Crise afeta programação de emancipação de quatro cidades do Pajeú
Quatro importantes cidades do Pajeú comemoram sua emancipação nesta terça-feira. Parabéns a Iguaraci, Ingazeira, Solidão e Santa Terezinha. Em virtude da realidade financeira de uns ou da luta para fechar o caixa de outros, as emancipações serão lembradas de forma modesta nos municípios.
Iguaraci: Primitivamente o município era uma área de pastagem conhecida como Logrador, de propriedade de Antonio Rabelo. As terras foram por ele doadas à Igreja, para o patrimônio de São Sebastião, em 1912. O padre Carlos Cottart construiu uma casa, onde celebrava o culto, o que atraiu o comércio e moradores para o local. Em 1914, o povoado era conhecido como Macacos. Em 1948, o nome foi mudado para Iguaraci.
Segundo Plínio Salgado, Iguaraci significa “aurora” (i ou gua quer dizer “água”, e o sol, no Brasil, nasce do lado do mar). Já Tibiriçá argumenta que a palavra é originária de ycuara-assy, que quer dizer “poço pestilento”.
Ingazeira: O município de Ingazeira é conhecido como Terra Mãe do Pajeú por conta de sua história. Municípios como Afogados da Ingazeira chegaram a pertencer à cidade.A fundação é datada de 29 de abril de 1820 e a emancipação, em 20 de dezembro de 1948.
Ocupa uma área de 243,7 km², tendo sua sede situada às margens do Rio Pajeú a uma altitude de 534 metros.
Solidão: O atual município de Solidão teve origem em meados do século XIX, quando o senhor Euzébio, conhecido como o bandeirante, andava a procura de minérios, e chegando a essa localidade montou morada sob um pé de juá, posteriormente comprou terras onde foi morar com sua família.
O padre Carlos Cottart celebrou uma missa em sua casa, no ano de 1910. Quando o padre chegou na casa do senhor Jesuíno, disse: – Que solidão! – Jesuíno não sabia o que significava aquela palavra e perguntou ao padre o seu significado. O padre lhe respondeu que solidão é um lugar deserto, isolado. Desde então o local ficou sendo chamado de Solidão.
Santa Terezinha: a povoação teve início no local denominado Caldeirão das Bestas e as terras foram doadas pelo senhor Virgulino José da Silva no ano de 1928.
A primeira missa celebrada na povoação, foi em 1929, pelo padre Sebastião Rabelo, vigário da paróquia de São José do Egito. Hoje a igreja encontra-se no mesmo local onde foi construída a capelinha inicial, tendo como padroeira, Santa Teresinha.