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Especialistas criticam promotores que pediram prisão de Lula. “São três patetas”

Por Nill Júnior

ImageA acusação é “um lixo”. Não são promotores, são “três patetas”. Deram um “tiro no pé”: vão ajudar o ex-presidente Lula com essa acusação tão simplória. Foi assim que a denúncia e o pedido de prisão do ex-presidente Lula foram avaliados por professores de direito e especialistas ouvidos pela Folha.

As duas peças, apresentadas nesta quinta (9) pelos promotores Cassio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique Araújo, acusam Lula de ter se beneficiado de um tríplex no Guarujá (SP).

O ex-ministro do Supremo Carlos Velloso, 80, disse à Folha que o pedido de prisão não cumpre os fundamentos exigidos pela lei. “É notório que o acusado tem residência fixa, não há sequer indício de que tentaria fugir. Também não há notícia de que o acusado estaria a ameaçar testemunhas, a destruir documentos”, afirmou.

Nesta sexta (11), 57 promotores e procuradores do Ministério Público Federal, do Trabalho e dos ministérios públicos de oito Estados, incluindo São Paulo, condenaram a “banalização da prisão preventiva” e “operações midiáticas e espetaculares”. A acusação de que Lula cometeu crime de lavagem de dinheiro também é questionada pelos especialistas Gustavo Badaró e Heloísa Estelista, professores de direito da USP e da Fundação Getúlio Vargas, respectivamente.

“Lavagem de dinheiro não é um crime abstrato. Tem que ficar demonstrado que o dinheiro lavado foi integrado ao patrimônio do Lula de forma dissimulada. Não vi esse nexo na denúncia”, diz Estelita. Os promotores acusam Lula de ter recebido um presente de Léo Pinheiro, da OAS, e desistido do imóvel quando a informação tornou-se pública, no final de 2015.

Badaró também considera a acusação frágil: “Para haver lavagem, a denúncia teria de demonstrar que o dinheiro utilizado na compra tem origem criminosa”.

Outras Notícias

Henrique Alves chora e diz que abriu conta no exterior por orientação de Cunha

O ex-presidente da Câmara e ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) chorou nesta segunda-feira (6) ao prestar depoimento, por videoconferência, ao juiz da 10ª Vara Federal de Brasília, Vallisney de Souza Oliveira. Henrique Alves está preso desde junho por suspeita de participar do esquema de superfaturamento das obras da Arena das Dunas, em Natal (RN). O estádio foi […]

O ex-presidente da Câmara e ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) chorou nesta segunda-feira (6) ao prestar depoimento, por videoconferência, ao juiz da 10ª Vara Federal de Brasília, Vallisney de Souza Oliveira.

Henrique Alves está preso desde junho por suspeita de participar do esquema de superfaturamento das obras da Arena das Dunas, em Natal (RN). O estádio foi construído para a Copa do Mundo de 2014.

O depoimento desta segunda, contudo, foi dado no âmbito da Operação Sépsis, um desdobramento da Operação Lava Jato que investiga um suposto esquema de corrupção comandado pelo PMDB na Caixa Econômica Federal.

Henrique negou qualquer participação no suposto esquema de propina na Caixa em troca da liberação de empréstimos do Fi-FGTS, fundo de investimento administrado pela Caixa que aplica recursos do trabalhador em projetos de infraestrutura. “Nunca tratei e desafio que apareça vivo alguém para afirmar que eu tratei algum assunto do FI-FGTS”, afirmou.

O ex-presidente da Câmara admitiu, porém, ter recebido doação eleitoral por meio de caixa 2, sem dinheiro não-declarado à Justiça Eleitoral. “Não sei o valor de doações não declaradas”, disse.

Durante o depoimento, o ex-presidente da Câmara falou sobre uma conta bancária aberta no banco Merrill Lycnh, em Nova York (EUA), em 2008. Segundo Henrique Alves, ele nunca movimentou essa conta e até se esqueceu de sua existência.

De acordo com o ex-ministro, a conta foi aberta após ele ter sido orientado pelo ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que também está preso e prestou depoimento nesta segunda.

Ao juiz, Henrique Alves afirmou que a conta no exterior serviu para contornar a disputa familiar em torno da herança do pai dele. O peemedebistou explicou, então, que decidiu abrir a conta porque o casamento estava em crise, vivendo “altos e baixos”, e havia uma briga entre ele e os irmãos em torno do inventário do pai, proprietário, por exemplo, de meios de comunicação.

“Alguns irmãos até entraram com processo contra isso. E, por sugestão de Eduardo Cunha, no final de 2008, abri a conta”, afirmou, acrescentando que a conta serviria para “blindar esse clima familiar”. O ex-ministro disse que, ao abrir a conta, foi informado que, se não houvesse movimentação bancária durante o período de um ano, seria encerrada.

Segundo ele, a situação com a então esposa melhorou, assim como o clima entre os irmãos, e que, portanto, não chegou a usar a conta. “Eu nunca coloquei […] um dólar sequer nessa conta”, afirmou. “Então, essa conta passou a não existir, a não constar mais da minha vida”, acrescentou. Ele também negou ter recebido qualquer valor por meio dessa conta.

De acordo com o ex-ministro, era uma “necessidade” que ele pensava ter diante da “fragilidade no casamento e na vida familiar.” “A separação foi de forma amigável e, com meus irmãos, pouco a pouco foi melhorando a situação, mas o inventário sequer foi concluído”, afirmou.

Tuparetama: Prefeitura constrói banheiros em parceria com FUNASA

A Prefeitura de Tuparetama está construindo 43 banheiros na cidade e na Zona Rural do município. Os recursos para estes banheiros foram conseguidos com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Na quarta-feira (14), Sebastião Sales, Vice-prefeito e secretário de Obras e Infraestruturas de Tuparetama, esteve visitando o andamento das obras. A Funasa liberou para estes […]

A Prefeitura de Tuparetama está construindo 43 banheiros na cidade e na Zona Rural do município.

Os recursos para estes banheiros foram conseguidos com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Na quarta-feira (14), Sebastião Sales, Vice-prefeito e secretário de Obras e Infraestruturas de Tuparetama, esteve visitando o andamento das obras.

A Funasa liberou para estes 43 banheiros R$ 515.766,65 mil reais. Estes vão beneficiar famílias no Bairro da Patrona, em Tuparetama, nas Zonas Rurais de Serrinha, Carnaúba, Logradouro, 49, Redonda, Jardim, Consulta, Garcia e Barra. “Os recursos dos banheiros da Funasa estavam bloqueados e o Deputado Federal Ricardo Teobaldo (PODE-PE) ajudou a desbloquear”, disse Sávio Torres, prefeito do município.

Segundo Sebastião, cada banheiro está sendo construído por R$ 11.904,58 mil reais seguindo o preço de construção nacional da Funasa não cabendo a prefeitura negociar valores com as construtoras. “A prefeitura não pode mexer, só tem que seguir a tabela da Funasa”, disse o Vice-prefeito e secretário de Obras e Infraestruturas de Tuparetama.

De acordo com Sebastião, a lista das pessoas que foram beneficiadas com estes banheiros está obedecendo às exigências da Funasa. “A lista dos beneficiários segue a solicitação dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) do município”, disse Sebastião.

Iniciado sistema de abastecimento rural em Itapetim

A Prefeitura de Itapetim iniciou a construção de um sistema de abastecimento com mais de 20 quilômetros de rede de canos de água, segundo nota. O prefeito Adelmo Moura esteve acompanhando o início das obras no sítio Serrinha neste sábado (14). O serviço será concluído dentro de um mês e é uma parceria entre o […]

A Prefeitura de Itapetim iniciou a construção de um sistema de abastecimento com mais de 20 quilômetros de rede de canos de água, segundo nota.

O prefeito Adelmo Moura esteve acompanhando o início das obras no sítio Serrinha neste sábado (14).

O serviço será concluído dentro de um mês e é uma parceria entre o Governo Municipal e da Governo do Estado. O sistema de abastecimento beneficiará sete sítios da zona rural: Boa vista, Serrinha, Maniçobas, Cacimba de Pedra, Recanto, Aroeira e Bonita.

Adelmo creditou a possibilidade da ação ao ao governador Paulo Câmara e ao secretário Nilton Mota. Mais de 120 família serão beneficiadas. Também estiveram presentes o vice-prefeito Junio Moreira, o diretor de Obras, Douglas Nunes, os vereadores Clodoaldo Lucena e Jacinto Lucena.

Secretária vai dizer no rádio que festa respeitou Igreja em Tabira e ouvintes dizem que não

A Secretária de Cultura de Tabira, Gracinha Paulino falou ontem a Anchieta Santos no programa Cidade Alerta, da Cidade FM,  avaliando o nível das atrações na Festa de Nossa Senhora dos Remédios contratada pela Prefeitura. Perguntada pelo comunicador se as atrações, principalmente bandas, haviam respeitado a orientação da Diocese de não executar músicas que agridam […]

gracinhaA Secretária de Cultura de Tabira, Gracinha Paulino falou ontem a Anchieta Santos no programa Cidade Alerta, da Cidade FM,  avaliando o nível das atrações na Festa de Nossa Senhora dos Remédios contratada pela Prefeitura.

Perguntada pelo comunicador se as atrações, principalmente bandas, haviam respeitado a orientação da Diocese de não executar músicas que agridam a família e os valores cristãos, a Secretária afirmou que sim. “A gente conversou com todas as bandas para ter cuidado no repertório e graças a Deus foi tudo bem”.

Em seguida, ouvintes começaram a ligar para o programa desmentindo a informação e perguntando se a Secretária de fato esteve acompanhando a festa. “A música que mais tocou lá foi uma tal de Taca Taca”, disse um dos ouvintes. Outro disse, “Anchieta, não é Taca Taca não, é Bumbum Granada. Uma esculhambação”.

Uma outra opinião registrou que a música “Malandramente”, de gosto tão duvidoso quanto tocou a fole. “Essa Taca Taca perto de Infinca é um Ilariê”, disse mais um.

Houve também quem elogiasse a programação ou dizendo que esculhambado era o repertório das boates na cidade.

Acuada, a secretária não teve outra saída. Recorreu ao clássico “tem que agradar a todos os gostos”. Subtende-se, a orientação da Diocese, a quem as Paróquias estão submetidas, motivo maior do evento festivo, fica em segundo plano a contar da posição da Secretária. Então tá.

Danilo e Edson Henrique falam de futuro no Debate das Dez

Depois de entregarem os cargos à Casa Civil do Governo Raquel Lyra, Danilo Simões e Edson Henrique serão os convidados do Debate das Dez desta segunda (13) na Rádio Pajeú. A pergunta mais esperada tem relação com futuro. Se mesmo chateados por não terem tido o espaço que queriam, ainda há chance com Raquel, se […]

Depois de entregarem os cargos à Casa Civil do Governo Raquel Lyra, Danilo Simões e Edson Henrique serão os convidados do Debate das Dez desta segunda (13) na Rádio Pajeú.

A pergunta mais esperada tem relação com futuro. Se mesmo chateados por não terem tido o espaço que queriam, ainda há chance com Raquel, se migram para apoiar João Campos ou se, numa posição que dizem, político não fica, adotam de fato independência política.

A segunda, a depender da primeira, de o que essa posição dirá sobre 2028. Danilo é tido como o principal nome da oposição para o próximo pleito.

O Debate vai ao ar às 10h na Rádio Pajeú, dentro do programa Manhã Total.

Você pode ouvir e fazer perguntas sintonizando FM 99,3 e ligando para (87) 3838-1213, pela Internet no www.radiopajeu.com.br ou em celulares com Android, pelo aplicativo da emissora disponível no Google Play, ou Apple Store, para iPhone. Basta procurar Pajeu e baixá-lo. Para participar pelo zap, o número é (87) 9-9956-1213. Você ainda pode assistir pelo YouTube e Facebook.