Osvaldo Coelho e Inocêncio Oliveira: últimos representantes de um estilo político que vigorou no Sertão
A morte de Osvaldo Coelho põe quase fim a um ciclo de lideranças sertanejas que pela força de representação e quase “adoração popular” tiveram um espaço destacado na política pernambucana ao longo da história.
Para os admiradores, correligionários e amigos, eram líderes insubstituíveis, com força tamanha, a ponto de atrair investimentos e ações que representaram o desenvolvimento de suas bases.
Osvaldo foi assim para muitos, responsável por parcela importante do desenvolvimento do Vale do São Francisco. Para os adversários, essas lideranças eram protagonistas do velho coronelismo, ultrapassado e substituído pela “nova política”.
Depois da morte de Coelho, é certo dizer que o último remanescente desse estilo de político é Inocêncio Oliveira, hoje com 77 anos, ainda em atividade política, atendendo aliados em seus escritório no Recife, mas sem mandato, depois de passar o bastão para Sebastião Oliveira.