Culpa de tragédia é da Justiça, diz representante da Pastoral Carcerária/AM
Por Nill Júnior
Corpos de presos mortos durante rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim
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Corpos de presos mortos durante rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim
Pastoral Carcerária denuncia um quadro de abandono e descaso do estado, do Judiciário e dos gestores no presídio onde ocorreu o massacre no Amazonas. A rebelião do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, o Compaj, deixou 56 mortos entre domingo e segunda-feira.
O presídio abrigava mais de 1200 presos, quando tinha capacidade para pouco mais de 450. A representante da Pastoral Carcerária no Amazonas, Maria Marques, conta que a entidade católica testemunhou até situações de falta de água para os detentos.
“Antes dessa tragédia o sistema era um caos e é ainda, continua”, afirmou em entrevista exclusiva à Jovem Pan. Marques “discorda completamente” que o principal motivador da tragédia tenha sido briga entre facções. “Os culpados são os próprios gestores, a Justiça”, disse.
A representante, no entanto, reconhece que “existem as facções” dentro Compaj, palco da matança. “Existia divisões, cada um com a sua parte”, lembrou. “Sabíamos que eram perseguidas e abandonadas por todos as pessoas que estavam no pavilhão de isolamento”, relata Marques. Ela acrescenta, porém, que nesta ala, onde ocorreu a carnificina e que foi invadida durante o motim, ficavam os presos cujas acusações eram de crimes intolerados pelos outros detentos, como estupro.
A membro da pastoral nunca testemunhou a divisão entre facções causar problemas ao trabalho religioso. Eles celebraram o Natal no presídio. “Nunca nós constatamos nenhuma desavença entre eles”, afirmou.
As reclamações, segundo Maria Marques, eram outras: torturas, superlotação, discriminação de tratamento com internos ameaçados de morte, falta de celeridade do Judiciário no julgamento dos processos, falta de água, descaso da adminstração, entre outros.
Maria diz que a pastoral tentou marcar uma reunião com o secretário responsável pela administração prisional no Amazonas, mas não foram recebidos. Ela acusa o governo de saber dos problemas que ocorriam na unidade e se omitir. “O Estado negociava não sei com quem e ia levando em banho-maria”, declarou. Até água faltava. É um descaso com a administração, o Judiciário que não fazia seu papel. Vem juntando, de anos, chegou um tempo que explodiu”, disse, sobre as eventuais causas da rebelião.
Informações e tramitação dos registros podem ser acompanhadas no DivulgaCandContas Até as 15h20 desta segunda-feira (8), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu sete pedidos de registros de candidatos para o cargo de presidente da República nas Eleições 2022. O partido Novo apresentou o registro de Felipe D’Avila, cujo relator é o ministro Sérgio Banhos. A […]
Informações e tramitação dos registros podem ser acompanhadas no DivulgaCandContas
Até as 15h20 desta segunda-feira (8), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu sete pedidos de registros de candidatos para o cargo de presidente da República nas Eleições 2022.
O partido Novo apresentou o registro de Felipe D’Avila, cujo relator é o ministro Sérgio Banhos.
A coligação Brasil da Esperança oficializou o registro de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tem como relator o ministro Carlos Horbach. A coligação é composta pela Federação Brasil da Esperança – Fé Brasil (PT/PC do B/PV), Solidariedade, Federação PSOL REDE (PSOL/REDE), PSB, AGIR e AVANTE.
O partido Unidade Popular (UP) encaminhou o registro de Léo Péricles, relatado pelo ministro Mauro Campbell Marques.
Já a coligação Brasil para Todos apresentou o registro de Simone Tebet (MDB), distribuído ao ministro Ricardo Lewandowski. A coligação é integrada pelo MDB, Federação PSDB Cidadania (PSDB/CIDADANIA) e PODE.
O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) oficializou o registro de Vera Lúcia Salgado, cujo relator também é o ministro Ricardo Lewandowski.
No dia 1º de agosto, o TSE já havia recebido os dois primeiros pedidos de registros de candidatos a presidente da República para as Eleições 2022. O Partido Republicano da Ordem Social (PROS) oficializou o nome de Pablo Marçal, relatado pelo ministro Alexandre de Moraes. Já o Partido Comunista Brasileiro (PCB) chancelou o nome de Sofia Manzano, que tem o ministro Ricardo Lewandowski como relator.
Os registros ocorreram após a homologação dos respectivos nomes nas convenções partidárias realizadas pelas legendas. Os dados são enviados via CANDex, sistema desenvolvido pela Justiça Eleitoral exclusivamente para o registro de atas de convenções partidárias e de pedidos de registro de candidaturas.
Do Jornal do Commercio No Estado natal de Eduardo Campos, morto em uma tragédia aérea em agosto, Dilma Rousseff e Aécio Neves farão um dos duelos com resultados dos mais imprevisíveis do segundo turno em todo o País. Em Pernambuco, a candidata mais votada em 5 de outubro foi Marina Silva, que agora apoia, junto […]
No Estado natal de Eduardo Campos, morto em uma tragédia aérea em agosto, Dilma Rousseff e Aécio Neves farão um dos duelos com resultados dos mais imprevisíveis do segundo turno em todo o País. Em Pernambuco, a candidata mais votada em 5 de outubro foi Marina Silva, que agora apoia, junto com a família Campos, Aécio Neves. O tucano, por sua vez, conquistou 284 mil votos no Estado 5,92% do total, muito menos do que os 2,1 milhões recebidos por Dilma, que teve 44,22%.
Mas são os 2,3 milhões de votos de Marina que estão em disputa e podem fazer a diferença no resultado da eleição nacional. A própria Marina e todas as forças que deram suporte à candidatura do PSB no Estado declararam apoio a Aécio, o que teoricamente amplia muito o potencial de voto do tucano. Mas, sem segundo turno para governador, os maiores institutos de pesquisa não fizeram levantamentos registrados em Pernambuco e cientistas políticos afirmam não ser possível precisar o potencial de transferência de votos de Marina, da família Campos ou do PSB local.
Com 6,3 milhões de eleitores, Pernambuco é o segundo maior colégio eleitoral do Nordeste, atrás da Bahia e pouco à frente do Ceará. Nas últimas eleições, as figuras do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pernambucano de nascimento, e de Eduardo Campos estiveram do mesmo lado e o PT conseguiu vitórias expressivas no Estado. Para o domingo, tanto PT quanto PSB avaliam que Dilma deve sair vencedora na disputa no Estado, as divergências são o quanto Aécio pode crescer na comparação com o primeiro turno.
“Esta eleição não está contaminada pela eleição estadual. A figura do Campos está menos presente porque Aécio não é alguém que ele chancelou pessoalmente como candidato, como foi o Paulo Câmara e a própria Marina”, avalia o cientista político e professor da Fundação Getúlio Vargas Marco Antônio Carvalho Teixeira. “Não se sabe o potencial de transferência para o Aécio neste novo contexto”, pondera.
Uma das principais lideranças do PT pernambucano, o senador Humberto Costa aposta na pouca ligação do candidato tucano com o Estado e no fato de não haver segundo turno na disputa pelo governo local para frear o crescimento de Aécio. Segundo ele, sem uma campanha para governador, o eleitor será menos influenciado por lideranças políticas, o que seria benéfico para Dilma. “Não vai ser o prefeito, governador ou o senador que vai definir o voto do eleitor. As pessoas querem votar a partir dos seus pontos de vista”, defende Costa, que aposta que Dilma vá conquistar cerca de 65% dos votos válidos.
Senador eleito pelo PSB no Estado, o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho diz que seu partido pretende dar uma votação expressiva a Aécio. Em entrevista, ele contou que espera que Aécio alcance pelo menos 40% dos votos válidos. Mas diz que, “do jeito que os institutos de pesquisa estão”, o tucano pode até ficar “no zero a zero” ou vencer por pouco. Recém-eleito, ele admite porém que será mais difícil transferir votos para Aécio do que foi para Marina. “É mais difícil porque nunca fizemos aliança com o PSDB a nível nacional, mas existe todo um sentimento de mudança e de colocar Pernambuco com protagonismo neste momento em que o País pode iniciar um novo ciclo político” defende.
Tanto a projeção petista quanto a do PSB colocam a Dilma à frente no Estado. Por outro lado, também apontam Aécio conquistando mais votos de Marina do que a adversária, Dilma.
Professor da Universidade Federal de Pernambuco, o cientista político Ernani Carvalho diz que o desempenho de Aécio vai por à prova a força do PSB local em uma disputa mais difícil do que a estadual. “Se for uma eleição apertada, mesmo se a Dilma aparecer à frente, será uma vitória de Aécio. E do PSB local, com as novas lideranças dessa era pós-Eduardo”, explica Ernani.
Opinião parecida tem Marco Antônio Carvalho Teixeira, para quem o Estado pode ser um “decisivo” para o tucano na difícil situação que se desenha no Nordeste. “Para Aécio, Pernambuco é um ganho, não está na conta dele. O que ele conseguir a mais lá, é lucro. Se ele cresce lá, ele pode estar dando um passo decisivo para vencer a eleição”, completa.
Militância
Nas ruas do Recife, o clima é de rivalidade. Derrotada pelo PSB nas disputas locais, a militância do PT voltou às ruas no segundo turno para apoiar Dilma Rousseff. “A candidatura do Armando Monteiro não empolgou a militância do PT. No segundo turno, talvez pelo acirramento, a militância acordou e foi para a rua. Isso tem gerado disputa”, revela Ernani Carvalho.
Desde a morte de Eduardo Campos, muros foram pichados com acusações ao PT. “O PT matou Eduardo” e “Fora PT” são algumas das frases. Neste segundo turno, as acusações se estenderam à prima de Campos, vereadora Marília Arraes, que apoia o PT e vinha em rota de colisão com ex-governador morto.
Participo hoje do podcast ElesPod, com o casal 20 do jornalismo, Júnior Campos e Marina Ferraz. Na pauta, minha trajetória na comunicação, o rádio, a comunicação digital e os desafios do jornalismo na era da informação instantânea. Também avalio fatos políticos da região e falo sobre futuro na comunicação e na vida. Vamos falar de tudo. […]
Com fotos de Cláudio Gomes Está no Wikipedia: o Carnaval é uma festa que é marcada pelo “adeus a carne” que a partir dela se fazia um grande período de abstinência e jejum, como o seu próprio nome em latim “carnis levale” o indica. Para a sua preparação havia uma grande concentração de festejos populares. Cada lugar e região brincava […]
Está no Wikipedia: o Carnaval é uma festa que é marcada pelo “adeus a carne” que a partir dela se fazia um grande período de abstinência e jejum, como o seu próprio nome em latim “carnis levale” o indica. Para a sua preparação havia uma grande concentração de festejos populares. Cada lugar e região brincava a seu modo, geralmente de uma forma propositadamente extravagante, de acordo com seus costumes.
Pensa-se que terá tido a sua origem na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C, através da qual os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica em 590 d.C..3 antes da Quaresma.
É um período de festas regidas pelo ano lunar no cristianismo da Idade Média. O Carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XX.
A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Santa Cruz de Tenerife, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspiraram no Carnaval parisiense para implantar suas novas festas carnavalescas.
Já o Brasil criou e exportou o estilo de fazer carnaval com frevo nas ruas, além de desfiles de escolas de samba exportadas para outras cidades do mundo, como São Paulo, Tóquio e Helsinque.
O Carnaval do Rio de Janeiro está atualmente no Guinness Book como o maior Carnaval do mundo, com um número estimado de 2 milhões de pessoas, por dia, nos blocos de rua da cidade.
Em 1995, o Guinness Book declarou o Galo da Madrugada, da cidade do Recife, como o maior bloco de carnaval do mundo.
Maior do mundo é também o carnaval de cada folião, que faz da sua festa carnavalesca a maior de todas, em cada canto deste país. Exemplos estão por toda parte como no carnaval do interior de Pernambuco. Ou não é?
As motocadas e comícios com motos, nova onda desta campanha eleitoral no Pajeú e outras áreas do Sertão, são um desrespeito á legislação e precisam ser combatidas por Juizes Eleitorais, promotores e PM no Pajeú. Isso porque, no afã de mostrar volume, há estímulo para que motoqueiros adulterem o escapamento das motos para causar uma […]
As motocadas e comícios com motos, nova onda desta campanha eleitoral no Pajeú e outras áreas do Sertão, são um desrespeito á legislação e precisam ser combatidas por Juizes Eleitorais, promotores e PM no Pajeú.
Isso porque, no afã de mostrar volume, há estímulo para que motoqueiros adulterem o escapamento das motos para causar uma poluição sonora injustificável e descabida, uma perturbação de sossego que tem incomodado famílias em todas as cidades da região.
Em alguns casos, a combinação dessa imprudência com bebida alcoólica tem causado acidentes e riscos para transeuntes. Esta manhã, dezenas de ouvintes de Alto, Médio e Baixo Pajeú reclamaram da dor de cabeça que o problema tem causado, falando à Rádio Pajeú. Outros desrespeitos como motociclistas sem capacete, mais de duas pessoas em uma moto, crianças, menores guiando, também tem sido registrados.
Mais grave é a orientação que circula, e merece apuração, de que há casos em que motoqueiros são pagos para adulterar o escapamento.
Ora, se a legislação proíbe esse tipo de artifício até em períodos como o carnaval, não é diferente na época de eleição. Outra observação é de que, se os chefes políticos e candidatos permitem e até estimulam esses atos, como cobrarão ordem quando estiverem a frente de seus cargos.
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