Santa Cruz da Baixa Verde é uma das cidades mais carentes de políticas públicas no Pajeú
Cidade tem problemas com coleta de lixo, abate de carne e, acreditem, não tem água da Compesa
O Ministério Público deve provocar esta semana uma reunião com o prefeito de Santa Cruz da Baixa Verde, Tássio Bezerra, para tratar de várias questões que ainda colocam a cidade em uma situação de pequeno acesso a políticas públicas de qualidade, fruto de um processo recente de emancipação sem atender a condições mínimas.
Dentre as demandas, o tratamento de resíduos sólidos que também é precário na cidade, além do abate de animais. O pequeno matadouro que existe em Santa Cruz é carente de infra-estrutura mínima. Quem tem acesso ao local, deixa de comer carne vermelha tamanha a falta de higiene e condições mínimas. A Adagro já deveria inclusive ter fechado o local.
Pasmem, a cidade conhecida como a Capital da Rapadura – e que apesar disso não tem esse viés turístico explorado como deveria – não tem água tratada da Compesa nas torneiras. Simplesmente não há rede da empresa. Santa Cruz é uma das únicas cidades do Estado nesta situação.
Ajudaria mais a resolver essas demandas uma atitude mais incisiva do jovem prefeito. Mas, de longe, Tássio é um dos mais ausentes os fóruns de debate da região, como o Cimpajeú, onde não aparece nem manda representante. Sua falta de atitude a questões tão emergenciais reforçam o retrato de uma cidade com muito potencial turístico, mas ineficácia nas políticas públicas.
esta é a realidade de Santa Cruz da Baixa Verde, onde em sua principal festa(da rapadura) é exposta uma rapadura de 5.000kg que na sua fabricação é utilizado 70% de açúcar. destruindo a imagem do real objetivo do evento que é o fortalecimento da cultura da cana de açúcar e seus derivados. Santa Cruz está se tornando a capital do doce de açúcar e não propriamente da rapadura pura de cana.
Realmente é de não acreditar.