Homenageado do 7º Pajeú em Poesia diz que “um homem de bem não tem estímulo para entrar na política de Tabira”
Homenageado do 7º Pajeú em Poesia, o poeta Genildo Santana não se furtou de falar sobre a política de Tabira, alvo de tantos questionamentos por conta da sequência de escândalos administrativos nas últimas gestões.
A pergunta para Genildo e outros poetas tabirenses que estiveram no Debate das Dez da Rádio Pajeú foi porque Tabira era tão negativamente exposta na região ao passo em que sua condição de berçário de poetas faziam dela uma vitrine tão positiva.
Genildo foi direto ao dizer que a luta de grupos políticos na cidade acabava gerando uma série de condutas que não estimulavam a entrada de homens de bem na política tabirense. Santana afirmou que chegou em um momento a pensar em ingressar na política, mas, citando um pensador, afirmou que todo homem tem um imite ético que é inegociável.
Ele afirmou que só uma reforma política séria pode ajudar a purificar a politica em cidades como Tabira. “Infelizmente hoje nem Jesus governaria Tabira. Mesmo sendo o Príncipe dos Príncipes não conseguiria gerir porque não teria como fazê-lo sem ceder ao esquema que existe”.
Ao final arrematou, depois de perguntado: “um homem de bem não entra na política de Tabira”. Ele afirmou que há problemas similares em outras cidades do Pajeú, com os mesmos vícios de favorecimento a grupos e corrupção.