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Coluna do Domingão

Publicado em Notícias por em 18 de julho de 2021

Voto impresso não passa, mas vai dar zoada

Os bolsonaristas ganharam mais um round, tático, na campanha por tentar emplacar o voto impresso.
Depois de mais uma manobra envolvendo a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/2019, que estabelece a obrigatoriedade do voto impresso, a votação na comissão especial da Câmara onde o tema tramita foi adiada para agosto.

Em uma reunião tumultuada nesta semana, o relator da proposta, deputado governista Felipe Barros (PSL-PR), atropelou a fala dos demais parlamentares e conseguiu adiar a votação, ao pedir para reformular o texto.

A nova data marcada para a votação será dia 05 de agosto, após, portanto, o recesso parlamentar que termina em 30 de julho.

A ideia sobre o voto impresso é impulsionada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que colocou o assunto em pauta passados 25 anos da estreia das urnas eletrônicas nas eleições brasileiras.

Sem qualquer prova, o presidente vem martelando a tese de que o sistema não é seguro e já atacou o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) diversas vezes, tudo tendo como pano de fundo a sucessiva queda de popularidade que o presidente vem sofrendo.

Pesquisa do instituto Datafolha mostrou que 51% dos brasileiros reprovam Bolsonaro, um recorde de rejeição até agora. No mesmo ritmo da queda nas pesquisas, Bolsonaro vem discursando a favor do voto impresso e questionando a segurança da urna eletrônica, na esteira do que ele já faz desde o pleito de 2018 que o elegeu. “Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições”, ameaçou o presidente no último dia 8.

Para muitos, é a última trincheira em que o presidente tem se agarrado para justificar uma eventual derrota.  É com a informação de que a urna eletrônica é violável que não reconhecerá o resultado,  caso derrotado.

Se o resultado eleitoral for apertado, a confusão será ainda maior.  Se Bolsonaro levar uma lavada, seja de quem for, a possibilidade de um fusuê institucional é menor. Seria como se a seleção brasileira anunciasse uma auditoria para questionar o 7×1…

A vez de Márcia

A prefeita de Serra Talhada,  Márcia Conrado,  será a última a ser imunizada no Pajeú,  após abertura do novo grupo em sua cidade. Ela já realizou o cadastramento e aguarda dia e horário.  Como odontóloga,  poderia antes,  mas sem exercer, preferiu aguardar.

Debate “vai ou não”

O Presidente da AMUPE, José Patriota, estará no Debate das Dez da Rádio Pajeú nesta segunda (19). Fala da pauta municipalista,  situação dos municípios e, claro, do é ou não é candidato a Deputado em 2022.

Mais um passo

A intubação vencida pelo radialista Anchieta Santos foi causada por uma pneumonia bacteriana,  algo que costuma ocorrer em UTIs. A recuperação rápida surpreendeu até o experiente Pedro Alves.  Agora é dar sequência ao tratamento pós operatório.  Anchieta teve um tumor retirado da cabeça dia 5.

“De boa”

Quem conversou com Rodrigo Novaes essa semana diz que ele não “pegou ar” com seu nome nas manchetes de sites de fofoca no episódio do namoro do jogador Gabriel Jesus com Raiane Lima. Só não gostou da exposição da esposa, Marina Cantarelli.

Lidera em casa

Em São José do Egito,  Paulo Jucá tem 43,6% de preferência para uma vaga na Alepe, em levantamento espontâneo,  sem apresentação de card com opções. Não opinaram 21,6%, indecisos são 20%, brancos ou nulos, 13,2%, outro(a), 1,2% e não responderam 0,4%.

Efeito colateral

A queda na ocupação dos leitos de UTI Covid gera uma consequência: a OS Hospital Tricentenário começa a discutir a possibilidade de corte de servidores contratados nas suas unidades, inclusive em Serra Talhada e Afogados da Ingazeira.

Frase da semana: 

“Taxar grandes fortunas reduz desigualdade, mas empobrece os ricos“.

Do rico e dono da Riachuelo Flavio Rocha.

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