Rede Sustentabilidade anuncia apoio a Lula
Presente no ato, Túlio Gadelha repercutiu apoio nas redes sociais
O partido Rede Sustentabilidade anunciou nesta quinta-feira (28) apoio formal à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência.
O anúncio foi feito em um ato em Brasília do qual participaram representantes da Rede, entre eles o porta-voz do partido, Wesley Diógenes, e o senador Randolfe Rodrigues (AP), e também do PT, entre os quais Lula, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e os ex-ministros Luiz Dulci e Aloizio Mercadante.
O deputado federal por Pernambuco, Túlio Gadelha repercutiu o apoio em suas redes sociais.
“Rede com Lula. Somos o primeiro partido fora da federação do PT à formalizar apoio à Lula. Hoje entregamos algumas de nossas propostas centrais para o futuro programa de governo. Vamos unir forças para vencer Bolsonaro e o bolsonarismo no Brasil”, escreveu Túlio na legenda de uma foto onde aparece ao lado do senador Randolfe Rodrigues e do ex-presidente Lula.
No ato, os integrantes da Rede entregaram um documento com propostas para o programa de governo de Lula.
No documento entregue a Lula, a Rede sugere que um eventual governo aprove “com urgência” uma reforma tributária “sustentável e progressista”.
A proposta, segundo as lideranças da Rede, deverá ser baseada nos “princípios da simplificação do sistema, da progressividade, da transparência, do equilíbrio federativo e da sustentabilidade e transição para a economia de baixo carbono”.
O partido sugere ainda que Lula inclua no programa de governo os seguintes compromissos:
Criação de alíquotas progressivas para um imposto federal sobre herança e doações;
Alíquotas entre 0,5% e 1% para o imposto sobre grandes fortunas – que será cobrada em caso de fortuna superior a R$ 10 milhões;
Acabar com a isenção total de lucros e dividendos no Imposto de Renda e dos juros sobre capital próprio.
Além disso, as lideranças pedem que Lula se comprometa comprometa a aprovar direitos para os trabalhadores de aplicativos.
Outro ponto é a defesa da promoção de um “dia do revogaço”, revogando todos os decretos e portarias anti-indígenas e antiquilombolas do governo Jair Bolsonaro, e a criação do Ministério da Causa Indígena – já defendida por Lula no início do mês.