Pernambuco se aproxima dos 10 mil casos de influenza; mortes chegam a 76
Estado analisa causa da morte de outros 123 pacientes com resultado laboratorial detectável para influenza A
Folha de Pernambuco
Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) divulgados nesta terça-feira (25) indicam que Pernambuco contabiliza oficialmente 9.711 casos de influenza A desde o último dia 18 de dezembro. Desse total, 9.500 são do subtipo H3N2 e 211, não subtipados.
Entre os casos graves de gripe notificados, 1.185 são de influenza A, sendo 1.152 do subtipo H3N2 e 33 de não subtipados.
Dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), 203 evoluíram para óbito, dos quais 76 foram causados por agravamento da influenza A – 75 confirmadas para H3N2 e uma para não subtipado.
“Os outros 123 óbitos com resultado laboratorial detectável para influenza A estão em investigação para a causa da morte. Vale frisar que um paciente infectado com o vírus influenza pode vir a falecer de outras causas que não sejam o próprio vírus”, informou a SES-PE, em comunicado.
Os exames laboratoriais foram processados pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE), e os dados indicam o que foi processado até o último domingo (23).
“É importante destacar que esse número não representa a totalidade de casos, uma vez que a vigilância da influenza não é universal“, ressalta a SES-PE.
Os 76 pacientes que morreram por influenza A eram residentes dos seguintes municípios: Abreu e Lima (1), Aliança (1), Cabo de Santo Agostinho (1), Camaragibe (3), Catende (1), Condado (1), Escada (3), Ferreiros (1), Garanhuns (1), Goiana (1), Gravatá (1), Ilha de Itamaracá (1), Ipojuca (2), Jaboatão dos Guararapes (8), Jaqueira (1), Joaquim Nabuco (1), Lagoa de Itaenga (1), Limoeiro (1), Macaparana (1), Olinda (7), Palmares (6), Paudalho (2), Paulista (4), Recife (16), São Caetano (1), São Joaquim do Monte (1), São Lourenço da Mata (4), São Vicente Férrer (1), Sirinhaém (1), Timbaúba (1), Vicência (1).
As faixas etárias são: 0 a 5 (2), 10 a 19 (4), 20 a 29 (1), 30 a 39 (4), 40 a 49 (4), 50 a 59 (4) e 60 e mais (57).
Os pacientes apresentavam comorbidades e possuíam fatores de risco para complicação por influenza, como diabetes, doença cardiovascular, doença renal crônica, hipertensão arterial e sobrepeso.