João Campos não descarta integrar governo Câmara. “Nosso time é liderado por ele”
Deputado Federal mais votado do Estado, com mais de 460 mil votos, o socialista João Campos disse ao Debate das Dez do programa Manhã Total, da Rádio Pajeú 104,9 FM, que vai aguardar o início das definições do governador Paulo Câmara sobre o primeiro escalão, quando perguntado se pode integrar uma secretaria no novo governo.
João destacou que a prioridade é cumprir um mandato, mas que é “uma pessoa de grupo”, sujeito aos encaminhamentos do partido. Já sobre a sucessão de Geraldo Júlio em Recife e até a sucessão do próprio Câmara, em 2022, quando já tem o nome lembrado, Campos afirmou que não se pode transferir o debate de uma eleição para outra, dizendo ser muito cedo, não confirmando ou descartando essa possibilidade.
Perguntado sobre como dividirá a atenção com os municípios em que foi votado, inclusive as emendas impositivas, João afirmou que vai conversar e definir com base nas prioridades de mandato .
“Às vezes fica confuso o papel de um Deputado Federal, de legislar. Tem um recurso anual de emendas que ele pode destinar e fazer algumas ações específicas e mais que isso, papel de articular ações que possam vir para as prefeituras”. Ele destacou os pilares da campanha: água, inclusão de pessoa com deficiência, geração de emprego, defesa da politica com mandato transparente e educação.
Ele esteve acompanhado do prefeito José Patriota, da vereadora do Recife Aline Mariano (Progressistas), de vereadores da base, aliados, e respondeu perguntas desse jornalista e do blogueiro Júnior Finfa, além de ouvintes da emissora.
Cheque em branco para Bolsonaro: o Deputado disse já estar se preparando para o ingresso na Câmara em 2019 e sobre Bolsonaro, afirmou que um “debate de profundidade muito rasa foi travado no país”. Também que a maioria da população deu um cheque em branco a Bolsonaro. “Mas não vou fazer oposição sistemática, vou fazer oposição propositiva. Torço pelo Brasil”
Aline em 2020? Presente ao Debate, a vereadora do Recife Aline Mariano (Progressistas) voltou a fazer uma análise de sua votação, destacando que a escolha partidária foi um dos fatores que definiram sua posição abaixo do esperado, além da queda na votação. “Se eu fosse candidata pelo PSB, seria primeira suplente e fatalmente ocuparia um mandato”. Ela também disse que a morte do pai, Antonio Mariano, durante a campanha, foi um duro baque.
Respondendo se poderá ser candidata a prefeita de Afogados em 2020, uma pergunta de Júnior Finfa, disse ser liderada pelo prefeito Patriota. “O líder desse processo é o prefeito. Vamos caminhar juntos. Essa é a única certeza que eu tenho. Mas vou estar muito mais presente aqui”.