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Tavares: além de salário, irmã de Prefeito recebe R$ 900,00 fixos como diárias desde 2013

Por Nill Júnior
Maevia e as diárias, de acordo com o Sistema Sagres

Pesquisa no Sistema Sagres confirma pagamentos, que só deveriam ser feitos em casos onde há necessidade de deslocamento. Quando não estava na gestão, licenciada, prefeito a substituiu pela própria mãe

Por Anchieta Santos -Especial para o Blog

Cada cidade tem sua própria lei que autoriza a concessão de diárias ao Prefeito, ao vice-Prefeito e aos demais servidores do Poder Executivo, que se deslocarem do município, em caráter eventual ou transitório, para outro ponto do território nacional, para desempenhar atividades relacionadas com o serviço público e de interesse da municipalidade.

A concessão de diárias, destina-se a cobrir despesas de alimentação e hospedagem. Mas em Tavares um fato gravíssimo chama a atenção e foi denunciado por integrante da oposição à produção dos Programas Rádio Vivo e Cidade Alerta.

O Prefeito Ailton Suassuna efetua pagamentos mensais de diárias de R$ 900,00 em valores fixos, como se fosse salário, desde o ano de 2013 até este ano de 2019  à sua irmã, Maevia Pouline Suassuna Porto, Secretária do Controle Interno, às custas do erário municipal. Já se vão R$ 61.500,00 ao longo dos anos, de acordo com o Sagres, do TCE-PB.

A coincidência de valor chama a atenção. Nunca foi pago R$ 899,00 ou R$ 901,00 à irmã de diárias. Em sete anos o valor foi sempre o mesmo, R$ 900,00. Nos meses em que não pode receber as diárias, porque estava afastada durante o período eleitoral, entre agosto e outubro do ano 2016, quem recebeu os R$ 900,00 de diárias foi sua genitora, Isaura Suassuna Porto Dos Santos, que inclusive tem dificuldades de locomoção, como é de conhecimento público, não fazendo jus às diárias.

Segundo o Sagres do TCE-PB, a irmã do Prefeito, Maevia Pouline Suassuna Porto, Secretária do Controle Interno, recebe salário de R$ 3.500,00 mensais. Daí fica o questionamento ao Poder Legislativo Municipal, que recebe para fiscalizar o executivo. Por que de 2013 a 2019 os vereadores calaram diante de tamanha irregularidade? E o que dizem os órgãos de controle?

Outras Notícias

Receita libera nesta 2ª consultas ao 1º lote do Imposto de Renda 2015

A Receita Federal libera nesta segunda-feira (8), a partir das 9h, as consultas ao primeiro lote de restituições do Imposto de Renda 2015 e a lotes residuais (para quem caiu na malha fina) de anos anteriores. Os valores serão pagos em 15 de junho. Também podem ser feitas pelo telefone 146 (opção 3) ou via aplicativo para […]

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A Receita Federal libera nesta segunda-feira (8), a partir das 9h, as consultas ao primeiro lote de restituições do Imposto de Renda 2015 e a lotes residuais (para quem caiu na malha fina) de anos anteriores. Os valores serão pagos em 15 de junho.

Também podem ser feitas pelo telefone 146 (opção 3) ou via aplicativo para dispositivos móveis (smartphones e tablets).

Segundo o Fisco, o primeiro lote do IR 2015 pagará R$ 2,36 bilhões em restituições para 1,49 milhão de contribuintes. O valor é maior do que foi pago no primeiro lote do ano passado (R$ 1,9 bilhão), mas está abaixo do registrado no primeiro lote de 2013 – que pagou R$ 2,71 bilhões em restituições.

Considerando os valores dos lotes residuais de anos anteriores, as restituições sobem para R$ 2,4 bilhões no lote deste mês, englobando 1,5 milhão de contribuintes, dos quais 1,4 milhão são idosos – e têm prioridade no recebimento – e 99.791 são contribuintes com alguma deficiência física ou mental, ou moléstia grave.

De acordo com as regras, depois desses contribuintes, as restituições serão pagas pela ordem de entrega da declaração do Imposto de Renda, desde que o documento tenha sido enviado sem erros ou omissões.

Geralmente, são liberados sete lotes do IR a cada ano, entre junho e dezembro. Os valores das restituições do Imposto de Renda são corrigidos pela variação dos juros básicos da economia, atualmente em 13,25% ao ano. Em 2015, o Fisco recebeu 27,8 milhões de declarações de Imposto de Renda até 30 de abril – o prazo legal.

A Receita Federal lembra que os contribuintes podem saber se sua declaração do Imposto de Renda caiu na malha fina por conta de erros, omissões ou inconsistências.

Para saber se está na malha fina, os contribuintes devem acessar a página da Receita Federal e consultar o chamado “extrato” do Imposto de Renda – disponível no e-CAC (Centro Virtual de Atendimento). Nesse local, o contribuinte consegue saber quais pendências ou inconsistências foram encontradas pelo Fisco na sua declaração do IR.

Para acessar o extrato do IR é necessário utilizar o código de acesso gerado na própria página da Receita Federal, ou certificado digital emitido por autoridade habilitada.

Em posse da informação sobre quais inconcistências foram encontradas pela Receita Federal na declaração do Imposto de Renda, o contribuinte pode enviar uma declaração retificadora ao Fisco e, deste modo, sair da malha fina. Quando a situação for resolvido, caso tenha direito à restituição, ela será incluída nos lotes do IR. (G1)

Homicídios no Pajeú chegam a 14 nos primeiros meses de 2025

Com o assassinato registrado na última quinta-feira (13) em Tabira, a cidade se tornou a segunda com maior número de crimes violentos intencionais no Pajeú neste ano. O município já contabiliza 4 mortes violentas. Entre 1º de janeiro e 15 de março, a região registrou 14 homicídios, ocorridos em 7 das 17 cidades do Pajeú. […]

Com o assassinato registrado na última quinta-feira (13) em Tabira, a cidade se tornou a segunda com maior número de crimes violentos intencionais no Pajeú neste ano. O município já contabiliza 4 mortes violentas.

Entre 1º de janeiro e 15 de março, a região registrou 14 homicídios, ocorridos em 7 das 17 cidades do Pajeú. Serra Talhada lidera o ranking, com 6 casos.

Os números reforçam uma preocupação constante com a violência na região. Em 2023, o Pajeú teve 85 homicídios em 15 municípios. No ano seguinte, as mortes violentas ocorreram em 14 cidades, totalizando 66 vítimas — uma queda expressiva, mas ainda preocupante.

Seis municípios apresentaram aumento no número de homicídios entre 2023 e 2024: Afogados da Ingazeira, Ingazeira, Santa Terezinha, Serra Talhada, Solidão e Tuparetama. Em contrapartida, cidades como São José do Egito tiveram reduções significativas. O município, que havia registrado 15 homicídios em 2023, contabilizou apenas 4 no ano seguinte. O levantamento foi realizado pelo Blog do Marcello Patriota.

Antonio Coelho é eleito presidente do União Brasil Petrolina

O prefeito Simão Durando atuará como vice-presidente do diretório municipal O deputado estadual Antonio Coelho é o novo presidente do União Brasil Petrolina. Eleito por unanimidade, o parlamentar vai presidir o diretório municipal, tendo como vice-presidente o prefeito da cidade, Simão Durando, bem como contará com o apoio dos demais membros integrantes da chapa vencedora. […]

O prefeito Simão Durando atuará como vice-presidente do diretório municipal

O deputado estadual Antonio Coelho é o novo presidente do União Brasil Petrolina. Eleito por unanimidade, o parlamentar vai presidir o diretório municipal, tendo como vice-presidente o prefeito da cidade, Simão Durando, bem como contará com o apoio dos demais membros integrantes da chapa vencedora.

A eleição do Diretório do União Brasil em Petrolina ocorreu durante a convenção municipal, realizada no dia 10 de março de 2023, na sede do próprio partido. O encontro contou com a presença de vários filiados e lideranças da legenda, a exemplo do ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho.

Com a realização da convenção municipal, efetuada conforme as regras estabelecidas no Estatuto do União Brasil, o partido em Petrolina deixou a condição de Comissão Provisória Municipal e assumiu o caráter de diretório municipal na cidade.

Agora à frente do diretório municipal, o deputado Antonio Coelho apontou a eleição recente como um momento de grande importância para o partido. “O União Brasil será protagonista em Petrolina no próximo ano. O partido está comprometido com a continuidade do desenvolvimento da nossa cidade”, sublinhou o dirigente.

O prefeito Simão Durando destacou a consolidação e crescimento do União Brasil na região do Sertão do São Francisco. “O partido segue crescendo em número de filiações e de representatividade política. Temos um deputado estadual e um federal, vereadores e diversas lideranças aqui em Petrolina. Nosso objetivo é fortalecer ainda mais o partido não só em nossa cidade, mas em todo o Sertão”, ressaltou o vice-presidente do UB em Petrolina.

Veja números da apuração no Pajeú

Haddad ganhou em todas as cidades. maior percentual foi alcançado em Quixaba e Calumbi. Nas três maiores cidades da região, índice oscilou entre 77,25% e 78,39%. Em Serra Talhada, maior colégio eleitoral do Pajeú, Haddad teve 77,27% dos votos ou 33.354. Bolsonaro obteve 22,73%, 0u 9.809 votos. Em Tabira, Haddad obteve 13.138 votos contra 2.083 votos […]

Haddad ganhou em todas as cidades. maior percentual foi alcançado em Quixaba e Calumbi. Nas três maiores cidades da região, índice oscilou entre 77,25% e 78,39%.

Em Serra Talhada, maior colégio eleitoral do Pajeú, Haddad teve 77,27% dos votos ou 33.354. Bolsonaro obteve 22,73%, 0u 9.809 votos. Em Tabira, Haddad obteve 13.138 votos contra 2.083 votos de Bolsonaro.

Apuração em Afogados da Ingazeira. Segundo a apuração paralela da Rádio Pajeú, que cravou os o candidato Fernando Haddad obteve 14.965 votos contra 4.729 de Bolsonaro. No primeiro turno, Haddad obteve 11.674 votos e Bolsonaro, 3.979. O candidato petista cresceu 3.291 votos e o candidato do PSL,  750 votos.

Em Iguaracy, Haddad tem 5.217 votos contra 866 de Bolsonaro. Em Flores, Haddad 10.591 (84,37%), Bolsonaro, 1.266 (10,09%). Em Carnaíba, o candidato Haddad  obteve 9.624 votos, contra 1.163 de Bolsonaro.

Haddad venceu ainda em Quixaba (4.169 x 329), Ingazeira (2.637 x 377), Solidão (3.588 x 400), Calumbi (4.270 x 424) e Triunfo (7.109 x 1.286). Em Santa Cruz da Baixa Verde, Fernando Haddad teve 6.019 contra 917 de Bolsonaro.

No Alto Pajeú, o candidato petista também foi mais votado. Em São José do Egito, 12.970 votos contra 3.576 votos de Bolsonaro. Em Tuparetama, 5.203 votos contra 637 de Bolsonaro. Itapetim deu 7.053 votos ao petista contra  1.485 do nome do PSL. Em Santa Terezinha, 4.733 votos contra 808 de Jair. Brejinho, 4.174 contra 732.

Percentuais: as cidades por ordem onde o percentual de Haddad foi maior foram Quixaba (92,69%), Calumbi (90,97%), Solidão (89,97%), Flores (89,32%), Carnaíba (89,22%) e Tuparetama (89,09%). Na sequência, Ingazeira (87,49%), Santa Cruz da Baixa Verde (86,78%), Tabira (86,31%),   Iguaracy (85,97%), Santa Terezinha (85,42%), Brejinho (85,08%) e Itapetim (82,61%).

Chama atenção que proporcionalmente, os três maiores municípios do Pajeú foram os em que Haddad teve menor votação e Jair Bolsonaro a menos baixa, fruto de maior mobilização de grupos em prol do candidato nessas cidades. Foram os casos de São José do Egito (78,39% x 21,61%), Serra Talhada (77,27% x 22,73%) e Afogados da Ingazeira (77,25% x 22,75%).

TCE-PE julga irregulares contas de 2016 da Assembleia Legislativa de Pernambuco

Foto: Breno Laprovitera O Tribunal de Contas do Estado (TCE) julgou irregulares as contas da Assembleia Legislativa de Pernambuco, no ano de 2016. A decisão foi publicada no Diário Oficial do TCE. Segundo a decisão, foram duas questões que resultaram no julgamento pela irregularidade das contas: “o pagamento de licença-prêmio a servidores em atividade” e […]

Foto: Breno Laprovitera

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) julgou irregulares as contas da Assembleia Legislativa de Pernambuco, no ano de 2016. A decisão foi publicada no Diário Oficial do TCE.

Segundo a decisão, foram duas questões que resultaram no julgamento pela irregularidade das contas: “o pagamento de licença-prêmio a servidores em atividade” e “irregularidades na Adesão à Ata de Registro de Preços 08/2014”.

Além da irregularidade das contas, foi aplicada uma multa ao deputado estadual Diogo Moraes (PSB), que era primeiro-secretário na época dos fatos. O valor da multa aplicada foi R$ 8.502,50.

A relatora original, conselheira Alda Magalhães, apontou suposta irregularidade no pagamento em dinheiro de licença-prêmio a servidores da ativa, que não estavam aposentados, o que, segundo o TCE, seria vedado por lei.

“Segundo o Relatório de Auditoria (doc.108), a ALEPE, durante o exercício de 2016, efetuou pagamentos a título de indenização por licença-prêmio não gozada a servidores em atividade, no montante de R$ 5.223.804,32. Segundo a explicação técnica, tais pagamentos são vedados pelo disposto no art.1º, § 2º, V, da Lei Complementar Estadual 3/1990, alterada pela Lei Complementar 16/1996, e pelo art. 131, § 7º, III, da Constituição Estadual, com redação alterada pela Emenda Constitucional Estadual 16/1999”, disse o voto da conselheira Alda Magalhães.

Segundo o TCE, a outra suposta irregularidade foi a adesão a uma licitação feita pela Assembleia do Tocantins para serviços de informática.

“O Relatório de Auditoria (doc.108) aponta como irregularidade a adesão pela ALEPE a ata de registro de preços de outro ente federativo (Ata de Registro de Preços – ARP 08/2014 da Assembleia Legislativa do Tocantins para aquisição do ‘Projeto de Modernização Administrativa’ fornecido pela empresa SISTEMATECH Informática Eireli – ME). Segundo a tese esposada pela auditoria, a adesão a atas de registros de preços lavradas por outros entes federativos não tem base constitucional (nem legal) porque seu uso permanece autorizado unicamente em instrumentos infralegais. A Auditoria atribuiu a irregularidade ao Sr. Diogo Casé Moraes (Primeiro Secretário), responsável por homologar a adesão à ARP 08/2014 de ente federativo divers”, disse o voto de Alda Magalhães.

Quase todos os conselheiros do TCE acompanharam o voto pela irregularidade das contas.

Segundo o Diário Oficial, o presidente do TCE, Dirceu Rodolfo, estava ausente da sessão, sendo o julgamento presidido por Ranilson Ramos, que, por isso, não votou. O único conselheiro que divergiu do voto pela irregularidade, segundo o Diário Oficial, foi o conselheiro Carlos Neves.

O TCE determinou ainda a abertura de uma auditoria especial para “analisar a execução do Contrato 51/2015” e para “aprofundar a análise das irregularidades identificadas na folha de pessoal da ALEPE apontadas no item OA.2 do relatório de auditoria”.

O julgamento no TCE não é definitivo, os interessados ainda podem apresentar recursos no próprio TCE.