Visando reforçar a segurança dos motoristas e usuários que seguirão pela BR-232 com destino ao interior do Estado em virtude dos festejos juninos, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), órgão vinculado à Secretaria de Transportes, intensificou os serviços de conservação dos 130 quilômetros da rodovia federal que estão sob sua responsabilidade.
O trecho é o mais utilizado para se chegar aos principais polos juninos do Agreste e do Sertão pernambucano, como Gravatá, Bezerros, Caruaru e Arcoverde. O fluxo diário de 30 mil veículos na BR-232, no Curado, chega a aumentar em 40% nos horários mais movimentados da ida para a festa e volta pra casa.
Atualmente, três equipes estão distribuídas entre o Recife e Caruaru – Capital do Forró -, realizando serviços de roço e capinação. O trecho contemplado vai do viaduto sobre a BR-101 (Ceasa) até o entroncamento com a BR-408 (Curado). Além disso, mais duas turmas trabalham na operação tapa-buracos nas vias laterais da BR-232 localizadas nos perímetros urbanos de Bezerros e Moreno.
As ações incluem a limpeza dos dispositivos de drenagem e dos acostamentos, garantindo mais segurança aos usuários da via, pois evitam o acúmulo de água na pista e melhoram a visibilidade aos condutores. A iniciativa também promove maior fluidez do trânsito e minimiza os transtornos com congestionamentos.
“Estamos reforçando várias ações para oferecer melhores condições de trafegabilidade, mais segurança à população e maior fluidez do trânsito, tanto na BR-232, conhecida como a Rota do Forró, como nas principais rodovias estaduais neste mês de junho, com atenção redobrada durante as festividades do São João”, destacou o diretor executivo do DER, Luiz Medeiros.
Tabira é mais uma das muitas cidades que sofrem com a falta de recursos hídricos. O Secretário de Agricultura do município, Beto Santos, informa em nota que dois carros pipa de responsabilidade do Governo do Estado, sob a coordenação do IPA, deixaram de abastecer porque estão com cinco meses sem receber. Com essa paralisação, 40 […]
Tabira é mais uma das muitas cidades que sofrem com a falta de recursos hídricos. O Secretário de Agricultura do município, Beto Santos, informa em nota que dois carros pipa de responsabilidade do Governo do Estado, sob a coordenação do IPA, deixaram de abastecer porque estão com cinco meses sem receber.
Com essa paralisação, 40 famílias foram prejudicadas. Para socorrer os moradores das comunidades afetadas o prefeito Sebastião Dias autorizou a secretaria de agricultura contratar pipeiros para levar água a essas famílias.
Beto Santos informa que o prefeito entrou em contato com o IPA e ainda não obteve respostas quanto à solução do problema. Enquanto aguarda a resposta do governo do estado, o município está atendendo às pessoas.
Beto desabafou: “O que é muito engraçado é que faz cinco meses que os trabalhadores, os pipeiros não receberam do Estado. Se fosse a gente com esse problema como estaria a situação?”
O prefeito eleito de Sertânia, Ângelo Ferreira (PSB), marcou presença, durante o feriado da última quarta (12), em ato político a favor da campanha para reeleição do prefeito da cidade do Recife, Geraldo Júlio. O deputado estadual mostrou todo o seu apoio ao candidato de mesmo partido e atual prefeito, participando de carreata nos bairros […]
O prefeito eleito de Sertânia, Ângelo Ferreira (PSB), marcou presença, durante o feriado da última quarta (12), em ato político a favor da campanha para reeleição do prefeito da cidade do Recife, Geraldo Júlio.
O deputado estadual mostrou todo o seu apoio ao candidato de mesmo partido e atual prefeito, participando de carreata nos bairros do Ibura e do Jordão, na Zona Sul da capital pernambucana. A iniciativa contou ainda com a presença dos vereadores, Wilton Brito e Wanderson Florêncio, e do deputado estadual, Waldemar Borges.
Por Heitor Scalambrini Costa* Em 5 de outubro de 2019 a Constituição Estadual completou 30 anos. Veio no rastro da Carta Magna de 1988, chamada de Constituição Cidadã, que inovou no federalismo, assegurando aos Estados maior capacidade de autogestão, autonomia política para escolherem seus gestores e editarem leis. Neste trintenário da Constituição pernambucana, uma proposta de […]
Em 5 de outubro de 2019 a Constituição Estadual completou 30 anos. Veio no rastro da Carta Magna de 1988, chamada de Constituição Cidadã, que inovou no federalismo, assegurando aos Estados maior capacidade de autogestão, autonomia política para escolherem seus gestores e editarem leis.
Neste trintenário da Constituição pernambucana, uma proposta de mudança de seu artigo 216 está provocando polêmica, e ao mesmo tempo um amplo debate na sociedade. O referido artigo, cuja redação original trata da proibição de usinas nucleares no território do Estado de Pernambuco, seria modificado pela PEC 09/2019 de 25 de setembro de 2019, proposta pelo deputado estadual Alberto Feitosa. Assim, a nova redação passaria a “O Estado fomentará projetos e atividades de geração de energia de fontes renováveis, que se mostrem eficazes e economicamente competitivos, priorizando o equilíbrio socioambiental, mediante concessão de incentivos fiscais e financeiros.”
A primeira lida esta redação parece adequada ao maior desafio atual da humanidade, o aquecimento global, e o papel das fontes não convencionais (fósseis) nas mudanças climáticas. Todavia a justificativa que acompanha esta PEC é de uma má fé grandiosa, aliada ao desconhecimento do nobre deputado. A justificativa da PEC simplesmente considera as vantagens (?), tratando a energia nuclear como fonte renovável de energia (que não é). E ao mesmo tempo permite que usinas nucleares sejam instaladas em Pernambuco. E não estamos falando em simplesmente uma, mais de seis reatores (6.600 MW) até 2050, como planeja e defende os lobistas desta tecnologia.
São feitas afirmações peremptórias, quase que definitivas de que a fonte nuclear é “ecologicamente mais benéfica”, que os “riscos de um acidente severo são inexistentes”, que “energia eólica e a solar são intermitentes e que essa condição gera problema de abastecimento de energia elétrica, dai a necessidade de energia firme, a nuclear”, que “sem as usinas nucleares o desenvolvimento tecnológico nacional na área nuclear estará comprometido”, ainda que “os benefícios econômicos advindos por este empreendimento, alavancara o município e toda região, com o Estado recolhendo mais impostos, e aplicando para melhorar a qualidade de vida do sertanejo”.
Como a decisão governamental de instalar usinas nucleares é política e não técnica, acaba prevalecendo na tomada de decisão, pressões dos grupos que se beneficiarão da indústria nuclear. Na verdade a dinheirama deste projeto, somente beneficiará grupos econômicos internacionais, fabricante dos equipamentos, construtoras, grupo de cientistas/pesquisadores, setores das forças armadas. Os argumentos técnicos, econômicos, sociais, ambientais usados em defesa deste empreendimento são capciosos. Passo a seguir a comentar alguns deles.
A produção de energia elétrica a partir da geração nuclear não é ecologicamente benéfica quando se analisa o ciclo do combustível nuclear, desde a mineração, a fabricação do elemento combustível, ao tratamento dos rejeitos radioativos (lixo) e seu armazenamento. Além de não considerar que a fase do “descomissionamento” destas estruturas industriais, custam caro, e gastam muita energia, contribuindo para a emissão de gases de efeito estufa. A energia nuclear é suja.
Na ânsia em defender o indefensável são feitas afirmativas esdrúxulas sobre a probabilidade zero de ocorrer acidentes severos, ou seja, vazamento de material radioativo do interior dos reatores para o meio ambiente (terra, ar, água). Acidentes de vazamento não são tão raros assim, e quando acontecem são dramáticos para as pessoas e para a natureza. Dai afirmar “podem ficar tranquilos população, nunca terá acidentes”, é inconcebível, se vamos estabelecer um debate sério e necessário sobre esta insanidade que é instalar usinas nucleares no Nordeste, a beira do rio São Francisco.
É defendido que para garantir o abastecimento é exigido fontes gerando continuamente (energia firme), como a energia nuclear. Não reconhecem que o Brasil tem muitas opções energéticas renováveis, e os efeitos sistêmicos entre as fontes hidráulicas, as eólicas, a solar, e as termoelétricas a biomassa, são as melhores opções para a diversidade, complementaridade e sustentabilidade de nossa matriz elétrica.
A construção das usinas e gestão, não agrega e nem ancora o sistema tecnológico e de ciências do país, pois são adquiridas as grandes “players” do setor, na modalidade de aquisição conhecida como “turn key”. São usinas que demandam investimentos iniciais de 20 bilhões de reais (5 bilhões de dólares), podendo chegar aos 25 bilhões com os aditivos contratuais ao longo da construção. As seis usinas corresponderiam a 150 bilhões de reais. Com investimentos muito, muito mais modesto nos Centros de Pesquisa, Universidades, investindo em reatores de pesquisa, reatores multi-propósito, se conseguiria atingir as condições básicas para o desenvolvimento científico e tecnológico do país na área nuclear (para outras aplicações: agricultura, medicina, …), e em outras áreas estratégicas para o país.
Justificar que o investimento de R$ 150 bilhões até 2050 nestas usinas, vai automaticamente resultar em benefícios econômicos para as populações locais/regionais é altamente questionável. A mesma conversa fiada, de que o desenvolvimento, vai gerar empregos e renda pela chegada das usinas. Afirmativas sem lastro na realidade brasileira, tomando como exemplo outras grandes obras e empreendimentos que não cumpriram as promessas de ordem social e ambiental, como Complexo lndustrial Portuário de Suape, Transnordestina, Transposição do rio São Francisco, etc.
A luta contrária a implantação destas usinas em Itacuruba é a defesa de um Brasil livre do nuclear. Esperamos que os membros da Constituição, Legislação e Justiça, da Assembléia Legislativa de Pernambuco (9 deputados*) cumprirão com seu dever de legislar, auscultando o clamor da sociedade, que não aceita e não quer esta mudança constitucional.
NÃO ao nuclear, NÃO aos meros interesses econômicos. SIM para a vida, e para o futuro do planeta Terra.
*Professor aposentado Universidade Federal de Pernambuco, graduado em Física, Unicamp/SP, mestrado em Ciências e Tecnologia Nuclear DEN/UFPE, doutorado em Energética-CEA/Université de Marseilhe-França.
A presidente Dilma Rousseff (PT) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tiveram um encontro reservado de pouco mais de duas horas em São Paulo. Dilma seguiu para Brasília. Tanto Lula quanto Dilma deixaram o hotel onde se encontraram, na zona Sul da Capital, por saídas onde a imprensa não teve acesso. O […]
A presidente Dilma Rousseff (PT) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tiveram um encontro reservado de pouco mais de duas horas em São Paulo. Dilma seguiu para Brasília. Tanto Lula quanto Dilma deixaram o hotel onde se encontraram, na zona Sul da Capital, por saídas onde a imprensa não teve acesso.
O encontro acontece em um momento em que a presidente tem visto o governo sofrer algumas derrotas na Câmara, desde a eleição do peemedebista Eduardo Cunha. Além disso, recentes denúncias da Operação Lava Jato apontam o envolvimento do PT em esquemas de corrupção da Petrobrás.
A reunião de Lula com sua afilhada política ocorre também após a recomendação de melhora na comunicação do governo. Apesar disso, tanto Dilma quanto Lula evitaram a imprensa.
Durante reunião ministerial no final do mês de janeiro, Dilma pediu aos seus ministros que falassem mais e travassem uma “batalha de comunicação” para defender o seu governo.
Nessa quarta-feira (11), o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República, Pepe Vargas, confirmou que os dois teriam este encontro em São Paulo. Ele negou, no entanto, que o encontro seria para Dilma pedir “socorro” ao ex-presidente para vencer o isolamento em que ela se encontra ou tentar ajudar a contornar os problemas enfrentados pelo governo seja na área política, seja econômica.
Exames. Pela manhã, Dilma realizou exames de rotina no hospital Sírio Libanês. Segundo Boletim médico, todos os exames apresentaram resultados dentro da normalidade”, diz boletim médico. O cardiologista e médico de Dilma Rousseff, Roberto Kalil Filho, afirmou que a presidente realizou uma tomografia de corpo inteiro como “rotina”. “Ela está ótima, melhor do que eu”, afirmou aos jornalistas. A presidente teve, em 2009, um câncer linfático e passou por cirurgia e quimioterapia.
A governadora Raquel Lyra visitou, neste sábado (16), a Barragem Serro Azul e as obras da adutora que leva o mesmo nome, no trecho que fica na cidade de Palmares, na Mata Sul do Estado. A parte do equipamento que precisa ser concluída, de aproximadamente 3 quilômetros, receberá investimento de cerca de R$ 20 milhões. […]
A governadora Raquel Lyra visitou, neste sábado (16), a Barragem Serro Azul e as obras da adutora que leva o mesmo nome, no trecho que fica na cidade de Palmares, na Mata Sul do Estado. A parte do equipamento que precisa ser concluída, de aproximadamente 3 quilômetros, receberá investimento de cerca de R$ 20 milhões. O projeto deve iniciar sua fase de testes em dezembro, beneficiando cerca de 1 milhão de pessoas do Agreste com água tratada nas torneiras. A vice-governadora Priscila Krause acompanhou a agenda.
“Essa barragem que está jorrando água aqui é de contenção e proteção de toda a Zona da Mata Sul. É também essa mesma água que vai abastecer o Agreste pernambucano com a finalização da Adutora Serro Azul. A gente já vai poder começar os testes em dezembro deste ano, para garantir sustentação hídrica, água na torneira na casa do povo”, disse a governadora Raquel Lyra.
A adutora começa próximo ao maciço da Barragem Serro Azul, em Palmares, que foi concluída em 2017 e também foi visitada hoje pela gestora. Ela segue no sentido do Agreste Central pelas margens das rodovias estaduais e chega até Bezerros, onde será interligada à Adutora do Agreste. Quando estiver pronto, o sistema terá capacidade de transportar 500 litros de água por segundo até o ponto de interligação com a Adutora do Agreste.
O sistema será integrado, em sua 1ª etapa de operação, por 4 estações elevatórias, 58 km de adutoras e reservatório de 4.500 m³. Serão beneficiadas, nesta etapa, as cidades de Caruaru, Bezerros e Gravatá; podendo se integrar ainda – por tubulações existentes – a Cumaru, Passira e Riacho das Almas.
“O projeto está em fase bastante avançada de obras, de modo que, muito em breve, estaremos levando água, aqui da Mata Sul, para abastecer a população do Agreste, onde a escassez hídrica castiga mais do que em qualquer outra região do país. A Barragem Serro Azul, que já cumpre seu propósito de evitar inundações, passa a ter também outra importante função, que é a do abastecimento. É levar a água, de onde ela existe em excesso e causaria transtornos, para onde ela falta”, explicou o secretário de recursos hídricos e saneamento do Estado, Almir Cirilo.
Acompanharam a visita os secretários estaduais Fernando Holanda (Assessoria Especial) e Daniel Coelho (Turismo e Lazer), o deputado estadual France Hacker, o deputado federal Lula da Fonte, além dos prefeitos Júnior de Beto (Palmares), Dona Graça (Catende) e Fátima Borba (Cortês).
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