social e garantindo o exercício do direito à cidadania em todas as esferas do poder público.
Além disso, leva a atuação da OGE para o interior, mantendo o diálogo do cidadão da região com o Governo do Estado, através desse importante canal de comunicação. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no www.scge.pe.gov.br. Podem participar do encontro ouvidores, gestores públicos e todos aqueles interessados na temática. As vagas são limitadas.
“Uma boa gestão se faz com a participação da sociedade. As manifestações registradas através da ouvidoria são fundamentais para a melhoria do serviço público. O Governador Paulo Câmara tem procurado ouvir e atender, sempre que possível, as necessidades da população tanto da capital quanto do interior. Daí, a importância da realização desses encontros”, ressaltou o Secretário da Controladoria-Geral do Estado e Ouvidor-Geral do Estado, Ruy Bezerra (foto). Ainda de acordo com ele, a OGE dará orientação aos municípios interessados em implantar o serviço.
Serão duas palestras e uma mesa de debates com as seguintes temáticas: “Ouvidoria-Geral do Estado como instrumento de gestão pública e participação social”, “Implantação de ouvidorias municipais e experiência da OGM de Afogados da Ingazeira” e “Democracia e participação social”, respectivamente.
Na ocasião, serão apresentadas também as ferramentas do Governo do Estado que podem ser utilizadas para envio de manifestações, como o telefone – 162 e a internet, pelos sites www.scge.pe.gov.br ou no www.ouvidoria.pe.gov.br. A OGE coordena ainda a Rede Estadual, que conta atualmente com 60 ouvidorias.
Radar/VEJA O Ministério Público Federal ajuizou uma ação acusando a empresa Engelplan Construções e Locações de corrupção empresarial, fraude em licitação e superfaturamento em obras públicas no município de Patos (PB), governado pelo prefeito Nabor Wanderley Filho, pai do presidente da Câmara, Hugo Motta, e pré-candidato ao Senado em 2026. Na ação, o MPF pede […]
O Ministério Público Federal ajuizou uma ação acusando a empresa Engelplan Construções e Locações de corrupção empresarial, fraude em licitação e superfaturamento em obras públicas no município de Patos (PB), governado pelo prefeito Nabor Wanderley Filho, pai do presidente da Câmara, Hugo Motta, e pré-candidato ao Senado em 2026.
Na ação, o MPF pede a indisponibilidade de bens da empresa e sua condenação a sanções como a perda dos valores obtidos de forma ilícita e a proibição de receber recursos públicos. A procuradoria afirma que busca reparar os prejuízos causados aos cofres públicos e responsabilizar os envolvidos nas irregularidades investigadas pela Operação Outside.
O contrato entre a Prefeitura e a Engelplan foi firmado um dia antes de o pai de Motta assumir o cargo.
Patos é, há muitas décadas, um reduto eleitoral da família do presidente da Câmara. Seu avô paterno, Nabor Wanderley, foi prefeito da cidade de 1956 a 1959. Já sua avó materna, Francisca Motta, governou o município de 2013 a 2016. Seu pai chegou à Prefeitura em 2020 e foi reeleito em 2024.
Neste momento, Motta está pressionado pela oposição a pautar para votação no plenário da Câmara o projeto de lei da anistia “ampla, geral e irrestrita” aos acusados pela PGR no Supremo pela trama golpista, caso sejam condenados.
Segundo o MPF, as apurações revelaram um esquema ilegal que envolvia agentes públicos e empresários durante a licitação e a execução da restauração das avenidas Alça Sudeste e Manoel Mota (Alça Sudoeste) em Patos.
As obras foram financiadas por contrato de repasse firmado entre o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, por meio da Caixa Econômica Federal, e o município de Patos.
De acordo com o MPF, servidores públicos teriam incluído cláusulas restritivas no edital e fornecido informações privilegiadas ao grupo, para beneficiar a Engelplan. A procuradoria também afirma que “pagamentos de propina eram feitos de forma sistemática, utilizando codinomes, em valores fixos a cada medição da obra”.
“As investigações também apontam superfaturamento milionário por meio de aditivos e alterações técnicas no projeto. Entre as irregularidades estão: ‘jogo de planilha’, que acrescentou 796.000 reais ao contrato; reajuste irregular que aumentou em 153.000 reais o valor da obra; uso de materiais abaixo das especificações, que comprometeu a durabilidade da pavimentação”, diz a procuradoria.
O dano direto aos cofres públicos foi estimado pelo MPF em mais de 1,3 milhão de reais, além de valores ainda em apuração, referentes à baixa qualidade da execução.
O deputado estadual Odacy Amorim (PT), pré-candidato a prefeito de Petrolina, convida e população petrolinense e da região do vale o São Francisco, para estarem nesta segunda-feira, dia 11, a partir das 17h, no ato com o ex-presidente Lula e caravanas de todo o semiárido brasileiro no ato em defesa da democracia – Semiárido contra […]
O deputado estadual Odacy Amorim (PT), pré-candidato a prefeito de Petrolina, convida e população petrolinense e da região do vale o São Francisco, para estarem nesta segunda-feira, dia 11, a partir das 17h, no ato com o ex-presidente Lula e caravanas de todo o semiárido brasileiro no ato em defesa da democracia – Semiárido contra o Golé-Nenhum Direito a Menos – que acontece.
A programação começa a partir das 17h, na Avenida Joaquim Nabuco, centro, próximo à orla fluvial da cidade.
Amanhã, dia 12, a partir das 8h, no Quality Hotel, a programação de Lula em Petrolina será um encontro político e com a imprensa regional no Qualyti Hotel, localizado na Orla 2 de Petrolina, quando o ex-presidente anuncia apoio à candidatura de Odacy a prefeito de Petrolina.
“Estaremos hoje mandando nosso recado, alertando os cortes das políticas sociais que vêm passando por um momento delicado, ações voltadas para a população do semiárido que estão paradas e prestes a serem extintas”, disse Odacy.
Com os integrantes do diretório estadual e municipal do Partido dos Trabalhadores, o deputado e pré-candidato a prefeito continua nesta terça, 12, a programação com lula num encontro no Quality Hotel.
Em evento realizado na manhã desta terça (21), para a retomada do programa de aquisição de alimentos da agricultura familiar – PAA, o Prefeito de Afogados da Ingazeira, Sandrinho Palmeira, anunciou uma ampliação nos investimentos da gestão municipal na compra direta dos produtos oriundos da agricultura familiar. Os recursos para essa finalidade passarão de R$ […]
Em evento realizado na manhã desta terça (21), para a retomada do programa de aquisição de alimentos da agricultura familiar – PAA, o Prefeito de Afogados da Ingazeira, Sandrinho Palmeira, anunciou uma ampliação nos investimentos da gestão municipal na compra direta dos produtos oriundos da agricultura familiar.
Os recursos para essa finalidade passarão de R$ 50 mil para R$ 60 mil um acréscimo de 20% com relação ao ano passado, diz o município em nota.
O encontro com os agricultores e agricultoras familiares beneficiados pelo PAA, uma parceria do município com o Governo Federal, aconteceu no auditório da antiga Cagepe; e teve como objetivo o alinhamento e a retomada das ações do programa para o ano de 2025.
“Somos destaque no Estado pelo trabalho que desenvolvemos aqui em Afogados. Ano passado fomos convidados para apresentar nossa metodologia de trabalho em Juazeiro, na Bahia. Transparência e diálogo com as famílias tem sido as marcas do PAA de Afogados da Ingazeira”, destacou o coordenador do PAA, Gilmar Aguiar.
O PAA beneficia 115 agricultores e agricultoras, que produzem legumes, verduras, frutas, polpas para suco, carnes, peixes, dentre outros produtos que são distribuídos para as escolas da rede municipal de ensino, casa de apoio da saúde no Recife, Cozinha Comunitária, CRAS, Abrigo Institucional José de Freitas Neto, ASAVAP, CAPS III e o programa municipal de segurança alimentar e nutricional.
“Quem nos ouviu durante a campanha, ouviu quando dissemos que nesse mandato teremos um olhar diferenciado para a zona rural de Afogados. E aqui reafirmo esse compromisso com vocês: ampliar os investimentos em todas as políticas públicas municipais voltadas para o homem e a mulher do campo. Começando com o aumento dos investimentos da Prefeitura na compra da produção de nossa agricultura familiar”, afirmou o Prefeito Sandrinho Palmeira. Esse é o segundo aumento em dois anos, diz a municipalidade.
Além dos agricultores e agricultoras familiares, do Prefeito Sandrinho, a reunião contou também com as presenças do vice-prefeito, Daniel Valadares, dos secretários e secretárias municipais, Valberto Amaral (agricultura), Madalena Leite (Assistência Social), Artur Amorim (Saúde), Thaynnara Queiroz (Planejamento), dos Vereadores Douglas Rodrigues, César Tenório e Gal Mariano, do agricultor Divino Nunes, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Afogados, além do sargento Ferreira, representante do Tiro de Guerra.
O vereador Marcello Siciliano (PHS) e o ex-PM e milicano Orlando de Curicica são suspeitos de serem mandantes dos assassinatos Da Folha PE A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio cumpriram mandado de busca e apreensão contra o vereador Marcello Siciliano (PHS) na manhã desta sexta (14). O parlamentar é suspeito de ser […]
O chefe da Polícia Civil do Rio, delegado Rivaldo Barbosa Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
O vereador Marcello Siciliano (PHS) e o ex-PM e milicano Orlando de Curicica são suspeitos de serem mandantes dos assassinatos
Da Folha PE
A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio cumpriram mandado de busca e apreensão contra o vereador Marcello Siciliano (PHS) na manhã desta sexta (14). O parlamentar é suspeito de ser o mandante dos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes, mas a polícia não confirmou a relação da operação com o caso.
Os agentes foram à casa do político, na Barra da Tijuca (zona oeste), e ao seu gabinete, na Câmara de Vereadores (centro), e apreenderam computadores, outros eletrônicos e documentos. Ele já havia saído de casa e ainda não havia ninguém no gabinete naquele momento.
A responsável pela ação é a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (zona norte do Rio). Quem conduz o inquérito policial principal do caso Marielle, porém, é a Delegacia de Homicídios da capital, sob comando de interventores federais, responsáveis pelas polícias do estado de fevereiro até 31 de dezembro.
Procurado, Siciliano disse em áudio que “está perplexo e revoltado”. “Depois de nove meses, estar passando tudo isso que eu venho passando, eles não terem nada contra mim e inventarem agora uma operação pela delegacia do meio ambiente para tentar me incriminar em alguma coisa, para achar um motivo de ter feito essa tamanha covardia”, afirmou.
Ele também negou atritos com Marielle. “Conheci a Marielle quando assumi o meu mandato, entramos em recesso e os trabalhos começaram em março. Como eu vou ter alguém como rival com um mês de trabalho na Câmara? Nada bate. Os votos não batem, a disputa territorial não bate, eu não tive voto onde me acusam. Eu não tenho relação com ninguém e agora estão inventando outro tipo de possibilidade.”
Siciliano é suspeito de ser o mandante das mortes junto com o ex-PM e miliciano Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando de Curicica, por supostas desavenças com Marielle na zona oeste do Rio. Ele tem como reduto eleitoral o bairro de Vargem Grande, dominado por milícias, que cobram de comerciantes e moradores por serviços.
A polícia acredita que Marielle foi morta porque milicianos acharam que ela podia atrapalhar os negócios ligados à grilagem de terras na região, conforme confirmou o secretário de Segurança Pública do Rio, general Richard Nunes, em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo nesta sexta. “A milícia atua muito em cima da posse de terra e assim faz a exploração de todos os recursos”, disse o militar. “[A atuação dela seria de fazer] uma conscientização daquelas pessoas sobre a posse da terra. Isso causou instabilidade e é por aí que nós estamos caminhando.”
A hipótese que envolve Siciliano e Orlando surgiu de duas testemunhas que procuraram a polícia. A principal delas, que teria trabalhado como segurança de Orlando, relatou à polícia em troca de proteção conversas sobre Marielle em 2017. Em uma delas, disse ter ouvido Siciliano dizer a Orlando em um restaurante que “precisavam resolver” um problema com Marielle e o deputado Marcelo Freixo (PSOL). Ele forneceu nomes de mais quatro homens que teriam participado do crime, que hoje estão presos por outros crimes.
Siciliano afirmou em maio, quando já havia prestado depoimento à polícia sobre o assassinato, que ele estaria sendo utilizado como “bucha”, termo que significa bode expiatório na gíria local. Um colaborador de seu gabinete foi morto um mês depois de Marielle, em crime suspeito de ser queima de arquivo.
Orlando de Curicica também negou relação com Siciliano ou com o crime e questionou a legitimidade do delator. Acusou a Polícia Civil de ser paga para proteger matadores de aluguel e de coagi-lo na prisão a assumir o assassinato, o que gerou uma “investigação da investigação” pela Polícia Federal desde novembro.
Nesta quinta (12), a Delegacia de Homicídios foi a 15 endereços no RJ e em Juiz de Fora (MG) para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão também ligados às mortes de Marielle, mas oriundos de inquéritos policiais paralelos. Alegando sigilo, porém, a polícia não informou os resultados da operação.
Foto: Governo do estado de São Paulo Na China, já há uma aprovação emergencial para o uso da Coronavac Folhapress A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) concedeu a certificação de boas práticas de fabricação à Sinovac para a produção de vacinas e medicamentos. A chinesa é parceira do Instituto Butantan na produção da Coronavac. […]
Na China, já há uma aprovação emergencial para o uso da Coronavac
Folhapress
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) concedeu a certificação de boas práticas de fabricação à Sinovac para a produção de vacinas e medicamentos. A chinesa é parceira do Instituto Butantan na produção da Coronavac.
A vacina, em fase final de testes, poderá ser usada para imunização contra o novo coronavírus e é uma arma contra Covid-19. A certificação foi concedida nesta segunda-feira (21).
A etapa é um dos pré-requisitos para a continuidade tanto do processo de registro da vacina da Sinovac quanto de um eventual pedido de autorização de uso emergencial que venha a ser apresentado à agência reguladora. A certificação é válida por dois anos.
Uma comissão da Anvisa foi à China para inspecionar a fábrica da Coronavac, entre 2 a 13 de dezembro. Na quarta-feira (16), o Instituto Butantan apresentou um plano de ação à agência reguladora, o que permitiu a conclusão do processo.
Com isso, a avaliação técnica da equipe inspetora e a revisão da análise foram realizadas e concluídas pela Anvisa no domingo (20).
De acordo com a agência, foi possível antecipar em cerca de 10 dias a previsão inicial da publicação da decisão sobre a certificação.
Confiante em uma alta taxa de eficácia da Coronavac, o governo de São Paulo mudou de tática para pressionar a Anvisa a aprovar a vacina contra Covid-19 ainda neste ano.
Em vez de divulgar a eficácia em estudo preliminar da sua fase 3, o que seria feito na terça-feira (15), o estado irá esperar até a quarta (23) e apresentar o ensaio completo para pedir o registro definitivo do imunizante chinês na Anvisa.
Além disso, em acerto com o fabricante chinês Sinovac, a vacina terá o registro pedido ao mesmo tempo na NMPA (Administração Nacional de Produtos Médicos), a Anvisa do país asiático.
A expectativa no governo estadual é que a China conceda o registro definitivo da Coronavac em cerca de três dias.
Isso colocará a Anvisa em uma posição difícil, até porque a legislação aprovada em fevereiro sobre o tema a obriga a analisar em até 72 horas qualquer fármaco contra a Covid-19 que tenha aprovação de agência de vigilância americana, europeia, japonesa ou chinesa.
Na China, já há uma aprovação emergencial para o uso da Coronavac.
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