Siqueirinha atende Roa e adia projeto que cria cargos para Comissão de Licitação
O projeto de lei do Poder Executivo Municipal que propõe a criação de 15 cargos na estrutura da Prefeitura de Arcoverde, para formalização do setor de compras, na estrutura da Secretaria Municipal de Finanças não foi votado nesta segunda.
O presidente da Câmara, Weverton Siqueira, o Siqueirinha, sem partido, que assumiu a oposição à gestão, atendeu o pedido de vistas do vereador Rodrigo Roa, do Avante, e jogou a frente a apreciação.
Roa pediu avaliação do TCE sobre o projeto. Governistas dizem que, pelo regimento interno, a votação já deve ocorrer na próxima sessão. Siqueirinha fez mistério sobre o encaminhamento a ser tomado.
A sessão foi muito extensa, com outros temas como uso da tribuna para debate sobre suporte ao autismo, críticas e defesa do ciclo LW. Chamou atenção a estratégia governista de vereadores cederem tempo para um longo discurso em defesa da gestão por Luciano Pacheco. Na fala, citou investimentos na educação, obras e rebateu críticas de Siqueirinha sobre a possibilidade de cobrança no camarote junino da prefeitura. Para apresentar incoerência do vereador, mostrou foto dele no mesmo camarote ano passado. Em sua defesa, Siqueirinha disse ter sido praticamente enxotado do espaço. E Célia Galindo voltou a dizer “ser a pior gestão da história de Arcoverde”.
Governistas, que eram maioria, voltaram a defender que o projeto, proposto pelo Prefeito Wellington Maciel (MDB), garante mais segurança jurídica ao processo de licitação e de compras pelo Executivo, no interesse da população e da correta aplicação do dinheiro público, atendendo a uma exigência legal, constante em leis e recomendações de órgãos de controle.
A oposição manteve o discurso de que a criação destes cargos seria desnecessária e um desperdício de dinheiro público, já que iria gerar um impacto de quase R$ 700 mil por ano no orçamento do município. As emoções ficaram para uma próxima apreciação.