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Poetas e poetisas repudiam machismo no cordel e na poesia do Pajeú

Publicado em Notícias por em 10 de agosto de 2020

Não é segredo para ninguém que historicamente a mulher sempre sofreu com o machismo estrutural nas diversas esferas da sociedade, tendo seus direitos negados. Atualmente, ainda persevera muito esse comportamento opressor e repressivo, que geralmente leva a um ciclo de violência e morte. Não é a toa que vivemos em um país com altíssimos índices de violência contra a mulher e feminicídio. 

No universo da poesia, infelizmente, a presença do machismo não é diferente. Ainda tem sido desafiante para as mulheres que militam nesse universo, que ainda sofrem resistência à aceitação feminina, preconceito sentido na pele pelas mulheres poetisas. Em diversas situações as mulheres poetisas são vistas como invasoras, ocupando um espaço que para muitos retrógrados deveria ser unicamente masculino.

Nessa seara do preconceito, os movimentos feministas em prol da participação com equidade da mulher no cordel e na poesia em suas variadas modalidades são erroneamente interpretados e tidos como afrontas aos direitos dos homens, sendo atacados e injuriados por pessoas incapazes de aceitar que as mulheres são independentes, talentosas e capazes, e que a sociedade precisa evoluir.

Felizmente, apesar do preconceito ainda gritante e muitas vezes exposto abertamente, as mulheres poetisas e cordelistas já venceram muitas barreiras e vêm ocupando espaços importantes, conquistados por direito, com talento e dedicação. Talvez seja esse o motivo para a inquietação daqueles que insistem em negar o machismo imposto às mulheres historicamente. 

O que nos alegra é saber que o universo da poesia e do cordel tem mais pessoas sensatas que retrógradas. Apesar de alguns insistirem em atacar e menosprezar as mulheres, chegando a fazer intimidações na internet, temos muitos homens que apoiam e fortalecem a caminhada feminina, incentivando, respeitando e fortalecendo as mulheres enquanto protagonistas.

Infelizmente, todo o esforço das mulheres ainda não tem sido suficiente e  é preciso que haja uma evolução de conceitos, por isso apostamos no caminho da educação e do respeito, para que essas grades sejam rompidas definitivamente.

Repudiamos qualquer atitude de preconceito, intimidação e desrespeito às mulheres poetisas e cordelistas, assim como a qualquer mulher de nossa sociedade. O machismo é um ranço que precisa ser combatido todos os dias, não negado. Negar que ele existe só o fortalece. A poesia e o cordel não têm espaço para quem não respeita as mulheres. 

Atenciosamente:

Henrique Brandão 

Vinícius Gregório 

Alexandre Morais 

Isabeli Moreira 

Erivoneide Amaral

Tainara Queiroz 

Dayane Rocha

Thiago Gomes

Elenilda Amaral

Henrique Magno Oliveira de Brito

Roberto Barbosa

Micaeli Souza

Ana Clara Menezes 

Francisca Araújo 

Kamila Leite 

Jorge Filó

Thiago Késsio

Repentista Jeferson Silva

Daniela Cristóvão

Monique D’Angelo

Jefferson do Afogados Conectado

Milene Augusto

Eriberta leite

Naldeane Barros

Daniela Bento Alexandre 

Veronica sobral

Sara Cristóvão

Welington Rocha

Daniela Galdino

Maria Laura

Érica Pereira

Maria Dulcileide

Henrique Rocha

Ivanildo Lira

Alecsandra Barros Ramalho

Jadson Lima

Nill Júnior

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