Historiador volta a defender estátua pra Lampião em Serra Talhada
Vale a pena ver e ouvir a reflexão de Saulo Gomes sobre Lampião, concordando com ele ou não
“Um dos homens mais importantes do Brasil: humanista, poeta, um pensador”. Essa é apenas uma das definições do historiador e radialista Saulo Roberto Gomes. Apresentador do programa Madrugada Cultural na Folha FM (Recife), Saulo defende o legado de Lampião e de cangaceiros como Antonio Silvino para o Sertão.
“O cangaço foi um dos movimentos de maior resistência contra a opressão”, diz no vídeo gentilmente produzido por Evandro Lira, o Secretário do Povo. Saulo retoma a discussão sobre a necessidade de uma estátua para Lampião em Serra Talhada, que já fomentou um debate nacional.
“Eu tive um encontro com Luciano Duque e disse a ele: vocês tem um débito histórico com a vontade soberana do povo. Ele disse você é doido? Eu disse, doido ?! Vocês devem isso a Serra Talhada! Não respeitaram a vontade do povo”, diz, referindo-se ao plebiscito sobre a instalação de um estátua para o Rei do Cangaço.
Em setembro de 1991, foi um plebiscito para verificar se a população aprovava ou não a instalação de uma estátua de Virgolino Ferreira da Silva, o Lampião, em plena praça pública. Venceu a proposta que o considerava herói popular. A maioria quis a estátua. Mas a estátua não saiu.