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Marina irá anunciar apoio ao segundo turno nesta quinta

Publicado em Notícias por em 6 de outubro de 2014

Marina-Silva

do O Globo

Terceira colocada na eleição presidencial, com 22 milhões de votos, Marina Silva (PSB) telefonou na manhã desta segunda-feira para os dois finalistas da disputa: Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). Sem definir um posicionamento sobre qual presidenciável apoiará no segundo turno, a ex-senadora teve uma rápida conversa com cada um, e disse esperar que os dois possam enobrecer a eleição neste segundo turno. A candidata do PSB deve definir e anunciar possível até quinta-feira.

Não houve, segundo a assessoria de Marina, nenhum acerto para uma conversa pessoalmente entre eles. Em entrevista na noite de domingo, a terceira colocada na eleição deu declarações indicando que vai optar pelo tucano. Marina vai exigir que Aécio se comprometa com seu programa de governo. Três pontos são considerados fundamentais para a adesão: compromisso de manter as conquistas do país nos últimos anos, aperfeiçoar a democracia, que inclui a defesa do fim da reeleição, e propostas em defesa da sustentabilidade.

Mais cedo, o coordenador da campanha da pessebista, Walter Feldman, disse em entrevista à rádio CBN que um apoio a Dilma seria “dífilcil”. Feldman também afirmou que a decisão será acertada nesta semana, após reuniões independentes dos partidos da coligação. Segundo ele, Rede e PSB podem até seguir direções diferentes na próxima etapa da eleição presidencial.

“A Rede tem sua independência. É um partido abrigado pelo PSB, já que não foi aprovado pelo TSE. Trabalhamos em conjunto, Rede e PSB. Mas temos nossas identidades e, eventualmente, as nossas diferenças”, explicou.

Durante entrevista, Feldman ainda lembrou os ataques dos adversários de Marina que agora disputam o segundo turno. Ele citou os “injustos” ataques de Dilma por querer desconstruir a imagem da pessebista, e a tentativa de Aécio de mostrar que Marina seria o “PT 2”, ou que “não teria capacidade de governar o Brasil”. O coordenador acredita que os ataques, entretanto, não deixaram “sequelas” que prejudicariam um apoio ao segundo turno.

“Na política, é preciso superar os conflitos e entender que a nação está sempre acima dos partidos políticos”, concluiu Feldman.

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