Floresta e Brejinho celebram emancipação sem festa
Pelo menos duas cidades sertanejas comemoram emancipação política sem direito a festa, em virtude da crise e confinamento causados pelo Coronavirus.
Floresta comemora 174 anos de história. A cidade teve início no século XVIII nas fazendas Curralinho e Paus Pretos, mas foi na Fazenda Grande, à margem direita do Rio Pajeú.
A proximidade com os Rios Pajeú, São Francisco e o Riacho do Navio aliada ao espírito de cristandade atraíram o povo para o local.
Em poucos anos, o povoado de Fazenda Grande foi elevado à categoria de Vila em 31 de março de 1846.
Ainda como vila, e com o advento de República, Floresta teve como o primeiro prefeito o Tenente-coronel Fausto Serafim de Souza Ferraz, que assumiu em 1892. Em 20 de junho de 1907, através de Lei estadual n°867, foi elevada à categoria de cidade.
O município de Floresta-PE, possui uma área de 3.644 Km2, sendo o segundo maior município do estado. A população estimada em 2016 é de 32.152 habitantes.
Brejinho, Terra Mãe do Pajeú, é outra delas, comemorando hoje 56 anos de emancipação política.
Com cerca de 7.500 habitantes, é conhecida assim por ser nascente do Rio Pajeú, que dá nome à região.
A primeira capela, erguida em homenagem a São Sebastião, teve início em 1931, sendo, anos mais tarde ampliada e reconstruída pelo padre italiano Mário Maragon, vigário de Itapetim, na época.
Elevado à categoria de município com a denominação de Brejinho, pela lei estadual nº 4996, de 20 de dezembro de 1963, desmembrado de Itapetim. Em 31 de março de 1964, o município de Brejinho foi instalado.