Presidente do Cimpajeú diz que atrasos de municípios no repasse do Samu preocupam
Preocupação é de que serviço tenha interrupção caso não haja pagamento dos repasses atrasados
Por André Luis
O presidente do Cimpajeú e prefeito de Ingazeira, Luciano Torres, revelou, durante entrevista ao programa Manhã Total da Rádio Pajeú, que está preocupado com o atraso por parte de alguns municípios com o repasse para o custeio do SAMU 192 da III Macrorregião de Saúde de Pernambuco, gerido pelo consórcio de Integração dos Municípios do Pajeú – Cimpajeu e a empresa ITGM.
“O repasse destes municípios, realmente está nos preocupando”, revelou Luciano, que informou que os municípios inadimplentes foram contactados pelo Cimpajeú e que eles estão se comprometendo a pagar até a próxima terça-feira (9).
“Porque na quarta-feira (10), teremos uma reunião com os promotores aqui de Afogados da Ingazeira, Serra Talhada e Arcoverde pra gente ver outras medidas que podem ser tomadas, mas estou na expectativa de que os prefeitos vão cumprir. Precisamos conseguir fazer este pagamento para que o Ministério comece a pagar a contra-partida dele que é de 50%. O Governo do Estado já se comprometeu, mas o Ministério da Saúde tem que sinalizar, para que o estado comece a pagar também”, informou Torres.
“Então essa é a nossa preocupação. O serviço que em um mês já atendeu mais de ocorrências e que vem atendendo a população… então é uma expectativa muito grande da população do serviço estar rodando”, destacou o presidente.
Luciano disse que é importante que não tenha entrave que possa gerar uma paralisação do serviço. “Deus nos livre que isso aconteça. Mas estamos confiantes que vai dar certo”, confiou.
Segundo Luciano, Arcoverde pagando os débitos atrasados (dez repasses em atraso e valor de R$ 411 mil é a cidade com maior débito), dará mais folego para que as folhas de outubro e novembro sejam pagas e ficar mais próximo da liberação por parte do Ministério da Saúde, para não ter uma paralisação.
“Estamos confiantes na sensibilidade do prefeito. Ele sabe que a cobrança da população na interrupção desse serviço seria muito prejudicial para os municípios”, lembrou Luciano Torres.