Secretaria de Cultura comemora sucesso do FIG
Música de todos os os gêneros, para todos os gostos: pop, forró, instrumental, cultura popular, erudita, experimental, dos mais intimistas aos de lotar a praça com uma média estimada em 60 mil pessoas.
Essa foi a média de público circulante pela Esplanada Dominguinhos e adjacências, durante os dez dias do maior festival de arte e cultura da América Latina, o Festival de Inverno de Garanhuns. Ao todo, a organização estima que em torno de 600 mil pessoas circularam pela cidade, durante os 10 dias do evento.
No circo, no teatro, nos espetáculos de dança e no cinema, lotação registrada em todas as sessões. A visitação também foi intensa na Casa Galeria Galpão, na Praça da Palavra, no Pavilhão do Artesanato e no Polo Gastronômico. O 29º FIG acaba, como todos os anos, com gosto de quero mais.
Antes que chegue à 30ª edição, a coordenação do festival faz um balanço não só quantitativo, mas sobretudo qualitativo deste evento que já é um dos mais importantes do calendário artístico e cultural do país.
Totalmente concebido e realizado pelo Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundarpe, em parceria com a Prefeitura de Garanhuns e apoio da Cepe Editora, Sesc e Sebrae, o FIG neste ano lançou uma ferramenta que permitirá que a gestão avalie seus impactos e promova melhorias para sua 30ª edição. A pesquisa foi uma parceria da Secult e Fundarpe com o App Colab e, para quem ainda não participou, há tempo ainda de baixar o aplicativo e responder às questões.
“Tivemos um FIG exitoso, de excelente qualidade artística e técnica, e que queremos melhorar ainda mais para o próximo ano, quando o festival completa trinta edições. Para isso, lançamos essa novidade, uma pesquisa inédita que está sendo respondida pelos que viveram o FIG, promovida graças a parceria com o aplicativo Colab, um projeto piloto que vai nos auxiliar a aprimorar o evento nas próximas edições”, coloca Gilberto Freyre Neto, secretário de Cultura de Pernambuco.
Fruição, produção artística e cultural, troca de saberes e formação cultural. São essas características que tornam o festival único em seu conceito. Mesmo o público que vem só para curtir as atrações, para brincar, termina aprendendo e levando consigo um aprendizado muito maior, que reverbera e contribui para que ele passe a ouvir, ler, assistir e ser plateia para outras produções culturais, seja produzida em Pernambuco, seja de qualquer lugar do mundo. Do local para o universal, da raiz para o contemporâneo. A programação do FIG contribui para uma compreensão maior sobre a formação da identidade do nosso povo. Ensina ainda sobre respeito, diversidade, tolerância, consciência política, liberdade e comunhão.
“O próprio público, incluindo os artistas contratados, reconheceu a qualidade artísticas das atrações selecionadas lotando todos os polos de atração, a rede hoteleira e as ruas, com restaurantes cheios e forte movimento do comércio. Tivemos ainda uma ampla cobertura da imprensa, inclusive a nacional, o que no final resultou no FIG alegre, de paz e celebração”, destacou o presidente da Fundarpe, Marcelo Canuto.