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Serra Talhada sedia o VIII Fórum de Gestoras Municipais de Políticas para Mulheres da Região do Semiárido

Por Nill Júnior

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O município de Serra Talhada sediou na manhã desta quarta-feira (05) o VIII Fórum de Gestoras Municipais de Políticas para Mulheres da Região do Semiárido. O encontro realizado no auditório da Câmara Municipal de Vereadores reuniu gestoras das seguintes cidades: Cachoeirinha, Serrita, Verdejante, Afrânio, Flores, Parnamirim, Ibimirim, Brejão, Cedro e a anfitriã Serra Talhada.

Coordenado por Maria Cleide Galdino, coordenadora da Mulher de Tupanatinga, o Fórum discutiu as ações que estão sendo desenvolvidas na região. Em Serra Talhada, A secretária Tatiana Duarte e a secretária executiva Mônica Cabral, apresentaram um painl onde detalharam todas  as ações que estão em desenvolvimento pela Secretaria Municipal da Mulher (SEMU) no município e, conforme fizeram questão de frisar: “são ações no campo e na cidade”.

O evento contou com a presença da Drª. Bárbara Kreuzig, secretária Estadual da Mulher. Ela disse que “a Secretaria Estadual da Mulher foi criada em 2007 e muito se tem avançado na conquista e manutenção dos direitos da mulher, para isso apoiamos a criação dos organismos, já temos 160 deles, quase que todos os municípios já instituíram o seu. É de suma importância realizar estas reuniões, pois é uma grande oportunidade para discutirmos especificidades, sempre com o olhar tento as características de cada região, pensando assim é que realizamos encontros como este em três regiões: Metropolitana, Mata e Semiárido. Quando nos encontramos, intercambiamos conhecimento e isso torna o movimento e as ações mais ricos” afirmou Drª. Barbara.

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Para Tatiana Duarte, Vice-prefeita e Secretária da Mulher DE Serra Talhada, “o momento é muito importante, pois o Estado volta suas atenções para Serra Talhada, que neste momento se torna vitrine, todos querem conhecer as políticas que estamos desenvolvendo e sentir a efetivação delas. Enxergo nesta oportunidade de sediar o fórum como um reconhecimento por tudo aquilo que conseguimos construir no município em tão pouco tempo. Investimos no fortalecimento de vínculos e tenho absoluta certeza que as mulheres serratalhadenses se sentem legitimamente representadas”, disse ela.

Durante o Fórum houve exposição de peças artesanais do Grupo Marias Artesãs e apresentação de Xaxado com o Grupo Cultural Marias do Mutirão.

Outras Notícias

Alexandre de Moraes revoga bloqueio após Telegram cumprir determinações do STF

Na véspera, ministro havia dado prazo para cumprimento integral de decisões anteriores. Aplicativo indicou representante legal no Brasil e apresentou ações de combate à desinformação. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, revogou neste domingo (20) a ordem de bloqueio ao aplicativo Telegram após o cumprimento de determinações da Corte que estavam pendentes. […]

Na véspera, ministro havia dado prazo para cumprimento integral de decisões anteriores. Aplicativo indicou representante legal no Brasil e apresentou ações de combate à desinformação.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, revogou neste domingo (20) a ordem de bloqueio ao aplicativo Telegram após o cumprimento de determinações da Corte que estavam pendentes.

Na véspera, o ministro havia dado prazo até este domingo para indicação de representante oficial no Brasil, envio de informações sobre providências para combate à desinformação e cumprimento integral de decisões que determinaram retirada de conteúdo ou bloqueio de canal.

Conforme a decisão deste domingo, o Telegram indicou Alan Campos Elias Thomaz como representante legal no Brasil. 

“Alan tem experiência anterior em funções semelhantes, além de experiência em direito e tecnologia, e acreditamos que ele seria uma boa opção para essa posição enquanto continuamos construindo e reforçando nossa equipe brasileira. Alan Campos Elias Thomaz tem acesso direto à nossa alta administração, o que garantirá nossa capacidade de responder às solicitações urgentes do Tribunal e de outros órgãos relevantes no Brasil em tempo hábil”, informou o Telegram.

O aplicativo afirmou ainda que, como medidas para combate à desinformação no Brasil, tem feito monitoramento dos 100 canais mais populares no país; tem acompanhado a mídia brasileira; estabelecerá relações de trabalho com agências de checagem; restringirá postagem pública para usuários banidos por espalhar desinformação; além de atualizar termos de serviços e promover informações verificadas.

Em mensagem assinada por Pavel Durov e equipe, o Telegram voltou a se desculpar com o Supremo Tribunal Federal. “Pedimos ao Tribunal que permita que o Telegram continue suas operações no Brasil, dando-nos a chance de demonstrar que melhoramos significativamente nossos procedimentos.

De acordo com o ministro Alexandre de Moraes, o Telegram efetivou o cumprimento de todas as decisões. 

“Diante do exposto, considerado o atendimento integral das decisões proferidas em 17/3/2022 e 19/3/2022, revogo a decisão de completa e integral suspensão do funcionamento do Telegram no Brasil, proferida em 17/3/2022, devendo ser intimado, inclusive por meios digitais – , o Presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Wilson Diniz Wellisch, para que adote imediatamente todas as providências necessárias para a revogação da medida.”

O ministro também determinou que as demais empresas envolvidas suspendam as ações de bloqueio do aplicativo.

IPA investe R$ 18 milhões para fortalecer assistência a Agricultura Familiar

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) definiu Plano de Trabalho para a execução das ações voltadas para a Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), previstas no projeto D. Helder Câmara. Com recursos de R$ 18 milhões, oriundos da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), a iniciativa começa a ser executada em  agosto […]

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) definiu Plano de Trabalho para a execução das ações voltadas para a Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), previstas no projeto D. Helder Câmara. Com recursos de R$ 18 milhões, oriundos da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), a iniciativa começa a ser executada em  agosto e deverá ser concluída em 2020. Em Pernambuco, serão beneficiados 5.460 agricultores de base familiar, de 58 municípios do Semiárido.

“Nesse novo momento, a proposta é de integração de políticas públicas, principalmente no Semiárido, que sofre com a estiagem prolongada, a fim de transformar alcançar mais famílias de agricultores”, destaca o presidente do IPA, Gabriel Maciel.

Além disso, a Anater destinará R$ 12 milhões para que as Organizações Não Governamentais (ONG’s) atendam cerca de  3.640 famílias, em outros 52 municípios do Semiárido pernambucano. “Ou seja, das 9100 famílias a serem atendidas pelo programa, 60% ficará com o IPA e 40% com as ONGs”, explica o gerente do Departamento e Assistência Técnica e Extensão Rural (DEAT), Maviael Fonseca.

Serão executadas ações de Ater individuais e coletivas a fim de dinamizar a produção da Unidade Produtiva Familiar, promover acesso aos mercados e melhorias de renda e qualidade de vida. Entre as etapas previstas estão: mobilizaçãode beneficiários, por meio de reuniões; cadastro das famílias; diagnóstico das Unidades Produtivas e elaboração dos projetos produtivos, que poderão ser viabilizados com recurso de Fomento da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário (SEAD) ou crédito do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf . Além de visitas técnicas e atividades coletivas como cursos, oficinas, dias de campo, intercâmbios, entre outros.

Além de Pernambuco, os estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, no Nordeste, e Minas Gerais e Espírito Santo, no Sudeste, também serão contemplados com recursos da Anater, nesta nova etapa do Projeto Dom Helder Câmara. No total, serão beneficiadas 63.253 famílias de agricultores de 907 municípios. O objetivo é contribuir para a redução da pobreza no meio rural e das desigualdades de gênero, geração e etnia, no Semiárido e na área de atuação da Sudene.

O plano de trabalho foi elaborado por representantes do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) e da Emater dos estados da Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, nos dias 04 e 05 deste mês, na sede do Instituto, no Recife.

O Projeto Dom Helder Câmara é uma ação operacional descentralizada do Ministério do Desenvolvimento Agrário no Nordeste, iniciado em 2001, a partir de um acordo de Empréstimo Internacional firmado entre a República Federativa do Brasil e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola – FIDA, e de uma doação do Fundo Mundial para o Meio Ambiente – GEF.

Dinca Brandino insiste em velho modelo político e agora vira “analista econômico” em Tabira

Em Tabira, o ex-prefeito Dinca Brandino segue apostando no mesmo estilo político que, ironicamente, contribuiu para a derrota de sua esposa, Nicinha Melo, na última eleição. Mesmo fora do poder, Dinca continua ativo — agora, além de político, arrisca-se como comentarista econômico. Na sua tradicional “Live do Dincão”, ele resolveu explicar, à sua maneira peculiar, […]

Em Tabira, o ex-prefeito Dinca Brandino segue apostando no mesmo estilo político que, ironicamente, contribuiu para a derrota de sua esposa, Nicinha Melo, na última eleição. Mesmo fora do poder, Dinca continua ativo — agora, além de político, arrisca-se como comentarista econômico.

Na sua tradicional “Live do Dincão”, ele resolveu explicar, à sua maneira peculiar, a tentativa do governo Lula de recriar o IOF. A análise, feita no característico “dinquês”, arrancou risadas e viralizou entre os tabirenses, que não deixaram de notar o tom divertido e confuso da explicação.

O desgaste político, no entanto, parece cada vez mais evidente. Nem o ex-apresentador Léo Brasil resistiu: abandonou o grupo de Dinca e Nicinha e declarou apoio ao prefeito Flávio Marques.

Policial deu o tiro que matou criança em Porto de Galinhas, revela vizinha

Marco Zero Abalados com o assassinato e com medo da repressão da policial, os parentes da menina Heloysa mantiveram a decisão de não dar entrevistas. A revolta, que foi silenciada por uma ação policial truculenta na noite do dia 31 de março, se transformou em temor e quietude, consequência da presença constante da polícia na […]

Marco Zero

Abalados com o assassinato e com medo da repressão da policial, os parentes da menina Heloysa mantiveram a decisão de não dar entrevistas. A revolta, que foi silenciada por uma ação policial truculenta na noite do dia 31 de março, se transformou em temor e quietude, consequência da presença constante da polícia na rua onde vivem as principais testemunhas oculares do crime.

A vizinha da criança e amiga de longa data da família, que prefere não se identificar, fez questão de contar como tudo aconteceu no dia 30 de março. Emocionada, ela conta que nunca imaginou ver uma “cena de terror daquelas” e lembra do momento em que tentou salvar Heloysa. “Eu não esqueço nunca mais, isso fica na nossa mente. Eu fecho os olhos e vejo ela [Heloysa] no chão. Minha maior revolta é que eu ainda gritei ‘para! baleou Lôlô, para!’ e eles [policiais] não pararam e depois ainda passaram pela gente com cara de deboche e saíram procurando os cartuchos das balas. Foi tudo muito rápido, parecia uma cena de novela, não deu tempo nem da gente correr”, relatou. O recolhimento dos cartuchos vazios prejudica ou mesmo impede o trabalho da perícia.

A vizinha que concedeu esta entrevista estava próxima a Heloysa e também do irmão dela, um menino de apenas quatro anos. Ela correu com as crianças junto com outras mulheres que estavam na rua, todas vizinhas da avó da menina. Ela conta com detalhes tudo que lembra sobre o crime que custou a vida de Lôlô, apelido pelo qual Heloysa era conhecida carinhosamente na comunidade. O próximo parágrafo é a transcrição literal do trecho da gravação em que ela conta os momentos de terror que viveu:

“Eles [policiais] já chegaram atirando. O rapaz [que a polícia estava perseguindo] caiu da moto. O policial que estava perseguindo o rapaz, tropeçou e caiu, quando levantou ele estava com muita raiva e começou a atirar na direção que eu estava junto com a minha comadre e uma vizinha. Lôlô estava na bicicleta junto com o irmão dela na rua. Eu vi o rapaz caindo da moto e o carro da polícia atrás. Nesse momento eu gritei para minha comadre: ‘entra, é polícia’. Aí ela olhou pra mim e respondeu: ‘as crianças’. Daí eu só escutei os tiros. Mesmo que o rapaz tivesse armado não teria dado tempo de ter atirado porque foi muito rápido, só a polícia atirou. Aquele tiro ia me pegar, mas pegou em Lôlô. Quando eu olhei pra ela (Heloysa), ela estava gritando “eu tô com medo, titia’, aí eu peguei na mão dela e coloquei ela dentro do terraço da casa da avó e ela ficou lá parada. Até então eu não tinha visto que ela estava baleada. Depois disso, eu peguei ela e coloquei atrás das minhas pernas, quando eu segurei as mãos dela eu senti que ela apertou com força e logo em seguida soltou a minha mão e depois já foi arriando no chão. A partir daí eu comecei a gritar desesperada: ‘para, para, vocês mataram Lôlô’ e eles [policiais] não pararam de atirar. Na hora do desespero eu nem consegui tirar ela do chão, quem pegou ela foi a minha comadre e colocou ela nos braços do pai dela. Com a filha nos braços ele olhou para os policiais e falou: ‘olha o que vocês fizeram com a minha filha’ e um deles respondeu: ‘Ela estava na rua’”.

Mesmo amedrontada pelas ameaças da polícia, a vizinha fez questão de contar o que sabe e afirmou que não vai ficar calada porque quer que a justiça seja feita o mais rápido possível. “Eles querem que a gente fale que foi troca de tiro, mas não foi troca de tiro. Eu estava no momento e vi o que foi a pior cena da minha vida. Eu sou nativa de Porto de Galinhas e nunca vi uma situação daquela”, disse.

A entrevistada fez questão de nos levar até a cena do crime e mostrar as marcas de bala nas paredes das casas. Na casa da avó da criança, foi possível ver as marcas das balas e a bicicleta com que a criança estava brincando na hora do ocorrido. No momento, havia crianças e mulheres sentadas nas portas das casas e imaginar que os disparos foram feitos em uma rua tão estreita e movimentada dá a perspectiva de que a tragédia poderia ter sido ainda maior.

Servidores contratados vão para três meses sem salário em Tabira

Por Anchieta Santos O Ano de 2016 ainda não renovou as esperanças dos servidores contratados da Prefeitura de Tabira. Os profissionais estão cobrando do governo Sebastião Dias(PTB), os salários dos meses de novembro, dezembro e janeiro já está atingindo a 1ª quinzena. O mais grave é que os servidores que procuram a Prefeitura não recebem […]

bolso-sem-dinheiroPor Anchieta Santos

O Ano de 2016 ainda não renovou as esperanças dos servidores contratados da Prefeitura de Tabira. Os profissionais estão cobrando do governo Sebastião Dias(PTB), os salários dos meses de novembro, dezembro e janeiro já está atingindo a 1ª quinzena. O mais grave é que os servidores que procuram a Prefeitura não recebem nenhuma promessa de pagamento.